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Economia paralela pesa mais de 20% no PIB

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    Economia paralela pesa mais de 20% no PIB

    Já se sabe, falta de produtividade, salários de acordo com a mesma... Blá,... Blá,... e, ainda, Blá...

    Portugal é o terceiro país da OCDE onde a economia paralela pesa mais. Acima de nós só a Grécia e a Itália. Dados de 2003 mostram que a actividade não declarada vale perto de 36 mil milhões de euros. É mais de 20% do PIB nacional. Todo o rendimento ou trabalho não declarado é considerado economia informal.

    Mas a economia paralela não é necessariamente ilegal, pode ir do tráfico de droga ao café para o qual não se pediu factura. A restauração e a construção civil são mesmo os sectores mais afectados.

    Para combater esta prática, entre outras medidas, a associação de empresas propõe que os crimes fiscais mais graves só prescrevam ao fim de 10 anos.

    O estudo com mais de 60 recomendações já foi entregue ao Governo. A unificação do iva entre as regiões autónomas, a facturação electrónica, o recurso aos pagamentos bancários e a simplificação dos processos administrativos para as pequenas e médias empresas são algumas das propostas.
    http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=978438


    Portugal só começará a aproximar-se da média europeia quando algumas mentalidades forem intelectualmente honestas!

    Mas é difícil compreender que para pesar menos a cada um têm de haver mais consciência de todos e não o chicoespertismo habitual...

    #2
    Não sei porquê, mas certas notícias perdem algum interesse com coisas deste género:
    Mas a economia paralela não é necessariamente ilegal, pode ir do tráfico de droga ao café para o qual não se pediu factura.
    Quem se droga é o pseudo-jornalista que escreveu isso!

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
      Já se sabe, falta de produtividade, salários de acordo com a mesma... Blá,... Blá,... e, ainda, Blá...

      http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=978438


      Portugal só começará a aproximar-se da média europeia quando algumas mentalidades forem intelectualmente honestas!

      Mas é difícil compreender que para pesar menos a cada um têm de haver mais consciência de todos e não o chicoespertismo habitual...
      Não estamos perto sequer dessa honestidade de que falas. É nossa tradição e orgulho tentar por todos os meios contornar as regras.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por joao Ver Post
        Não sei porquê, mas certas notícias perdem algum interesse com coisas deste género:


        Quem se droga é o pseudo-jornalista que escreveu isso!
        Pois é, a notícia traz um componente envenenado, que permite a defesa da pouca vergonha que este tipo de economia representa, por obrigar-nos a todos, os cidadãos honestos e cumpridores, a pagar mais do que poderíamos ter de pagar!

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
          Não estamos perto sequer dessa honestidade de que falas. É nossa tradição e orgulho tentar por todos os meios contornar as regras.
          Sim, meu caro, estamos longe, muito longe disso e até achamos graça à prevaricação, à tradição do "finta o chui", ao jogador "com muita experiência" porque se atira para o chão dentro da grande área e consegue o "penalty", ao fazer Lisboa / Algarve em menos de hora e meia, ao "jeitinho" a que, penalmente, se chama tráfico de influências, ou corrupção...

          Tudo porque achamos graça a contar e a ostentar essas "exibições" e a ouvir os demais fazê-lo!...

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
            Pois é, a notícia traz um componente envenenado, que permite a defesa da pouca vergonha que este tipo de economia representa, por obrigar-nos a todos, os cidadãos honestos e cumpridores, a pagar mais do que poderíamos ter de pagar!

            independentemente de concordar que o peso da economia é excessivo, e concordo,

            não sei se conseguirias convencer algum português para não pagar por fora...


            e, principalmente, nunca em tempo algum o estado baixaria os impostos por exisir menos economia informal.
            isso é uma utopia.


            cumprimentos

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
              Sim, meu caro, estamos longe, muito longe disso e até achamos graça à prevaricação, à tradição do "finta o chui", ao jogador "com muita experiência" porque se atira para o chão dentro da grande área e consegue o "penalty", ao fazer Lisboa / Algarve em menos de hora e meia, ao "jeitinho" a que, penalmente, se chama tráfico de influências, ou corrupção...

