João Cipriano acusa a Judiciária de tortura
João Cipriano, à semelhança do que fez a irmã, Leonor, queixa-se de ter sido torturado por inspectores da Polícia Judiciária (PJ) que investigaram o caso Joana. Ambos foram condenados e cumprem pena pelo homicídio da menina de oito anos. A denúncia levou o Ministério Público (MP) a abrir um inquérito.
Numa carta enviada ao presidente da República, à Comissão dos Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, aos tribunais Constitucional e Supremo e ao Provedor da Justiça, a que o JN teve acesso, o tio de Joana acusa inspectores - sem referir nomes - de "porrada", "chantagem" e "tortura". A cumprir a pena de 16 anos e oito meses, garante ter dado entrada "várias vezes na cadeia de Olhão, todo pisado e maltratado, com ferimentos, contusões e dores no corpo todo". Ao contrário do que aconteceu a Leonor, escreve, "nunca tive a sorte de me levarem ao hospital, embora os guardas e o chefe da cadeia saberem e virem isso".
Um dos visados na carta de quatro páginas é Paulo Pereira Cristóvão, autor do livro "Estrela de Joana". Sem nunca se referir de forma explícita ao ex-inspector, João Cipriano chama-o de "monstro", e "chefe dos torturadores", que "escreveu um livro cheio de mentiras e falsidades" para "encobrir as monstruosas torturas de que ele era o mandante chefe".
Indignado com estas acusações, Pereira Cristóvão confirmou, ao JN, ter apresentado uma queixa-crime por difamação contra João Cipriano.
Recorde-se que o ex-inspector está acusado de um crime de tortura no âmbito da queixa apresentada por Leonor.
Neste processo são arguidos cinco inspectores, estando o debate instrutório marcado para o próximo dia 11.
in JN
João Cipriano, à semelhança do que fez a irmã, Leonor, queixa-se de ter sido torturado por inspectores da Polícia Judiciária (PJ) que investigaram o caso Joana. Ambos foram condenados e cumprem pena pelo homicídio da menina de oito anos. A denúncia levou o Ministério Público (MP) a abrir um inquérito.
Numa carta enviada ao presidente da República, à Comissão dos Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, aos tribunais Constitucional e Supremo e ao Provedor da Justiça, a que o JN teve acesso, o tio de Joana acusa inspectores - sem referir nomes - de "porrada", "chantagem" e "tortura". A cumprir a pena de 16 anos e oito meses, garante ter dado entrada "várias vezes na cadeia de Olhão, todo pisado e maltratado, com ferimentos, contusões e dores no corpo todo". Ao contrário do que aconteceu a Leonor, escreve, "nunca tive a sorte de me levarem ao hospital, embora os guardas e o chefe da cadeia saberem e virem isso".
Um dos visados na carta de quatro páginas é Paulo Pereira Cristóvão, autor do livro "Estrela de Joana". Sem nunca se referir de forma explícita ao ex-inspector, João Cipriano chama-o de "monstro", e "chefe dos torturadores", que "escreveu um livro cheio de mentiras e falsidades" para "encobrir as monstruosas torturas de que ele era o mandante chefe".
Indignado com estas acusações, Pereira Cristóvão confirmou, ao JN, ter apresentado uma queixa-crime por difamação contra João Cipriano.
Recorde-se que o ex-inspector está acusado de um crime de tortura no âmbito da queixa apresentada por Leonor.
Neste processo são arguidos cinco inspectores, estando o debate instrutório marcado para o próximo dia 11.
in JN
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