«Europa deve desistir de enviar naves tripuladas para o espaço»

[Nthor]

Martin Rees critica política espacial da ESA

:: 2008-04-17


Martin Rees diz que que missões tripuladas são irrelevantesO futuro da exploração espacial passa pela robótica avançada, miniaturização e fabricação de novos protótipos, disse ontem à BBC News Martin Rees, presidente da Royal Society. Para o especialista em Astronomia e Cosmologia da Academia Nacional de Ciências do Reino Unido, a Europa deve desistir de enviar homens e mulheres para o espaço e concentrar-se em dar novos passos na exploração espacial não tripulada.

Para Martin Rees, professor no Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, continuar a gastar fundos em missões tripuladas ao espaço "não é uma forma muito boa de usar o dinheiro" e deverá continuar a ser desenvolvida pelos Estados Unidos ou pela Rússia, que têm maiores orçamentos. De acordo com o responsável, três quartos do orçamento da NASA foram gastos "em viagens à volta da terra, 35 anos depois de o homem ter pisado a Lua", disse.
Segundo a BBC News, o orçamento da NASA para este ano é de 17 mil milhões euros, enquanto que o da Agência Espacial Europeia (ESA) está previsto em 3 mil milhões de euros. Em declarações à BBC, Martin Rees disse que as missões tripuladas são actualmente "bastante irrelevantes".

"Hoje em dia as naves espaciais só são manchete quando há um desastre. Os lançamentos de rotina não são notícia", disse o responsável. Segundo Rees, o que tem potencial para atrair o público e os media são imagens como as do telescópio espacial Hubble, ou as da superfície de Marte, Júpiter ou Titã, todas obtidas através de tecnologia aplicada à robótica.

"As missões tripuladas são muito mais caras e os argumentos práticos a favor de enviar pessoas para o espaço enfraquecem a cada avanço em robótica e miniaturização", frisou Martin Rees. Segundo a BBC News, a política de exploração espacial tripulada da ESA representa até ao momento um investimento global de 5 mil milhões de euros.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=26076&op=all

É um dos homens mais inteligentes do mundo e concordo em parte com ele, creio que a exploração cientifica do espaço deve ser feito com recurso a maquinas em todas a missões fora do sistema solar, nas outras o uso do poder de decisão imediato não pode (pelo menos para já) ficar dependente dos computadores.

[BmwE90]

É um dos homens mais inteligentes do mundo e concordo em parte com ele, creio que a exploração cientifica do espaço deve ser feito com recurso a maquinas em todas a missões fora do sistema solar, nas outras o uso do poder de decisão imediato não pode (pelo menos para já) ficar dependente dos computadores.

Exactamente,concordo com tudo!

[JorgeCorreia]

Exactamente,concordo com tudo!

A questão tecnológica é razoável evidentemente mas a verdadeira glória é um ser humano e no nosso caso um europeu atingir determinados objectivos como ir a Marte etc.

Uma máquina é uma máquina.

Nota de rodapé: As chamadas "Sonda OVNI" e Foo Fighters são porventura máquinas de determinadas entidades.

[Nthor]

A questão tecnológica é razoável evidentemente mas a verdadeira glória é um ser humano e no nosso caso um europeu atingir determinados objectivos como ir a Marte etc.

Uma máquina é uma máquina.

Nota de rodapé: As chamadas "Sonda OVNI" e Foo Fighters são porventura máquinas de determinadas entidades.

Não nos podemos esquecer que há conhecimento/recursos disponíveis que implica o intelecto humano para os avaliar/explorar.

[cuica]

É discutível. Por um lado fica bem mais barato ter tudo automatizado (as máquinas não precisam de ar, água, comida, espaço habitável) mas as avarias podem ser mais difíceis de resolver. Por outro lado transportar e manter humanos fica mais caro mas não se está a "atrasar" a tecnologia necessária à expansão da humanidade para o espaço. Não nos podemos esquecer que num futuro não tão distante quanto isso, a sobrepopulação e a exaustão dos recursos materiais vão levar a humanidade a seguir 2 caminhos, para sítios ainda não habitados:

1 - espaço.
2 - profudezas dos oceanos.

[Nthor]

É discutível. Por um lado fica bem mais barato ter tudo automatizado (as máquinas não precisam de ar, água, comida, espaço habitável) mas as avarias podem ser mais difíceis de resolver. Por outro lado transportar e manter humanos fica mais caro mas não se está a "atrasar" a tecnologia necessária à expansão da humanidade para o espaço. Não nos podemos esquecer que num futuro não tão distante quanto isso, a sobre população e a exaustão dos recursos materiais vão levar a humanidade a seguir 2 caminhos, para sítios ainda não habitados:

1 - espaço.
2 - profundezas dos oceanos.

Precisamente, mas antes do aumento da população a busca de novas matérias primas servirá de móbil para a exploração.

[proque]

Há coisas bem mais importantes onde derreter os recursos financeiros da UE.

Na exploração espacial a utilização da inteligência artificial e da robótica é preferível. É bem mais barato e eficaz.

[Nthor]

Há coisas bem mais importantes onde derreter os recursos financeiros da UE.

Na exploração espacial a utilização da inteligência artificial e da robótica é preferível. É bem mais barato e eficaz.

Ainda assim, creio que depende da duração/longevidade da missão.

Missões dentro do sistema solar (e tendo em conta que a tecnologia evolui e que a velocidade vai aumentando) creio que tb se justifica missões tripuladas, fora do sistema solar, nem tanto, pelo menos nos próximos 100 anos.