Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Crédito "malparado" continua a aumentar, sem parar...

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Crédito "malparado" continua a aumentar, sem parar...

    Banco de Portugal

    Elevado nível de endividamento dos particulares constitui risco para a economia

    O elevado nível de endividamento das famílias portuguesas limita a sua capacidade de ajustamento a choques, constituíndo um elemento de risco para a actividade económica nacional, refere o Banco de Portugal.

    O elevado nível de endividamento das famílias portuguesas limita a sua capacidade de ajustamento a choques, constituíndo um elemento de risco para a actividade económica nacional, refere o Banco de Portugal.

    "O elevado nível de endividamento dos particulares pode limitar a sua capacidade de ajustamento a choques, em particular num contexto de manutenção das taxas de juro em níveis superiores aos observados em anos anteriores", diz o Banco de Portugal no Relatório de Estabilidade Financeira 2007 divulgado hoje.

    Em 2007, o endividamento das famílias portuguesas voltou a aumentar para 129% do rendimento disponível. Ou seja, as dívidas das famílias superam em 29% os rendimento auferidos. Este é o valor mais elevado de sempre.
    O Banco de Portugal refere que "é importante notar que o elevado nível de endividamento dos particulares e os correspondentes encargos com o serviço da dívida poderão estar a constituir uma restrição activa para a evolução do consumo privado e do investimento residencial".
    Adicionalmente, um aumento da restritividade na concessão de crédito como consequência das dificuldades de financiamento enfrentadas pelos bancos pode vir a afectar de forma substancial a evolução do consumo privado e da procura no mercado imobiliário.
    O Banco de Portugal diz que, ao contrário do observado noutros países, a evidência disponível aponta para que não exista uma sobrevalorização dos preços de habitação em Portugal, que têm registado taxas de crescimento muito moderadas ao longo dos últimos anos (negativas em termos reais).
    Outro elemento de risco prende-se com a possibilidade de as empresas não financeiras enfrentarem dificuldades no acesso a financiamen to, o que pode contribuir para limitar a evolução do investimento empresarial mitigando a recuperação da actividade económica em Portugal.
    ---------------------

    Noticia do CM
    Banca: Crédito malparado dispara em Janeiro


    Calotes de 2,2 milhões

    O crédito malparado subiu a um ritmo de 2,2 milhões de euros por dia no mês de Janeiro, traduzindo-se num aumento de 70 milhões de euros em relação ao mês de Dezembro.

    Uma demonstração das dificuldades financeiras sentidas pelas famílias portugueses, que ainda assim não deixam de recorrer aos bancos. No mesmo mês o montante de empréstimos concedidos a particulares aumentou 830 milhões de euros, de acordo com os dados ontem divulgados no Boletim Estatístico do Banco de Portugal.

    As dívidas de cobrança duvidosa a particulares atingiram os 2,27 mil milhões de euros no mês de Janeiro, um acréscimo de dez por cento em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o malparado estava nos 2,06 mil milhões de euros.

    A situação é grave para as famílias que entram em incumprimento, mas para as instituições financeiras ainda não atingiu níveis preocupantes, segundo explicou ao Correio da Manhã Catarina Frade, directora do Observatório do Endividamento.
    "O crédito malparado é ainda uma pequena percentagem do total de crédito concedido [dois por cento] e ainda está dentro das margens calculadas pelas instituições financeiras para o efeito. Agora para as famílias a situação é sempre mais grave, porque têm muito menos margem de manobra", adiantou Catarina Frade.
    As causas que levam a não reembolsar um empréstimo não variam muito, segundo a economista. "Desemprego, deterioração das condições laborais, doença, divórcio e a má gestão do orçamento familiar são as principais causas do incumprimento", sublinhou.
    Para Catarina Frade é importante que haja uma campanha de informação que ajude as pessoas a perceberem "a linguagem complexa" do crédito, porque "não basta dar a in-formação, é preciso que as pessoas percebam a informação que lhes é transmitida".

    Apesar das dificuldades e do recente aumento das taxas de juros e dos spreads praticados pelos bancos, o montante total de empréstimos concedidos também está a subir, tendo crescido 830 milhões de euros em Janeiro, para os 128,1 mil milhões de euros.

    A maior fatia dos empréstimos concedidos destina-se à compra de casa. O crédito à habitação estava no final de Janeiro nos 101,35 mil milhões de euros, depois de ter subido 770 milhões de euros nesse mês face ao último mês de 2007.
    Este aumento pode porém não significar que há mais portugueses a recorrerem ao crédito, mas sim que os montantes solicitados são mais elevados.