              Tudo porque achamos graça a contar e a ostentar essas "exibições" e a ouvir os demais fazê-lo!...
              Na mouche.

              Ao valorizar estas atitudes e proezas, estamos a desculpabiliza-las e a fomenta-las.

              Se alguém vier dizer que "a economia paralela é necessária", mais uma vez, estará a valoriza-la, a dizer que é normal, que é bom, que é essencial, etc... etc...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por bg2 Ver Post
                independentemente de concordar que o peso da economia é excessivo, e concordo,

                não sei se conseguirias convencer algum português para não pagar por fora...


                e, principalmente, nunca em tempo algum o estado baixaria os impostos por exisir menos economia informal.
                isso é uma utopia.


                cumprimentos
                E que tal criar condições para que tal seja impossível, ou pelo menos, muito complicado?

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                  Na mouche.

                  Ao valorizar estas atitudes e proezas, estamos a desculpabiliza-las e a fomenta-las.

                  Se alguém vier dizer que "a economia paralela é necessária", mais uma vez, estará a valoriza-la, a dizer que é normal, que é bom, que é essencial, etc... etc...
                  Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                  E que tal criar condições para que tal seja impossível, ou pelo menos, muito complicado?
                  Exactamente!

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                    Sim, meu caro, estamos longe, muito longe disso e até achamos graça à prevaricação, à tradição do "finta o chui", ao jogador "com muita experiência" porque se atira para o chão dentro da grande área e consegue o "penalty", ao fazer Lisboa / Algarve em menos de hora e meia, ao "jeitinho" a que, penalmente, se chama tráfico de influências, ou corrupção...

                    Tudo porque achamos graça a contar e a ostentar essas "exibições" e a ouvir os demais fazê-lo!...
                    Amigo, como administrador, EXIGO* que insiras nos ícones expressivos um que faça vénias, pois de certo que agora eu iria usá-lo!!!

                    *Esta é uma forma "mui generis" de dizer EXIJO. Não dêem importância.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por bg2 Ver Post
                      independentemente de concordar que o peso da economia é excessivo, e concordo,

                      não sei se conseguirias convencer algum português para não pagar por fora...


                      e, principalmente, nunca em tempo algum o estado baixaria os impostos por exisir menos economia informal.
                      isso é uma utopia.


                      cumprimentos
                      Talvez não seja uma questão de "convencer" a fazer bem, mas de incentivar o procedimento correcto! Como? Com a evolução de uma ideia primária que já aqui defendo há muitos anos e a que chamo Sistema de Recompensas...

                      Naturalmente não concordo com exageros despropositados. Mas concordo inteiramente com um "instinto cívico" que deveria contagiar todos e distinguir-nos pela positiva, em vez de nos distinguirmos, por cá, pelo prazer de ver os outros que trabalham como nós quanto pior melhor!

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                        Talvez não seja uma questão de "convencer" a fazer bem, mas de incentivar o procedimento correcto! Como? Com a evolução de uma ideia primária que já aqui defendo há muitos anos e a que chamo Sistema de Recompensas...

                        Naturalmente não concordo com exageros despropositados. Mas concordo inteiramente com um "instinto cívico" que deveria contagiar todos e distinguir-nos pela positiva, em vez de nos distinguirmos, por cá, pelo prazer de ver os outros que trabalham como nós quanto pior melhor!

                        PL, é claro que a economia paralela deve e tem de ser erradicada ou muitissimo reduzida.


                        no que eu não acredito e nunca provavelmente acreditarei é no sistema de recompensas, ou como lhe quiseres chamar.

                        se não existisse fuga ao fisco, não haveria recompensa nenhuma, apenas um aumento da receita.

                        cumprimentos

                        Comentário


                          #13
                          Infelizmente neste caso a culpa é de todos nós.

                          De todos nós quando vamos à oficina da esquina que não passa factura, ao restaurante, ao sapateiro, ao café, etc. etc. etc.

                          Com estes actos estamos a possibilitar que cada um destes agentes - não quer dizer que o façam - não declarem ter recebido aquele montante e respectivo imposto.

