Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Actualidade Internacional

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Actualidade Internacional

    Achei por bem criar um tópico onde se discuta a actualidade internacional. Aqui fica o meu primeiro contributo:


    Vou abordar as questões mais actuais no que diz respeito à NATO e à segurança europeia. Obviamente que estas estão associadas, podendo-se considerar como uma questão única, a segurança mundial. Em Bucareste, os 26 membros da Aliança Atlântica acataram a ideia de George W. Bush em criar um escudo antimíssil, o que inclui a instalação de bases de mísseis interceptores em solo europeu, nomeadamente na Polónia e na República Checa (para além do Reino Unido). Também foram acordadas as futuras adesões da Croácia e da Albânia à Organização, ficando prometido que, mais tarde, também Ucrânia e Geórgia serão aceites. Também a Macedónia viu a sua adesão ser atrasada, mas tal apenas se ficou a dever à oposição da Grécia, que exige a mudança de nome do país. Naturalmente que, tanto na questão do escudo antimíssil como na questão das adesões a Leste, o diálogo com a Rússia é indispensável para se evitarem equívocos. Aliás, o adiamento dos ingressos da Ucrânia e da Geórgia deveram-se justamente à oposição de países como a Alemanha e a França, que temeram um agravamento do mal-estar junto de Moscovo. Prova de que tal mal estar já existe é o facto de a Rússia ter já anunciado o seu apoio aos separatistas da Ossétia do Sul e da Abecássia (territórios pertencentes à Geórgia), tentando assim impedir a incorporação da Geórgia na NATO ao mesmo tempo que une toda a Ossétia dentro do seu território, respondendo assim ao reconhecimento da independência do Kosovo por parte dos EUA e da quase totalidade da UE. Também no que diz respeito à NATO, foi anunciado pelo Presidente Francês Nicolas Sarkozy o regresso da França à estrutura militar da aliança em 2009. Em 1966, De Gaulle havia abandonado esta estrutura com vista a preservar a independência da França e manter algum equilíbrio entre Washington e Moscovo. Agora a França quer colocar o seu arsenal nuclear à disposição da aliança e, em troca, pretenderá um lugar de destaque dentro da organização (ao lado dos EUA e Reino Unido), assim como a aceitação por parte dos EUA da ideia de ressuscitar a ideia de uma Comunidade Europeia da Defesa. Neste último ponto a oposição virá sobretudo do Reino Unido (que recusa qualquer reforço de uma união política dentro da UE) e da Alemanha (que não quer ver diminuído o seu poder relativo dentro da NATO). Podemos então afirmar que, tanto agora como antes, a França pretende protagonismo, apenas diferindo no caminho seguido. A NATO e uma Europa da Defesa seriam complementares, pois assim a Aliança Atlântica poderia centrar-se mais no seu papel de polícia antiterrorista mundial, papel esse que foi assumido após o fim da guerra-fria. Tal é bem visível no caso da Afeganistão, onde a ISAF precisa de mais soldados e equipamento para que seja possível estabilizar o país e criar um forte aparelho de Estado, dando assim aos afegãos o controlo da sua própria segurança, evitando que o país volte a ser controlado pelos talibãs e pela Al-Qaida (o que seria perigoso tanto para a Europa como para os EUA, agravado pela instável situação política do vizinho nuclear Paquistão). Infelizmente, os responsáveis europeus não se mostram dispostos a aumentar o seu contingente no país (a excepção é dada por Sarkozy, que ofereceu uns míseros 700 militares), quiçá por motivos eleitorais. O resultado disso é que continuarão a ser sacrificados apenas soldados americanos, britânicos e canadianos nesta missão de defender a Europa…

    #2
    uns paragrafos ficavam bem não achas?

    Comentário


      #3
      Isso custa a ler e até faz mal aos olhos!

      Comentário


        #4
        Boas,

        Estrutura melhor o texto, sff... n se consegue ler!

        Edd

        Comentário


          #5
          Eu consegiu ler, e vou expor omeu ponto de vista sobre algumas questões:

          A - É natural que a França ao entrar novamente para a estrutura militar da OTAN, e pondo ao dispor desta o seu arsenal concencional e nuclear, vá querer ter dentro da organização algum papel de destaque. Esta no seu direito, e parece-me normal esta posição da França.

          B -Quanto ao Afeganistão a situação é um pouco mais complicada, pois os governos dos paises europeus têm receio de enviarem mais militares para essa zona por dois motivos.
          A primeira pelos encargos economicos que uma partecipação massiva de efectivos e a sua manutenção acareteria para a economia desses mesmos paises.
          A segunda é que a população europea não esta mentalizada para eceitar possiveis baixas em grande numero numa zona em que a maioria dessa mesma população nem sabe ao certo onde fica o Afeganistão.

          C - Quanto ao alargamento a leste da OTAN, esta tera que ser feita pouco a pouco, pois é natural que a Russia não veja de bom agrado a instalação de sofiticados sistemas de armas e de detecção, ficando assim exposta que sejam facilmente detectaveis os movimentos das suas tropas mesmo dentro do seu territorio, o que lhe teraria qualquer efeito de surpresa em caso de crise internacional.
          É certo que a Russia tem capacidade de um momento para o outro lançar um ataque e destruir essas instalações, mas a surpresa seria quase nula, e ficaria exposta mais facilmente a um contra-ataque lançado pela a OTAN.

          Comentário

          AD fim dos posts Desktop

          Collapse

          Ad Fim dos Posts Mobile

          Collapse
          Working...
          X