    SPREADS DUPLICAM EM QUATRO MESES

    Os spreads que os bancos aplicam no crédito à habitação duplicaram entre Outubro e Fevereiro, consequência da crise provocada pelo subprime – as hipotecas de fraca qualidade dos Estados Unidos – que levou ao aumento do preço do dinheiro que os bancos emprestam uns aos outros, à falta de liquidez e à restrição das condições para emprestar dinheiro. Em Outubro do ano passado a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação estava nos 5,31 por cento e a média da Euribor a seis meses – a mais usada em Portugal nos empréstimos à habitação – estava nos 4,75%. O diferencial entre as duas taxas era, portanto, de 0,56 pontos percentuais. Quatro meses depois, em Fevereiro, a taxa implícita era de 5,67%, enquanto a média da Euribor se situava nos 4,36%. Ou seja, o spread neste último mês foi de 1,17 pontos percentuais, o dobro do verificado quatro meses antes.

    APONTAMENTOS

    CONSUMO
    O recurso ao crédito ao consumo disparou no espaço de um ano, com os bancos a emprestarem mais 18,9% de dinheiro em Janeiro último, em comparação com o mesmo mês do ano passado. O saldo dos créditos ao consumo fixou-se nos 13,79 mil milhões de euros, com o malparado a subir 37,17% face ao período homólogo, para os 524 milhões de euros.
    OUTROS FINS
    Os créditos para outros fins registaram um acréscimo de 9,01 por cento, para os 12,95 mil milhões de euros, entre Janeiro do ano passado e o mesmo mês deste ano. Ao contrário do verificado nos restantes créditos a particulares, a cobrança duvidosa desceu 13,4 por cento no espaço de um ano, fixando-se nos 458 milhões de euros.
    EMPRESAS
    Os empréstimos às empresas aumentaram mais de 12 por cento em Janeiro quando comparado com o mesmo período do ano passado. Já o crédito malparado cresceu 8,86 por cento.
    Está certo que 2% até pode ser pouco, mas com o exemplo da américa(com as devidas diferenças...), este aumento deixa-me apreensivo...

    Pois com o aumento do incumprimento, aumenta o número de casas à venda, e consequentemente, diminui o valor das casas do mercado.

    Aliás, julgo que em certas zonas já se deve notar um abaixamento do valor das casas.


    Espero que não se atinja valores muito preocupantes, como na américa.
    Não vá eu também pagar pelo incumprimento dos outros.



    Ainda há um ano, os bancos "aufereciam" os spreads mais baixos de sempre a agora aumentaram-nos e não foi pouco.


    Alguém aqui já pediu ou estava em revisão de spreads e viu a revisão negada?

    Quais os spreads para um crédito actualmente?
    Editado pela última vez por mjm; 27 May 2008, 16:54.

    #2
    Crédito malparado cresce mais de 10% em Fevereiro O crédito malparado voltou a aumentar em Fevereiro e quando comparado com o mesmo período do ano passado o aumento supera os 10%. Já a concessão de crédito também registou um acréscimo superior a 10%.
    Os dados hoje revelados pelo Boletim Estatístico de Abril do Banco de Portugal (BdP) revelaram que o crédito malparado total ascendeu, em Fevereiro, a 2,39 mil milhões de euros, o que representa um acréscimo de 10,4% face ao mesmo mês de 2007 e de 5% quando comparado com o mês de Janeiro. Ou seja, mais 226 milhões de euros passaram para as cobranças duvidosas face ao ano passado.
    Por segmentos, no crédito à habitação verificou-se um aumento homólogo de 9,7% na concessão de empréstimos para um total de 102 mil milhões de euros e as cobranças duvidosas cresceram 10,9% para os 1,3 mil milhões de euros.
    No crédito ao consumo verificou-se um acréscimo de 20,1% dos empréstimos concedidos para os 13,9 mil milhões de euros e o crédito malparado aumentou 39,1% para os 569 milhões de euros.
    Nos outros financiamentos, o aumento homólogo da concessão de crédito foi de 8% para os 12,9 mil milhões de euros, enquanto o crédito malparado diminuiu 11,2% face ao mesmo mês do ano passado para os 505 milhões de euros.
    2008/04/21 - 12:25 Fonte: Canal de Negócios


    Infelizmente, as más notícias continuam...

    E parece que estas notícias passam ao lado de muita gente.
    Bom, mau... não me interessa...

