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Um quinto dos portugueses com trabalho precário

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    Um quinto dos portugueses com trabalho precário

    Um quinto dos portugueses com trabalho precário

    E há outras situações que não são contabilizadas por se enquadrarem no trabalho ilegal ou clandestino


    A precariedade tem aumentado nos últimos anos, afectando actualmente cerca de um milhão de trabalhadores, cerca de um quinto da população activa, embora existam muitas outras situações que não são contabilizadas por se enquadrarem no trabalho ilegal ou clandestino, noticia a Lusa. O combate à precariedade tem sido, por isso, reivindicado pelas centrais sindicais e o ministro do Trabalho já prometeu que a revisão do Código do Trabalho, que se avizinha, dará resposta a esta questão.


    Atingindo 22,4 por cento dos trabalhadores em 2007, num total de 872 mil pessoas (segundo dados oficiais), a precariedade laboral afecta sobretudo os jovens, com maior incidência na administração pública e nos serviços e na região do Algarve.
    Cerca de metade dos jovens até aos 25 anos tem contrato não permanente, sendo que as raparigas são 52,1 por cento deste universo. Na faixa etária dos 25 aos 29 anos a precariedade é de 35,9 por cento, o que faz com que 42 por cento dos jovens com menos de 30 anos tenham contratos de trabalho precários e representem quase metade do total.


    Estes números incluem os trabalhadores com contratos a termo certo (a prazo), o trabalho temporário e os recibos verdes, mas não integram o trabalho não declarado.
    Arménio Carlos, da Comissão Executiva da CGTP, disse à agência Lusa que existem pelo menos 100 mil trabalhadores que desempenham a sua actividade de forma completamente ilegal e clandestina.


    Este tipo de trabalho, em que o trabalhador não tem qualquer tipo de garantias ou de protecção e em que os envolvidos (patrão e trabalhador) não cumprem as suas obrigações fiscais, nem descontam para segurança social, predomina na construção civil e na restauração e, sobretudo, em pequenas empresas.

    Fonte
    Isto já não é novidade para ninguém, todos sabemos que o problema da economia nacional é exactamente este tipo de situação.

    Mas curioso é isto:

    Quem viole direitos de trabalhadores é denunciado na Net


    Alexandra Figueira

    Empresas com salários em atraso, que empreguem crianças ou que não cumpram os mínimos de segurança podem vir a ser denunciadas publicamente, numa lista a divulgar na Internet e parecida com as já existentes, de devedores ao Fisco e à Segurança Social. A medida poderá entrar em vigor já no próximo ano e poderá conter largos milhares de nomes de empregadores que não cumprem a lei no que respeita aos direitos dos trabalhadores.

    A Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT) já tem uma lista de prevaricadores, mas que fica muito aquém da que poderá vir a ser criada, na sequência da proposta de revisão do Código do Trabalho, entregue pelo Governo anteontem aos parceiros sociais. Além de se tratar de um rol usado internamente, pela ACT, ou disponibilizada a tribunais quando é pedida.

    Hoje, essa lista só integra as empresas apanhadas em falta mais do que uma vez e apenas em casos de infracções muito graves, ou graves com dolo, ou seja, intencionais. E, apesar destas duas limitações, no ano passado, continha 1854 empresas, responsáveis por 2314 infracções. Entre as ilegalidades mais comuns, estão questões ligadas com salários, com horas extraordinárias não declaradas (e não pagas) e com higiene, saúde e segurança no trabalho, explicou ao JN Paulo Morgado Carvalho, presidente da ACT.

    Caso a nova lista venha a integrar os nomes das empresas que cometam qualquer tipo de infracção, mesmo que só o tenham feito uma vez, então o número total de casos denunciados publicamente poderá "subir de forma exponencial" e atingir "largos milhares de empregadores", disse.

    Os moldes em que a lista entrará em vigor ainda serão discutidos na Concertação Social, já que a proposta entregue pelo ministro do Trabalho, Vieira da Silva, adianta apenas que se quer criar um "registo público de infracções laborais de natureza contra-ordenacional ou criminal". Ou seja, que as infracções que tenham como punição uma coima ou até sentenças de prisão serão denunciadas publicamente, confirmou ao JN fonte oficial do Ministério do Trabalho.

