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Carros demasiado silenciosos podem ser perigosos

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    Carros demasiado silenciosos podem ser perigosos

    E esta? Afinal, o ruído a bordo, que é considerado fonte de stress, cansaço e, por isso, perigoso, se demasiado filtrado pode igualmente representar perigo... já que elimina a sensação de velocidade!!!

    Vejam este estudo da Universidade de Queensland, na Austrália (fonte):

    Quiet cars give false sense of security


    Australian research suggests we might be engineering useful noise out of new car design (Source: iStockphoto)


    Cars designed to be quieter on the inside could be tricking us into thinking we're driving more slowly than we really are, say Australian researchers



    Dr Mark Horswill and Dr Annaliese Plooy of the University of Queensland report their findings in the journal Perception.
    "The main design principle of making cars these days to be as quiet as you possibly can, is actually a real problem for road safety," says Horswill.
    He says engineers and car manufacturers reduce the level of noise inside cars because they think it distracts the driver or interferes with the car's entertainment system.
    But he says these latest findings suggest this is a "questionable" aim.
    "By doing that you're systematically removing the cues that people are using to judge their speed," he says.
    "They're feeling more safe and they're getting a sensation of going slower ... but of course the danger is still there."
    In their study Horswill and Plooy presented participants with pairs of video-based driving scenes and asked them to judge their speed.
    The participants heard either in-car noise at the level it occurred in the real world, or reduced in volume by 5 decibels.
    This is equivalent to the difference between the sound you would hear in a noisy car with the windows down and the sound you would hear in a luxury car with the windows up.
    The researchers found that the change in noise shifted people's speed perception.
    "When the noise in the car is made quieter, people think they're going about 5 kilometres an hour slower than they would otherwise," says Horswill.

    Accidental speeding

    Horswill says he first got the idea for the study while driving in a luxury car lent to his research team.
    "It was the poshest car we ever had," he says.
    "We found that we were accidentally going way over the speed limit very very fast, but inside the car it was so nice you barely had any sensation of movement at all," he says.
    Horswill says his conclusions are also supported by other studies.
    He has previously studied people's perception of appropriate speed as they watched video-based driving scenes, from the point of view of the driver.
    People were asked whether they would go faster or slower than the videoed driver as the noise of the moving car was adjusted.
    "When we turned the car noises down, people chose to drive faster," says Horswill.
    Horswill has also done studies to show that given a high performance car people will drive faster than those driving a lower performance car.
    "It's pretty clear that if people are given a car that is more powerful then they will drive it faster and more dangerously," he says.
    O que pensam disto? Será um carro demasiado silencioso efectivamente perigoso??

    #2
    Eu já tinha ouvido uma noticia parecida. Uma espécie de associação de cegos acahava que o Prius era perigoso, pois é muito silencioso e pode ser perigoso ao atravessar a estrada.

    Quanto a esta noticia, penso que nada como um sinal sonoro não resulte, para avisar o excesso de velocidade.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por RSafrane Ver Post
      Eu já tinha ouvido uma noticia parecida. Uma espécie de associação de cegos acahava que o Prius era perigoso, pois é muito silencioso e pode ser perigoso ao atravessar a estrada.

      Quanto a esta noticia, penso que nada como um sinal sonoro não resulte, para avisar o excesso de velocidade.
      Realmente quando estes carrinhos passam por nós quase que não dou conta deles.
      Se por acaso alguém vai a falar ao telemovel ou distraido com outra coisa pode tornar-se perigoso.
      Imaginemos que o condutor vai distraido e passa-lhe alguem na frente, a pessoa nem se dá conta que está a vir um carro na sua direcção.

      Comentário


        #4
        Mas o que eles põem em causa é o excessivo silêncio a bordo, que faz com que as pessoas nem se apercebam que vão a velocidades muito mais altas do que parece.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Lino Marques Ver Post
          Mas o que eles põem em causa é o excessivo silêncio a bordo, que faz com que as pessoas nem se apercebam que vão a velocidades muito mais altas do que parece.
          Tambem foi isso que eu percebi

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Lino Marques Ver Post
            Mas o que eles põem em causa é o excessivo silêncio a bordo, que faz com que as pessoas nem se apercebam que vão a velocidades muito mais altas do que parece.
            Pois, tens razão. Não li com atenção.

            Comentário


              #7
              Será um carro demasiado silencioso efectivamente perigoso??
              "Será um carro demasiado barulhento mais amigo do condutor?"

