Anúncio

Collapse
No announcement yet.

"Até as nossas ruas e praças"

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    "Até as nossas ruas e praças"

    Até as nossas ruas e praças

    2008-06-06

    Em Lisboa, a Câmara "arrendou" por 150 mil euros uma praça a um negociante de automóveis. Durante 17 longos dias (com a montagem e desmontagem do negócio, a coisa durará um mês), a Praça das Flores será propriedade exclusiva da "Skoda".


    Para isso, a praça foi fechada ao trânsito, o estacionamento proibido e o jardim vedado aos peões. Enquanto durar o "arrendamento", os residentes perderão direitos como o livre acesso às suas habitações (e o direito ao sossego, pois o "arrendatário" pode emitir música e anunciar o seu produto em altos berros) e os comerciantes da zona ficarão sem clientes.


    Como se sabe, as cidades não pertencem aos cidadãos, mas às câmaras (é assim que algumas autarquias pensam). Por outro lado, a cidadania dá votos de 4 em 4 anos, mas não dá dinheiro, ao passo que privatizar locais bem situados da cidade pode ser muito rentável.


    Quando as câmaras pensam mais na mercearia que na cidadania, nem as nossas ruas e praças estão a salvo. Significativo é que o negócio tenha sido subscrito por um vereador (José Sá Fernandes, do BE) que se fez eleger como provedor dos cidadãos.
    http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.as...t%F3nio%20Pina

    #2
    Por acaso seria curioso saber como este sr. vereador

    Significativo é que o negócio tenha sido subscrito por um vereador (José Sá Fernandes, do BE) que se fez eleger como provedor dos cidadãos.
    defende agora a posição dos Lisboetas defraudados e enganados.

    Como é que agora não foi capaz de colocar uma providência cautelar para assegurar os direitos dos munícipes ao livre acesso dos espaços públicos.

    Não há duvida que a politica em Portugal está ao nível da tourada.

    Comentário


      #3
      N é uma questão de "a política em Portugal". Ultrapassa-o.
      Quanto a estes tipos, só se deixa comer quem anda cheio de fome.

      Comentário


        #4
        ......

        Sá Fernandes prostitui Praça das Flores

        Há coisas que não se entendem.



        Só pelo lado do absurdo.



        O vereador José Sá Fernandes, o empata-túneis que custou milhões de euros a todos nós por ter feito embargar o buraco de Santana, acaba de autorizar uma feira de carros na Praça das Flores.



        Verdade !



        O Bloco acaba de pôr a Praça das Flores a render como uma ****.

        A Skoda quer apresentar um novo modelo.



        Comprou por uns dias uma das praças mais tranquilas e conservadas de Lisboa;despeja lá carros, uma comitiva de vendedores vindos de todo o Mundo abancam e os moradores que se lixem.



        Chama-se a isto a total pouca vergonha e revela uma política sinistra de gestão da cidade.



        A compensação do empata é que a cidade vai receber 50 mil euros de compensação. isto é mesmo aviltante.



        Um tipo que custou uma fortuna com as suas taras sobre um túnel que já era impossível de evitar, vem lançar o caos numa zona histórica em troca de tostões.



        O que está em causa é o princípio e o respeito pelas zonas dos moradores.



        Se hoje a Skoda faz um evento na Praça das Flores, amanhã temos lá um grupo rockeiro, depois uma festa de coiratos.

        Uma lamentável câmara com um vereador que é um verdadeiro atrasado.

        PS: Retiro o "mental"

        Instante Fatal

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por hifi Ver Post
          N é uma questão de "a política em Portugal". Ultrapassa-o.
          Não.
          Não se deixou ultrapassar noutras situações, porquê deixar-se ultrapassar nesta !?

          Comentário


            #6
            TAL QUAL O GOVERNO.
            Infelizmente hoje, qualquer candidato, seja ao que for, só é cidadão enquanto tal, depois de enganar o pacóvio, e ser eleito, só se lembra do umbigo.
            Quanto ao arrendamento do espaço relatado, é de bradar aos céus, mas se calhar o melhor é prepararmo-nos para coisas ainda mais espatafurdias, infelizmente. Da classe política que actualmente grassa neste pais, nada de bom se pode esperar.