                          Se estes são os do dia-a-dia, temos que juntar os outros campos das profissoes liberais, onde muitos alegavam ter rendimentos mínimos e com boas casas e carros... aqui devia recair uma grande fiscalização (inves das gorjetas).

                          No entanto como bem disse o Pé Leve, é quase tradição a prevecarição, tentar enganar o Estado ou uma grande empresa e gabar... enquanto assim for, a economia paralela está sustentada.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por bg2 Ver Post
                            PL, é claro que a economia paralela deve e tem de ser erradicada ou muitissimo reduzida.


                            no que eu não acredito e nunca provavelmente acreditarei é no sistema de recompensas, ou como lhe quiseres chamar.

                            se não existisse fuga ao fisco, não haveria recompensa nenhuma, apenas um aumento da receita.

                            cumprimentos
                            Tens razão. O problema é que por cá há muita gente que não faz sem perguntar primeiro "o que é que eu ganho com isso?"...

                            Como as marés e os ventos a força da erosão das mentalidades acabaria por moldar os comportamentos. Primeiro de forma materialista. Depois de forma automática nos procedimentos!

                            Essa é uma das regras das diversas disciplinas marciais, o gesto repetido para sair sem pensar quando for preciso...

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                              Infelizmente neste caso a culpa é de todos nós.

                              De todos nós quando vamos à oficina da esquina que não passa factura, ao restaurante, ao sapateiro, ao café, etc. etc. etc.

                              Com estes actos estamos a possibilitar que cada um destes agentes - não quer dizer que o façam - não declarem ter recebido aquele montante e respectivo imposto.

                              Se estes são os do dia-a-dia, temos que juntar os outros campos das profissoes liberais, onde muitos alegavam ter rendimentos mínimos e com boas casas e carros... aqui devia recair uma grande fiscalização (inves das gorjetas).

                              No entanto como bem disse o Pé Leve, é quase tradição a prevecarição, tentar enganar o Estado ou uma grande empresa e gabar... enquanto assim for, a economia paralela está sustentada.

                              Vê aqui um óptimo exemplo sem ser sequer necessário saír do fórum

                              Comentário


                                #16
                                Pois é...

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                  Já se sabe, falta de produtividade, salários de acordo com a mesma... Blá,... Blá,... e, ainda, Blá...

                                  http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=978438


                                  Portugal só começará a aproximar-se da média europeia quando algumas mentalidades forem intelectualmente honestas!

                                  Mas é difícil compreender que para pesar menos a cada um têm de haver mais consciência de todos e não o chicoespertismo habitual...
                                  Mas é difícil as pessoas aceitarem isso, afinal aceita-lo é serem cidadão iguais aos outros e isso definitivamente não pode ser.

                                  Comentário


                                    #18
                                    A economia informal tende a generalizar-se em Países onde o Estado e os seus representantes pouco fazem para melhorar as condições de vida das suas populações.

                                    Há várias formas de ver a economia informal.

                                    Uma, a das donzelas ofendidas que apesar de não perceberem o significado dos termos, são as primeiras a gritar que Deus nos acuda. O costume.

                                    Outra, é de ver com o devido realismo que é melhor uma economia informal do que muitos modelos que existem neste País. O que daria para dizer que felizmente para muitos, existe essa tal forma de estar informalmente inserido na sociedade.

                                    E para vos deixar um pensamento positivo, a Itália que é hoje considerada um dos Países mais ricos do Mundo, quando reconheceu a economia informal (ou paralela) ultrapassou os súbditos do UK.

                                    Essa é que é essa.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Não se esqueçam de um dos piores aspectos da dita economia informal.

                                      É que o pessoal para além de não pagar os impostos que devia, como fiscalmente é "pobre", ainda acaba por ir buscar os impostos dos que realmente pagam.

                                      São os juros bonificados para compra de casa, as isenções de taxas moderadoras, as isenções de propinas para os filhos e outras que tais...

