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    Ano Novo ! Aumentos Novos...

    Como os prévios tópicos estão encerrados, abro um novo com o alerta sobre os novos aumentos para 2008.



    Preços aceleram na alimentação
    Pão sobe como petróleo

    Os preços do pão tiveram aumentos acentuados nos últimos anos, sendo depois dos combustíveis e do leite o produto com maior inflação. Após os 6,4% contabilizados no final de Novembro, a carcaça sofreu já este mês novas actualizações em algumas zonas do País, e a escalada de preços vai continuar em 2008, por força do agravamento dos custos de produção.

    Os industriais de panificação responsabilizam a pressão exercida pelos aumentos das farinhas, do gasóleo, do gás e da electricidade, para além das despesas com novas imposições técnicas de laboração.

    “Todos reconhecemos que o pão é um bem essencial e que tem de haver contenção dos preços neste sector, mas não conseguimos aguentar. Temos as margens completamente esma- gadas e em alguns casos já não dá para o trabalho. Na panificação, já não são apenas as pequenas empresas a fechar, também há grandes firmas a falir”, avisa Luís Borges, sócio-gerente da Panibral, uma empresa de distribuição do Minho, onde o preço do pão de 50 gramas subiu este mês para 12 cêntimos.

    “Mesmo assim é escasso, porque os custos de produção, nesta altura, impunham já os 13 cêntimos”, avisa Luís Borges, secundado por Sara Carvalho, de Famalicão, numa zona onde se perspectiva um aumento do preço em 2008.

    Num sector onde impera a liberação de preços – sendo que Lisboa continua como a zona onde se praticam os preços mais altos, com a carcaça a chegar aos 15 cêntimos –, o ministro da Agricultura já reconheceu que os aumentos do pão podem chegar aos 10%, muito por culpa da utilização de cereais para a produção de biodiesel e que está a deixar os distribuidores de farinha e as padarias à beira da ruptura. Desde o início do ano, os preços das farinhas aumentaram à volta de 90%.

    Para agravar o cenário, o gasóleo não pára de subir e as padarias são obrigadas a obras para se adaptarem às novas imposições europeias relativas a higiene, segurança e qualidade no trabalho.

    “O problema é que só há vistorias e fiscalizações a alguns, enquanto outros trabalham na base de empresas familiares, sem condições, sem horários, sem descontos”, protesta Luís Borges, reclamando a intervenção do Estado para regular a concorrência e harmonizar os preços com os custos de produção, por forma a conseguirem-se preços mais baixos, um bem essencial para o consumidor.

    PROCURA INTERNACIONAL PROVOCA GRANDE AUMENTO NAS FARINHAS

    Não são apenas os industriais portugueses de panificação que se queixam dos aumentos dos preços da farinha que alguns chegam a apontar como de 90% ao longo de 2007. O problema é vasto e especialmente grave na União Europeia que segundo alguns observadores foi surpreendida com o grande aumento de procura mundial, num momento de reservas em baixo. Quanto às explicações, dividem-se por três ordens de razões: o disparo na procura de produtos alimentares; os problemas climáticos com secas a afectarem no último ano alguns dos maiores exportadores, como a Austrália, Argentina e Ucrânia; e os biocombustíveis cujo efeito nos preços dos cereais se revela muito maior do que a sua real utilização que na UE não ultrapassa, por enquanto, 2% da produção.

    Ao olhar para o que aconteceu depois de se fazerem contas às colheitas do Verão, há quem diga que a culpa de tudo é do Canadá que vendeu antecipadamente a sua produção agrícola à China. O país mais populoso do Mundo e o segundo maior, a Índia, estão na base da cavalgada dos preços dos cereais e de outros bens alimentares. Têm uma agricultura ainda incipiente para alimentarem as suas centenas de milhões de habitantes.

    No pão, a pressão da procura foi agravada como se referiu pelas perturbações climáticas. Mas já se sabe que a alimentação voltará em 2008 a ser um mercado em enorme expansão. Anuncia-se, por exemplo que os EUA vão bater todos os seus recordes de exportação de produtos agrícolas, com vendas na ordem dos 58,5 mil milhões de euros, correspondentes a uma subida de 5% em relação a 2007.

    A nível da União Europeia, onde se integra a economia portuguesa, ninguém escapa à carestia dos bens alimentares. A França, habitualmente considerada como excedentária em produtos agrícolas alimentares, o pão subiu nos últimos meses na ordem dos 8%, com os industriais a referir que o preço do trigo quase duplicou num ano de 130 para 237 euros.

    Todos os factores de produção pressionam a subida do preço. Na revista ‘L’Express’, um estudo sobre a decomposição do custo aponta o pagamento do trabalho com uma quota de 48% na formação do custo, enquanto a matéria-prima – farinha – só pesa 22%. A energia conta 5%. O aumento do preço no consumidor vai além das expectativas racionais. A procura agita preço de um alimento que segundo a OMS se consome acima do desejável para uma dieta equilibrada.

    PREÇOS PRESSIONADOS PELO AGRAVAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

    FARINHAS

    A produção de cereais decaiu nos últimos anos por força das más condições climatéricas e a utilização destes produtos para combustível veio complicar ainda mais a situação dos preços das farinhas. Em Portugal, o problema agrava-se, já que se trata de um País extremamente deficitário.