              Sinceramente não me parece, é tudo uma questão de habituação. Ao vir de um carro menos silencioso para um mais silencioso pode existir no início ali qualquer coisa relacionado com o abuso da velocidade (menor percepção da velocidade), mas depois tudo se equilibra.

              Comentário


                #8
                Se um condutor regula a velocidade a que circula pelo ruído no habitáculo, algo está muito mal!

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                  #9
                  Eu acho que isso é uma falta questão.
                  Eu também uma vez ia adormecendo ao volante, e o meu carro deve ser dos mais barulhentos que pode haver. O que é certo, é que barulho do motor muito elevado e o sol a bater, parecia uma canção de embalar.

                  Concluindo penso que barulho a mais ou menos tanto faz. O importante é que não estejamos cansados no exercício da condução. A sensação de velocidade acho que tem mais a ver com o segmento do carro.
                  Editado pela última vez por ; 23 October 2008, 21:41.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Motronic Ver Post
                    Se um condutor regula a velocidade a que circula pelo ruído no habitáculo, algo está muito mal!
                    Depende...

                    Imagina que estás numa AE em regime de passeio...

                    Se vais num carro em que a uma certa velocidade, imagina 140km/h, existe muito ruído a passar para o habitáculo, como estás a passear e não tens pressa, reduzes para 100km/h pois aí o barulho é menos incomodativo e a viagem torna-se mais agradável...

                    Por outro lado, se vais a 140km/h num carro que é um silêncio a bordo, a velocidade a que vais até te parece menor...

                    Comentário


                      #11
                      Eu pensava que estes carritos eram autênticos aspiradores andantes.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por RicardoSilva Ver Post
                        Depende...

                        Imagina que estás numa AE em regime de passeio...

                        Se vais num carro em que a uma certa velocidade, imagina 140km/h, existe muito ruído a passar para o habitáculo, como estás a passear e não tens pressa, reduzes para 100km/h pois aí o barulho é menos incomodativo e a viagem torna-se mais agradável...

                        Por outro lado, se vais a 140km/h num carro que é um silêncio a bordo, a velocidade a que vais até te parece menor...
                        Não. Não depende!
                        E, já agora, qual o problema de circular a 140Km/h em AE?

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Motronic Ver Post
                          Não. Não depende!
                          E, já agora, qual o problema de circular a 140Km/h em AE?
                          Não é absolutamente isso que está em discussão.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Motronic Ver Post
                            Não. Não depende!
                            E, já agora, qual o problema de circular a 140Km/h em AE?
                            Num carro que faça muito barulho no interior do habitáculo, e se pegarmos em pessoas que acham que esse barulho é irritante, há sim problema.

                            Há pessoas que não andam a velocidades elevadas porque o barulho é tanto que pensam que representa perigo. E além disso o conforto acústico está prejudicado, se estiver-mos a pensar por exemplo numa viagem de lazer.

                            Claro que num carro silencioso isso não se aplicaria, ir a uma velocidade elevada mantendo o mesmo conforto acústico que a baixas velocidades, não significaria assim um motivo para reduzir a velocidade.

                            Mas é a minha opinião, afinal porque é que às vezes se ouve dizer "no carro tal ia à velocidade X e parecia que ia a X/2, enquanto que no carro lá de casa a X parece que vou a X^2

                            Comentário


                              #15
                              Cá em casa há 2 carros com o mesmo nivel de potência e performances semelhantes no que toca a acelaração, apesar de serem diametralmente opostos na sua essência.
                              Mx-5 NA com 90cv e Grand Punto M-jet também com 90cv.

                              curiosamente, e andando pelos mesmos percursos, acabo por andar a velocidades mais elevadas (haja o espaço para isso) com o GP do que com o Mx5.

                              No Gpunto, é tudo tão filtrado e bastante mais insonorizado que sentimo-nos bastante mais "protegidos" no interior, e isolados do exterior, que acabo por acelarar mais sem dar conta.

                              No mx5 não é necessária muita velocidade para haver sensação de velocidade. A insonorização é claramente menor (capota de lona e tal, eheh), o motor claramente mais barulhento, e também o facto de ficar sentado bem mais próximo do chão aumenta claramente a sensação de velocidade.