    Os moldes gerais desta lista, disse a mesma fonte, serão semelhantes aos já existentes no caso dos maiores devedores ao Fisco e à Segurança Social - um modelo de denúncia pública pouco apreciado pelo ministro do Trabalho mas que tem permitido recuperar parte das dívidas.

    Ajudas a desfavorecidos

    Além da intenção de publicar a lista dos infractores, as mudanças propostas passam também pelo combate à precariedade (que ficará mais cara às empresas que a ela recorram), alargamento das licenças parentais - e por novas as ajudas ao emprego.

    Nesse sentido, foi proposto isentar ou reduzir a contribuição para a Segurança Social das empresas que contratem pessoas pertencentes a grupos desfavorecidos, como os desempregados de longa duração, por exemplo. Quem contratar para os quadros uma pessoa sem trabalho há mais de seis meses (numa fase inicial) ou nove meses (depois) não terá que pagar à Segurança Social durante três anos. Será também dado um benefício fiscal referente ao salário da pessoa, bem como ajudas ao próprio desempregado.

    O mesmo género de medidas está previsto para a contratação de pessoas com mais de 55 anos (que serão estimulados a aderir ao voluntariado), de beneficiários do Rendimento Social de Inserção, da pensão de invalidez e de ex-toxicodependentes e ex-reclusos, desde que estejam desempregados há mais de meio ano.


    Fonte
    Com a entrada em vigor do novo código do trabalho proposto pelo PS, acabam-se os direitos de quem produz e no entanto espera-se que sem direitos, sem estabilidade no trabalho e mal pagos, as pessoas se disponibilizem para denunciar situações ilegais nas empresas.

    O que é que estes tipos andam a fumar?

    #2
    qual é a novidade,sempre a miéria e atrise situação do país...

    Comentário


      #3
      Valos lá olhar para isto com olhos de ver:
      -D´antes entrava-se para um emprego e conservava-se o mau emprego custasse o que custasse, hoje em dia todos os trabalhadores despedem-se se o emprego o desagradar minimamente (mais 3x6meses de trabalho precário)....
      -D´antes os trabalhadores não tinham sonhos, nem ideias, e orgulhavam-se de dizer que tiveram só um patrão na sua vida, hoje nasceram com o sonhos e a saber lutar por eles, se aparecer o emprego dos seus sonhos, ou um que os ponha um pouco mais perto deles arriscam-se e trocam de emprego (mais 3x6meses de trabalho precário)...
      -D´antes os trabalhadores tinham direito a uma opinião desde que fosse "sim senhor dotor", hoje tem direito a várias opiniões desde que seja "este f d p da entidade patronal anda a conspirar contra mim...", dai nascem conflitos (mais 3x6meses de trabalho precário)...
      -D´antes só havia tipos com a 4ª classe que aprendiam uma profissão para fazer da mesma forma para o mesmo patrão todos os dias até á reforma, agora há profissões que só duram meia duzia de anos (mais 3x6meses de trabalho precário)...
      -D´antes o estado empregava todos os canudos, hoje em dia temos um estado com canudos a mais que nos cobra 21% de iva, há mais professores que crianças e mais advogados que prevaricadores logo isso traduz-se em formação para o desemprego
      Etc etc etc...
      Concluindo:
      -D´antes agarravasse a primeira coisa que aparecia sem condições nem valor, hoje temos condições e salarios melhores mas temos de investir e dar garantias de qualidade e adequação que qualquer das partes não exitará em accionar, e se quisermos melhores condições temos que garantir mais e investir mais.

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        #4
        A mim não me assusta nada o trabalho precário... Nem me vejo muitos anos sempre a fazer a mesma coisa. É preciso mudar e ser multidisciplinar. O tempo de antigamente já lá vai. O que é necessário é que haja flexibilidade e empregos para sair de um lado e ir logo para outro.