    GÁS EM VEZ DE LENHA

    Por razões de higiene, muitas padarias tiveram de abandonar os fornos a lenha (teriam de criar novas condições de armazenamento) e optaram por gás ou electricidade. Devido aos aumentos, a troca da lenha pelo gás chega a agravar os custos de produção em três mil euros por mês.

    GASÓLEO

    Os custos com a distribuição de pão (para casas particulares, instituições e postos de revenda) tornaram-se numa dor de cabeça para a panificação. Os fortes aumentos do gasóleo mostram-se irreversíveis, num sector onde é normal uma carrinha percorrer mais de cem mil km por ano.

    O QUE DIZEM...

    - Empresários queixam-se da disparidade de condições de trabalho nas empresas

    "CONCORRÊNCIA DESLEAL" Sara Carvalho, proprietária de padaria

    Os preços só não têm subido mais porque há muita concorrência desleal e temos feito das tripas coração para travar os preços. Mas está complicado, por causa dos preços de farinhas e gasóleo.

    "TRABALHO 13 E 15 H/ DIA" Manuel Arantes, proprietário de Pão Quente

    Agora, até as sacas vão sair caras. O que não compreendo é tantos aumentos no gás, na electricidade e na água. Trabalho às 13 e 15 horas por dia e sem folgas. Mas tem de ser assim para vender a preços concorrenciais.

    "DIFICIL PARA GRANDES" João F. Pinto, gerente de padaria e pastelaria

    No sector da panificação e pastelaria está a ser mais difícil às grandes empresas sobreviverem. As obrigações legais são imensas e sai caro assegurar todas as condições técnicas exigidas pela higiene e segurança.

    "VALORIZAR QUALIDADE" António Faria, sócio de padaria e pastelaria

    Muitas vezes, o consumidor só quer saber do preço que paga. Mas acho que as pessoas deviam valorizar mais a qualidade e as condições de fabricação do pão, sobretudo ao nível da higiene. O resultado seria uma concorrência mais verdadeira.

    NÚMEROS & CURIOSIDADES

    - 10 000 anos é o tempo a que se julga remontar o pão feito com farinha e água. Pensa-se que surgiu na Mesopotâmia, berço da História.

    - 50 quilos por ano e pessoa é o que a Organização Mundial de Saúde sugere para o consumo de pão, mas a média actual chega aos 100 kg em Marrocos.

    PAGOS EM PÃO

    Há 6 000 anos, no antigo Egipto, o pão era utilizado como forma de pagamento do trabalho. O uso como moeda manteve-se até há pouco.

    PREÇO FIXO

    A ideia da ditadura de Salazar em manter fixo o preço do pão não era mania única. A França também o preço do pão foi regulamentado até 1978.

    PÃO (250 GRAMAS)

    FARINHA DE TRIGO (187 GR) + ÁGUA + LEVEDURA - 0,10 euros

    TRABALHO DE AMASSAR E PREPARAR PARA COZER - 0,15 euros

    COZEDURA NO FORNO - 0,10 euros

    TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO - 0,10 euros

    COMERCIALIZAÇÃO - 0,15 euros

    Preço médio de venda ao público - 0,60 euros / 1,00 euros

    NOTAS

    PÃO SOBE O DOBRO DOS BOLOS

    A variação de preços em Portugal foi 6,5% na pa-daria e 2,8 na pastelaria.

    MAIOR SUBIDA VEIO DEPOIS DE COLHEITAS

    Mais de metade da subida no pão e cereais registou-se nos últimos três meses, após contas feitas às colheitas. A quebra na produção, devido à seca, em países exportadores como a Austrália, Ucrânia e Argentina, lançou o pânico.

    INVESTIMENTO PARA CUMPRIR HACCP

    As empresas de panificação foram obrigadas a investimentos avultados no âmbito das regras de HACCP, para auto-controlo dos pontos críticos de higiene, segurança e qualidade.


    Mário Fernandes / J.V.
    Diário de referência


    Preços aceleram na alimentação
    Leite sobe 12% só num ano

    A escassez de explorações leiteiras e o aumento do preço das rações está a obrigar a indústria a comprar mais caro ao produtor e a fazer reflectir os custos no consumidor.

    Os lacticínios encontram-se entre os produtos de primeira necessidade que maior aumento de preços sentiram nos últimos meses. Uma tendência que, de acordo com vários agentes do sector, será para se manter, até porque os factores que originaram a subida continuam a verificar-se.

    O custo de um pacote de leite cresceu, em média, 12 por cento, a manteiga 11 e o queijo 5. Mas não foram só os preços ao consumidor a registar aumentos, isto porque, ao cabo de quase 15 anos sem grandes mexidas, também o valor pago na produção – uma média de 45 cêntimos – subiu 35 por cento, ou seja, mais 12 cêntimos por litro.

    “A indústria tem grandes responsabilidades nesta matéria. Procurou sempre ser competitiva à custa da produção e só quando viu as reservas a escassear é que aceitou aumentar o preço”, salienta José Oliveira, presidente da Associação dos Produtores de Leite (Leicar).

    Só na campanha de 2005/2006 a associação registou o abandono de 1620 produtores de leite e estima que outros tantos – principalmente nas regiões de Entre Douro e Minho e Beira Litoral – venham a seguir o mesmo caminho até Março de 2008. “Este sector está envelhecido, as exigências de licenciamento são enormes e não existe apoios eficazes porque a política europeia não o considera estratégico”, reflecte José Oliveira.