                              No GPunto, acabo por olhar mais vezes para o velocimetro para controlar o andamento, já que, não só neste carro, como na maior parte dos carros mais recentes, há uma tendência anestesiante dos nossos sentidos quando os conduzimos, acabando por poder gerar percepções erradas sobre o que realmente se está a passar (qual a velocidade, limites de aderência, etc...)

                              Concordo em parte que poderá advir mais perigo para a condução, devido a essa dormência excessiva dos sentidos e percepção do condutor no acto da condução.

                              Pelo contrário no Mx-5, existe barulho e sentimo-nos muito mais conectados com a estrada. Há muito mais informação não apenas sonora, mas também táctil sobre o que se passa à nossa volta. Acabamos por ficar mais alertas.

                              A um nivel pessoal, prefiro prescindir de algum conforto, de modo a retirar essas camadas filtrantes que me impedem de sentir o carro/estrada.
                              Editado pela última vez por crash; 23 October 2008, 23:12.

                              Comentário


                                #16
                                Um excelente post!!!

                                Comentário


                                  #17
                                  No civic e no prius isso não acontece porque eles não andam rápido, é tudo ilusão de óptica

                                  Brincadeiras a parte, é sim perigoso, mas acho bem mais perigoso em condução citadina os peões não se aperceberem do carro a circular!

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por PMCC Ver Post
                                    Realmente quando estes carrinhos passam por nós quase que não dou conta deles.
                                    1 - Se por acaso alguém vai a falar ao telemovel ou distraido com outra coisa pode tornar-se perigoso.
                                    Imaginemos que 2 - o condutor vai distraido e 3 - passa-lhe alguem na frente, 4 - a pessoa nem se dá conta que está a vir um carro na sua direcção.
                                    1 - Não vá!
                                    2 - Não vá!
                                    3 - Não passe, sem ver se vem um carro!
                                    4 - Se tivesse olhado, dava!

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                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Motronic Ver Post
                                      Se um condutor regula a velocidade a que circula pelo ruído no habitáculo, algo está muito mal!
                                      Não regula a velocidade apenas pelo ruído no habitáculo, mas também pelo ruído no habitáculo.

                                      A condução faz-se através da interpretação vários estímulos sensoriais:
                                      -visão: traçado da via, existência de obstáculos, sinais de trânsito, etc...;
                                      -audição: sinais sonoros, barulho do motor, ruídos dos pneus, etc...;
                                      -tacto: forças de aceleração e travagem, força centrífuga, pressão nos pedais, etc...;
                                      -olfacto: cheiros de diversos componentes, etc....


                                      O crash já deu um exemplo muito concreto, eu posso dar outro com outros carros:
                                      Tenho um Corsa 1.7DTI Sport Van e aquela coisa, na autoestrada a 120km/h, parece um F16 em mack2... não por causa da velocidade mas sim por causa do barulho que faz lá dentro (motor, aerodinámico e rolamento). Ao barulho associa-se ainda a vibração.
                                      Agora imagina o que é pegar num Leon FR. Motor muito mais disponível, melhor travagem, melhor dinâmica, melhor insonorização! Quando te parece que vais a 120km/h - nem tanto pelos outros sentidos mas, principalmente, porque vês os traços descontínuos a passar mais depressa do que o habitual - olhas para o conta-quilómetros e afinal vais a 180km/h.
                                      E deste imagina saltares para um Classe E. Motor ainda mais disponível, ainda mais melhor travagem e insonorização. Vais a 220km/h e ainda não tens a certeza se realmente já começaste a andar (exagero, eu sei ).

                                      Conclusão: cada vez que se muda para carros mais potentes e confortáveis, é mesmo importante ir com atenção redobrada ao conta-quilómetros!

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                                        #20
                                        O estudo fala de um erro de percepção de 5 km/h dos carros melhor insonorizados para os com pior insonorização. Não creio que seja uma diferença significativa, que justifique o nivel de alarme que este estudo tenta lançar. Insonorização tem a haver com conforto e se por ventura é engraçado andar meia hora a ouvir um escape de rendimento, ao fim de uma viagem de 300Km já vamos com os timpanos a rebentar! Pessoalmente sinto-me um condutor mais alerta com um bom nível de conforto do que se andasse com a cabeça a latejar graças a um barulhinho tipo "traineira"...

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                                          #21
                                          Lino aqui fica nao o tal artigo de que te falei mas um que retrata o mesmo assunto.

