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(SOBERBO) O PÃO, O BIO-COMBUSTÍVEL DAS REVOLTAS (Artº de opinião)

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    (SOBERBO) O PÃO, O BIO-COMBUSTÍVEL DAS REVOLTAS (Artº de opinião)

    O PÃO, O BIOCOMBUSTÍVEL DAS REVOLTAS

    Ferreira Fernandes
    jornalista

    Maria Antonieta nunca disse: "O povo não tem pão? Que coma brioches!" Em Confissões, livro escrito em 1766, Jean-Jacques Rousseau atribui a frase a uma "grande princesa" e nessa data Maria Antonieta tinha 10 anos e vivia em Viena. Mas interessa-me a frase porque prova que o estômago vazio é que dá horas às revoluções, não a falta de liberdade. O povo de Paris foi cercar o palácio de Trianon, protestando pelo preço do pão, primeiro, e só mais tarde é que decidiu libertar os presos da Bastilha.

    Lembro-o pelas revoltas que vão por todo o mundo, do México à Malásia, por causa da escassez de comida. Segundo o Banco Mundial, o preço dos bens alimentares subiu 83% nos últimos três anos. Para explicar o drama global, nada como a língua global: em inglês, esfomeado (hungry) e revoltado (angry) são palavras próximas na escrita e pronunciam-se de forma ainda mais parecida. Entre o engolir em seco e as barricadas vai um intervalo mais curto que uma digestão saudável.

    E tudo porque o petróleo sobe a 120 dólares o barril. Subindo, incentiva a compra de biocombustíveis (sem precisar da Rainha Isabel de Inglaterra dizendo: "O povo não faz o pleno com gasóleo? Que encha com etanol!"). Logo, sobe o preço do milho e do açúcar. Não se podendo comprar tanto milho, compra-se mais arroz. O preço do arroz dispara por causa do barril de petróleo, apesar de os seus sacos de bagos não servirem para mover bielas de um motor.

    Ciclo infernal. A economia é uma ciência. A ciência é uma coisa de laboratórios. Nos laboratórios há vasos comunicantes. Os vãos comunicantes explicam que nada se perde, tudo se transforma, o que esvazia daqui, enche ali. Quando uma borboleta bate as asas numa refinaria do Iémen, há uma tempestade nos arrozais da Índia. E tudo à volta do essencial, o pão.

    D' Os Miseráveis, de Hugo, a Um Dia na Vida de Ivan Denissovitch, de Soljenitsin, tudo anda à volta de um pão. Quando John Ford quer contar um sonho, um símbolo de fartura, a Califórnia, pára numa cena de As Vinhas da Ira. Durante a Grande Depressão, a família de Tom Joad percorre a estrada 66 numa fuga bíblica. Numa estação de serviço (olhem, já lá está o petróleo), os Joad não podem comprar sanduíches e imploram para levar pão seco (olha, o pão). O sonho simbólico não vale nada comparado com aquela premência (e preeminência também) enfarinhada.

    Que não se brinque com ele, o pão. Habituados que estamos que os conflitos venham de fundamentalistas saciados (com reivindicações de Club Méditerranée, com paraísos e virgens), era bom que descêssemos à terra. O pão é o biocombustível das revoltas a sério. Esse, sim, é um problema que não tem outra solução senão resolvê-lo.

    http://dn.sapo.pt/2008/04/27/opiniao..._revoltas.html

    Editado pela última vez por Nthor; 28 April 2008, 09:19. Razão: Realçar pontos relevantes

    #2
    Defender os biocombustiveis é acima de tudo um crime que pode assumir várias naturezas:

    - crime contra humanidade (pelas consequências danosas que produz nos frágeis equilibrios existentes entre países desenvolvidos e países pobres)

    - crime ecológico (porque estes combustiveis não são ecológicos e quem o disser é mentiroso, porque da queima de combustivel, seja ele qual for resulta CO2 e é este o principal problema). A solução ecológica não passa por aqui.

    Comentário


      #3
      Parece que o pessoal ainda anda a dormir.

      Aqui na minha zona (Aveiro) está previsto abrir uma fábrica disso e apesar do que se está a passar nos mercados internacionais devido aos biocombustiveis, não há quem pare aquilo. Vai mesmo abrir!