            Comentário


              #7
              Segundo um outro texto o valor recebido é 150.000€ e haverá outras contrapartidas. Mas não deixa de mostrar a falta de coerência do sr. vereador em questão.

              Praça das Flores (actualizado)


              Durante anos o jardim da Praça das Flores quase não teve manutenção. Precisava urgentemente de obras. Não tendo a Câmara dinheiro (e está por fazer a verdadeira responsabilização dos sucessivos executivos), encontrou uma solução. Uma empresa que organiza o lançamento do novo modelo da Skoda queria usar aquela praça para ali fazer os jantares e festas diários para os três mil convidados do acontecimento (300 por dia), que inclui, além do acontecimento, um filme promocional em Lisboa. A Câmara autorizou. Recebeu 150 mil euros de taxas do ruído e utilização do espaço (preço tabelado) e exigiu ainda em troca obras profundas no jardim orçadas em 30 mil euros. A partir das 17 horas e até à meia-noite (e não todo o dia, como tenho lido em vários sítios) durante 15 dias os moradores estão privados daquele que é o principal espaço público deste bairro. Os comerciantes da praça foram compensados financeiramente e através da contratação de serviços. Os restantes foram esquecidos.


              Apesar das opiniões se dividirem (há quem esteja satisfeito com arranjo do jardim, abandonado há anos por alguns dos que agora tentam ser porta-vozes do descontentamento) há contestação de muitos moradores e comerciantes (os que não estão na praça). Pela minha parte, não estou, como morador, nada satisfeito com a solução encontrada.


              Ao contrário do que tem sido dito por alguma oposição (e a falsidade não é inocente e revela as prioridades nos alvos políticos), este acordo foi feito pelo vereador dos espaços públicos e vice-presidente da Câmara, Marcos Perestrello, e não pelo vereador dos espaços verdes, a quem coube apenas passar a autorização do ruído até às 22.30 (o jantar tem um concerto, péssimo por sinal) e decidir que obras tinha a empresa de fazer no jardim. Não que seja muito relevante (o vereador Sá Fernandes tem manifestado o seu apoio a este acordo), mas este esclarecimento talvez deixe claro que Helena Roseta e PCP não querem fazer oposição ao executivo, mas apenas a um dos vereadores, mesmo quando não é ele o responsável por uma decisão. Prioridades eleitorais.


              Percebo que para o pelouro de Sá Fernandes a decisão seja positiva: tem a recuperação de um jardim a custo zero, mais as taxas do ruído (a outra não vai para o seu pelouro). Só que uma câmara não é um conjunto de pelouros e a decisão deve ser analisada no conjunto. Não concordo por isso com a posição de Sá Fernandes.


              Como morador do bairro e utilizador diário da praça, envolvi-me pontualmente neste processo. Ouvindo os protestos de alguns comerciantes que lançaram um abaixo-assinado ajudei a organizar um encontro entre eles e o vereador Sá Fernandes (por ser aquele a quem consegui ter acesso mais rápido), para que este ouvisse os seus justos protestos. Houve algumas cedências, como a manutenção da abertura total aos moradores, a todas as horas, de um passeio fundamental para a circulação entre as duas partes do bairro.


              Por ter tido este papel e achar que é o que devo fazer como morador (o de simples cidadão), por me ter irritado a oportuna e oportunista alteração de responsabilidades, que me levaram a duvidar da boa-fé de quem dava voz partidária à contestação (a dos moradores é outra coisa) e ouvindo o ex-presidente João Soares, com fortíssimas responsabilidades no estado calamitoso das finanças da Câmara (nem tudo começou com Santana), falar do assunto como se nunca tivesse estado na Câmara, fiquei em silêncio público. Mas não nos devemos mover pela irritação. Porque este, por via do meu apoio ao vereador Sá Fernandes, foi o executivo que elegi e porque vivo neste bairro, esclareço a minha posição.