                                          Associação de Cegos aponta carros híbridos como «perigosos» para os invisuais
                                          Construtores deste tipo de veículos já contestou esta ideia rejeitando qualquer perigo especial representado pelos modelos híbridos
                                          A ACAPO - Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal -, apontada como a principal organização portuguesa de defesa dos invisuais, considera que os carros híbridos ou eléctricos, mais silenciosos, amigos do ambiente, representam um risco para os invisuais, uma ideia que foi já contestada pelas associações de comércio automóvel, que rejeitam qualquer perigo especial. Segundo os representantes da ACAPO, para os cegos é o barulho do motor o principal indicador de que um carro se aproxima, mas o motor silencioso dos carros híbridos, por norma movidos com duas fontes de energia, que normalmente são a gasolina e e energia eléctrica armazenada em baterias, dificulta a identificação de um potencial perigo.
                                          Segundo declarações de José Esteves Correia, presidente da ACAPO, "os carros híbridos são um problema para os cegos e no meio do barulho da cidade o risco é ainda maior". Este dirigente, no entanto, admite o papel positivo que estes modelos automóveis têm conseguido na diminuição da poluição, incluindo a sonora. Curiosamente, esta tomada de posição da ACAPO surge depois de a Federação Americana de Cegos ter alertado para os perigos do silêncio dos motores híbridos para os peões, em particular para cegos, crianças, idosos e ciclistas.
                                          Esteves Correia, que já foi de encontro a um carro numa passadeira porque não o ouviu aproximar-se, diz que esta questão deve ser ponderada "com cuidado", já que, refere, não é possível, por um lado, ser a favor da diminuição da poluição sonora e, por outro, contestar os carros silenciosos. "Quanto menos barulho houver, melhor", defende, adiantando que o risco também existe, por exemplo, para os ciclistas, que não ouvem as viaturas a aproximar-se. O responsável da ACAPO considera que a solução para este problema deve ser encontrada ao nível dos movimentos internacionais de cegos - uniões Europeia e Mundial - de que a ACAPO faz parte.
                                          Entretanto, para o presidente da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico (APVE), Robert Stüssi, mal está a sociedade se um "lugar seguro para os cegos só puder ser garantido pelo ruído". O responsável da APVE considera que é preciso proteger os peões, que nas zonas urbanas representam metade das vítimas mortais em acidentes com veículos automóveis, e que essa protecção passa pela introdução de zonas de limitação de velocidade a 30 quilómetros e dos avisos de "zonas de passagem". Na Europa dos 15, Portugal é o único que não tem este sinal no Código da Estrada, sendo ainda o país com maior taxa de sinistralidade rodoviária. Aliás, Stüssi considera que a introdução deste sinal possibilitaria o convívio de carros, bicicletas e pessoas em zonas residenciais ou centrais, onde os peões teriam prioridade sobre os veículos. Por outro lado, "num ambiente destes, os cegos integrar-se-iam naturalmente, sem risco", tal como acredita Robert Stüssi.
                                          Nas zonas com maior tráfego, a negociação do espaço é apoiada por semáforos, iluminação, passadeiras de peões, entre outros, que, ainda segundo Robert Stüssi, "se fossem bem executados, deveriam também responder às necessidades dos cegos". Por outro lado, este dirigente da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico defende que a resolução do problema que os carros híbridos e eléctricos representam para os cegos poderá passar pela instalação de sinais sonoros nos veículos, uma solução encontrada em Coimbra para os mini-autocarros eléctricos onde foi instalado uma "campainha suave". Já o engenheiro Manuel Vieira Costa, da Direcção-Geral dos Transportes Terrestres e Fluviais (DGTTF), uma solução semelhante terá que ser encontrada quando o uso dos carros híbridos e eléctricos se generalizar, não apenas nos transportes públicos mas também no transporte individual. "É altamente positivo chegar um carro silencioso ao pé de nós com o aspecto negativo de não se fazer anunciar", considerou à Lusa aquele elemento da DGTTF, entidade que é responsável pelo programa de promoção dos carros eléctricos nos transportes públicos.
                                          Por seu lado, José Miguel Trigoso, da Prevenção Rodoviária Português (PRP) disse à Agência Lusa que este assunto "nunca se colocou", mas sustenta que os cegos não se devem reger pelo som dos automóveis para tomar decisões relativas à sua circulação na via pública. Já Hélder Pedro, secretário-geral da Associação de Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), entende que os automóveis híbridos, que são já algumas centenas em Portugal, não representam um perigo maior que os outros carros. "Tudo depende da condução, porque qualquer condutor de qualquer carro em situação de descuido atropela um peão", afirmou, sublinhando que os carros híbridos são mais amigos do ambiente, pois emitem menos gramas de dióxido de carbono do que os de motor de explosão.
                                          Hélder Pedro não considera, por isso, pertinente a questão levantada pela Federação Americana de Cegos e refere que este debate ainda não surgiu em Portugal. Para evitar os acidentes com peões, cegos ou não, o secretário-geral da ACAP defende a aposta em campanhas de condução defensiva que sensibilizem os condutores para a necessidade de serem cuidadosos.
                                          http://www.lusomotores.com/index.php...=123&Itemid=93

