Volks avalia novo câmbio em Lancia Ypsilon
Eis aí o motivo para o pequeno carro da marca italiana circular próximo de uma das unidades paulistas da fabricante alemã!
O que um Lancia Ypsilon, carro pequeno da divisão de luxo da Fiat, fazia numa das portarias da Volkswagen? O modelo, dourado, com placa azul de Hortolândia, dava pistas sobre um dos desenvolvimentos mais importantes da indústria automobilística nacional para os próximos anos: a transmissão automatizada, ou robotizada, como preferem alguns.
Em vez de ser automática, com conversor de torque, a nova caixa de transmissão tem embreagem, como um carro comum, mas ela é acionada de modo eletrônico. Isso pode não parecer novidade, especialmente para os donos do Mercedes-Benz Classe A com sistema AKS ou do Fiat Palio Citymatic, que tinham embreagem automatizada, mas o novo câmbio vai mais além. Não bastasse a embreagem ter comando eletro-hidráulico que dispensa a atuação do motorista, as trocas de marcha seguem o mesmo caminho.
Para efeitos práticos, é um câmbio automático, com as vantagens de se poder trocar as marchas sempre que se achar necessário, de o sistema se parecer com um Tiptronic e de ser muito, muito mais barato que um sistema convencional. No Lancia Ypsilon, o câmbio é chamado de D.FN, ou Dual Function (dupla função), exatamente por essa característica. Funciona como um manual de embreagem automática ou como um automático. Neste modo de funcionamento, o câmbio oferece duas opções de uso, econômico ou normal.
A placa de Hortolândia dá a pista para desvendar o mistério de um Lancia na Volkswagen: o fornecedor da marca italiana é a Magneti Marelli, empresa que quer vender o câmbio robotizado para outras fabricantes de veículos brasileiros, como a Ford, que tem em sua engenharia um Fiat Punto com o mesmo tipo de transmissão. A sede da Magneti Marelli é na cidade do interior paulista.
As aplicações deste tipo de câmbio são muitas, e em qualquer veículo. Na Volkswagen, ele poderia servir em todos os modelos, mas pode esperar por ele na SpaceFox, no CrossFox e no Polo. São eles os que mais carecem deste tipo de equipamento, por sua maior sofisticação e valor.
Na linha Ford, EcoSport, Fiesta e Fiesta Sedan são os candidatos a receber o equipamento, que pode surgir assim que os modelos desta linha sofrerem sua primeira renovação visual. A empresa também tem um Fiesta europeu circulando próximo da fábrica de São Bernardo do Campo, equipado com o câmbio Durashift EST (Electronic Shift Technology), que segue os mesmos princípios do D.FN.
Como a Magneti Marelli pertence ao grupo Fiat, não será de duvidar que a marca de Turim queira o privilégio de estrear o novo câmbio, especialmente no Stilo e na Idea. Outro candidato a oferecê-lo é o Grande Punto, que deve ser lançado no Brasil até o final de 2007. Esse, aliás, é o ano em que os nomes Durashift (Ford), Quickshift (Renault), SensoDrive (Citroën) e Easytronic (GM) devem se tornar conhecidos do público brasileiro. Aguarde, consumidor. Boas novidades vêm por aí.
(Idem, artigo da webotors)
Eis aí o motivo para o pequeno carro da marca italiana circular próximo de uma das unidades paulistas da fabricante alemã!
O que um Lancia Ypsilon, carro pequeno da divisão de luxo da Fiat, fazia numa das portarias da Volkswagen? O modelo, dourado, com placa azul de Hortolândia, dava pistas sobre um dos desenvolvimentos mais importantes da indústria automobilística nacional para os próximos anos: a transmissão automatizada, ou robotizada, como preferem alguns.
Em vez de ser automática, com conversor de torque, a nova caixa de transmissão tem embreagem, como um carro comum, mas ela é acionada de modo eletrônico. Isso pode não parecer novidade, especialmente para os donos do Mercedes-Benz Classe A com sistema AKS ou do Fiat Palio Citymatic, que tinham embreagem automatizada, mas o novo câmbio vai mais além. Não bastasse a embreagem ter comando eletro-hidráulico que dispensa a atuação do motorista, as trocas de marcha seguem o mesmo caminho.
Para efeitos práticos, é um câmbio automático, com as vantagens de se poder trocar as marchas sempre que se achar necessário, de o sistema se parecer com um Tiptronic e de ser muito, muito mais barato que um sistema convencional. No Lancia Ypsilon, o câmbio é chamado de D.FN, ou Dual Function (dupla função), exatamente por essa característica. Funciona como um manual de embreagem automática ou como um automático. Neste modo de funcionamento, o câmbio oferece duas opções de uso, econômico ou normal.
A placa de Hortolândia dá a pista para desvendar o mistério de um Lancia na Volkswagen: o fornecedor da marca italiana é a Magneti Marelli, empresa que quer vender o câmbio robotizado para outras fabricantes de veículos brasileiros, como a Ford, que tem em sua engenharia um Fiat Punto com o mesmo tipo de transmissão. A sede da Magneti Marelli é na cidade do interior paulista.
As aplicações deste tipo de câmbio são muitas, e em qualquer veículo. Na Volkswagen, ele poderia servir em todos os modelos, mas pode esperar por ele na SpaceFox, no CrossFox e no Polo. São eles os que mais carecem deste tipo de equipamento, por sua maior sofisticação e valor.
Na linha Ford, EcoSport, Fiesta e Fiesta Sedan são os candidatos a receber o equipamento, que pode surgir assim que os modelos desta linha sofrerem sua primeira renovação visual. A empresa também tem um Fiesta europeu circulando próximo da fábrica de São Bernardo do Campo, equipado com o câmbio Durashift EST (Electronic Shift Technology), que segue os mesmos princípios do D.FN.
Como a Magneti Marelli pertence ao grupo Fiat, não será de duvidar que a marca de Turim queira o privilégio de estrear o novo câmbio, especialmente no Stilo e na Idea. Outro candidato a oferecê-lo é o Grande Punto, que deve ser lançado no Brasil até o final de 2007. Esse, aliás, é o ano em que os nomes Durashift (Ford), Quickshift (Renault), SensoDrive (Citroën) e Easytronic (GM) devem se tornar conhecidos do público brasileiro. Aguarde, consumidor. Boas novidades vêm por aí.
(Idem, artigo da webotors)
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