      A "cegueira" provavelmente está comprada pois avisos não faltam e nunca aquilo devia abrir.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
        Defender os biocombustiveis é acima de tudo um crime que pode assumir várias naturezas:

        - crime contra humanidade (pelas consequências danosas que produz nos frágeis equilibrios existentes entre países desenvolvidos e países pobres)

        - crime ecológico (porque estes combustiveis não são ecológicos e quem o disser é mentiroso, porque da queima de combustivel, seja ele qual for resulta CO2 e é este o principal problema). A solução ecológica não passa por aqui.
        e para ti o co2 é o mais importante?

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
          Defender os biocombustiveis é acima de tudo um crime que pode assumir várias naturezas:

          - crime contra humanidade (pelas consequências danosas que produz nos frágeis equilibrios existentes entre países desenvolvidos e países pobres)

          - crime ecológico (porque estes combustiveis não são ecológicos e quem o disser é mentiroso, porque da queima de combustivel, seja ele qual for resulta CO2 e é este o principal problema). A solução ecológica não passa por aqui.
          os objectivos dos biocombustiveis nao é serem apenas menos poluentes, ou com menos emissoes de CO2... é serem uma alternativa a dependencia do petroleo!

          mas sim, polui menos! repara no biodiesel: feito a partir de oleos usados, o que induz numa reciclagem, em vez de se andar a poluir aguas e terrenos quando despejamos os oleos pelo cano abaixo ou pomos simplesmente para o lixo... e com essa reciclagem nao se produz tanto gasoleo comercial "normal", conseguimos diminuir até cerca de 20% (80% gasoleo comercial para 20% biodiesel, o recomendado) de gasoleo, o que implica uma poupança de petroleo substancial... e todos sabemos a poluiçao associada ao petroleo!
          Editado pela última vez por maybach_exelero; 27 April 2008, 11:25.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por maybach_exelero Ver Post
            os objectivos dos biocombustiveis nao é serem apenas menos poluentes, ou com menos emissoes de CO2... é serem uma alternativa a dependencia do petroleo!

            mas sim, polui menos! repara no biodiesel: feito a partir de oleos usados, o que induz numa reciclagem, em vez de se andar a poluir aguas e terrenos quando despejamos os oleos pelo cano abaixo ou pomos simplesmente para o lixo... e com essa reciclagem nao se produz tanto gasoleo comercial "normal", conseguimos diminuir até cerca de 20% (80% gasoleo comercial para 20% biodiesel, o recomendado) de gasoleo, o que implica uma poupança de petroleo substancial... e todos sabemos a poluiçao associada ao petroleo!
            A dependencia do petroleo não se resolve com biodiesel.

            Quanto à reciclagem é bem vinda, mas não disso que estamos a falar. Portanto não mistures para baralhar.
            Editado pela última vez por ManuelJasmim; 27 April 2008, 11:48.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por daniel10 Ver Post
              e para ti o co2 é o mais importante?
              O CO2 é o principal responsavel pelo efeito de estufa (isto em 1984 dava-se no 8ª ano).

              Comentário


                #8
                Acho que a malta não entendeu bem o texto .

                Comentário


                  #9
                  Ainda não vi os movimentos ecologistas que tanto pugnaram pelos biocombustíveis fazerem um mea culpa. Ah, é verdade, as pessoas que se lixem, é preciso é salvar o planeta...

                  Comentário


                    #10
                    eu sempre fui contra o biocombustiveis, desde q soube q os agricultores estão abandonar outros cultivos pq cultivar matéria prima para biocombustiveis rende mais.
                    Como vai haver menos espaços para outros cultivos o preços estão a aumentar

                    Comentário


                      #11
                      Os biocombustiveis são louváveis numa perspectiva de reciclagem/reutilização. O perverso é mesmo tirar da boca dos mais pobres para locomover os mais ricos.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Cahib Ver Post
                        Os biocombustiveis são louváveis numa perspectiva de reciclagem/reutilização. O perverso é mesmo tirar da boca dos mais pobres para locomover os mais ricos.
                        Exacto.

                        Fiquei sem perceber foi pq se fala de biocombustíveis se o assunto e tema do tópico não é esse?



                        Bem, talvez uma visita a um tópico de esclarecimento ajude um pouco.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Cahib Ver Post
                          Os biocombustiveis são louváveis numa perspectiva de reciclagem/reutilização. O perverso é mesmo tirar da boca dos mais pobres para locomover os mais ricos.
                          x2


                          P.S. A mensagem que você inseriu é demasiado curta... Por favor, insira uma mensagem, com pelo menos 6 caracteres

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                            Exacto.