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Henriques J. Ver Post
                                            Eu pensava que estes carritos eram autênticos aspiradores andantes.
                                            no caso do HCH é mesmo isso que acontece...ou achas que o nome Moulinex surge por acaso ?

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por GTTDI Ver Post
                                              Lino aqui fica nao o tal artigo de que te falei mas um que retrata o mesmo assunto.

                                              Associação de Cegos aponta carros híbridos como «perigosos» para os invisuais
                                              Construtores deste tipo de veículos já contestou esta ideia rejeitando qualquer perigo especial representado pelos modelos híbridos
                                              A ACAPO - Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal -, apontada como a principal organização portuguesa de defesa dos invisuais, considera que os carros híbridos ou eléctricos, mais silenciosos, amigos do ambiente, representam um risco para os invisuais, uma ideia que foi já contestada pelas associações de comércio automóvel, que rejeitam qualquer perigo especial. Segundo os representantes da ACAPO, para os cegos é o barulho do motor o principal indicador de que um carro se aproxima, mas o motor silencioso dos carros híbridos, por norma movidos com duas fontes de energia, que normalmente são a gasolina e e energia eléctrica armazenada em baterias, dificulta a identificação de um potencial perigo.
                                              Segundo declarações de José Esteves Correia, presidente da ACAPO, "os carros híbridos são um problema para os cegos e no meio do barulho da cidade o risco é ainda maior". Este dirigente, no entanto, admite o papel positivo que estes modelos automóveis têm conseguido na diminuição da poluição, incluindo a sonora. Curiosamente, esta tomada de posição da ACAPO surge depois de a Federação Americana de Cegos ter alertado para os perigos do silêncio dos motores híbridos para os peões, em particular para cegos, crianças, idosos e ciclistas.
                                              Esteves Correia, que já foi de encontro a um carro numa passadeira porque não o ouviu aproximar-se, diz que esta questão deve ser ponderada "com cuidado", já que, refere, não é possível, por um lado, ser a favor da diminuição da poluição sonora e, por outro, contestar os carros silenciosos. "Quanto menos barulho houver, melhor", defende, adiantando que o risco também existe, por exemplo, para os ciclistas, que não ouvem as viaturas a aproximar-se. O responsável da ACAPO considera que a solução para este problema deve ser encontrada ao nível dos movimentos internacionais de cegos - uniões Europeia e Mundial - de que a ACAPO faz parte.
                                              Entretanto, para o presidente da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico (APVE), Robert Stüssi, mal está a sociedade se um "lugar seguro para os cegos só puder ser garantido pelo ruído". O responsável da APVE considera que é preciso proteger os peões, que nas zonas urbanas representam metade das vítimas mortais em acidentes com veículos automóveis, e que essa protecção passa pela introdução de zonas de limitação de velocidade a 30 quilómetros e dos avisos de "zonas de passagem". Na Europa dos 15, Portugal é o único que não tem este sinal no Código da Estrada, sendo ainda o país com maior taxa de sinistralidade rodoviária. Aliás, Stüssi considera que a introdução deste sinal possibilitaria o convívio de carros, bicicletas e pessoas em zonas residenciais ou centrais, onde os peões teriam prioridade sobre os veículos. Por outro lado, "num ambiente destes, os cegos integrar-se-iam naturalmente, sem risco", tal como acredita Robert Stüssi.
                                              Nas zonas com maior tráfego, a negociação do espaço é apoiada por semáforos, iluminação, passadeiras de peões, entre outros, que, ainda segundo Robert Stüssi, "se fossem bem executados, deveriam também responder às necessidades dos cegos". Por outro lado, este dirigente da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico defende que a resolução do problema que os carros híbridos e eléctricos representam para os cegos poderá passar pela instalação de sinais sonoros nos veículos, uma solução encontrada em Coimbra para os mini-autocarros eléctricos onde foi instalado uma "campainha suave". Já o engenheiro Manuel Vieira Costa, da Direcção-Geral dos Transportes Terrestres e Fluviais (DGTTF), uma solução semelhante terá que ser encontrada quando o uso dos carros híbridos e eléctricos se generalizar, não apenas nos transportes públicos mas também no transporte individual. "É altamente positivo chegar um carro silencioso ao pé de nós com o aspecto negativo de não se fazer anunciar", considerou à Lusa aquele elemento da DGTTF, entidade que é responsável pelo programa de promoção dos carros eléctricos nos transportes públicos.
                                              Por seu lado, José Miguel Trigoso, da Prevenção Rodoviária Português (PRP) disse à Agência Lusa que este assunto "nunca se colocou", mas sustenta que os cegos não se devem reger pelo som dos automóveis para tomar decisões relativas à sua circulação na via pública. Já Hélder Pedro, secretário-geral da Associação de Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), entende que os automóveis híbridos, que são já algumas centenas em Portugal, não representam um perigo maior que os outros carros. "Tudo depende da condução, porque qualquer condutor de qualquer carro em situação de descuido atropela um peão", afirmou, sublinhando que os carros híbridos são mais amigos do ambiente, pois emitem menos gramas de dióxido de carbono do que os de motor de explosão.
                                              Hélder Pedro não considera, por isso, pertinente a questão levantada pela Federação Americana de Cegos e refere que este debate ainda não surgiu em Portugal. Para evitar os acidentes com peões, cegos ou não, o secretário-geral da ACAP defende a aposta em campanhas de condução defensiva que sensibilizem os condutores para a necessidade de serem cuidadosos.
                                              http://www.lusomotores.com/index.php...=123&Itemid=93
                                              O silêncio dos Híbridos não será perigoso? ( 123)
                                              André

