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"Esta semana publicamos uma matéria sobre o Freestream T1, um dos poucos automóveis a exibir – não conhecemos outros atualmente em produção – uma relação peso/potência igual a 1 kg/cv. Aliás, a bem da verdade, um pouco menos de 1 cv/kg. Mas, trata-se de um projeto ambicioso, de elevado custo final e cujo fabricante só tem capacidade para produzir vinte e cinco unidades/ano. Nada comparado a este novo exemplar, desenvolvido pela companhia do Tio Collin Chapman.
Esta nova versão sobre o Exige, a S, pesa 935 kg, tem 221 cv @ 7800 rpm (21,92 kgfm de torque a 5500 rpm) e é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4.3s. E, nesta hora, vale destacar o fato de ser este um carro de 33 mil libras, um quinto do preço de uma Ferrari ou de um Lamborghini.
O bravo e bem preparado motor Toyota 4 cilindros (2ZZ-GE VVTL-i ) que habita em seu cofre – disposto de forma transversal-central-traseira –, com cabeçote, ignição e sistema de injeção Lotus, transpira 123 cv/litro. Mas, extrair tanta potência exigiu, sem trocadilhos, mais do que isso. A turma da engenharia da Lotus adaptou um compressor volumétrico (Roots Type) sobre a admissão e, não satisfeitos, dotaram-no de um sistema de pós-arrefecimento (aftercooler, ar-ar), originalmente desenvolvido para o Exige 240R. Muito eficiente, o parrudo e compacto propulsor, diz a Lotus, é capaz de fincar a marca de 10,9 km/l. Ham, hamm... Uma marca quase inacreditável!
A aerodinâmica é parte fundamental deste projeto e responsável por depositar 41,2 kg de pressão (19,3 e 21,9 kg, respectivamente, sobre o eixo dianteiro e traseiro), sobre o chassis, tornando-o capaz de encarar acelerações longitudinais e laterais superiores a 1g. Para tanto, a parte inferior do assoalho é completamente plana, o spoiler dianteiro oferece boa proximidade do piso (110 mm); o spoiler traseiro é pronunciado (com a inclinação 11,5°) e há extratores na parte inferior traseira que aceleram a passagem o ar reduzindo a perda de aderência. A velocidade máxima fica em 238 km/h, mas a passagem dos 160 km/h acontece antes de 10 segundos (9,98s), afirma a Lotus.
O chassis tubular, que pesa apenas 68 kg, conta com suspensão independente nas quatro extremidades, molas Eibach, amortecedores Bilstein com apenas uma posição extra de ajuste, barras estabilizadoras reguláveis e artefatos auxiliares, como controle de tração (LTC) e diferencial com deslizamento limitado (LSD).
O interior, espartano como na maioria dos carros Lotus, conta com bancos ProBax, pedaleira pró-competição, volante ligeiramente deslocado para a direita com boa empunhadura e proximidade da alavanca de câmbio (150 mm), um ambiente propício ao bom desempenho. Gerando conforto, embora não seja essa exatamente a praia dos consumidores Lotus, surge o sistema de áudio DAB com CD/MP3, tapetes, isolamento acústico e até ar condicionado, opcional.
Pintado de amarelo e com rodas pretas, que escondem o depósito de fragmentos de pastilhas de freio, esta versão é purista até a alma. "
FANTASTICO NAO?
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