El Corte Inglés constrói terceiro centro comercial em Portugal
O próximo centro comercial do El Corte Inglés será construído em Cascais. O grupo espanhol está satisfeito com os seus negócios em Portugal, que responderam por lucros de 8,1 milhões.
O terceiro grande centro comercial do grupo El Corte Inglés sempre será construído em Cascais, o segundo concelho português com maior poder de compra e que alberga 171 mil habitantes. O projecto deverá arrancar no exercício fiscal de 2008 (1 de Março de 2008 a 28 de Fevereiro de 2009), revelou ontem o grupo espanhol no relatório e contas de 2007, mas contactado pelo Diário Económico escusou-se a revelar mais pormenores. Para trás, ficam Oeiras e Sintra, concelhos que também estiveram em análise para a instalação do centro comercial espanhol.
Este investimento – que chegou a apresentar candidatura para obter estatuto PIN (Projectos de Potencial Interesse Nacional), entretanto chumbada – deverá representar um custo próximo dos 200 milhões de euros e criar dois mil postos de trabalho. A localização concreta do futuro grande armazém espanhol ainda está no segredo dos deuses, embora tenha já sido avançada a possibilidade da sua edificação num terreno em Carcavelos, junto às portagens da A5. O El Corte Inglés nunca confirmou esta possibilidade.
O grande armazém de Cascais irá juntar-se aos dois já em exploração em Portugal (Lisboa e Vila Nova de Gaia) que, no ano fiscal de 2007, responderam por um volume de negócios de 389,3 milhões de euros, um crescimento de 12,3% face ao homólogo. Segundo o relatório do grupo espanhol, a evolução do negócio em Portugal “está a ser altamente positiva devido à adaptação do modelo comercial aos usos, costumes e gostos nacionais”. Os lucros da operação portuguesa atingiram os 8,14 milhões, um aumento de 22,4% face aos 6,65 milhões gerados no ano anterior.
Em termos consolidados, o grupo El Corte Inglés gerou um volume de vendas de 17.897 milhões de euros no ano fiscal de 2007, mais 4,7% que no exercício homólogo. O formato com a maior contribuição para as vendas foi o dos grandes armazéns, que apresentaram uma facturação de 10.134 milhões (mais 4,6%), seguindo-se os hipermercados que, no entanto, registaram uma quebra de 2,4% nas vendas, para 3.346 milhões. As agências de viagem, negócio também explorado em Portugal com uma rede de 19 lojas, foram o terceiro formato que mais contribuiu para o volume de vendas, com 2.243 milhões, um aumento de 12,1%. Os lucros atingiram os 747,6 milhões, um aumento de 5,1%, e o ‘cash-flow’ cifrou-se nos 1.298 milhões, um crescimento de 5,3%.
Em Portugal, o El Corte Inglés explora ainda lojas de vestuário Sfera e de óptica, sob denominação Óptica 2000.
O próximo centro comercial do El Corte Inglés será construído em Cascais. O grupo espanhol está satisfeito com os seus negócios em Portugal, que responderam por lucros de 8,1 milhões.
O terceiro grande centro comercial do grupo El Corte Inglés sempre será construído em Cascais, o segundo concelho português com maior poder de compra e que alberga 171 mil habitantes. O projecto deverá arrancar no exercício fiscal de 2008 (1 de Março de 2008 a 28 de Fevereiro de 2009), revelou ontem o grupo espanhol no relatório e contas de 2007, mas contactado pelo Diário Económico escusou-se a revelar mais pormenores. Para trás, ficam Oeiras e Sintra, concelhos que também estiveram em análise para a instalação do centro comercial espanhol.
Este investimento – que chegou a apresentar candidatura para obter estatuto PIN (Projectos de Potencial Interesse Nacional), entretanto chumbada – deverá representar um custo próximo dos 200 milhões de euros e criar dois mil postos de trabalho. A localização concreta do futuro grande armazém espanhol ainda está no segredo dos deuses, embora tenha já sido avançada a possibilidade da sua edificação num terreno em Carcavelos, junto às portagens da A5. O El Corte Inglés nunca confirmou esta possibilidade.
O grande armazém de Cascais irá juntar-se aos dois já em exploração em Portugal (Lisboa e Vila Nova de Gaia) que, no ano fiscal de 2007, responderam por um volume de negócios de 389,3 milhões de euros, um crescimento de 12,3% face ao homólogo. Segundo o relatório do grupo espanhol, a evolução do negócio em Portugal “está a ser altamente positiva devido à adaptação do modelo comercial aos usos, costumes e gostos nacionais”. Os lucros da operação portuguesa atingiram os 8,14 milhões, um aumento de 22,4% face aos 6,65 milhões gerados no ano anterior.
Em termos consolidados, o grupo El Corte Inglés gerou um volume de vendas de 17.897 milhões de euros no ano fiscal de 2007, mais 4,7% que no exercício homólogo. O formato com a maior contribuição para as vendas foi o dos grandes armazéns, que apresentaram uma facturação de 10.134 milhões (mais 4,6%), seguindo-se os hipermercados que, no entanto, registaram uma quebra de 2,4% nas vendas, para 3.346 milhões. As agências de viagem, negócio também explorado em Portugal com uma rede de 19 lojas, foram o terceiro formato que mais contribuiu para o volume de vendas, com 2.243 milhões, um aumento de 12,1%. Os lucros atingiram os 747,6 milhões, um aumento de 5,1%, e o ‘cash-flow’ cifrou-se nos 1.298 milhões, um crescimento de 5,3%.
Em Portugal, o El Corte Inglés explora ainda lojas de vestuário Sfera e de óptica, sob denominação Óptica 2000.
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