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    Emoções

    Pois bem, eu tenho de elaborar um pequeno texto sobre emoções, embora esta palavra e tudo o que rodeia em torno dela se torne demasiado complexo para mim, como também classifica-las numa só palavra, aquilo que sinto.
    Lembrei-me de perguntar ao pessoal o que são para vocês as emoções e aquilo que sentem, gostava de poder partilhar os mais diversos pontos de vista.
    Deixo aqui uma breve explicação:
    Todos os dias, estamos sujeitos a desenvolver uma infinidade de emoções diferentes, conforme os acontecimentos e as situações vividas. As emoções podem ter um papel fundamental nos relacionamentos, na saúde e na qualidade de vida e, por isso, é importante aprendermos a conhecê-las e a trabalhar com elas.
    Dificilmente nos perguntamos o que realmente sentimos antes de tomarmos certas atitudes. Isso ocorre porque as emoções funcionam como um turbilhão, e nem sempre temos tempo ou habilidade para compreender o que está se passando dentro de nós. Mas conhecer as próprias emoções pode evitar muitos conflitos.
    Todas as emoções vêm acompanhadas por reações fisiológicas. Quando sentimos medo ou raiva, a carga de adrenalina aumenta e faz com que nosso coração dispare e o corpo entre em estado de alerta. Quando estamos felizes, nosso corpo produz mais endorfinas, que resultam em sensação de bem-estar.
    As emoções costumam ser classificadas como positivas ou negativas. As negativas recebem essa denominação por causa do tipo de sensação que despertam, sem que isso signifique que sejam necessariamente prejudiciais.
    O primeiro grupo refere-se às emoções que despertam experiências agradáveis e prazerosas, como o amor, a alegria e a felicidade. No outro, estão aquelas que despertam sensações desagradáveis e que podem atrapalhar a comunicação e o entendimento entre as pessoas se não forem compreendidas. As mais importantes são a raiva, a tristeza, a ansiedade e o medo. Vejamos em que consiste cada uma delas:
    Ansiedade: é uma sensação ou sentimento que costuma estar ligado a momentos de preocupação e apreensão. Geralmente, ela aparece quando devemos tomar decisões ou esperar por acontecimentos importantes. É semelhante ao medo, mas, ao contrário deste, não necessita de problemas reais para estar presente. Pode ser desencadeada por dificuldades subjetivas, que às vezes não conseguimos identificar, e existir em pequenos níveis; mas, em demasia, acaba resultando em uma excitação excessiva do sistema nervoso central e desencadeando uma série de sintomas físicos (como taquicardia, sudorese, sintomas gastrintestinais e irritabilidade).
    Medo: sentimento que surge quando estamos diante de um perigo ou ameaça real a nossa integridade física ou psicológica. É uma emoção essencial, já que possui uma função protetora, pois prepara o corpo para enfrentar ou se esquivar do perigo.
    Tristeza:emoção ligada à perda de alguém ou algo importante, ao abandono e ao sofrimento. Geralmente, resulta em abatimento físico, desânimo e falta de vontade. Ela é importante porque nos permite superar as perdas e as expectativas frustradas e encontrar novas formas de recomeçar.
    Raiva: geralmente, aparece quando nos sentimos frustrados, injustiçados ou agredidos. É uma emoção que também possui um lado positivo, pois nos faz tomar atitudes e provocar mudanças.
    Todos podemos ter emoções negativas e positivas dentro de nós, sem que isso seja considerado errado ou problemático. A vida humana é complexa e dinâmica e, por isso, é possível oscilar entre as sensações positivas e negativas ao longo do dia. A influência negativa das emoções pode ocorrer se não desenvolvermos a capacidade de compreendê-las e, conseqüentemente, controlá-las e dirigi-las para fins positivos.
    Aprender a identificar as próprias emoções e perceber como elas influenciam nossa conduta é uma maneira de conhecer a si mesmo. Quando identificamos o que sentimos, podemos perceber mais facilmente os sentimentos dos outros e, assim, aumentar a tolerância, facilitar a comunicação e evitar desentendimentos.
    Expressar o que sentimos também é um aprendizado diário. Nem sempre, por exemplo, dirigimos nossa raiva para as situações que a desencadearam e, sim, para as pessoas que estão a nossa volta. Esse tipo de confusão impede que transformemos nossas emoções em força produtiva, motivação e estímulo para mudar as situações.
    Refletir sobre tudo isso pode ser um modo diferente e interessante de começar o ano.