    “Existem várias causas genéricas e que afectam de igual modo toda a produção mundial – o aumento dos custos com a alimentação dos animais e um acréscimo no consumo – mas, em Portugal, ocorrem outras bem específicas, como a indefinição nos licenciamentos, o que tem mantido os produtores retraídos desde 2006”, refere Fernando Cardoso, secretário-geral da Federação Nacional da União de Cooperativas de Leite e Lacticínios (Fenalac).

    No saldo da campanha anterior, Portugal ficou cinco por cento abaixo da quota estipulada (menos 70 milhões de litros) e, apesar de não existir números finais, a Fenalac (que representa 75 por cento do mercado) aponta para uma nova descida na ordem dos 8 ou 10 por cento.

    As perspectivas de futuro para os produtores não são as melhores. “A não aposta no leite levou muitos a virarem-se para os novilhos de carne (com melhor cotação). Se agora houver um volte-face serão precisos pelo menos dois anos – tempo de criar uma novilha de leite – para repor o efectivo”, salienta José Oliveira.

    PEQUENAS EXPLORAÇÕES FAMILIARES DESAPARECEM DA PAISAGEM

    Longe vão os tempos em que a paisagem do Minho à Beira Litoral era salpicada de verde e vacas leiteiras com grandes pintas pretas. Nesses tempos áureos da produção leiteira eram muitas as famílias que viviam da agricultura e aconchegavam o rendimento mensal com a entrega do leite produzido por uma ou duas vacas nos postos do leite – que proliferavam nas aldeias para responder às explorações familiares.

    As exigências do mercado – impulsionado pela comercialização de leite ultrapasteurizado ou UHT e de uma variada gama de lacticínios – levaram os produtores a intensificar a produção, surgindo ordenhas colectivas e explorações intensivas. A crise que se instalou nos últimos anos deixou apenas de pé os produtores que podem ser rotulados de ‘competitivos’.

    Sobre tudo isto fala com alguma melancolia António Matos, 63 anos, produtor de Válega, Ovar, que em três décadas de actividade ajudou a criar uma ordenha colectiva e que nos últimos 18 anos explora uma instalação própria, com 78 animais, dos quais 48 produzem diariamente 1100 litros de leite.

    A sua exploração está já licenciada, o que foge à regra das cerca de 9 mil unidades no Continente, em que 95 por cento ainda não procedeu ao licenciamento.

    “Preocupo-me acima de tudo com a qualidade, porque é a única forma de conseguir um melhor preço pelo leite. Quanto melhor for a alimentação e o bem-estar dos animais, melhor é a produção”, conta.

    Dia sim, dia não, o camião da cooperativa Proleite, que faz a recolha, testa a qualidade procurando os teores de gordura, proteína – “quanto mais alta melhor”– e os índices microbianos e celulares, que “têm de estar abaixo dos limites”.

    António Matos confessa-se um homem com sorte, porque tem os dois filhos – de 38 e 24 anos – para o suceder. “A maior parte dos produtores desiste porque não se vai pôr a fazer investimentos sem ter a quem deixar o negócio”, revela.

    Nos últimos anos, este produtor afirma que “viu muita gente a desistir” e lembra uma frase sábia de um amigo, que escolheu para o seu próprio lema de vida: “Ser agricultor em Portugal é uma forma de ir empobrecendo alegremente”. O aumento das rações não pára de reduzir as margens de ganho.

    O QUE DIZEM...

    - Produzir mais e melhor pode baixar preços e aumentar a qualidade

    "APOSTO NA QUALIDADE" António Matos, Produtor

    “A partir de uma certa idade – já tenho 63 anos – não permitem aumentar a quota, por isso, não posso pensar em quantidades, pelo que aposto na qualidade. O meu leite segue todo para o fabrico de iogurtes”.

    "O SECTOR TEM FUTURO" Cláudia Matos, Jovem empresária

    “Gostaria de aumentar a produção da exploração porque acredito que o sector tem futuro. Os investimentos têm de ser bem pensados para que o negócio seja mais competitivo e rentável, apostando na qualidade”.

    "PRECISAMOS DE REFLECTIR" Albino Silva, Ass. Lavoura Distrito de Aveiro

    “Ainda temos condições para produzir mais e melhor. Precisamos de reflectir sobre as políticas agrícolas e pensar se não ganharíamos todos mais de apoiar a pequena e média agricultura familiar”.

    "GASTO 4 LITROS POR DIA" Susana Fidalgo, Consumidora

    “Tenho uma família numerosa, com seis crianças, por isso, gasto quatro litros de leite por dia e mais de 20 iogurtes por semana. Antes comprava pelo mais barato, agora até esses aumentaram muito de preço”.

    DERIVADOS DO LEITE

    IOGURTE

    O seu consumo generalizou-se em toda a Europa e em Portugal cresce cerca de 15 por cento ao ano. Para além das suas propriedades nutricionais possui uma bactéria láctea (Lactobacillus) que actua sobre a flora intestinal impedindo a proliferação de bactérias nocivas à saúde.

    QUEIJO

    É um dos derivados do leite com maior gama de aplicações. Pode apresentar-se curado ou fresco, salgado, suave, duro ou amanteigado. Tal como no resto da Europa, no nosso país existe vários tipos de queijo com Denominação de Origem Controlada e reconhecida qualidade.

