Venha mais uma
A Volkswagen continua a explorar as potencialidades da sua caixa robotizada de dupla embraiagem, conhecida como DSG. Depois da transmissão de seis velocidades ter consolidado o seu estatuto no mercado, a marca alemã avança agora com um upgrade mecânico que lhe ofereceu mais uma relação.
A chegada da DSG de 7 velocidades vem tornar mais acessível esta tecnologia, pois foi projectada para modelos compactos, oferecendo uma considerável redução de consumos e de emissões de CO2, o que, entre nós, à luz das novas regras fiscais, se traduz num preço mais simpático. Em Portugal, esta nova transmissão já está disponível no Golf, entrando em breve em funções em todas as suas variantes: Variant, Plus e Jetta.
Eficácia a seco
A DSG 7 destina-se a modelos compactos porque só suporta binários de até 250 Nm, enquanto que a variante de seis velocidades pode ir até aos 350 Nm. A menor resistência ao binário da nova caixa deve-se a uma importante alteração na sua base mecânica: a adopção de uma embraiagem de discos secos. É que esta solução não é capaz de dissipar o calor formado pela fricção dos componentes de forma tão eficaz como a de seis velocidades, a qual dispõe de discos lubrificados, capazes de suportar temperaturas mais elevadas, logo, mais binário.
A adopção de uma embraiagem de discos secos permitiu criar espaço para integrar sete relações, além de garantir um funcionamento mais próximo do de uma caixa manual
Por outro lado, esta solução “seca” tem a vantagem de baixar o peso do conjunto em 16 kg, libertando também mais espaço, o que permite a inclusão de uma sétima relação. O resultado final é uma transmissão com um desempenho mecânico muito semelhante ao de uma “convencional” caixa manual, traduzindo-se em consumos e emissões de CO2 mais baixas.
Em modelos como o Golf 1.9 TDI de 105 cv, esta nova caixa acaba por ser a opção mais lógica: face ao mesmo modelo dotado da DSG de seis velocidades, há uma redução de cerca de 10% no consumo combinado (agora de 5,2 l/100 km) e das emissões de CO2 (de 153 para 137 g/km). Para mais, a faceta mais “ambiental” desta transmissão não tem impacto negativo nas prestações, pelo contrário: a versão referida cumpre os 0-100 km/h em 11,3 segundos, menos 0,2 segundos do que quando equipada com a DSG original.
Tendo em conta estes benefícios, a caixa DSG 7 vai substituir a original de seis em todos os modelos da oferta VW com binário até 250 Nm. Em Portugal, estará disponível em toda a gama Golf com os motores 1.4 TSI (versão de 122 cv) e 1.9 TDI de 105 cv. Nesta última variante, os representante da marca estimam que o preço será 2500 euros inferior, por beneficiar de emissões de CO2 inferiores a 140 g/km.
A Volkswagen continua a explorar as potencialidades da sua caixa robotizada de dupla embraiagem, conhecida como DSG. Depois da transmissão de seis velocidades ter consolidado o seu estatuto no mercado, a marca alemã avança agora com um upgrade mecânico que lhe ofereceu mais uma relação.
A chegada da DSG de 7 velocidades vem tornar mais acessível esta tecnologia, pois foi projectada para modelos compactos, oferecendo uma considerável redução de consumos e de emissões de CO2, o que, entre nós, à luz das novas regras fiscais, se traduz num preço mais simpático. Em Portugal, esta nova transmissão já está disponível no Golf, entrando em breve em funções em todas as suas variantes: Variant, Plus e Jetta.
Eficácia a seco
A DSG 7 destina-se a modelos compactos porque só suporta binários de até 250 Nm, enquanto que a variante de seis velocidades pode ir até aos 350 Nm. A menor resistência ao binário da nova caixa deve-se a uma importante alteração na sua base mecânica: a adopção de uma embraiagem de discos secos. É que esta solução não é capaz de dissipar o calor formado pela fricção dos componentes de forma tão eficaz como a de seis velocidades, a qual dispõe de discos lubrificados, capazes de suportar temperaturas mais elevadas, logo, mais binário.
A adopção de uma embraiagem de discos secos permitiu criar espaço para integrar sete relações, além de garantir um funcionamento mais próximo do de uma caixa manual
Por outro lado, esta solução “seca” tem a vantagem de baixar o peso do conjunto em 16 kg, libertando também mais espaço, o que permite a inclusão de uma sétima relação. O resultado final é uma transmissão com um desempenho mecânico muito semelhante ao de uma “convencional” caixa manual, traduzindo-se em consumos e emissões de CO2 mais baixas.
Em modelos como o Golf 1.9 TDI de 105 cv, esta nova caixa acaba por ser a opção mais lógica: face ao mesmo modelo dotado da DSG de seis velocidades, há uma redução de cerca de 10% no consumo combinado (agora de 5,2 l/100 km) e das emissões de CO2 (de 153 para 137 g/km). Para mais, a faceta mais “ambiental” desta transmissão não tem impacto negativo nas prestações, pelo contrário: a versão referida cumpre os 0-100 km/h em 11,3 segundos, menos 0,2 segundos do que quando equipada com a DSG original.
Tendo em conta estes benefícios, a caixa DSG 7 vai substituir a original de seis em todos os modelos da oferta VW com binário até 250 Nm. Em Portugal, estará disponível em toda a gama Golf com os motores 1.4 TSI (versão de 122 cv) e 1.9 TDI de 105 cv. Nesta última variante, os representante da marca estimam que o preço será 2500 euros inferior, por beneficiar de emissões de CO2 inferiores a 140 g/km.
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