Quem é que vai pagar os prejuízos resultantes da paragem destes profissionais ?
Há viaturas paradas nas bermas das estradas a sul do pais, que têm sido vandalizadas, peças roubadas, etc, etc.
E agora ?
A quem é que o proprietário de uma viatura avariada ou sinistrada que solicitou a assistência em viagem, e a vê agora vandalizada e roubada pede responsabilidades ?
Certamente à seguradora que é com quem tem contrato.
Mas o problema não está ai, o problema está no tempo e nas artimanhas que agora irão ocorrer para que assumam os custos, se é que assumem.
Fica a noticia que ilustra o problema
Há viaturas paradas nas bermas das estradas a sul do pais, que têm sido vandalizadas, peças roubadas, etc, etc.
E agora ?
A quem é que o proprietário de uma viatura avariada ou sinistrada que solicitou a assistência em viagem, e a vê agora vandalizada e roubada pede responsabilidades ?
Certamente à seguradora que é com quem tem contrato.
Mas o problema não está ai, o problema está no tempo e nas artimanhas que agora irão ocorrer para que assumam os custos, se é que assumem.
Fica a noticia que ilustra o problema
Greve de rebocadores vai afectar assistência automóvel em viagem
Associação queixa-se dos custos por quilómetro, muito elevados face a Espanha que tem combustíveis mais baixosA assistência automóvel em viagem vai estar comprometida devido à paralisação prevista pelos rebocadores nacionais, que incluem os serviços de pronto-socorro. A confirmação é do porta-voz da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), Bernardo Ferreira da Silva, que, em declarações à Agência Financeira, explicou que ainda não existe datas confirmadas para a paralisação, mas que a mesma terá a duração superior a um dia. As formas de manifestação contra a entrada em vigor da legislação dos tempos de condução e do aumento sucessivo dos preços de combustíveis será decidido este sábado, na convenção nacional da ARAN que se vai realizar na Póvoa do Varzim.
No entanto, a associação tem como prioridade «negociações a bem», sendo a via do diálogo a primeira escolha.
«Em causa estará uma mobilização nacional. Estamos a falar de mais de 200 empresas», disse Bernardo Ferreira da Silva, que teme as repercussões da paragem prevista: «No momento em que houver uma paralisação, não vai haver assistência em viagem para todas as ocorrências», acrescentou.
As razões de queixa
A ARAN lembra que o número de empresas de rebocadores com problemas financeiros e em situação de falência tem disparado nos primeiros meses deste ano e a tendência deve aumentar, caso não existam respostas e mudanças.
O porta-voz da associação que congrega 60 por cento dos rebocadores lembra que os custos com o combustível por parte deste ramo de actividade já representam quase metade dos custos totais de exploração das empresas. Os rebocadores estão a ser pagos a 0,37 euros por quilómetro, um valor muito abaixo do indicado para que o ramo adquira a estabilidade financeira: estimado em 0,99 euros por quilómetro.
«Diga-se que em Espanha, que como sabemos tem o preço dos combustíveis bem mais baixo, os rebocadores recebem 1,27 euros por quilómetro», sublinhou à AF Bernardo Ferreira da Silva.
Recorde-se que na convenção da ARAN, outro dos assuntos em discussão serão as queixas das oficinas perante algumas imposições das seguradoras no que diz respeito à reparação automóvel e que medidas as mesmas contam tomar para inverter o cenário
Agência Financeira
Associação queixa-se dos custos por quilómetro, muito elevados face a Espanha que tem combustíveis mais baixosA assistência automóvel em viagem vai estar comprometida devido à paralisação prevista pelos rebocadores nacionais, que incluem os serviços de pronto-socorro. A confirmação é do porta-voz da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), Bernardo Ferreira da Silva, que, em declarações à Agência Financeira, explicou que ainda não existe datas confirmadas para a paralisação, mas que a mesma terá a duração superior a um dia. As formas de manifestação contra a entrada em vigor da legislação dos tempos de condução e do aumento sucessivo dos preços de combustíveis será decidido este sábado, na convenção nacional da ARAN que se vai realizar na Póvoa do Varzim.
No entanto, a associação tem como prioridade «negociações a bem», sendo a via do diálogo a primeira escolha.
«Em causa estará uma mobilização nacional. Estamos a falar de mais de 200 empresas», disse Bernardo Ferreira da Silva, que teme as repercussões da paragem prevista: «No momento em que houver uma paralisação, não vai haver assistência em viagem para todas as ocorrências», acrescentou.
As razões de queixa
A ARAN lembra que o número de empresas de rebocadores com problemas financeiros e em situação de falência tem disparado nos primeiros meses deste ano e a tendência deve aumentar, caso não existam respostas e mudanças.
O porta-voz da associação que congrega 60 por cento dos rebocadores lembra que os custos com o combustível por parte deste ramo de actividade já representam quase metade dos custos totais de exploração das empresas. Os rebocadores estão a ser pagos a 0,37 euros por quilómetro, um valor muito abaixo do indicado para que o ramo adquira a estabilidade financeira: estimado em 0,99 euros por quilómetro.
«Diga-se que em Espanha, que como sabemos tem o preço dos combustíveis bem mais baixo, os rebocadores recebem 1,27 euros por quilómetro», sublinhou à AF Bernardo Ferreira da Silva.
Recorde-se que na convenção da ARAN, outro dos assuntos em discussão serão as queixas das oficinas perante algumas imposições das seguradoras no que diz respeito à reparação automóvel e que medidas as mesmas contam tomar para inverter o cenário
Agência Financeira
Comentário