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                Por acaso nao pesquisei antes de postar, mas caso considerem que o meu post nao se enquadra neste topico, peço que o coloquem onde o considerem mais correcto.
                                                Na MINHA opiniao o topico acima citado deveria ser movido e integrado neste, de forma a constituir um topico subordinado apenas a este assunto.
                                                Apesar de considerar que o "tal" topico a ser /que poderia ser criado sobre o excessivo silencio quer interior quer exterior dos novos automoveis deveria fazer parte do topico da segurança rodoviario, penso que no forum geral tera mais visibilidade do que no road book.
                                                Editado pela última vez por GTTDI; 24 October 2008, 16:22.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Na Australia não se devem importar pelo facto dos carros serem silenciosos...

                                                  http://forum.autohoje.com/showpost.p...6&postcount=17

                                                  Já agora, a ACAPO ainda não se queixou das Bugas de Aveiro

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Respondendo ao tópico propriamente dito, sim é verdade esse estudo.
                                                    Quando passei do punto parar o serie 1 notei isso perfeitamente.
                                                    Como é mais silencioso no interior não me apercebia da velocidade como acontecia no punto.
                                                    Cheguei a pensar ir a 80 e quando olhei para o taquimetro ia na verdade a 120km/h.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Sim, isso acontece quando se muda de carro, mas não é nada a que as pessoas não se habituem e corrijam.

                                                      Quanto ao silêncio, os híbridos em modo eléctrico até emitem um som com pouco volume mas bastante agudo que, penso, até se distingue bem.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por RedHeart Ver Post
                                                        Não regula a velocidade apenas pelo ruído no habitáculo, mas também pelo ruído no habitáculo.
                                                        Volto a dizê-lo. Se o fazes, fazes mal!

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Nesse estudo falta uma coisa: o completo alheamento do que se passa à sua volta, em carros "sobre-insonorizados" ...

                                                          Acho isso muito mais perigoso do que propriamente a falta de noção (ou erro) de velocidade ...

                                                          EDIT: é isso e o pessoal que conduz com um volume sonoro equivalente a um IL-76 a levantar voo ...

                                                          "V"
                                                          Editado pela última vez por Japh; 24 October 2008, 18:30.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Agora já sei porque é que quando vou a 100 com o Saxo, parece que vou a 150 com um segmento C recente...é para não dormir

                                                            Comentário

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