    Comentário


      #3
      11:48 BCE tem de subir juros se a estabilidade dos preços estiver em risco




      O Bundesbank afirma que o Banco Central Europeu (BCE) deve aumentar a taxa de juro de referência da Zona Euro, isto caso se torne claro que a estabilidade dos preços está em risco.


      As pressões inflacionistas aumentaram "consideravelmente nos últimos meses e a estabilidade dos preços deteriorou-se significativamente", afirmou o banco alemão numa nota divulgada hoje, citada pela Bloomberg.
      Na perspectiva desta instituição, "se existirem sinais claros de subida da inflação no médio prazo, o banco central tem de reagir com um aumento dos juros, de forma a garantir a estabilidade dos preços".


      Na última semana vários membros do conselho de governadores do BCE, incluindo Yves Mersch e Axel Weber, afirmaram que não vêem margem de manobra para o banco central reduzir o preço do dinheiro dos actuais 4%, numa altura em que a inflação está no nível mais elevado dos últimos 16 anos.


      No mês de Março a inflação acelerou 3,6% nas 15 economias que partilham a moeda europeia, fixando-se bem acima do limite de 2% definido pela autoridade liderada por Jean-Claude Trichet.


      O BCE, que tem como principal função a contenção das pressões inflacionistas, receia que a escalada dos preços venha a traduzir-se em exigências de maiores aumentos salariais e que tal leve as empresas a passar esse aumento dos custos para os consumidores.



      Com os actuais preços do petróleo e alimentos...
      não há hipóteses.

      Comentário


        #4
        10:40 Crise leva Euribor a superar os 4,8%



        As taxas Euribor, os indexantes mais utilizados no crédito à habitação em Portugal, não param de subir. Hoje superaram os 4,8%, atingindo um novo máximo desde Dezembro do ano passado e evidenciando que a crise continua a persistir no mercado monetário.
        As taxas subiram em todos os prazos, com a Euribor 6 meses a avançar para os 4,817%, superando pela primeira vez desde meados de Dezembro a fasquia dos 4,8%. A Euribor 3 meses avançou para os 4,805% e a Euribor 12 meses subiu para 4,825%.
        No caso da Euribor 6 meses, a subida de hoje foi a sétima consecutiva, sendo que nas últimas 15 sessões esta taxa de juro nunca desvalorizou.
        È assim cada vez maior o diferencial entre as taxas de juro do mercado monetário e a taxa de juro de referência do BCE, actualmente nos 4%. A forte alta da inflação trava uma possível descida de juros na Zona Euro.
        Mas além de reflectir a evolução dos juros de referência, a escalada da Euribor espelha a crise no mercado de crédito, uma vez que estas taxas reflectem o juros cobrados pelos bancos nos empréstimos entre si.
        Ainda hoje o Banco de Inglaterra anunciou um empréstimo de 50 mil milhões de libras aos bancos ingleses, aceitando activos ligados ao crédito à habitação como colateral, por forma a reanimar o mercado de crédito.
        Nas famílias, sobretudo as portuguesas pois no mercado nacional o crédito à concedido sobretudo a taxa variável, a escalada da Euribor reflecte-se no agravamento das prestações para pagar o crédito da casa.




        E as subidas voltaram em força, o que quer dizer que mais famílias vão para o prego...

        Comentário


          #5
          eu nao consigo é perceber como é que a gentye que se endivida tanto por uma casa.
          e não percebo como vao na conversa que a casa é o maior activo da familia, quando na realidade é um dos piores passivos .....
          eu tambem pago casa ao banco mas a taxa de esforço é de apenas 15% e ja acho um disparate

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por pmct Ver Post
            eu nao consigo é perceber como é que a gentye que se endivida tanto por uma casa.
            e não percebo como vao na conversa que a casa é o maior activo da familia, quando na realidade é um dos piores passivos .....
            eu tambem pago casa ao banco mas a taxa de esforço é de apenas 15% e ja acho um disparate
            É um valor mais ou menos seguro. Eu já vou na 3ª casa nova e em todas ganhei dinheiro, liquidei o crédito e ainda fiz uma mais valia, "que como foi aplicada" na compra da outra casa, está isenta de impostos. Agora por exemplo um carro é preciso ser muito especial para ganhar dinheiro na sua compra, regra geral, aqui é que se deita dinheiro à rua, pagar um bem durante 5, 6 ou até 20 anos, e depois não vale nada comparado ao valor em novo.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por mjm Ver Post
              Infelizmente, as más notícias continuam...