        Comentário


          #5
          Isso é tudo para inglês ver.

          Há muita malta que vai continuar a trabalhar numa empresa, usando os seus recursos e cumprindo horários como é de lei nos contratos, mas sem estar a contrato.

          E a malta não vai denunciar as empresas porque depois sabe que vai para a rua e, para muita gente, ficar sem trabalhar alguns meses até conseguir arranjar trabalho de novo não é uma opção.

          Depois há a grande injustiça da porcaria dos escalões mal feitos dos recibos verdes, onde a Segurança Social "chupa" uma fatia de leão mesmo no escalão mais baixo. Basta pensar na malta nova que tem sentido de responsabilidade e quer entrar no mercado de trabalho para ajudar nas despesas da casa, dada a crise que muitos pais vivem, enquanto estuda. Esses jovens, se fizerem algo em part-time a ganhar, por exemplo, 300 euros, vão desembolsar metade do ordenado para a SS! E depois disso ainda largam mais 20% de IRS! Quem é que quer trabalhar nestas condições?

          E mais haveria para dizer...

          Comentário


            #6
            Realmente é complicado, neste país para se auto-sustentar é muito dificil, depois aparecem os políticos a dizerem que não há produtividade... Claro que não há... com condições de trabalho parecidas a um país em desenvolvimento e ainda dizem que somos um país desenvolvido! Enfim.. só não vê quem não quer, há imensos trabalhadores que são explorados a torto e a direito!

            Os empresários portugueses (não todos) não têm visão de futuro, querem resultados imediatos, quando é necessário investir na formação de colaboradores, mas é mais fácil despedir, é mais fácil arranjar mão de obra mais barata ameaçando o trabalhador que para o lugar dele há uns 20 à espera e se não aceitar as condições a"porta da rua é serventia da casa"

            E assim vamos nós nesta lenga-lenga!
            É, no minimo, revoltante!!!!

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              #7
              Cada vez mais a mediocridade é castigada, como não temos capacidade para lutar contra as massas temos que nos distinguir.
              Dentro de uma empresa até um simples armário tem que gerar a sua quota de mais-valias senão é substituido, os trabalhadores não podem negar-se a criar mais-valias, e são activos muito mais criticos que os armários...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por parlapie Ver Post
                Cada vez mais a mediocridade é castigada, como não temos capacidade para lutar contra as massas temos que nos distinguir.
                Dentro de uma empresa até um simples armário tem que gerar a sua quota de mais-valias senão é substituido, os trabalhadores não podem negar-se a criar mais-valias, e são activos muito mais criticos que os armários...
                A mediocridade é castigada... e a competência?

                Comentário


                  #9
                  A competencia é recompensada, quem é competente tambem é despedido mas não tem quaisquer dificuldades em encontrar emprego.

                  Comentário


                    #10
                    o que é trabalho precario ?

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                      o que é trabalho precario ?


                      Fonte


                      Editado pela última vez por Nthor; 25 April 2008, 20:15.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                        A mim não me assusta nada o trabalho precário... Nem me vejo muitos anos sempre a fazer a mesma coisa. É preciso mudar e ser multidisciplinar. O tempo de antigamente já lá vai. O que é necessário é que haja flexibilidade e empregos para sair de um lado e ir logo para outro.
                        Quando se começa a trabalhar é normal ser como tu dizes... o problema é se tiveres já mais idade (mais de 35...) se ficares sem trabalho agarraste ao pau porque depois ninguem te dá trabalho, querem é gajos novos provavelmente até recem licenciados para pagarem menos.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                          o que é trabalho precario ?
                          É o trabalho fora da FP.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por parlapie Ver Post
                            A competencia é recompensada,
                            Exactamente, basta ter o cartão certo ou conhecer as pessoas certas para se ser muito competente e, por sua vez, recompensado...


                            Originalmente Colocado por parlapie Ver Post
                            quem é competente tambem é despedido mas não tem quaisquer dificuldades em encontrar emprego.
                            E nesse mundo cor de rosa tb há casas feitas de chocolate?