    MANTEIGA

    Não é uma invenção recente - tem mais de três mil anos - mas ao longo das últimas décadas o seu fabrico tem vindo a sofrer importantes alterações. Deixou de ser feita por métodos artesanais e passou a ser produzida com alto grau de qualidade e rigorosas normas de higiene.

    NÚMEROS & CURIOSIDADES

    - 1334 toneladas é o valor da produção de leite no Continente durante a última campanha. Representa uma quebra de 5% em relação a 2006.

    - 89 litros por pessoa é o consumo anual médio de leite entre a população portuguesa. Comemos 16 quilos de queijo e cerca de 20 quilos de iogurtes.

    INDÚSTRIA

    A maior quota de mercado é da Lactogal, empresa que nasceu da fusão de três cooperativas – Agros, Proleite e Lacticoop.

    UHT

    O leite é aquecido a alta temperatura (‘ultra high temperature’ ou UHT) durante 2-3 segundos e arrefecido, o que elimina as bactérias.

    NOTAS

    LICENCIAMENTO AINDA NÃO TEM REGRAS

    As explorações leiteiras têm de se licenciar até ao final de 2008. A um ano do prazo ainda não há legislação a definir as regras a cumprir pelos produtores.

    PRODUTO COM VALOR ACRESCENTADO

    A transformação e a embalagem são duas razões - a que se junta a margem da distribuição - para o leite chegar cerca de 25 cêntimos mais caro ao consumidor.

    EUROPA QUER AUMENTAR PRODUÇÃO

    A Comissão Europeia quer aumentar em dois por cento os direitos de produção dos 27, a partir de Abril, intervindo assim junto dos preços finais.

    DEFICITÁRIOS NA PRODUÇÃO DE CEREAIS

    Portugal está dependente da importação de cereais. Compramos 62 por cento do milho e mais de 87 por cento do trigo que necessitamos.

    MAIORES SUBIDAS DA ALIMENTAÇÃO

    Com um aumento de 11, 16% no índice de preços do INE, o leite é campeão na carestia de vida


    Carla Pacheco
    Diário de referência



    #2
    Pois ... pois ... até nas portagens

    Mas há mais ...


    Preços aceleram na alimentação

    Produção recupera nos ovos

    Após um ano em que, segundo a estatística, o índice de preço das carnes teve uma baixa à volta dos 2% enquanto os ovos subiam cerca de 5%, os produtores de ovos e de animais para abate estão divididos quanto às perspectivas. No mercado do ovo, a subida de preços registada este ano permitiu equilibrar a contas dos custos de produção. Mas na indústria da carne, onde as descidas oscilaram entre os 0,5 e os 3,1 por cento, o sentimento é o de que 2007 foi um ano “para perder dinheiro”.

    Os ‘culpados’ das oscilações estão identificados. A avicultura sofreu um forte abalo em 2003, com o problema dos nitrofuranos. Até 2005, os ovos chegaram a ser vendidos pelos produtores “abaixo do preço de custo” e só em 2006 se iniciou a verdadeira recuperação. O cenário repetiu-se em 2007 – com um aumento de 14,1 por cento.

    “Este ano tem sido de subida nos preços de produção. E em 2008 a tendência é para manter” os valores, refere Paulo Mota, da Associação Nacional de Avicultores e Produtores de Ovos (Anapo). Uma dúzia de ovos está a sair do centro de classificação “a cerca de um euro” e a manutenção deste valor depende essencialmente do preço dos cereais – matéria- -prima que representa 60 por cento dos custos de produção. A alimentação dos animais registou aumentos superiores a 40 por cento e se a escalada de preços continuar, os empresários podem passar por dificuldades. Com reflexos para o consumidor final, sobretudo no sector das carnes.

    “As pessoas não se apercebem mas o mercado está a atingir níveis preocupantes”, lamenta Francisco Rasteiro, vice-presidente da Associação Nacional dos Industriais de Carnes (Anic). A carne de suíno teve uma retracção de preços, enquanto os custos de produção sobem de forma galopante e o resultado é a degradação da margem do produtor. Por outro lado, regista-se mais oferta do que procura. “Há produto a mais e o poder de compra baixou”, refere Francisco Rasteiro.

    Os criadores aumentaram os índices de produção prevendo que a UE estabelecesse quotas aos países produtores de suínos, mas a medida não se concretizou e o mercado saturou.

    As dificuldades estendem-se também ao mercado do bovino. “Antes, um vitelo com 150 quilos custava 600 euros, agora ninguém os quer nem a 350 euros”. Se estes indicadores se mantiverem, avizinham-se tempos de crise para os industriais de carnes. A seguir voltarão os aumentos nos preços das carnes.

    PREVISÕES

    OVOS

    A Associação Nacional de Avicultores e Produtores de Ovos foi fundada em 1975, tem sede em Pombal e conta actualmente com 130 associados. As empresas inscritas têm 6,3 milhões de galinhas poedeiras, que são responsáveis por 90 por cento da produção nacional.

    CARNE DE PORCO

    A produção de carne de suíno na União Europeia deve atingir este ano 22,3 milhões de toneladas. Em 2006, o índice de produção ficou-se por 21,3 milhões de toneladas, o que representa uma subida de 4,5 por cento. Os preços de venda situam-se próximos da média de 2002 a 2006.

    CARNE DE VACA

    As previsões da União Europeia para 2008 apontam para uma ligeira subida de preços da carne de bovino, ficando a 310 euros por cada 100 quilos de carcaça. Ao nível do consumo, a subida de preços deverá estabilizar o consumo ou mesmo provocar um abrandamento.