                            Fiquei sem perceber foi pq se fala de biocombustíveis se o assunto e tema do tópico não é esse?



                            Bem, talvez uma visita a um tópico de esclarecimento ajude um pouco.
                            Segui o off-topic

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Cahib Ver Post
                              Segui o off-topic
                              Diria que acabaste com ele, o off-opic .

                              Já tinha postado isto por aqui, mas aqui fica de novo, pode ser que ajude a esclarecer melhor.

                              http://www.youtube.com/watch?v=-yID9Yenf_Q

                              Comentário


                                #16
                                O perigo de revoltas e distúrbios regionais, que podem alastrar a todo um continente, já foram devidamente alertados, o actual e anterior secretário das Nações Unidas fizeram-se ouvir sobre o assunto.

                                Crise dos alimentos não deve matar de fome por enquanto, diz ONU

                                Publicada em 30/04/2008 às 14h45m
                                Reuters

                                Por Laura MacInnis

                                GENEBRA (Reuters) - A escassez de comida e o aumento do preço dos produtos alimentícios no mundo todo tendem antes a provocar subnutrição do que a matar de fome, ao menos no curto prazo, afirmou na quarta-feira o coordenador de uma nova força-tarefa da Organização das Nações Unidas (ONU).

                                John Holmes, que é também a maior autoridade da área de ajuda humanitária da ONU, disse ser cedo demais para fazer uma estimativa sobre quanto de dinheiro extra seria necessário para enfrentar as crises provocadas pela elevação do preço dos alimentos.

                                "As pessoas, em especial as de baixa renda, vão comer cada vez menos", afirmou Holmes em uma entrevista coletiva em Genebra, de onde comanda grande parte das operações de ajuda da ONU.

                                "Mas não acredito que estejamos falando de uma fome generalizada ou de pessoas morrendo por falta de alimentos."

                                Protestos, greves e distúrbios surgiram em países em desenvolvimento de várias regiões do planeta depois de a elevação abrupta dos preços do trigo, arroz, milho, óleos de cozinha e outros produtos básicos ter feito com que várias famílias encontrassem dificuldade para atender a suas necessidades básicas.

                                "Ainda não conseguimos fixar uma cifra para as carências humanitárias imediatas no ano que vem", afirmou Holmes.

                                Na terça-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou a criação de uma força-tarefa para garantir uma resposta sólida e coordenada internacionalmente à crise da falta de alimentos.

                                Segundo Holmes, esse grupo deve incluir os chefes de agências importantes como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Programa Mundial de Alimentação (WFP), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola.

                                GRUPOS VULNERÁVEIS

                                A força-tarefa deve trabalhar para elaborar respostas de curto e longo prazo à crise dos alimentos, provocada, segundo economistas, por uma somatória de fatores, como a alta dos combustíveis e dos fertilizantes, o uso de terras aráveis para produzir combustíveis fósseis e uma onda especulativa nos mercados de commodities.

                                Holmes conclamou os países doadores a fornecerem dinheiro extra em resposta à crise que atingiu diversas regiões do mundo e vem dificultando os esforços do WFP para alimentar milhões de pessoas.

                                Crianças jovens, que podem enfrentar problemas de saúde perenes devido à subnutrição, bem como mães grávidas ou em fase de aleitamento encontram-se entre os grupos mais vulneráveis dos países em desenvolvimento.

                                "Os desafios aqui devem ser de dimensões tais que precisaremos de doações adicionais", afirmou Holmes, citando a possibilidade de serem usadas as verbas do Fundo Central de Resposta a Emergências (Cerf), da ONU.

                                Ban fez das mudanças climáticas e da garantia de distribuição de alimentos duas das maiores prioridades de seu mandato à frente da entidade mundial, cargo que ocupa desde janeiro de 2006.

                                O sul-coreano criticou a comunidade internacional na terça-feira por não ter encarado com maior seriedade os avisos dados pela FAO e por outras entidades a respeito da alta dos preços.

                                "Previmos há dois ou três anos que esta crise aconteceria. Lamento que a comunidade internacional não tenha ouvido isso com mais atenção", disse, em Genebra.

                                O antecessor de Ban no comando da ONU, Kofi Annan, disse em Salzburgo que os distúrbios ocorridos no Egito, nos Camarões, na Costa do Marfim, em Burkina Fasso, em Madagascar e em outros países da África eram um motivo de grande preocupação para o continente, onde os gastos dos países pobres com a compra de cereais deve aumentar mais 74 por cento em 2007/2008.