              E parece que estas notícias passam ao lado de muita gente.
              Bom, mau... não me interessa...
              Estes aumentos do crédito malparado de mais de 10% face ao período homólogo não são reais! Havia muito crédito malparado que não estava a ser comunicado ao Banco de Portugal em virtude de operações de titularização. Ou seja, já existiam estas situações de incumprimento, mas não estavam a ser comunicadas ao BdP, pelo facto de os bancos terem cedido este crédito. E muito continua a não o ser, o que em boa verdade faria subir estes números em pelo menos mais 10%!

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Cobra Ver Post
                É um valor mais ou menos seguro. Eu já vou na 3ª casa nova e em todas ganhei dinheiro, liquidei o crédito e ainda fiz uma mais valia, "que como foi aplicada" na compra da outra casa, está isenta de impostos. Agora por exemplo um carro é preciso ser muito especial para ganhar dinheiro na sua compra, regra geral, aqui é que se deita dinheiro à rua, pagar um bem durante 5, 6 ou até 20 anos, e depois não vale nada comparado ao valor em novo.
                Primeiro acredito que tenhas ganho dinheiro.
                mas , a mais valia não é certamente a que pesnas, se deduzires os juros que pagas-te a banca as despesas com escrituras e o custo de oportunidade de aplicação desse dinheiro noutro investimento, veras que secalhar a mais valias sera 50% do que pensas ter tido na melhor das hipoteses.

                por outro lado é evidente que o imobiliario esta largamente sobreavaliado, e que vai ter desvalorizar, so nao se sabe é quando, eu acho que é ja !


                e ja nem falo do custo de manutenção que cresce na mesam roporção do valor do imovel .

                as casas na minha opinião , em particular a casa propria ( as casas para arrednar é outra convesra) devem ser encaradas como um passivo que gera enormes despesas, isto evitaria muitas dores de cabeça a muita gente

                Comentário


                  #9
                  Por norma os meses de Janeiro e Fevereiro são complicados...cartões de crédito esticados ao limite...(compras de natal, fim de ano...) e contas ordenado mais que preenchidas...

                  Quanto às avaliações são muitos os casos em que vêm bem por baixo....em casos de venda por vezes o valor de venda não chega para liquidar o valor em dívida!!!!

                  Comentário


                    #10
                    Perante a situação económica e social, é inevitável um aumento brutal do crédito malparado e respectivas consequências:

                    -Aumento das casas à venda por valores cada vez mais baixos;
                    -Crash imobiliário, com descidas de valor (que vão surpreender muita gente que estava habituada a valorização garantida);
                    -Falta de liquidez nos bancos e num limite extremo até eventuais... falências;

                    Isto é uma análise demasiado pessimista? Daqui a uns anos falamos

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por MS Ver Post
                      Estes aumentos do crédito malparado de mais de 10% face ao período homólogo não são reais! Havia muito crédito malparado que não estava a ser comunicado ao Banco de Portugal em virtude de operações de titularização. Ou seja, já existiam estas situações de incumprimento, mas não estavam a ser comunicadas ao BdP, pelo facto de os bancos terem cedido este crédito. E muito continua a não o ser, o que em boa verdade faria subir estes números em pelo menos mais 10%!
                      Não tenho essas informações, mas

                      com a subida da euribor e com a inflação em máximos, com destaque para o petróleo e alimentos...
                      Mais, há de certeza muitos contratos em negociação nos bancos para adiar este tipo de créditos...

                      As famílias não têm grandes alternativas...
                      Espero que não seja a ponta do iceberg.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por DeBeF Ver Post

                        Quanto às avaliações são muitos os casos em que vêm bem por baixo....em casos de venda por vezes o valor de venda não chega para liquidar o valor em dívida!!!!
                        A juntar ao facto de na maioria dos casos os juros de mora serem monstruosos!

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                          Primeiro acredito que tenhas ganho dinheiro.
                          mas , a mais valia não é certamente a que pesnas, se deduzires os juros que pagas-te a banca as despesas com escrituras e o custo de oportunidade de aplicação desse dinheiro noutro investimento, veras que secalhar a mais valias sera 50% do que pensas ter tido na melhor das hipoteses.

                          por outro lado é evidente que o imobiliario esta largamente sobreavaliado, e que vai ter desvalorizar, so nao se sabe é quando, eu acho que é ja !


                          e ja nem falo do custo de manutenção que cresce na mesam roporção do valor do imovel .

