As futuras instalações do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e de Espinho, construídas por privados, ultrapassarão as fronteiras dos dois concelhos. A unidade prestará assistência, também, a pacientes da cidade do Porto e dos distritos de Vila Real e de Bragança na área da Cirurgia Cardiotorácica, para além de servir, em quase todas as especialidades, a população de Arouca, Santa Maria da Feira, Vale de Cambra, S. João da Madeira, Ovar e Oliveira de Azeméis. O novo hospital só deverá estar a funcionar em pleno dentro de seis anos.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, deu aval, no passado dia 7, ao projecto hospitalar para o Monte da Virgem - incluindo o perfil assistencial e o dimensionamento das instalações - e à minuta do acordo de colaboração a celebrar entre o Governo e a Câmara de Gaia. Deixa, no entanto, a recomendação para que a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte envie uma fundamentação técnica mais extensa para a decisão de avanço do projecto em parceria público-privada "apenas de carácter infra-estrutural" ao Ministério das Finanças. Em sede de desenvolvimento do programa funcional do hospital, deverão ser aprofundadas as questões sobre os espaços pediátricos e materno-infantil e do hospital de dia de Medicina Física e de Reabilitação, "por serem os aspectos mais frágeis" da proposta.
Em termos gerais, a governante entende que a proposta do perfil assistencial, da área de influência e de dimensionamento da futura unidade, encontra-se "bem estruturada", como pode ler-se no documento, a que o JN teve acesso. As novas instalações do centro hospitalar servirão quase 700 mil pessoas. Acrescem, a este número, os pacientes de Cirurgia Cardiotorácica, oriundos da cidade do Porto e dos distritos de Bragança e de Vila Real.
Serviço de referência
O hospital "assegurará 40% das necessidades da região Norte" naquela especialidade, com o Hospital de S. João a assegurar os restantes 60%. De facto, este é um serviço de referência no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho e cada vez mais requisitado. Razão que levou a actual administração a modernizar as instalações dessa área para prestar assistência em melhores condições, até que seja executado o novo hospital nos terrenos estatais no Monte da Virgem. A convicção do vice-presidente da Câmara de Gaia, Marco António Costa, é que a nova unidade hospitalar estará a funcionar dentro de seis anos. Daí que as obras de melhoramento que estão a ser realizadas nas actuais instalações e nos acessos (estas pela Autarquia) "sejam mais do que necessárias". A decisão política da ministra Ana Jorge foi recebida com satisfação.
"É satisfeita uma preocupação que a Câmara de Gaia tem há muito tempo e reconhecido todo o trabalho que temos desenvolvido com a ARS Norte e a administração do hospital. Foi o momento da tomada de decisão política. A partir de agora, iniciar-se-ão os trabalhos para o lançamento do concurso público internacional" para escolher o parceiro privado, referiu Marco António Costa. O autarca assinala que, "embora a Saúde seja uma responsabilidade do Governo", a Câmara "não deixará de intervir para resolver o problema das pessoas".
Fonte:
http://jn.sapo.pt/2008/03/30/porto/n..._braganca.html
A ministra da Saúde, Ana Jorge, deu aval, no passado dia 7, ao projecto hospitalar para o Monte da Virgem - incluindo o perfil assistencial e o dimensionamento das instalações - e à minuta do acordo de colaboração a celebrar entre o Governo e a Câmara de Gaia. Deixa, no entanto, a recomendação para que a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte envie uma fundamentação técnica mais extensa para a decisão de avanço do projecto em parceria público-privada "apenas de carácter infra-estrutural" ao Ministério das Finanças. Em sede de desenvolvimento do programa funcional do hospital, deverão ser aprofundadas as questões sobre os espaços pediátricos e materno-infantil e do hospital de dia de Medicina Física e de Reabilitação, "por serem os aspectos mais frágeis" da proposta.
Em termos gerais, a governante entende que a proposta do perfil assistencial, da área de influência e de dimensionamento da futura unidade, encontra-se "bem estruturada", como pode ler-se no documento, a que o JN teve acesso. As novas instalações do centro hospitalar servirão quase 700 mil pessoas. Acrescem, a este número, os pacientes de Cirurgia Cardiotorácica, oriundos da cidade do Porto e dos distritos de Bragança e de Vila Real.
Serviço de referência
O hospital "assegurará 40% das necessidades da região Norte" naquela especialidade, com o Hospital de S. João a assegurar os restantes 60%. De facto, este é um serviço de referência no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho e cada vez mais requisitado. Razão que levou a actual administração a modernizar as instalações dessa área para prestar assistência em melhores condições, até que seja executado o novo hospital nos terrenos estatais no Monte da Virgem. A convicção do vice-presidente da Câmara de Gaia, Marco António Costa, é que a nova unidade hospitalar estará a funcionar dentro de seis anos. Daí que as obras de melhoramento que estão a ser realizadas nas actuais instalações e nos acessos (estas pela Autarquia) "sejam mais do que necessárias". A decisão política da ministra Ana Jorge foi recebida com satisfação.
"É satisfeita uma preocupação que a Câmara de Gaia tem há muito tempo e reconhecido todo o trabalho que temos desenvolvido com a ARS Norte e a administração do hospital. Foi o momento da tomada de decisão política. A partir de agora, iniciar-se-ão os trabalhos para o lançamento do concurso público internacional" para escolher o parceiro privado, referiu Marco António Costa. O autarca assinala que, "embora a Saúde seja uma responsabilidade do Governo", a Câmara "não deixará de intervir para resolver o problema das pessoas".
Fonte:
http://jn.sapo.pt/2008/03/30/porto/n..._braganca.html
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