    O QUE DIZEM... O MERCADO DO OVO RECUPEROU MAS O DA CARNE SENTE CERTAS DIFICULDADES

    "MERCADO SIMPÁTICO": Rafael Neves | Produtor de ovos

    “O mercado este ano esteve simpático porque as produções não estiveram muito altas e conseguimos fazer reflectir no preço final do ovo os valores dos aumentos brutais das matérias-primas”.

    "APOSTAR NA QUALIDADE": Fernando Gameiro | Produtor de carne

    “Para enfrentar a concorrência feita à produção nacional pela carne importada, temos de apostar na qualidade e criar os animais da forma mais natural e saudável possível. Só assim conquistamos mercado.”

    "ESTÁ TUDO MAIS CARO": Maria Deolinda | Criadora de aves

    “Houve muitos aumentos nos preços das farinhas, do gasóleo e da electricidade. Está tudo mais caro e isso reflecte-se na produção, mas nós não podemos aumentar porque perdemos clientes.”

    "MAIS CARNE DE PORCO": Maria Elisa Gonçalves | Proprietária de restaurante

    “O frango aumentou muito, por isso tenho cozinhado mais carne de porco. Faço panados e costeletas para equilibrar o custo dos pratos e não aumentar os preços, mas para o ano vou ter mesmo de aumentar.”

    OVOS (DÚZIA)

    Custos da criação de galinhas - 0,80 €

    Transporte para local de classificação - 0,02 €

    Classificação e empacotamento - 0,20 €

    Transporte e distribuição - 0,05 €

    Comercialização - 0,25 €

    Preço médio de venda ao público - 1,30€ / 1,70€

    PREÇO DO PEIXE SOBE NO ALGARVE MAS A QUALIDADE É AGORA MELHOR

    O preço do peixe nos mercados algarvios teve um aumento médio de cerca de 5% durante o ano de 2007, embora no caso de algumas espécies esse valor superasse a barreira dos 20%. “Nas alturas de maior consumo, no Verão, não há oferta para tanta procura e os valores sobem, mas depois voltam ao registo normal”, explica o vendedor Carlos Santos.

    Noutras ocasiões, “surge muito peixe na lota e, como não há grande escoamento, o preço acaba por ficar abaixo dos valores normais”, explica aquele comerciante.

    Para os responsáveis do sector, o ano teve várias leituras. Mário Galhardo, da Associação de Armadores do Barlavento, faz um balanço “positivo” e realça as melhorias introduzidas na qualidade. “Boa parte do peixe chega agora em melhores condições aos consumidores, devido aos progressos registados no tratamento e acondicionamento”, diz.

    Porém, “há ainda melhorias a introduzir e o ideal seria que todos os armadores trabalhassem com contentores isotérmicos. Mas como muitos vivem com grandes dificuldades financeiras, o processo não se afigura simples.”

    Já António da Branca, da Olhão Pescas, considera 2007 “um ano fraco, pois continuamos a assistir a um quadro de decadência da actividade e não está afastada a possibilidade, num futuro não muito distante, do abate de mais embarcações.”

    O ressurgir dos polvos na costa algarvia “acabou por atenuar a crise que se vivia”, enquanto nas redes de amalhar “acabou a quota da pescada e não se pôde trabalhar mais, apesar de haver recursos para isso.”

    As novas regras que vão entrar em vigor no quadro da União Europeia “vão prejudicar seriamente a pesca industrial, que trabalhará menos dias. Por este caminho, qualquer dia só haverá pescadores desportivos em Portugal...”, acusa António da Branca.

    Os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis são considerados pelos responsáveis do sector como “uma das causas das dificuldades sentidas pelos armadores. Esse custo não tem sido reflectido no preço do pescado, pois de outra forma os consumidores teriam de pagar bem mais nos mercados. Quem arca com esse ónus acabamos por ser nós”, acusam Mário Galhardo e António da Branca.

    NÚMEROS E CURIOSIDADES

    800 embarcações de pesca estão registadas nos portos algarvios, exercendo a sua actividade ao longo da costa da região.

    3000 são os pescadores que trabalham naquelas embarcações, sendo os portos de Olhão e Portimão os maiores do Algarve.

    SARDINHA

    A quantidade existente nas águas algarvias ainda responde à procura. Problema preocupante é a escassez de juvenis.

    SALMONETE

    A espécie vinha escasseando na costa sul mas este ano surgiu em quantidades muito assinaláveis, subindo as capturas.

    NOTAS

    MUDANÇAS NO SECTOR DA AVICULTURA

    A legislação comunitária vai obrigar a mudanças no sector da avicultura. Em 2012, os produtores têm que ter mais área por cada ave.

    ESPANHÓIS COMPRAM BIVALVES

    Uma fatia cada vez mais significativa dos bivalves produzidos na Ria Formosa, com destaque para as ostras e as amêijoas, tem como destino o mercado espanhol

    MAU TEMPO DÁ AJUDA A AQUACULTURA

    A forte chuva e ondulação da última semana veio ajudar as explorações de aquacultura em meio marinho, pois renova as águas e trás muito alimento

    CARAPAU NEGRÃO ESTÁ DE VOLTA

    As capturas de carapau negrão estavam a diminuir, mas este ano a espécie voltou, em quantidades apreciáveis, às águas da região


    Francisco Pedro / C.V. / Armando Alves
    Diário de referência


    Estradas: 42% das taxas permanecem inalteradas
    Portagens sobem 3% para ligeiros

    A partir da meia-noite do próximo dia 1 de Janeiro as portagens para os automóveis ligeiros vão sofrer um aumento médio de 2,94 por cento, uma subida superior à inflação registada entre Outubro de 2007 e igual mês do ano passado – que serve de referência para a actualização das portagens – e à própria inflação de 2,1 por cento prevista pelo Governo para 2008.