                            Somos o pais mais pobre da UE e onde há mais desemprego de longa duração (tlin, tlin?), o país com o pior acesso à educação (tlin, tlin?), com o pior índice de fuga ao fisco e com uma corrupção digna de um país da América latina dos anos 50 do Séc. XX (tlin, tlin?), com um sistema onde a justiça não funciona (tlin, tlin?) e finalmente (a cereja no topo) onde há mais de 20 anos se segue a mesma linha politica (tlin, tlão?).

                            Pois....

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                              Quando se começa a trabalhar é normal ser como tu dizes... o problema é se tiveres já mais idade (mais de 35...) se ficares sem trabalho agarraste ao pau porque depois ninguem te dá trabalho, querem é gajos novos provavelmente até recem licenciados para pagarem menos.
                              Exacto, mas actualmente nem é preciso chegar aos 35 para se ficar entalado basta 27/28 anos.


                              Dados de 2007

                              Comentário


                                #16
                                O trabalho "precário" só é utilizado em grande escala graças aos sindicatos e ás pessimas politicas de trabalho existentes.
                                Se os despedimentos fossem mais flexiveis, as empresas não necessitariam de recorrer tanto aos recibos verdes e contratos a prazo.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                  O trabalho "precário" só é utilizado em grande escala graças aos sindicatos e ás pessimas politicas de trabalho existentes.
                                  Se os despedimentos fossem mais flexiveis, as empresas não necessitariam de recorrer tanto aos recibos verdes e contratos a prazo.
                                  Essa questão nem sequer se põe.

                                  Os despedimentos já são flexíveis e com o novo código de trabalho vão ficar ainda mais, neste momento já temos a legislação laboral da UE mais permissiva em matéria de despedimentos.

                                  Como podes ver neste tópico Precariedade versus estabilidade no trabalho. Qual a diferença?..., penso que a questão da precariedade no trabalho não se resolve com ainda mais facilitismo ao mesmo.

                                  Mas antes com medidas que privilegiam o esforço das empresas em se modernizar e inovar criando desta forma mais postos de trabalho, bem como o reduzir do numero de horas de trabalho.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                    Essa questão nem sequer se põe.

                                    Os despedimentos já são flexíveis e com o novo código de trabalho vão ficar ainda mais, neste momento já temos a legislação laboral da UE mais permissiva em matéria de despedimentos.

                                    Como podes ver neste tópico Precariedade versus estabilidade no trabalho. Qual a diferença?..., penso que a questão da precariedade no trabalho não se resolve com ainda mais facilitismo ao mesmo.

                                    Mas antes com medidas que privilegiam o esforço das empresas em se modernizar e inovar criando desta forma mais postos de trabalho, bem como o reduzir do numero de horas de trabalho.
                                    Agora estamos a chegar a uma politica de trabalho mais actualizada e moderna, que permita a que a economia seja mais flexivel mas tivemos demasiados anos com regras demasiado restritivas que tiveram esta consequencia.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                      Agora estamos a chegar a uma politica de trabalho mais actualizada e moderna, que permita a que a economia seja mais flexivel mas tivemos demasiados anos com regras demasiado restritivas que tiveram esta consequencia.
                                      Não eram bem restritivas, era regras que protegiam o lado mais fraco da exploração.

                                      Tem de se encontrar um meio termo, proteger quem trabalha de ser explorado e coagido bem como proteger as empresas de inúteis que apenas se arrastam.

                                      Mas ainda assim a culpa da contratação dos inúteis é da exclusiva responsabilidade das empresas, uma vez que não fazem provas de selecção credíveis de candidatos e não dão formação quando são forçadas a modernizar-se.

                                      Blame on you, shame on you.

                                      Culpar os outros das próprias falhas, não resolve problemas, apenas os adia.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                        Tem de se encontrar um meio termo, proteger quem trabalha de ser explorado e coagido bem como proteger as empresas de inúteis que apenas se arrastam.
                                        Raramente concordo contigo nestas questões, mas este parágrafo resume bem aquilo que penso sobre este assunto.

                                        Comentário

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