                          as casas na minha opinião , em particular a casa propria ( as casas para arrednar é outra convesra) devem ser encaradas como um passivo que gera enormes despesas, isto evitaria muitas dores de cabeça a muita gente
                          E a opção é... Arrendar, aqui é pior a emenda que o soneto, vês sair a mesma quantia ou até mais que numa compra e no fim não tens nada teu. Poupas no condomínio, e no Imi, mas não tens hipótese de fazer a tal mais valia. O valor de escrituras dilui-se facilmente no preço de venda, depende mesmo é do valor da venda e do mercado da zona em questão.

                          É a diferença entre um crédito para comprar um Auto e um Renting, defeitos e virtudes de um lado e de outro, mas no fim gastas outra vez, o mesmo ou mais, e no fim num permite-te ficar com o bem e no outro não, embora nos carros, é melhor disfrutar do que comprar, porque a desvalorização é bem maior, já numa casa, desvalorização é mais complicado, vende-se é bem ou mal.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por eu Ver Post
                            Perante a situação económica e social, é inevitável um aumento brutal do crédito malparado e respectivas consequências:

                            -Aumento das casas à venda por valores cada vez mais baixos;
                            -Crash imobiliário, com descidas de valor (que vão surpreender muita gente que estava habituada a valorização garantida);
                            -Falta de liquidez nos bancos e num limite extremo até eventuais... falências;

                            Isto é uma análise demasiado pessimista? Daqui a uns anos falamos
                            Em parte é pessimista, em parte é realista...
                            Aliás, tenho a mesma opinião, dai a minha preocupação...

                            porque se esta crise continua, TODOS pagam, mesmo os que não têm créditos...

                            Porque numa economia, TODOS dependem uns dos outros...
                            Claro que uns mais do que outros.

                            Mas, estou muito preocupado...
                            Onde pára o preço do petróleo, onde param os preços dos alimentos...?

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por eu Ver Post
                              Perante a situação económica e social, é inevitável um aumento brutal do crédito malparado e respectivas consequências:

                              -Aumento das casas à venda por valores cada vez mais baixos;
                              -Crash imobiliário, com descidas de valor (que vão surpreender muita gente que estava habituada a valorização garantida);
                              -Falta de liquidez nos bancos e num limite extremo até eventuais... falências;

                              Isto é uma análise demasiado pessimista? Daqui a uns anos falamos
                              Neste momento os bancos estão a contornar bem esta situação com a cedência destes créditos a outras instituições.

                              Comentário


                                #16
                                Eu acho q a montanha vai parir um rato.

                                Comentário


                                  #17
                                  Depois não se queixem que cá a taxa de juro seja mais alta!

                                  Comentário


                                    #18
                                    está bom para ir comprar peças aos EUA!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Se há uma coisa que estas "crises" trazem de positivo, é o facto de ensinar as pessoas a não darem passos maiores que as pernas.

                                      Porque quando se contrai um crédito, não se deve pensar no que se pode pagar hoje, mas sim no que se poderá pagar amanhã (em caso de disparo das taxas de juro).

                                      O que acontece hoje, é haver pessoas com taxas de esforço elevadíssimas a recorrer a fiadores que também não têm dinheiro, somente para compor o "ramalhete".

                                      Os bancos,com o objectivo de fazer crescer o negócio, aprovaram tudo e mais alguma coisa, e hoje é o que se vê.

                                      O lado bom da coisa é que o mercado do crédito vai começar de mais dificil acesso, o que vai, no longo prazo reduzir a probabilidade do crédito mal parado.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por hpventura Ver Post

                                        O lado bom da coisa é que o mercado do crédito vai começar de mais dificil acesso, o que vai, no longo prazo reduzir a probabilidade do crédito mal parado.
                                        A mim não me parece que isso venha a acontecer. Os bancos apenas vão subir os spreads de modo a cobrir o risco. As pessoas por sua vez vão continuar e endividar-se com taxas de esforço muito acima do aceitável apesar dos spreads mais elevados.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                          Primeiro acredito que tenhas ganho dinheiro.
                                          mas , a mais valia não é certamente a que pesnas, se deduzires os juros que pagas-te a banca as despesas com escrituras e o custo de oportunidade de aplicação desse dinheiro noutro investimento, veras que secalhar a mais valias sera 50% do que pensas ter tido na melhor das hipoteses.

                                          por outro lado é evidente que o imobiliario esta largamente sobreavaliado, e que vai ter desvalorizar, so nao se sabe é quando, eu acho que é ja !


                                          e ja nem falo do custo de manutenção que cresce na mesam roporção do valor do imovel .

