Ouvi a noticia na rádio e confirmei à momentos, ora vejam lá.
Falso professor deu aulas durante 30 anos
O processo instaurado pela Direcção Regional de Educação do Alentejo ao ex-presidente do conselho executivo da Escola Básica 2/3 Cristóvão Falcão, em Portalegre, por suspeitas de falsificação do certificado de habilitações, chegou ao fim, tendo sido aplicada a pena de demissão pelo Ministério da Educação.
O inquérito, que foi conduzido pela Inspecção-Geral de Educação, a António Maria Ramalho Raposo, de 53 anos e com quase três décadas de carreira, colocou logo no início da investigação o "falso docente" fora do estabelecimento de ensino, o que chocou de início os populares da pacata cidade.
A demissão de António Raposo, agora publicada em Diário da República, gerou na cidade alentejana várias reacções por parte dos populares, já que António Raposo é um homem bastante popular, tendo acumulado durante vários anos o ensino com a presidência da junta de uma das freguesias do concelho e a direcção do clube de futebol Desportivo Portalegrense.
O professor de Matemática, que entretanto foi substituído na presidência do conselho executivo daquele estabelecimento por Joaquim Correia, foi suspenso na sequência de uma denúncia escrita entregue na Inspecção de Educação e na Direcção Regional de Educação do Alentejo. Num dos seis pontos do documento elaborado pelo denunciante pode ler-se que António Raposo ludibria o sistema por "inexistência de habilitação para o efeito, constando do processo individual do docente o 'grau académico de licenciatura' em Economia e Finanças com a nota final de 13 valores, ministrado pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa, estabelecimento de ensino que nunca frequentou".
A missiva acusava ainda Raposo de desenvolver no estabelecimento de ensino "comportamentos desequilibrados" e que "a sua prepotência intimida e chantageia os colegas que o contrariam".
Diário de referência
Justiça
Falso professor de Portalegre conhece sentença a 9 de Abril
Um falso professor que deu aulas durante 30 anos e chegou a presidir ao conselho executivo de uma escola de Portalegre vai conhecer a sentença do Tribunal da cidade a 9 de Abril
A data de leitura da sentença foi hoje marcada pelo Tribunal de Portalegre, depois das alegações finais do Ministério Público e da defesa.
O falso docente, António Raposo, que exerceu funções de presidente do conselho executivo da Escola Cristóvão Falcão, em Portalegre, é acusado pelo Ministério Público de um crime de usurpação de funções.
Durante a audição de várias testemunhas de defesa, entre professores, auxiliares de educação e antigos alunos de António Raposo, entretanto já expulso da Função Pública, foi dado a conhecer ao Tribunal que o falso docente desempenhou na «perfeição» as suas funções, sendo um profissional «correcto».
Esta tese foi também defendida nas alegações finais pelo advogado de defesa, Henrique Testa. O Ministério Público reclamou do arguido o pagamento ao Estado de um montante superior a 93 mil euros, sustentando que António Raposo, «com as suas condutas, usufruiu dos benefícios económicos decorrentes das habilitações que declarou ter, mas que na realidade não possuía».
De acordo com a acusação, a verba reclamada é referente ao período em que António Raposo exerceu funções de presidente do conselho executivo da Escola Cristóvão Falcão, entre 1 de Agosto de 2001 e 31 de Agosto de 2006.
O advogado de defesa, por seu turno, considerou que a verba solicitada «não é correcta», alegando que para desempenhar as funções de presidente do conselho executivo de uma escola «não é» necessário possuir o título de professor.
No dia 27 de Fevereiro, durante a primeira sessão do julgamento, António Raposo reconheceu perante o colectivo de juízes que os certificados de habilitações que entregou nas escolas onde leccionou eram «falsos».
António Raposo possuía um certificado falso do Instituto Superior Económico e Social de Évora, que lhe permitiu começar a leccionar Educação Física, em Oliveira de Frades, em 1976.
O arguido possuía ainda um segundo certificado falso relativo à conclusão da licenciatura em Economia no Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa.