    #2
    Psicologia

    1.Afectividade e Emoção
    O conceito de afectividade agrupa todos os "estados de alma", como a emoção, os sentimentos, as paixões ou o humor. A afectividade são portanto um conjunto de reacções que nos ligam a outros, mas também às coisas que nos rodeiam. Estas reacções tem raízes profundas nos instintos e no inconsciente. Entre as várias reacções afectivas, podemos distinguir as seguintes:
    - Emoção : É um estado temporário, marcado por modificações fisiológicas. Trata-se de uma reacção primitiva do organismo.
    - Sentimento : É um estado mais durável que a emoção. As modificações fisiológicas são menos acentuadas e apresentam mais matize, mas as repercussões mentais são muito mais importantes. O sentimento apresenta-se como algo possuído uma significação muito forte para quem o experimenta, mas também como uma necessidade.
    - Paixão: É um sentimento poderoso, envolvente que canaliza a vida psíquica numa dada direcção.
    - Humor: É um estado de espirito mais difuso que predispõe o individuo para experimentar sentimentos de euforia, depressão, excitação ou mau humor.
    2. Emoção
    A emoção é uma reacção psico-fisiológica de grande intensidade, mas de curta duração provocada por situações novas ou inesperadas. A palavra tem relação com o verbo latino emovere: deslocar-se, sair de.Uma pessoa emocionada, por exemplo, colérica ou em pânico é alguém que perdeu o domínio da situação, mas também de si próprio ("Está fora de si"). Alguns autores distinguem dois tipos de emoções: as emoções-choque e as emoções-sentimento.
    Nas emoções-choque - a reacção é muito curta a um dado acontecimento imprevisto, revelando a falta de mecanismos de adaptação adequados. Estas emoções são globais. As reacções-sentimento são duráveis e menos intensas, pelo que são também designadas simplesmente por sentimentos.
    3. Reacções Emocionais
    O psicólogos behavioristas distinguiram três fases no comportamento emocional: Reacção Imediata, Reacção Secundária e Consequências permanentes.
    - Reacção Imediata: A situação ou o estímulo desencadeia de imediato no indíviduo uma resposta global, de curta duração e acompanhada modificações orgânicas. Formas características destas reacções imediatas: surpresa, alegria, medo, cólera, vergonha, síncope, etc.
    - Reacção Secundária: Nesta fase, o indivíduo prepara-se já para a adaptação às circunstâncias. Às reacções emotivas agradáveis, sucedem-se sentimentos de repouso, tranquilidade e satisfação; Às reacções desagradáveis, sucedem-se sentimentos de abatimento e depois de recuperação.
    - Consequências permanentes: O organismo, nesta fase, perpetua apenas as emoções agradáveis sob a forma de sentimentos ou paixões anulando ou suprimindo as emoções desagradáveis.
    Nesta perspectiva, a emoção aparece definida como uma resposta imediata a um estímulo inicial, do qual se acabam por originar posteriormente condutas estáveis, hábitos emocionais como sentimentos ou paixões.
    4.Modificações Orgânicas
    As emoções produzem sempre modificações físicas como paragens ou aceleração da respiração, dos batimentos do coração, etc.
    Nestas manifestações, em que indivíduo chora ou ri, por exemplo, liberta a tensão em que está a viver.
    5.Diversidade de Situações e a Adaptação
    Ao longo da vida qualquer indivíduo aprende a lidar com uma enorme diversidade de situações emocionais, criando um conjunto de hábitos emocionais para as situações que se adapta melhor ou pior .Muitas reacções emotivas dependem da aprendizagem, da educação, do ambiente socio-cultural e da idade de quem as experimenta.
    A timidez desenvolve-se, por vezes, como resultado de uma conduta inadaptada que procura evitar os efeitos da ansiedade face a situações que o sujeito não sabe como reagir.
    6. Teorias sobre a Emoção
    A emoção depende de dois factores. a) a natureza da situação que desencadeia a reacção emocional; b) a natureza do sujeito. Qual destes factores é determinante ?
    Estas perguntas acabaram por originar duas teorias fundamentais sobre a emoção, a teoria fisiológica ou periférica e a teoria intelectualista ou psicológica.
    6.1. Teoria Fisiológica. Afirma que as reacções viscerais são anteriores às emoções que resultam da consciência destas mesmas reacções. William James (1842-1910) defendeu que as mudanças fisiológicas precedem a experiência e as condutas emocionais. Não nos sentimos tristes e depois choramos, afirmou W. James, mas choramos primeiro e depois sentimo-nos tristes. Não tememos primeiro e depois trememos, mas trememos e a seguir tememos. A percepção da situação desencadeia uma dada reacção orgânica imediata que origina uma emoção. A experiência emocional decorre da percepção das modificações corporais.
    De acordo com esta teoria, seria deste modo possível anular ou gerar emoções agindo sobre as reacções orgânicas. Exemplos:
    - Se estou a ficar colérico, posso fazer desaparecer esta emoção relaxando os braços, os punhos, a face, descontraindo o corpo, falando tranquilamente, etc.
    - Se quero ficar emocionar-me, posso marchar como um soldado, ouvindo hinos militares e adoptar posturas de combate, etc.
    A verdade é que muitas experiências mostraram que a emoção não depende apenas da consciência que temos das nossas reacções internas.
    6.2. Teoria Psicológica. A emoção depende da percepção que o sujeito tem de uma dada situação. Á representação segue-se a emoção que provoca por sua vez uma dada reacção orgânica. As reacções orgânicas, são, assim, o efeito da emoção. Perante uma dada situação, o sujeito reage de acordo com a sua personalidade, a sua conduta habitual e o seu modo próprio de ver as coisas.
    De acordo com esta teoria, a emoção depende, por exemplo, da ligação que temos com as coisas. Se comunicamos a alguém uma noticia desagradável sobre uma pessoa que lhe é querida, a noticia certamente que o emociona. Mas se a pessoa lhe for totalmente desconhecida, certamente que a noticia o deixa indiferente. Nesta perspectiva a emoção não é pois um simples produto de reacções orgânicas, mas uma forma de comportamento que depende da interpretação que o sujeito faz das situações.
    A interpretação psicológica ou intelectualista das emoções acaba por reduzir as manifestações orgânicas a simples efeitos ou repercussões dos estados conscientes.
    6.3. Novas perspectivas
    As interpretações anteriores das emoções são actualmente substituídas por uma visão que unitária das mesmas.
    A emoção tende agora a ser vista como uma resposta ainda não ajustada a uma situação nova ou inesperada. "A reacção emotiva só é possível quando as exigências de adaptação a um determinado acontecimento ou situação excedem os recursos actualmente disponíveis, ou seja, quando as antecipações perceptíveis ou cognitivas ultrapassam uma resposta pronta e imediata. Perante semelhantes situações, é natural que surja uma certa desorientação, que o sujeito fique fora de si (...). Colhido de surpresa, o sujeito perturba-se e reage desordenadamente, permitindo que o automatismo dos reflexos se sobreponha à lucidez e à reflexão. Esta dificuldade de adaptação observa-se tanto nas emoções negativas (medo, ansiedade, odio) como nas emoções positivas (alegria, entusiasmo, júbilo)" (Manuel da Costa Freitas, Logos, II, 1999)
    A surpresa de um acontecimento, a dificuldade de encontrar uma resposta adequada a uma situação que nos envolve e compromete, facilitam deste modo o aparecimento das emoções.

