Viva,
Hoje tive a infelicidade de estar “preso” nas filas que se geraram na A1 entre Vila Franca e Santarém e observar 2 comportamentos que além de perigosos prejudicavam o trânsito.
1 – Ao início da tarde deu-se um acidente perto da saída de Santarém. O acidente gerou filas, agravado pela zona se encontrar em obras. No entanto, antes das 15h o acidente estava resolvido e a circulação retomada. Porém, as filas continuaram até bem tarde (passei em fila Franca antes do acidente que se deu nesse local). Depois de fazer o período entre as portagens de Alverca até ao km75 em primeira e pára-arranca, apercebi-me da verdadeira causa das filas. Não foi o acidente nem as obras. O que sucedeu é que nesse local, no sentido contrário, um veículo despistou-se a apresentou um grande aparato. Quem seguia no sentido Sul-Norte abrandava para observar. A partir desse momento o trânsito circulou normalmente e a boa velocidade. Este “voyeurismo” foi uma das grandes causas das filas que chegaram a atingir quase 3 dezenas de km. É uma atitude comum na estrada. Não se ajuda, mas pelo contrário incomoda (e coloca em perigo). Se já existe ajuda suficiente, o melhor apoio a dar é não incomodar e seguir em frente. Faz-me lembrar o verão de 2005 onde muita gente estacionou em ambos os lados da IP3, ficando apenas meia via para circulação (onde existem 2 em cada sentido) para admirar, fotografar e filmar os helicópteros que combatiam o incêndio na Livraria do Mondego, do outro lado do rio!
2 – A mudança constante entre filas de marcha lenta. Se estamos numa AE, em fila parada ou com velocidade reduzida, de nada serve mudar constantemente de fila porque a outra se movimenta momentaneamente mais rápido. Essas manobras, além de incomodarem e serem perigosas, abrandam ainda mais a circulação. Existia um par condutores que saltitava entre as três vias, qual coelhos. Aliás, passei por um veículo que estava na berma (à direita) com as portas abertas, e cinco minutos depois surge na 3 fila mais à esquerda! O mais caricato é que embora sempre a saltitarem de fila, durante quase todo o percurso mais cedo ou mais tarde, mantendo-me eu sempre na mesma fila, invariavelmente, mais cedo ou mais tarde, passava sempre por eles! Engraçado é verificar que mudam para a fila do lado porque naquele momento se movimenta mais rapidamente para passado pouco tempo regressarem à fila de origem pois essa passou a circular mais rapidamente, e assim sucessivamente, em zigue-zague!
E já agora, os carros da BT não são papões! Se o limite na AE é 120km/h e alguém circula a 120km/h, não é por ver um carro da BT que devem reduzir (ou travar bruscamente) para 90km/h. Se não incorrem em nenhuma contra-ordenação sigam com a vossa vida. E se encontram um veiculo da BT a circular a uma baixa velocidade (por exemplo 80km/h na AE) não significa que se tenham de enfaixar na sua retaguarda, qual procissão, a essa velocidade. Podem ultrapassar! Nada vos irá acontecer! Acreditem! E isto é especialmente verdade para quem vem lançado, bem acima dos 120km/h e reduz bruscamente para a velocidade a que a BT circula, acompanhando-a até que esta decida a sair!
Marco
Hoje tive a infelicidade de estar “preso” nas filas que se geraram na A1 entre Vila Franca e Santarém e observar 2 comportamentos que além de perigosos prejudicavam o trânsito.
1 – Ao início da tarde deu-se um acidente perto da saída de Santarém. O acidente gerou filas, agravado pela zona se encontrar em obras. No entanto, antes das 15h o acidente estava resolvido e a circulação retomada. Porém, as filas continuaram até bem tarde (passei em fila Franca antes do acidente que se deu nesse local). Depois de fazer o período entre as portagens de Alverca até ao km75 em primeira e pára-arranca, apercebi-me da verdadeira causa das filas. Não foi o acidente nem as obras. O que sucedeu é que nesse local, no sentido contrário, um veículo despistou-se a apresentou um grande aparato. Quem seguia no sentido Sul-Norte abrandava para observar. A partir desse momento o trânsito circulou normalmente e a boa velocidade. Este “voyeurismo” foi uma das grandes causas das filas que chegaram a atingir quase 3 dezenas de km. É uma atitude comum na estrada. Não se ajuda, mas pelo contrário incomoda (e coloca em perigo). Se já existe ajuda suficiente, o melhor apoio a dar é não incomodar e seguir em frente. Faz-me lembrar o verão de 2005 onde muita gente estacionou em ambos os lados da IP3, ficando apenas meia via para circulação (onde existem 2 em cada sentido) para admirar, fotografar e filmar os helicópteros que combatiam o incêndio na Livraria do Mondego, do outro lado do rio!
2 – A mudança constante entre filas de marcha lenta. Se estamos numa AE, em fila parada ou com velocidade reduzida, de nada serve mudar constantemente de fila porque a outra se movimenta momentaneamente mais rápido. Essas manobras, além de incomodarem e serem perigosas, abrandam ainda mais a circulação. Existia um par condutores que saltitava entre as três vias, qual coelhos. Aliás, passei por um veículo que estava na berma (à direita) com as portas abertas, e cinco minutos depois surge na 3 fila mais à esquerda! O mais caricato é que embora sempre a saltitarem de fila, durante quase todo o percurso mais cedo ou mais tarde, mantendo-me eu sempre na mesma fila, invariavelmente, mais cedo ou mais tarde, passava sempre por eles! Engraçado é verificar que mudam para a fila do lado porque naquele momento se movimenta mais rapidamente para passado pouco tempo regressarem à fila de origem pois essa passou a circular mais rapidamente, e assim sucessivamente, em zigue-zague!
E já agora, os carros da BT não são papões! Se o limite na AE é 120km/h e alguém circula a 120km/h, não é por ver um carro da BT que devem reduzir (ou travar bruscamente) para 90km/h. Se não incorrem em nenhuma contra-ordenação sigam com a vossa vida. E se encontram um veiculo da BT a circular a uma baixa velocidade (por exemplo 80km/h na AE) não significa que se tenham de enfaixar na sua retaguarda, qual procissão, a essa velocidade. Podem ultrapassar! Nada vos irá acontecer! Acreditem! E isto é especialmente verdade para quem vem lançado, bem acima dos 120km/h e reduz bruscamente para a velocidade a que a BT circula, acompanhando-a até que esta decida a sair!
Marco
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