                                      Comentário


                                        #20
                                        devia ser como em Espanha em que se pode optar por pagamento de impostos por módulos ou por estimativa directa. Pelo menos, sempre se contribuia um pouco mais do que acontece agora

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                          Sim, meu caro, estamos longe, muito longe disso e até achamos graça à prevaricação, à tradição do "finta o chui", ao jogador "com muita experiência" porque se atira para o chão dentro da grande área e consegue o "penalty", ao fazer Lisboa / Algarve em menos de hora e meia, ao "jeitinho" a que, penalmente, se chama tráfico de influências, ou corrupção...

                                          Tudo porque achamos graça a contar e a ostentar essas "exibições" e a ouvir os demais fazê-lo!...
                                          eu faço lisboa algarve em menos de hora e meia e no entanto isso não tem nada a ver com economia paralela

                                          Comentário


                                            #22
                                            Como alguem ligado ao sistema fiscal dizia, a economia informal não é muito preocupante, pois os valores não declarados acabam sempre por entrar no sistema, pois esse dinheiro será utilizado para compar outros produtos que pagarão impostos.
                                            O grande problema é sim as burlas fiscais e os esquemas de fuga aos impostos feitas por grandes grupos economicos, empresas e sectores financeiros.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                              O grande problema é sim as burlas fiscais e os esquemas de fuga aos impostos feitas por grandes grupos economicos, empresas e sectores financeiros.
                                              Mas aqui manda a tradição que se veja sempre a árvore em vez da floresta.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                Mas aqui manda a tradição que se veja sempre a árvore em vez da floresta.
                                                Sabes que por vezes uma unica arvore pode comprometer toda uma floresta.
                                                E isso poderia criar muitas complicações ao mais alto nivel, tal como um furacão.
                                                O melhor mesmo é apenas uma ligeira brisa para mudar o cheiro á floresta
                                                Editado pela última vez por Alpiger; 05 August 2008, 11:27.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                                  eu faço lisboa algarve em menos de hora e meia e no entanto isso não tem nada a ver com economia paralela
                                                  Tem a ver com a impunidade de certos individuos...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Concordo que a "conta" seja paga por todos, e para isso deve ser dado um recibo por aquilo que pagamos. Mas na prática, quando vão a um bar, a uma discoteca, ao homem dos couratos, quando vão buscar uma imperial ao balcão de um festival, pedem recibo?
                                                    Se não há, devia haver uma forma de se atingir o mesmo objectivo sem o cliente pedir o talão.
                                                    Acho ridículo é quererem que as gorjetas sejam contabilizadas no IRS. Não têm nada com isso. Uma gorjeta é dinheiro que uma pessoa deu a outra, pura e simplesmente. Assim, também quem anda a pedir esmolas, tem que as pôr no IRS. Vão mas é meter-se com quem rouba milhões. Ah, mas esses sabem defender-se e têm amigos importantes e advogados e coisa e tal... bora lá chular o povinho que é mais fácil.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                      A economia informal tende a generalizar-se em Países onde o Estado e os seus representantes pouco fazem para melhorar as condições de vida das suas populações.

                                                      Há várias formas de ver a economia informal.

                                                      Uma, a das donzelas ofendidas que apesar de não perceberem o significado dos termos, são as primeiras a gritar que Deus nos acuda. O costume.

                                                      Outra, é de ver com o devido realismo que é melhor uma economia informal do que muitos modelos que existem neste País. O que daria para dizer que felizmente para muitos, existe essa tal forma de estar informalmente inserido na sociedade.

                                                      E para vos deixar um pensamento positivo, a Itália que é hoje considerada um dos Países mais ricos do Mundo, quando reconheceu a economia informal (ou paralela) ultrapassou os súbditos do UK.

                                                      Essa é que é essa.


                                                      Ok, entao vamos ter uma Máfia a la italia... é com cada desculpa para os furtos ou melhor desvios que fico sem palavras..