              1 - Não tenho uma posição de princípio contra o uso esporádico de espaços públicos para este tipo de eventos. Na verdade, todas as cidades o fazem. Se não o fizessem não haveria, por exemplo, filmes e anúncios com imagens de exterior. Falar de privatização do espaço público porque ele é a dada altura usado por privados não faz sentido. Todas as cidades e todos os executivos desta cidade já o fizeram. Falar, como já li, de um modelo neo-liberal é um absurdo. Isto é o que se faz há anos (decidido por aqueles que usam agora esta terminologia) com o Rock in Rio, o Paris Dakar (em que a Câmara cede espaço e ainda paga por cima), nas passagens de modelos que se faziam na Rua do Século (zona residencial) e por aí adiante. Nada de novo a não ser que quem achou bem uma coisa passou a achar mal. A questão não é por isso ideológica ou de princípio. O problema é como foi feito e a duração do aluguer.


              2 - Tendo em conta a situação financeira da cidade compreendo a necessidade da Câmara trocar alugueres de espaço por compensações em serviços para a cidade. Tenho pena que o tenha de fazer para garantir o mínimo dos mínimos, como um arranjo de um jardim. Mas em relação a isso as responsabilidades são apenas de quem estourou o dinheiro que existia e que não existia em processos arquitectónicos que nunca deram em nada, em negócios ruinosos para a câmara que a fizeram perder rios de dinheiro (como os com a Bragaparques) e em desvarios vários que pagaremos por muitos bons anos. Os mesmos que se opuseram a um pedido de empréstimo, numa demonstração de irresponsabilidade e cinismo sem limites.


              3- Se a Câmara puder fazer o seu trabalho sem gastar o nosso dinheiro isso é excelente. Se puder cortar despesas sem reduzir pessoal e sem reduzir os serviços que presta aos munícipes, melhor. E o turismo empresarial é, como se sabe, uma importante actividade económica da cidade (que será abalada pela saída do aeroporto). Três mil convidados estrangeiros que ficam a conhecer a cidade e acontecimentos internacionais sem investimento são bons para Lisboa.


              4 - Dito tudo isto, considero um enorme exagero o aluguer de um espaço público numa zona residencial por 15 dias, mesmo que apenas a partir das 17 horas, sobretudo no começo do Verão e durante as festas da cidade, quando as pessoas começam a usar o espaço público até mais tarde. Uma coisa é alugar por uns dias um espaço destes, outra é privar toda a população do seu principal espaço ao ar livre durante meio mês (se acrescentarmos os dias de montagem e desmontagem mais ainda). Ainda mais para uma festa privada guardada por seguranças, o que não deixa de ser aviltante para quem a fica a ver de fora. O espectáculo de uma praça cercada por grades altas, tornando-a numa espécie de espaço isolado, é degradante. Se uma empresa quer usar um espaço público não o trata como se fosse uma sala privada.


              5 - As compensações são evidentemente reduzidas. Irrisórias para as despesas gerais do acontecimento e para a dimensão da empresa que o organiza. A Câmara negociou muito mal, mesmo que cumprindo a tabela. Se pôde negociar o arranjo do jardim, podia ter conseguido muito mais.


              6 - A população tinha de ser auscultada antes da decisão para que grande parte dos problemas não tivessem surgido. E o contacto com a população e comerciantes tinha de ser feito pela câmara e juntas e não por qualquer empresa privada que, diga-se de passagem, foi leviana e imensamente arrogante com os moradores, como seria de esperar. Foi nos vereadores que votámos, não podem delegar este tipo de funções.


              7 - Este tipo de operações têm um limite: o do respeito pelos moradores. Não sendo por princípio contra elas, desde que sejam excepcionais e com excelentes compensações, acho que esse limite foi largamente ultrapassado e que faltou à Câmara o cuidado de envolver a população. É falso que os moradores estejam impedidos de aceder às suas residências. Nem vejo como isso seria possível. Mas tenho ouvido relatos de incidentes com os seguranças do acontecimento, Não é admissível que ninguém que viva na praça tenha de se identificar a um segurança privado para ir para sua casa. Não faltava mais nada.