                                          as casas na minha opinião , em particular a casa propria ( as casas para arrednar é outra convesra) devem ser encaradas como um passivo que gera enormes despesas, isto evitaria muitas dores de cabeça a muita gente
                                          Concordo. As avaliações têm que começar a traduzir o presente cenário do imobiliário em Portugal. Desde há muitos anos que se verifica essa sobrevalorização com enormes prejuizos para os Bancos...mas de forma mais grave para os endividados...

                                          Aliás apesar dos 2% deste crédito mal parado, não abram os olhos ali para uma certa situação nos EUA que vão ver...

                                          No entanto, e apesar da crescente que se tem verificado dos alojamentos novos desocupados, o preço das casas não param de aumentar e quem as vende ainda vem para a TV dizer que descer nunca, quanto muito valoriza menos de ano para ano...

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por MS Ver Post
                                            A mim não me parece que isso venha a acontecer. Os bancos apenas vão subir os spreads de modo a cobrir o risco. As pessoas por sua vez vão continuar e endividar-se com taxas de esforço muito acima do aceitável apesar dos spreads mais elevados.
                                            Eu acho que os bancos vão começar a ser mais rigorosos nas relações financiamento-garantia !

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                              Eu acho que os bancos vão começar a ser mais rigorosos nas relações financiamento-garantia !
                                              100% certo!!!

                                              As LTV são cada vez mais a chave que para a aprovação do CH quer para a definição do spread a atribuir!!!

                                              Comentário


                                                #24
                                                Eu cada vez mais vejo:
                                                VENDE-SE...

                                                O que me assusta, daí que tenha tido o cuidado de comprar uma casa numa zona onde, eventualmente, a crise possa chegar um pouco mais tarde.

                                                Mas, de certeza que no país há zonas com desvalorizações brutais...
                                                e que acabam sempre por influenciar o mercado.

                                                Uma dessas é valongo, bem perto do porto...

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                                  Eu acho que os bancos vão começar a ser mais rigorosos nas relações financiamento-garantia !
                                                  Já começamos ehrrrrr... Já começaram, desde a mini-crise de Jan/Fev isto está mais complicado, com spreads que já não se viam à algum tempo e maior exigência a nível de garantias

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por mjm Ver Post
                                                    Eu cada vez mais vejo:
                                                    VENDE-SE...

                                                    O que me assusta, daí que tenha tido o cuidado de comprar uma casa numa zona onde, eventualmente, a crise possa chegar um pouco mais tarde.

                                                    Mas, de certeza que no país há zonas com desvalorizações brutais...
                                                    e que acabam sempre por influenciar o mercado.

                                                    Uma dessas é valongo, bem perto do porto...
                                                    Tenho uns amigos que tinham casa em valongo....(alfena) eles bem gostavam de dizer que era na Maia...mais fino!!!!

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                                      Eu acho que os bancos vão começar a ser mais rigorosos nas relações financiamento-garantia !
                                                      Sem dúvida! Mas vão continuar a continuar a conceder financiamento em situações de LTV's (relações financiamento/ garantia) de 100%. Espetam-lhes com um spread mais alto e siga pra bingo! E as pessoas aceitam!

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por MS Ver Post
                                                        Sem dúvida! Mas vão continuar a continuar a conceder financiamento em situações de LTV's (relações financiamento/ garantia) de 100%. Espetam-lhes com um spread mais alto e siga pra bingo! E as pessoas aceitam!

                                                        Mas se calhar (digo eu), algumas pessoas vão começar a pensar 2 vezes.
                                                        Ou pelo menos a fazer contas com outro rigor.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                                          Mas se calhar (digo eu), algumas pessoas vão começar a pensar 2 vezes.
                                                          Ou pelo menos a fazer contas com outro rigor.
                                                          Para bem delas!

                                                          A ver vamos...

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                                            Perante a situação económica e social, é inevitável um aumento brutal do crédito malparado e respectivas consequências:

                                                            -Aumento das casas à venda por valores cada vez mais baixos;
                                                            -Crash imobiliário, com descidas de valor (que vão surpreender muita gente que estava habituada a valorização garantida);
                                                            -Falta de liquidez nos bancos e num limite extremo até eventuais... falências;

                                                            Isto é uma análise demasiado pessimista? Daqui a uns anos falamos
                                                            Nada que uma bela medida guterrista (aumento do prazo do crédito subsidiado, perdão, bonificado), não resolva.

                                                            O xuxalismo não morreu, só andou desaparecido, viva

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X