... Espanhóis e Alemães.
Prova-se que ainda há muito a aprender.
Espanhóis e alemães controlam 32% da indústria nacional
António Eduardo Ferreira
As empresas espanholas e alemãs controlam um terço da riqueza gerada no sector industrial em Portugal, revela um estudo divulgado pelo Eurostat esta terça-feira.
De acordo com dados relativos a 2005, mais de 75% do valor acrescentado bruto gerado pelo sector não financeiro em Portugal era controlado por empresas sedeadas na União Europeia (incluindo Portugal), ficando o restante por conta de empresas com sede fora da UE-25.
No nosso País, quase metade da riqueza gerada no sector não financeiro (47,1% do VAB) é gerida por grupos com sede em Espanha (16,8%), da Alemanha (15,7%) e grupos holandeses (14,6%). Os principais sectores identificados com controlo residente no estrangeiro são indústrias de material eléctrico e óptico, empresas que fabricam equipamento de transporte, indústria química e fibras sintéticas.
Segundo o estudo do Eurostat, o peso das empresas estrangeiras equivale a cerca de 60% do VAB sectorial (actividades não financeiras) na generalidade dos países membros.
Analisando a riqueza gerada por trabalhador há três anos atrás (51.800 euros por trabalhador no sector não financeiro), as empresas detidas por capital estrangeiro geravam mais 16.800 euros no VAB por trabalhador (média UE).
Em Portugal, o VAB por trabalhador nas empresas cujo capital está sedeado lá fora correspondia a mais do dobro do verificado nas empresas de capital nacional, ainda que com margens brutas de nível equiparável (ebitda em percentagem das vendas).
A vantagem na produtividade das empresas sob controlo de capital externo é explicada por diversos factores que, aliás, explicam a atractividade dos países escolhidos para localizar as unidades industriais.
Na média dos países membros da EU, a produtividade das empresas de capital estrangeiro face às «nacionais» chega a atingir um diferencial de 3,1 vezes, segundo o gabinete de estatística europeu.
Diário de referência
António Eduardo Ferreira
As empresas espanholas e alemãs controlam um terço da riqueza gerada no sector industrial em Portugal, revela um estudo divulgado pelo Eurostat esta terça-feira.
De acordo com dados relativos a 2005, mais de 75% do valor acrescentado bruto gerado pelo sector não financeiro em Portugal era controlado por empresas sedeadas na União Europeia (incluindo Portugal), ficando o restante por conta de empresas com sede fora da UE-25.
No nosso País, quase metade da riqueza gerada no sector não financeiro (47,1% do VAB) é gerida por grupos com sede em Espanha (16,8%), da Alemanha (15,7%) e grupos holandeses (14,6%). Os principais sectores identificados com controlo residente no estrangeiro são indústrias de material eléctrico e óptico, empresas que fabricam equipamento de transporte, indústria química e fibras sintéticas.
Segundo o estudo do Eurostat, o peso das empresas estrangeiras equivale a cerca de 60% do VAB sectorial (actividades não financeiras) na generalidade dos países membros.
Analisando a riqueza gerada por trabalhador há três anos atrás (51.800 euros por trabalhador no sector não financeiro), as empresas detidas por capital estrangeiro geravam mais 16.800 euros no VAB por trabalhador (média UE).
Em Portugal, o VAB por trabalhador nas empresas cujo capital está sedeado lá fora correspondia a mais do dobro do verificado nas empresas de capital nacional, ainda que com margens brutas de nível equiparável (ebitda em percentagem das vendas).
A vantagem na produtividade das empresas sob controlo de capital externo é explicada por diversos factores que, aliás, explicam a atractividade dos países escolhidos para localizar as unidades industriais.
Na média dos países membros da EU, a produtividade das empresas de capital estrangeiro face às «nacionais» chega a atingir um diferencial de 3,1 vezes, segundo o gabinete de estatística europeu.
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Prova-se que ainda há muito a aprender.
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