Bem sei que o titulo é forte, pode não ser só dos efeitos de drogas, mas a realidade é que o teste de despistagem de substâncias psicotrópicas não é efectuado a todos os condutores na mesma proporção como é o teste do alcóol, ou seja esta percentagem até poderá ser mais elevada.
Mas grave, é já haver 5% de condutores que conduzem sob o designio das trogas ou outros agentes psicotrópicos.
Neste período, as autoridades realizaram 750 testes a acidentados, dos quais resultaram 28 positivos, e cerca de 1.100 a automobilistas «suspeitos».
O presidente da ANSR, Paulo Marques, considera que a taxa detectada foi a esperada, tendo em conta a experiência do Instituto Nacional de Medicina Legal: «Em 2006, 7,4 por cento dos condutores autopsiados pelo INML tinham presença de substâncias, ou seja, são valores apenas ligeiramente acima.»
Além disso, no período avaliado, só a PSP realizou mais de oito mil operações de fiscalização de trânsito, nas quais decidiu efectuar apenas 487 testes à saliva, tendo detectado 21 condutores em infracção.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna, a PSP detectou 21 condutores em infracção e a GNR encontrou 54, resultado dos 1.216 testes realizados nos primeiros meses após a entrada em vigor do diploma.
Os resultados conseguidos pelas forças de segurança são preliminares, uma vez que no caso de um automobilista ter um resultado positivo é obrigado a ir a um hospital realizar um teste de sangue ou urina que é enviado para o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), que faz a contra-análise.
Em caso de confirmação do resultado positivo, «o INML comunica à PSP ou à GNR e estas fazem a participação ao Ministério Público», disse Paulo Marques.
Diário Digital / Lusa
15-02-2008 6:20:00
Mas grave, é já haver 5% de condutores que conduzem sob o designio das trogas ou outros agentes psicotrópicos.
ANSR: Cinco em cem automobilistas sob efeito de droga
Cinco em cada cem automobilistas alvo de testes de despistagem de substâncias psicotrópicas estavam a conduzir sob o efeito de drogas, de acordo com os dados existentes na Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Apesar de a nova lei, em vigor há exactamente seis meses, definir que PSP e GNR devem realizar testes apenas aos condutores envolvidos em acidentes ou que apresentem fortes indícios de estar sob o efeito daquelas substâncias, dos 1.867 testes realizados entre 15 de Agosto e 31 de Dezembro, 90 deram positivos. Neste período, as autoridades realizaram 750 testes a acidentados, dos quais resultaram 28 positivos, e cerca de 1.100 a automobilistas «suspeitos».
O presidente da ANSR, Paulo Marques, considera que a taxa detectada foi a esperada, tendo em conta a experiência do Instituto Nacional de Medicina Legal: «Em 2006, 7,4 por cento dos condutores autopsiados pelo INML tinham presença de substâncias, ou seja, são valores apenas ligeiramente acima.»
Além disso, no período avaliado, só a PSP realizou mais de oito mil operações de fiscalização de trânsito, nas quais decidiu efectuar apenas 487 testes à saliva, tendo detectado 21 condutores em infracção.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna, a PSP detectou 21 condutores em infracção e a GNR encontrou 54, resultado dos 1.216 testes realizados nos primeiros meses após a entrada em vigor do diploma.
Os resultados conseguidos pelas forças de segurança são preliminares, uma vez que no caso de um automobilista ter um resultado positivo é obrigado a ir a um hospital realizar um teste de sangue ou urina que é enviado para o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), que faz a contra-análise.
Em caso de confirmação do resultado positivo, «o INML comunica à PSP ou à GNR e estas fazem a participação ao Ministério Público», disse Paulo Marques.
Diário Digital / Lusa
15-02-2008 6:20:00
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