              8 - Como morador, não reconheço a quem esbanjou dinheiro e deixou o cofre vazio e a quem abandonou esta praça durante anos (o executivo anterior até despediu o jardineiro que tratava dela) autoridade moral para ser meu porta-voz. Dou aos moradores e comerciantes, vítimas deste processo mal conduzido e ignorados pela Câmara e pelas duas juntas de freguesia, todo a legitimidade para protestar. Representam-me. O poder local, sendo um poder de proximidade, não tem desculpa para este tipo de autismo. Devia e tinha de ouvir as populações.


              9 - Fazendo esta crítica a Sá Fernandes, que esteve mal no apoio a esta decisão, que pressinto que criticaria se a visse de fora, na oposição, reconheço-lhe o gesto de ter arcado com as responsabilidades junto dos comerciantes quando lhe foi solicitado e a hombridade de assumir solidariamente com o executivo a defesa de uma decisão que não foi primeiramente sua. Lamento que Marcos Perestrello tenha ficado confortavelmente calado sobre o acordo que assinou, escondendo-se atrás doutro vereador enquanto este era esfolado em praça pública. Mas não me espanto. Sá Fernandes errou, e não foi pouco, mas tem bom carácter e coragem. É por isso que gosto pessoalmente dele, mesmo quando dele discordo. Pena que estas sejam características que faltem a outros. Sei que esses chegarão longe.
              E disse o que tinha a dizer sobre este assunto. O resto continuarei a dizer aqui no meu bairro.



              Arrastão

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                Não.
                Não se deixou ultrapassar noutras situações, porquê deixar-se ultrapassar nesta !?

                Desculpa, mas n percebeste.

                N ultrapassa o tipo. A situação é q é muito mais lata do q "política portuguesa.
                N está relacionada c esta ou aquela política, mas c pequenez e o ridículo. E esses são globais, tal como a vontade do povão, pouco informado e c raiva e inveja de quem o é, de ser comido.

                Comentário


                  #9
                  Não acham que estão a exagerar um bocadinho??? Pensem lá, não acham mesmo??



                  É pá, é que é dramatismo a mais... eventos destes há em TODAS as cidades, e quanto maiores mais tendência tem para acontecer. Seja da Skoda, da Super Bock, da Ralph Lauren, da Nike, do agremiado dos pescadores da Caparica, etc.


                  E mais, o dinheiro do evento (que suponho tenha sido algum) vai ser aplicado para o bem de todos os cidadãos de Lx (espera-se).



                  Por isso deixem lá de ser tão dramáticos, porque aposto que o Santo António e as celebrações da Selecção chateiam mais os habitantes que um evento patrocinado...

                  Comentário


                    #10
                    Está aqui, está a dizer que q é bom , q é por Lx. Está aqui está a dizer q n foi ele. Q n sabia. Está aqui, está a trabalhar c o Sócrates.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Rasec Ver Post
                      Não acham que estão a exagerar um bocadinho??? Pensem lá, não acham mesmo??



                      É pá, é que é dramatismo a mais... eventos destes há em TODAS as cidades, e quanto maiores mais tendência tem para acontecer. Seja da Skoda, da Super Bock, da Ralph Lauren, da Nike, do agremiado dos pescadores da Caparica, etc.


                      E mais, o dinheiro do evento (que suponho tenha sido algum) vai ser aplicado para o bem de todos os cidadãos de Lx (espera-se).



                      Por isso deixem lá de ser tão dramáticos, porque aposto que o Santo António e as celebrações da Selecção chateiam mais os habitantes que um evento patrocinado...
                      Talvez não tenhas percebido que critico a falta de coerência do sr. em causa quando já vestiu a armadura para defender interesses dos municipes.

                      Interesses esse que neste caso, não contam com a sua participação como no casos dos santos populares, e que os privam por um período de tempo de um espaço bem aprazivel, espaços esses que escasseiam numa cidade como Lisboa

                      Comentário

                      AD fim dos posts Desktop

                      Collapse

                      Ad Fim dos Posts Mobile

                      Collapse
                      Working...
                      X