    O acréscimo do preço das portagens é notório nas duas principais vias rápidas do País: na A1, entre Lisboa e Porto, e na A2, entre Lisboa e Algarve, os automobilistas irão pagar mais 55 cêntimos, correspondentes a aumentos de 2,95 por cento e 3,11 por cento. Em contrapartida, na A5, entre Lisboa e Cascais, e na A9, do Estádio Nacional a Alverca, não há subidas de preços.

    Em média, segundo os dados do Ministério das Obras Públicas, a actualização do preço das portagens nas quatro classes existentes (C1, C2, C3, C4) nas auto-estradas exploradas por Brisa, Auto-Estradas do Atlântico, Brisa, Aenor e Lusoponte regista um aumento médio de 2,58 por cento, inferior à taxa de inflação de 2,59 por cento registada entre Outubro deste ano e igual mês de 2006 mas superior à inflação prevista para 2008. Por classes, o aumento médio do tarifário oscila entre um mínimo de 2,49 por cento, na C3, e um máximo de 2,94 por cento, na C1.

    Ao todo são actualizadas 58 por cento das 573 taxas de portagem de todas as classes, mas 42 por cento não sofrem aumentos no preço. O secretário de Estado das Obras Públicas explica esta actualização do tarifário com base na “fórmula de cálculo que está contratualizada com os operadores”. Por isso, remata Paulo Campos, “em alguns casos os aumentos são muito inferiores à inflação [prevista para 2008] e noutros são superiores”.

    Em 2008, na Ponte Vasco da Gama os automóveis ligeiros vão pagar mais 0,05 cêntimos, uma subida de 2,27 por cento. Já no percurso entre A2 e A6, de Lisboa a Elvas, pagarão mais 30 cêntimos, um acréscimo de 2,11 por cento, e na A3, do Porto a Valença, desembolsarão mais 20 cêntimos, um acréscimo de 2,67 por cento.

    DOURO LITORAL CONCESSIONADA POR 872 MILHÕES

    Os secretários de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, e das Obras Públicas, Paulo Campos, adjudicaram ontem ao consórcio Auto-estradas do Douro Litoral, liderado pela Brisa, a concessão do Douro Litoral, um investimento de 872 milhões de euros. Com 129 quilómetros, 76 dos quais de “construção, conservação e exploração de novas auto-estradas” e 53 de beneficiação, conservação e exploração de vias já em serviço, a nova via beneficiará quase 1,5 milhões de habitantes do Grande Porto. Das nove novas concessões já anunciadas pelo Governo, esta é a primeira a ser adjudicada. Este ano foram lançadas a concurso seis concessões. Em 2008 serão lançadas mais três.

    NOVOS PREÇOS DAS PORTAGENS

    A2 – LISBOA/ALGARVE: 0,55 euros, sobe 3,11%

    A1 – LISBOA/PORTO: 0,55 euros, sobe 2,95%

    A3 – PORTO/VALENÇA: 0,20 euros. Sobe 2,67%

    PONTE VASCO DA GAMA: 0,05 euros, sobe 2,27%

    A2 + A6 – LISBOA/ELVAS: 0,30 euros, sobe 2,11%

    A9 – ESTÁDIO NACIONAL/ALVERCA: 0 euros

    A5 – LISBOA/CASCAIS: 0 euros

    Fonte: Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
    António Sérgio Azenha
    Portagens agravadas ! Aumentos até 3,11% (média de 2,94%)
    Editado pela última vez por Excalibur; 29 December 2007, 10:00.

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      #3
      Passes sociais 4 % aumento

      Querem trabalhar ? Vão a pé que transportes ficam caros!



      Bilhetes electrónicos favorecidos

      Passes aumentam 4% em 2008

      A maioria dos passes combinados aumenta, em média, 3,9 por cento, conforme a recomendação do Governo. No entanto, alguns passes, como o L123 (que sobe para 52,50 euros) registam um aumento de quatro por cento, tal como alguns combinados com a CP.

      Os novos preços entram em vigor no próximo dia 1 de Janeiro mas, excepcionalmente, os passes com vinheta válidos para Janeiro estão à venda a partir de 27 de Dezembro.

      O passe combinado L1 passa assim a custar 38,30 euros e o L12 aumenta para 46,10 euros.

      Os bilhetes electrónicos 7 Colinas acabam por sofrer aumentos inferiores aos 3,9 por cento: o bilhete para uma zona sobe 2,7 por cento (para os 0,77 euros) enquanto bilhete de duas zonas (cinco unidades) passa a custar 5,70 euros (aumento de 3,6 por cento).

      Estas discrepâncias nos aumentos prende-se com o facto de o aumento de 3,9 por cento se referir ao preço médio, isto é, a títulos que podem subir acima e outros abaixo desta fasquia. A tarifa de bordo na Carris, por exemplo, sobe para 1,35 euros, aumentando 3,8 por cento.
      R.O.