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      #3
      Para mim, o melhor retrato que tenho para descrever "emoção", é o facto de ter feito um salto de 11000 pés (pára-quedas).

      Não existem muitas sensações com emoção similar.

      Cpts.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Corleone Ver Post
        Para mim, o melhor retrato que tenho para descrever "emoção", é o facto de ter feito um salto de 11000 pés (pára-quedas).

        Não existem muitas sensações com emoção similar.

        Cpts.
        E o que sentis-te disso, adrenalina suponho.
        Editado pela última vez por nunomplopes; 10 August 2008, 20:32.

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          #5
          Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
          E o que sentis-te disso, adrenalina suponho.
          Adrenalina é pouco. Emoção é mais adequada. Senti-me pequeno, também.

          Cpts.

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            #6
            «A fraqueza do ser humano.» (Pacheco Pereira)

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              #7
              Originalmente Colocado por YHWH Ver Post
              «A fraqueza do ser humano.» (Pacheco Pereira)
              Fraco não é aquele que demonstra suas emoções abertamente, mas sim aquele que as esconde por temer a reação alheia.

              Editado pela última vez por nunomplopes; 11 August 2008, 03:51.

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                #8
                Posto isto concluo que não é fácil abordar sentimentos, tocando na individualidade e intimidade de cada um.
                Mas pergunto-me se não serão uma reacção normal ao próprio ser humano e para isso indentificar as emoções que temos e sabermos interpretá-las?

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