                                "Os custos econômicos, sociais e políticos são muito altos. Eles ameaçam transformar em pó as conquistas econômicas e políticas feitas pela África nos últimos anos", disse Annan.
                                Editado pela última vez por Yamato; 02 May 2008, 10:23. Razão: erro ortográfico

                                Comentário


                                  #17
                                  Quarta-feira, 30 de Abril de 2008

                                  Comida Reciclada


                                  Quando se começa a falar insistentemente em crise alimentar a nível mundial, da subida «anormal» dos preços de certos alimentos... Começam a ser raros os telejornais que não tocam no assunto, nos jornais, diáriamente vem uma ou outra notícia falando da necessidade de racionar bens alimentares, como o arroz, por exemplo. Ainda há bocado vi nas notícias um exemplo de onde a necessidade e o desespero obrigam a que certos filipinos se alimentem de comida... reciclada! Até onde a miséria de condição pode levar o ser humano...
                                  http://thewatchdog-blog.blogspot.com...reciclada.html

                                  Lixo, processado para ser comido .

                                  Comentário


                                    #18
                                    Não se julgue que é só lá fora ou nos países subdesenvolvidos que o aumento dos preços alimentares básicos afecta as pessoas. Hoje em dia, em Portugal, 230 mil pessoas dependem com regularidade do Banco Alimentar. O número aumenta se contarmos com aqueles que ocasionalmente pedem ajuda. Nos últimos 2 anos tem vindo a crescer a percentagem de pessoas com emprego e que, mesmo assim, já não conseguem acompanhar o custo de alimentar a familia.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                                      O CO2 é o principal responsavel pelo efeito de estufa (isto em 1984 dava-se no 8ª ano).
                                      na mesma disciplina em que se dava o ciclo do carbono, em que se precebe que o co2 libertado pela combustão de biodisel é fixado pela fotossintes para o fixar, ao contario do petroleo em que é imobilização de carbono mobilizado.
                                      Os biocombustiveis tem saldo de Co2 nulo ...
                                      faltas-te as aulas?

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                        na mesma disciplina em que se dava o ciclo do carbono, em que se precebe que o co2 libertado pela combustão de biodisel é fixado pela fotossintes para o fixar, ao contario do petroleo em que é imobilização de carbono mobilizado.
                                        Os biocombustiveis tem saldo de Co2 nulo ...
                                        faltas-te as aulas?
                                        BRU-TAL!

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                          faltas-te as aulas?
                                          Até teria piada... se não tivesse 3 erros ortográficos, um banal (falta de maiúscula), um deles grave (falta de acentuação na contracção de preposição com artigo) e outro gravíssimo (a conjugação do verbo)! Por falar em aulas...

                                          Comentário


                                            #22
                                            Mas segundo as leis do mercado, se os cereias se tornam caros então vai haver mais produtores interessados na sua produção e logo volta tudo ao equilibrio inicial....

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Turbo.lento Ver Post
                                              Mas segundo as leis do mercado, se os cereias se tornam caros então vai haver mais produtores interessados na sua produção e logo volta tudo ao equilibrio inicial....
                                              Não necessariamente...
                                              Antes de mais há um gap entre o tempo de plantio e a produção de cereais e a sua colocação no mercado para transformação em alimentos.
                                              Por outro lado, aumentar a produção de cereais para alimentos hoje implica pagar os custos de produção aos preços de hoje (combustiveis/ fertilizantes, etc), para vender daqui a um ano..e esse tempo e custo tem de ser compensado.
                                              Ou seja, o equilibrio é possível de alcançar, mas num patamar superior relativamente aos preços. O mal está em que nessa altura serão ainda menos aqueles que que podem acompanhar o aumento do preço do produto final, enquanto consumidores.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                                na mesma disciplina em que se dava o ciclo do carbono, em que se precebe que o co2 libertado pela combustão de biodisel é fixado pela fotossintes para o fixar, ao contario do petroleo em que é imobilização de carbono mobilizado.
                                                Os biocombustiveis tem saldo de Co2 nulo ...
                                                faltas-te as aulas?
                                                Eu não faltei às aulas, mas tu, parece-me que faltaste às aulas de português(pelo menos).

                                                Quanto ao resto do comentário é um chorrilho de disparates que me dispenso de comentar.