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        #4
        Passe social, são 10% do Salário minimo

        Imaginem que alguém que ganha o salário mínimo, mora na Amadora e vai trabalhar para Lisboa.


        O passe combinado L1 passa assim a custar 38,30 euros e o L12 aumenta para 46,10 euros.
        O custo do passe representa SÓ cerca de 10% do valor do ordenado.

        Isto SÓ, para poder ir trabalhar e ganhar a vida honestamente.

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          #5
          a culpa é da maneira burra de fazer bio-combustíveis... usar cereais na produção de bio combustíveis disparam os preços...

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            #6
            Por acaso, o pão é daquelas coisas que ficou bem mais caro, bem me lembro de ir ás padarias e levar uma duzia de carcaças por 100 ou 150 escudos.

            Agora compra-se no pingo doce aquele pão da avó (muito bom), duas ou 3 carcaças são logo 80 centimos.

            Percebe-se que as coisas vão aumentando de custo, mas até que ponto não há muita cartelização nos produtos?

            Nos combustiveis é mais que obvio, no sal já apareceram noticias e uns já foram punidos, dá-me ideia que também deverá haver mais exemplos...

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              #7
              Originalmente Colocado por Talha Ver Post
              Por acaso, o pão é daquelas coisas que ficou bem mais caro, bem me lembro de ir ás padarias e levar uma duzia de carcaças por 100 ou 150 escudos.

              Agora compra-se no pingo doce aquele pão da avó (muito bom), duas ou 3 carcaças são logo 80 centimos.

              Percebe-se que as coisas vão aumentando de custo, mas até que ponto não há muita cartelização nos produtos?

              Nos combustiveis é mais que obvio, no sal já apareceram noticias e uns já foram punidos, dá-me ideia que também deverá haver mais exemplos...

              lol ir ao pão a 10$ ou a 15$

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                #8
                A mim não me preocupam nada estes e outros aumentos previstos para 2008. Com o aumento de 2,1% que vou ter, não há crise...

                Bate que eu gosto.

                Comentário


                  #9
                  Já se acabava com com isto e tabelava os preços dos produtos como se faz na UE.

                  Cada vez há desculpas mais idiotas para a subida dos preços.

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                    #10
                    Originalmente Colocado por miguel maia Ver Post
                    A mim não me preocupam nada estes e outros aumentos previstos para 2008. Com o aumento de 2,1% que vou ter, não há crise...

                    Bate que eu gosto.
                    Exactamente, não há crise...

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                      #11
                      Como alguns sabem só venho a Portugal meia-dúzia de vezes por ano.

                      A última vez que cá estive foi em Setembro. Recordo-me que nessa altura os preços que encontrava no supermercado eram muito mais interessantes que na Bélgica.

                      Neste mês de Dezembro notei que os preços dispararam em relação a Setembro estando muito parecidos aos belgas.

                      Na semana passada vi um brinquedo no Modelo (um escorrega em plástico) igual a um que comprei em Bruxelas para o meu filho, a mesma marca e o mesmo modelo. Pensei em comprá-lo para ter cá. Desisti quando vi o preço. Custava 45€. Lá custou-me 20€.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por miguel maia Ver Post
                        A mim não me preocupam nada estes e outros aumentos previstos para 2008. Com o aumento de 2,1% que vou ter, não há crise...

                        Bate que eu gosto.
                        Isso para os FPs. Nos privados podem muito bem não ser aumentados.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Zizo Ver Post
                          Como alguns sabem só venho a Portugal meia-dúzia de vezes por ano.

                          A última vez que cá estive foi em Setembro. Recordo-me que nessa altura os preços que encontrava no supermercado eram muito mais interessantes que na Bélgica.

                          Neste mês de Dezembro notei que os preços dispararam em relação a Setembro estando muito parecidos aos belgas.

                          Na semana passada vi um brinquedo no Modelo (um escorrega em plástico) igual a um que comprei em Bruxelas para o meu filho, a mesma marca e o mesmo modelo. Pensei em comprá-lo para ter cá. Desisti quando vi o preço. Custava 45€. Lá custou-me 20€.
                          E os salários onde eram mais interessantes??
                          Acho que não se deve comparar preços de produtos sem comparar salários também.
                          Eu não me importava de ir morar para um país onde tivesse os combustiveis mais caros do que cá (por exemplo) se o meu salário fosse bem maior do que é por estas bandas.

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                            #14
                            Corsa, o que eu queria dizer era que desde Setembro a Dezembro notei que os preços aumentaram bastante em Portugal.

                            Já agora, os combustíveis na Bélgica são mais baratos.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Zizo Ver Post
                              Corsa, o que eu queria dizer era que desde Setembro a Dezembro notei que os preços aumentaram bastante em Portugal.

                              Já agora, os combustíveis na Bélgica são mais baratos.
                              Percebi o teu ponto de vista.
                              Volta cá daqui a 2 meses e verás que os preços irão continuar a aumentar ao mesmo ritmo, ou pior ainda .

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                                #16
                                deixem o mercado trabalhar.
                                a subida do pão e dos cereais esta a levar ao aumento da area cultivada , algo que não se via a quase duas decadas.
                                A competição pelos ceraeais por parte das petroliferas, levam por um lado ao aumento do pão que é chato! mas tambem ao regresso aos campos e a produção de cereais, o que é optimo para a fixação de alguma população no interior.

