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Estrangulou bebé e congelou-o na arca por já ter três filhos

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    Estrangulou bebé e congelou-o na arca por já ter três filhos

    Estrangulou bebé e congelou-o na arca por já ter três filhos

    Parto ocorreu na casa da mulher, em Vilar de Andorinho. Cadáver só foi descoberto seis dias depois



    Aos familiares, aos vizinhos e ao próprio marido jurava que a barriga crescia de dia para dia por causa de um fibroma (tumor benigno). Negou a gravidez até às últimas consequências. Quando deu à luz, sozinha em casa, a mulher, de 36 anos, terá asfixiado o recém-nascido, embrulhando-o num saco plástico e escondendo-o na arca frigorífica. Seis dias depois, o segredo foi desvendado, no nº 2120 da Rua Heróis do Ultramar, em Vilar de Andorinho, Vila Nova de Gaia.

    Funcionária de escritório num hipermercado, A. está agora indiciada pelo crime de infanticídio. Durante o dia de ontem, foi inquirida pela Polícia Judiciária.

    O filho - o quarto - era indesejado porque não tinha condições financeiras e familiares para criá-lo. Apenas terá sabido que estava grávida ao fim de 16 semanas e ainda terá pensado em abortar, mas já não estava dentro do prazo legal. Foi ontem constituída arguida e ficará em liberdade a aguardar o desenrolar do inquérito orientado pelo Ministério Público.

    Na vizinhança, há muito que se desconfiava de que A. estava a esconder algo. "Víamos a barriga a crescer, mas ela dizia que tinha um fibroma e que andava em consultas no hospital. Não acreditámos porque somos mulheres e sabemos que aquilo era barriga de grávida. E para quem tinha uma suposta doença dessas, ela até nem parecia muito preocupada", contou uma moradora, que conhece bem a família. Segundo a mesma vizinha. A. já tem três filhos (dois rapazes, de sete e 14 anos, e uma menina com dois anos) e não veria com bons olhos o nascimento de mais um.

    Amiga confrontou-a

    O parto terá acontecido na passada sexta-feira, dia 15. A partir daí, a mulher foi pouco vista na zona. "Nunca mais saiu à rua", afirmou outra vizinha. A. teria alegado que já não tinha o fibroma, porque este "saiu por ele". A situação terá gerado dúvidas na sogra, que vive na mesma habitação. Esta terá então chamado uma amiga da família, enfermeira, que, ao final da tarde de anteontem foi à casa da parturiente confrontá-la. "Perguntou-lhe pelo bebé. Ela respondeu logo que o tinha estrangulado e metido na arca frigorífica", contou a moradora, impressionada com a "calma" da mulher, mesmo quando confessou o crime às autoridades. Segundo testemunhas, o marido, mecânico desempregado, ficou em estado de choque.

    "Ela era muito amiga dos três filhos, não se compreende", repetia-se entre a vizinhança. A ama dos filhos do casal também ficou surpreendida. "Tinha a certeza que ela estava grávida, mas nunca lhe falei no assunto", contou, referindo que quando foi descoberto o cadáver os meninos não estavam em casa. "Só o mais velho é que sabe", revelou.

    A juntar ao estado de choque, a reprovação era, ontem, a nota dominante na zona do Balteiro. "Ela podia ter dado o bebé para adopção ou pô-lo à porta de alguém. Não esperávamos que fizesse uma coisa destas", disse uma moradora, que, tal como as outras ouvidas pelo JN pediu para não ser identificada.

    "O demónio às vezes mete-se na cabeça das pessoas", desabafou outra vizinha. Albino Reis, padre de Vilar de Andorinho, confessou estar "surpreso", por tratar-se de uma família "estruturada e sem problemas".





    O que pode levar uma mãe a cometer um acto destes? O infanticídio está geralmente associado a pessoas com uma estrutura psicológica muito débil e com falhas graves na capacidade para lidar com os problemas. Ficam desorganizadas e tentam ao longo do tempo agir como se nada se tratasse, como que à espera de que um milagre resolva o problema.



    Neste caso em concreto, a mulher simulou uma doença para justificar o crescimento da barriga... Isso revela que tinha consciência do que estava em causa e que poderia estar à espera de uma solução mágica. Por outro lado, é uma demonstração de imaturidade na personalidade e de incapacidade de pedir ajuda.



    Estas mulheres devem ser julgadas numa vertente meramente criminal ou tendo em conta também o contexto social? É preciso também perceber o que poderá acontecer aos outros filhos do casal e fazer uma avaliação da personalidade do pai e do contexto familiar do casal. E se a arguida não tiver cadastro poderá ser condenada a uma pena suspensa.





    Infanticídio não permite detenção


    A suspeita da morte do filho foi constituída arguida e prestou termo de termo de identidade e residência, estatuto que será mantido enquanto decorrer o inquérito.

    Não foi detida nem presente a um juiz por estar em causa um crime punível com um máximo de cinco anos de prisão, o que, à luz do novo Código Penal, não prevê a aplicação de uma medida de coacção privativa da liberdade. Por outro lado, não houve flagrante, nem foram verificados pressupostos como o perigo de fuga, perturbação do inquérito ou continuação da actividade criminosa. O crime de infanticídio está previsto no artigo 136º e aplica-se a situações em que uma mãe mata o filho "durante ou logo após o parto e estando ainda sob a sua influência perturbadora".



    Fiquei ao deparar-me com esta notícia...

    Não compreendo como fazem telenovelas ridículas com casos menores e casos destes aparecem escondidos e num jornal.
    Editado pela última vez por AlCoEntre; 23 February 2008, 03:56.

    #2
    Fiquei chocado com essa notícia

    Comentário


      #3
      Agora que venham os que defendem "Ai a pena de morte não...tadinha..." Dasssssss...era na hora, gente desta não faz falta a NINGUÉM!

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        #4
        Não consegui ler tudo, meteu-me nojo saber que há pessoas assim.

        Comentário


          #5
          A gravidade deste caso advém fundamentalmente da aparente premeditação e crueldade da mãe.

          Contudo, o caso repugna-me tanto como um aborto feito às 10 semanas (ou mais).

          Comentário


            #6
            Esse tema apesar de revoltante, tem inúmeras atenuantes legais.
            Provavelmente nunca será presa porque é fácil arranjar peritos (psiquiatras etc) que confirmem que existem graves distúrbios pós parto que fazem com que as mães façam isso.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
              A gravidade deste caso advém fundamentalmente da aparente premeditação e crueldade da mãe.

              Contudo, o caso repugna-me tanto como um aborto feito às 10 semanas (ou mais).

              e menos?
              ld

              Comentário


                #8
                As nossas leis repugnam-me tanto como o acto. 5 anos de pena máxima por um assassínio?

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                  #9
                  Só soube que estava grávida às 16 semanas?

                  Comentário


                    #10
                    fechem-na e percam a chave

                    Comentário

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