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    P.G.R. cai sobre "arredondamentos" da banca!

    PGR manda tribunais decidir arredondamentos

    Os portugueses vão poder reclamar junto dos tribunais os arredondamentos das taxas de juro dos empréstimos à habitação cobrados indevidamente ao longo de mais de dez anos, que somam muitas centenas de milhões de euros. O Ministério Público deu razão à Associação de Defesa dos Consumidores de Produtos e Serviços Financeiros (Sefin), que solicitou a sua intervenção, para que seja decretada a nulidade da cláusula do arredondamento, inscrita em milhares de contratos
    "O Ministério Público vai propor as competentes acções cíveis para conseguir a nulidade das cláusulas contratuais referentes ao arredondamento dos juros dos contratos de crédito à habitação", respondeu ao DN a assessoria da Procuradoria-Geral de República (PGR), acrescentando que já foi instaurado um processo administrativo nos juízos cíveis de Lisboa.Assim, ao recorrer aos tribunais com acções cíveis contra os bancos que aplicaram durante anos uma cláusula ilegal, o Ministério Público dá um importante impulso a esta questão. Na prática, esta atitude significa que também agora podem avançar acções interpostas por particulares ou associações de defesa dos consumidores - acções individuais ou colectivas - a reclamar a devolução do que os bancos cobraram a mais.
    Até ao início de 2007, altura em que entrou em vigor a legislação, os bancos arredondavam, em excesso, a taxa de juro aplicada aos contratos de crédito à habitação em um oitavo de ponto percentual ou em um quarto de ponto percentual, subindo administrativamente a taxa de juro. O Governo decretou que o arredondamento passasse a ser feito à milésima casa decimal.
    Com a actuação do Ministério Público, cabe agora aos tribunais decidir. Assim, quantas mais acções chegarem aos tribunais mais hipóteses de decisões favoráveis aos consumidores existirão, dando força ao surgimento de jurisprudência.
    "A Sefin congratula-se com esta decisão do Ministério Público e está disponível para representar os consumidores que queiram reclamar junto dos tribunais", afirmou ao DN António Júlio Almeida, presidente da Sefin.
    Ao longo de mais de dez anos, e até 2007, a prática do arredondamento das taxas a um oitovo ou a um ponto percentual foi prática generealizada na banca. Segundo cálculos da Sefin, no caso de todos os contratos de crédito serem arredondados a um oitavo de ponto, o ganho anual da banca era de 73 milhões de euros; caso todo o arredondamento fosse a um quarto de ponto, então o ganho sobe para 198 milhões anuais.
    Se os consumidores decidirem reclamar, a Sefin exemplifica qual poderá ser o seu ganho. Assim, tendo por base valores médios, para um contrato a 20 anos de 200 mil euros, se o banco aplicasse até 2007 um arredondamento a um oitavo de ponto percentual, o cliente receberia 2500 euros cobrados indevidamente; se o arredondamento fosse a um quarto, sobe para cinco mil euros. |

    fonte: Sapo; DN

    #2
    A montanha vai parir um rato... como é costume...

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      #3
      Revista Visão - Arredondamentos da Banca

      Sobre este tema, alguém pode providenciar um Scan do artigo da Visaõ sobre esta temática.

      Parece que é bem interessante e pode dar umas dicas em como recuperar os valores cobrados indevidamente.

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        #4
        Desculpem o "micro-desenterranço"...

        Houve alguém que, em consequência de reclamações escritas aos vossos bancos, respeitantes a esta matéria, tenha obtido alguma resposta?

        Pelas minhas contas, para o meu lado são uns 250 euros que o banco me cobrou indevidamente (de 2004 a 2006), o que, como é obvio, nem sequer vale a pena avançar com acção em tribunal (só para o advogado, ficava lá tudo )

        Assim, a esperança (muito remota) é que com alguma pressão directa no banco eles reponham a verba em causa. Por mim, já reclamei (no Banco e na DECO) e aguardo resposta, mas estou curioso se existe alguém na mesma situação

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          #5
          Originalmente Colocado por SamPer33 Ver Post
          Desculpem o "micro-desenterranço"...

          Houve alguém que, em consequência de reclamações escritas aos vossos bancos, respeitantes a esta matéria, tenha obtido alguma resposta?

          Pelas minhas contas, para o meu lado são uns 250 euros que o banco me cobrou indevidamente (de 2004 a 2006), o que, como é obvio, nem sequer vale a pena avançar com acção em tribunal (só para o advogado, ficava lá tudo )

          Assim, a esperança (muito remota) é que com alguma pressão directa no banco eles reponham a verba em causa. Por mim, já reclamei (no Banco e na DECO) e aguardo resposta, mas estou curioso se existe alguém na mesma situação
          Penso q a solução é juntares-te a um conjunto de pessoas q avancem c uma acção. Nesse caso, as despesas diluem-se entre todos.
          Além da DECO, há a Associaçâo dos utentes de serviços financeiros Procura lá melhor o nome,,,). Esta está mesmo a avançar desta forma.

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            #6
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