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                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                  Exactamente, não há crise...
                                  mas ha alguma crise em portugal ?
                                  basta ver os milhoes gatso por minuto nos dias antes do natal para perceber que não ha crise ha muito tempo.
                                  á é um gosto pela crise, a chamada crisofilia.
                                  toda a gente gosta da crise

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                                    #18
                                    Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                    deixem o mercado trabalhar.
                                    a subida do pão e dos cereais esta a levar ao aumento da area cultivada , algo que não se via a quase duas decadas.
                                    A competição pelos ceraeais por parte das petroliferas, levam por um lado ao aumento do pão que é chato! mas tambem ao regresso aos campos e a produção de cereais, o que é optimo para a fixação de alguma população no interior.

                                    era bom que se assistisse a esse movimento tambem por cá, (!!!)
                                    mas estás a ver o Alentejo de novo cheio de searas não estás?
                                    e a Catarina Eufemia nas ceifeiras...

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                      era bom que se assistisse a esse movimento tambem por cá, (!!!)
                                      mas estás a ver o Alentejo de novo cheio de searas não estás?
                                      e a Catarina Eufemia nas ceifeiras...
                                      este ano a area de cerais aumentou significativamente.
                                      estoua falar a serio, eu sou de la, é um facto


                                      podes confirmar em varias noticis

                                      http://www.confagri.pt/PoliticaAgric...ticia23600.htm
                                      é o mercado a funcionar, muito mais eficaz que qualquer subsidio ou preço tabelado como alguns velhos do restelo defendem

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                                        #20
                                        o melhor mesmo era o (des) Governo afixar e tabelar os preços TODOS e de TUDO (!!!)

                                        assim tinhamos para a proxima decada a certeza de que pagavamos tudo ao mesmo preço e ganhava-mos todos o mesmo salario (!!!)

                                        e ainda há quem diga que temos Estado a mais....

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                          o melhor mesmo era o (des) Governo afixar e tabelar os preços TODOS e de TUDO (!!!)

                                          assim tinhamos para a proxima decada a certeza de que pagavamos tudo ao mesmo preço e ganhava-mos todos o mesmo salario (!!!)

                                          e ainda há quem diga que temos Estado a mais....
                                          tenho estado a falar com o meu pai sobre este assunto e se o petroleo chegar aso 125 dollas provavelmente voltamos a produzir cereais.
                                          tenho que ir ver com atenção o programa de biocombustiveis da galp.
                                          é ainda cedo, mas a produção de cereais e oleaginosas para combustiveis pode vir a ser um bom negocio

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                            este ano a area de cerais aumentou significativamente.
                                            estoua falar a serio, eu sou de la, é um facto


                                            podes confirmar em varias noticis

                                            http://www.confagri.pt/PoliticaAgric...ticia23600.htm
                                            é o mercado a funcionar, muito mais eficaz que qualquer subsidio ou preço tabelado como alguns velhos do restelo defendem
                                            não tenho tido a percepçao de que a area de cultivo esteja a aumentar, mas vou vasculhar, e estar atento! .

                                            tambem sou um adepto do livre mercado, e de muiiiiiiito menos Estado (!!!)

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por 330i Ver Post
                                              não tenho tido a percepçao de que a area de cultivo esteja a aumentar, mas vou vasculhar, e estar atento! .

                                              tambem sou um adepto do livre mercado, e de muiiiiiiito menos Estado (!!!)
                                              esta.
                                              a rande questão é saber se o petroleo se vai manter caro .
                                              a manter-se caro os biocombustiveis são um negocio sustentavel per si

                                              Comentário


                                                #24
                                                É os cereais e o leite

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                                  mas ha alguma crise em portugal ?
                                                  basta ver os milhoes gatso por minuto nos dias antes do natal para perceber que não ha crise ha muito tempo.
                                                  á é um gosto pela crise, a chamada crisofilia.
                                                  toda a gente gosta da crise
                                                  Também não há crise para os ricos (são cada vez mais e mais ricos), os pobres são cada vez mais e mais pobres...

                                                  Porque este consumismo para mim está muito ligado também ao crédito e aos cartões de crédito. Oiço falar muito do uso do mesmo e grande dívidas com o cartão de crédito no modo 10%.

                                                  Eu o meu é mesmo só para compras na net e para viajar, de resto não me serve para nada.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                                    deixem o mercado trabalhar.
                                                    a subida do pão e dos cereais esta a levar ao aumento da area cultivada , algo que não se via a quase duas decadas.
                                                    A competição pelos ceraeais por parte das petroliferas, levam por um lado ao aumento do pão que é chato! mas tambem ao regresso aos campos e a produção de cereais, o que é optimo para a fixação de alguma população no interior.
                                                    Isto concordo, e ainda bem que está a ser assim.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Ano novo Xulice Velha

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        As portagens são de mestre.

                                                        Desde que Sócrates chegou ao governo, é "só" a 3º vez que sobem!

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                                          Já se acabava com com isto e tabelava os preços dos produtos como se faz na UE.

                                                          Cada vez há desculpas mais idiotas para a subida dos preços.
                                                          Em que sítio da UE é que os preços são tabelados?!

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                                            Em que sítio da UE é que os preços são tabelados?!
                                                            Em quase todo o lado, há leis que evitam a subida dos preços acima da inflação e acima de um determinado valor por cada produto.

                                                            A Espanha por exemplo, já o faz há uns tempos, bem como muitos outros países, eles perceberam que se não houvesse controlo do valor de venda dos produtos iriam acabar como nós.

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