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Zell Ver Post
                                                        Concordo que a "conta" seja paga por todos, e para isso deve ser dado um recibo por aquilo que pagamos. Mas na prática, quando vão a um bar, a uma discoteca, ao homem dos couratos, quando vão buscar uma imperial ao balcão de um festival, pedem recibo?
                                                        Se não há, devia haver uma forma de se atingir o mesmo objectivo sem o cliente pedir o talão.
                                                        Acho ridículo é quererem que as gorjetas sejam contabilizadas no IRS. Não têm nada com isso. Uma gorjeta é dinheiro que uma pessoa deu a outra, pura e simplesmente. Assim, também quem anda a pedir esmolas, tem que as pôr no IRS. Vão mas é meter-se com quem rouba milhões. Ah, mas esses sabem defender-se e têm amigos importantes e advogados e coisa e tal... bora lá chular o povinho que é mais fácil.
                                                        Aí está o cerne da questão.


                                                        Quando um partido político ou alguém fizer uma lei SÉRIA a obrigar os sr comerciantes, empresas e quaiquer actividades a facturar o que é devido! Terá o meu voto. Enquanto isso nao acontecer, NãO acredito nessa especie

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por AJS Ver Post
                                                          é com cada desculpa para os furtos ou melhor desvios que fico sem palavras..
                                                          Mas não ficaste só sem palavras. O teu raciocínio também ficou perro...

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Valor representa mais de 82 mil milhões de euros. Óscar Afonso, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e co-autor do estudo, diz ser um sinal da "baixa competitividade" da economia nacional e aponta à redução da carga fiscal como solução.

                                                            A economia paralela atingiu o valor máximo de 34,6% do PIB português em 2022, segundo as conclusões de um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).

                                                            De acordo com a investigação, que abrange o período de 1996 a 2022, a economia não registada (ENR) corresponde a mais de 82 mil milhões de euros.

                                                            Em declarações à Renascença, Óscar Afonso, diretor da FEP e um dos autores do estudo, salienta que o peso da economia paralela aumentou, sobretudo após a pandemia da Covid-19.

                                                            "O valor corresponde a seis vezes o que está orçamentado para a Saúde e oito vezes o que está orçamentado para a Educação. É cerca de 30% da dívida pública portuguesa", reforça.

                                                            Para o professor catedrático, as conclusões da investigação revelam que a economia oficial "não é competitiva face à economia não registada", sobretudo devido à "carga fiscal elevada, que está a esmagar todos os agentes económicos" - e os tem empurrado para a economia paralela.

                                                            Em 2022, Portugal atingiu um máximo histórico de carga fiscal, fixada nos 36,4%. Valor que, de acordo com o comunicado da FEP, se traduz no 5.º maior esforço fiscal da União Europeia, 17% acima da média, segundo dados atualizados.

                                                            "Quando a taxa de imposto médio ronda os 36%... não há nenhum negócio que renda 36%. Se sobre essa economia não registada tivesse sido cobrada uma taxa de imposto de 20%, por exemplo, isso daria para pagar 121% do orçamento da Saúde e 160% no caso da Educação", sublinha Óscar Afonso.

                                                            Solução? "Não há dúvida: diminuição da carga fiscal"

                                                            Nesse sentido, "não há dúvida" quanto às principais soluções propostas pelo estudo: o combate à economia paralela passa pela "diminuição da carga fiscal, em particular dos impostos diretos - IRS e IRC - e das contribuições para a segurança social", nota o diretor da FEP.

                                                            Por outro lado, a investigação aponta ainda à redução redução da fiscalidade sobre os rendimentos de entrada na economia oficial, o reforço da fiscalização dos apoios financeiros, o condicionamento do acesso à capacitação dos beneficiários - "evitando a 'subsidiodependência' e a acomodação - e ainda a implementação do crime de enriquecimento ilícito, tanto no setor público, como no privado.

                                                            Feitas as contas, apostando numa redução da carga fiscal, "a economia não registada também diminuiria, podendo colher os mesmos impostos, porque teria mais economia oficial".

                                                            "Com isso até poderia aumentar apoios, sendo que estes apoios se fariam sentir, sobretudo, nas classes mais vulneráveis e nos agentes que operam na economia paralela. Seria uma forma de entrarem na economia oficial."
                                                            Economia paralela atinge valor máximo de 35% do PIB português

                                                            Manguito!

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