                                                CO2 é CO2. Não há bom nem mau, é simplesmente CO2...

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                                                  Eu não faltei às aulas, mas tu, parece-me que faltaste às aulas de português(pelo menos).

                                                  Quanto ao resto do comentário é um chorrilho de disparates que me dispenso de comentar.

                                                  CO2 é CO2. Não há bom nem mau, é simplesmente CO2...
                                                  nao nao é chorrilho de disparates nenhum!
                                                  qual era a tua area no secundario? humanidades, nao?

                                                  eu em quimica no 12º Ano (quimica, nao a brincadeira da fisico-quimica que achei do 10/11º) a minha professora (engª quimica com muitos, mas muitos anos de experiencia) disse isto mesmo! os biocombustiveis, como o biodiesel, tem um saldo de emissoes de CO2= 0... visto que as plantas que produzem o óleo (vegetal, usado no biodiesel) consomem CO2 pela fotossintese, o CO2 emitido aquando da combustao do biodiesel vai ser compensado por esse CO2 consumido antes...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Turbo.lento Ver Post
                                                    Mas segundo as leis do mercado, se os cereias se tornam caros então vai haver mais produtores interessados na sua produção e logo volta tudo ao equilibrio inicial....
                                                    Isso até seria boa ideia, só há um problema "piqueno", a sobre exploração da terra arável diminui a sua produtividade, a área arável disponível não aumenta pq já não há, os distúrbios climáticos aliados a sobre exploração da terra arável, criam desertos um pouco por tudo o mundo.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por maybach_exelero Ver Post
                                                      nao nao é chorrilho de disparates nenhum!
                                                      qual era a tua area no secundario? humanidades, nao?

                                                      eu em quimica no 12º Ano (quimica, nao a brincadeira da fisico-quimica que achei do 10/11º) a minha professora (engª quimica com muitos, mas muitos anos de experiencia) disse isto mesmo! os biocombustiveis, como o biodiesel, tem um saldo de emissoes de CO2= 0... visto que as plantas que produzem o óleo (vegetal, usado no biodiesel) consomem CO2 pela fotossintese, o CO2 emitido aquando da combustao do biodiesel vai ser compensado por esse CO2 consumido antes...
                                                      Esse conceito seria correcto se e apenas se, as florestas não estivessem a diminuir, mas a aumentar e se o oceano não estivesse já bastante próximo do ponto de saturação no que ao CO2 diz respeito.

                                                      Não te podes esquecer de que é preciso veículos para tratar essas terras, adubos à base de petróleo e viaturas para transportar os cereais dos campos para as fabricas de processamento, que usam energia eléctrica proveniente de centrais onde se queima combustíveis fosseis.

                                                      Neste momento os biocombustíveis são apenas um mal menor e uma solução temporária.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Este fórum pouco mudou.

                                                        As mesmas pessoas, as mesmas falhas de raciocínio.

                                                        Vamos centrar a atenção em África. Alguma da população africana abandonou as agros, porque os preços no mercado internacional estavam muito inferiores aos seus custos de produção. E morrem à fome porque não têm que comer.

                                                        Mas até agora, pouco ou nada se tem falado sobre isso, talvez devido à falta de artigos na Wiki para Copy & Paste.

                                                        Ou talvez do antigo celeiro de África, o Zimbabwe que agora alberga uma população de famintos. E outros mais a norte...

                                                        E até agora o que é que isso tem a ver com os BioCombustíveis? ZERO !!

                                                        Em Portugal o que é que faz as pessoas passar fome? BioCombustíveis? Vão brincar com a tia...

                                                        Ide, ide fazer demagogia para a vossa rua.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Há quem tenha faltado as aulas mesmo.

                                                          Quase que dava para rir, se o desconhecimento não fosse tão triste e lamentável.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por ebay Ver Post
                                                            Não se julgue que é só lá fora ou nos países subdesenvolvidos que o aumento dos preços alimentares básicos afecta as pessoas. Hoje em dia, em Portugal, 230 mil pessoas dependem com regularidade do Banco Alimentar. O número aumenta se contarmos com aqueles que ocasionalmente pedem ajuda. Nos últimos 2 anos tem vindo a crescer a percentagem de pessoas com emprego e que, mesmo assim, já não conseguem acompanhar o custo de alimentar a familia.
                                                            Sim é um cenário cada vez pior o que temos por cá, mas que muitos acham ser o resultado de falta de vontade de trabalhar...



                                                            Comentário

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