Lusa/SOL
Falso professor deu aulas durante 30 anos
O processo instaurado pela Direcção Regional de Educação do Alentejo ao ex-presidente do conselho executivo da Escola Básica 2/3 Cristóvão Falcão, em Portalegre, por suspeitas de falsificação do certificado de habilitações, chegou ao fim, tendo sido aplicada a pena de demissão pelo Ministério da Educação.
O inquérito, que foi conduzido pela Inspecção-Geral de Educação, a António Maria Ramalho Raposo, de 53 anos e com quase três décadas de carreira, colocou logo no início da investigação o "falso docente" fora do estabelecimento de ensino, o que chocou de início os populares da pacata cidade.
A demissão de António Raposo, agora publicada em Diário da República, gerou na cidade alentejana várias reacções por parte dos populares, já que António Raposo é um homem bastante popular, tendo acumulado durante vários anos o ensino com a presidência da junta de uma das freguesias do concelho e a direcção do clube de futebol Desportivo Portalegrense.
O professor de Matemática, que entretanto foi substituído na presidência do conselho executivo daquele estabelecimento por Joaquim Correia, foi suspenso na sequência de uma denúncia escrita entregue na Inspecção de Educação e na Direcção Regional de Educação do Alentejo. Num dos seis pontos do documento elaborado pelo denunciante pode ler-se que António Raposo ludibria o sistema por "inexistência de habilitação para o efeito, constando do processo individual do docente o 'grau académico de licenciatura' em Economia e Finanças com a nota final de 13 valores, ministrado pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa, estabelecimento de ensino que nunca frequentou".
A missiva acusava ainda Raposo de desenvolver no estabelecimento de ensino "comportamentos desequilibrados" e que "a sua prepotência intimida e chantageia os colegas que o contrariam".
Diário de referência
Justiça
Falso professor de Portalegre conhece sentença a 9 de Abril
Um falso professor que deu aulas durante 30 anos e chegou a presidir ao conselho executivo de uma escola de Portalegre vai conhecer a sentença do Tribunal da cidade a 9 de Abril
A data de leitura da sentença foi hoje marcada pelo Tribunal de Portalegre, depois das alegações finais do Ministério Público e da defesa.
O falso docente, António Raposo, que exerceu funções de presidente do conselho executivo da Escola Cristóvão Falcão, em Portalegre, é acusado pelo Ministério Público de um crime de usurpação de funções.
Durante a audição de várias testemunhas de defesa, entre professores, auxiliares de educação e antigos alunos de António Raposo, entretanto já expulso da Função Pública, foi dado a conhecer ao Tribunal que o falso docente desempenhou na «perfeição» as suas funções, sendo um profissional «correcto».
Esta tese foi também defendida nas alegações finais pelo advogado de defesa, Henrique Testa. O Ministério Público reclamou do arguido o pagamento ao Estado de um montante superior a 93 mil euros, sustentando que António Raposo, «com as suas condutas, usufruiu dos benefícios económicos decorrentes das habilitações que declarou ter, mas que na realidade não possuía».
De acordo com a acusação, a verba reclamada é referente ao período em que António Raposo exerceu funções de presidente do conselho executivo da Escola Cristóvão Falcão, entre 1 de Agosto de 2001 e 31 de Agosto de 2006.
O advogado de defesa, por seu turno, considerou que a verba solicitada «não é correcta», alegando que para desempenhar as funções de presidente do conselho executivo de uma escola «não é» necessário possuir o título de professor.
No dia 27 de Fevereiro, durante a primeira sessão do julgamento, António Raposo reconheceu perante o colectivo de juízes que os certificados de habilitações que entregou nas escolas onde leccionou eram «falsos».
António Raposo possuía um certificado falso do Instituto Superior Económico e Social de Évora, que lhe permitiu começar a leccionar Educação Física, em Oliveira de Frades, em 1976.
O arguido possuía ainda um segundo certificado falso relativo à conclusão da licenciatura em Economia no Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa.
Lusa/SOL
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