Engenharia química numa boa escola e um pouco de loucura é meio caminho andado para ganhar muito bom pastel. Tens é de estar disposto a sair de Portugal e trabalhar em sítios como Arábia Saudita ou Noruega!
sexta-feira, 17 de Outubro de 2008 | 09:16
Estudo: empresas já não procuram licenciados
Os licenciados não estão entre as prioridades de contratação para os empresários portugueses, que preferem, actualmente, os agentes de método com não mais do que 12.º ano e que têm como responsabilidade controlar tempos e métodos de produção para garantir a produtividade.
A conclusão surge expressa, segundo a TSF, num inquérito realizado pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e Agência Nacional para a Qualificação, que aponta as profissões de canalizador, carpinteiro, desenhador de construção mecânica e electricista como outras igualmente muito procuradas pelas empresas. E cujos trabalhadores também não necessitam de ser licenciados.
Ainda segundo a TSF, só em sexto lugar é que surgem, nas prioridades de contratação das empresas, os engenheiros de materiais, a profissão para licenciados mais procurada pelos empresários portugueses.
O inquérito permitiu ainda concluir que os empresários têm dificuldades em contratar alguns profissionais das áreas técnicas e engenharias especializadas, como afinadores de máquinas, contabilistas e designers, áreas em que a procura é superior à oferta, o que os torna muito caros.
Na FEUP pelo menos o curso com mais saída é engenharia industrial e gestão com uma percentagem de arranjar emprego na ordem dos 90 e muitos nos 6 primeiros meses. Já 90% dos alunos quando acabam o curso ja estao empregados nas empresas que fizeram estagio.
Em termos de quimica nãoi sei, mas o segundo curso com mais saida na feup e metalurgica e materiais.
As engenharias tradicionais continuam a ter emprego. Química em PT está mal, mas como foi dito um pouco de dose de aventura e loucura e é partir para países produtores de petróleo.
Não há que inventar. Quanto mais abrangente o curso, melhor. Engenharias clássicas são a aposta mais segura: Mecânica, Civil, Electrotécnica, Informática.
Tudo o resto, é bem mais incerto.
Não há que inventar. Quanto mais abrangente o curso, melhor. Engenharias clássicas são a aposta mais segura: Mecânica, Civil, Electrotécnica, Informática.
Tudo o resto, é bem mais incerto.
É esta a minha opinão também.
Mas quem for bom e tiver horizontes largos, também arranja emprego nas outras engenharias.
Não há que inventar. Quanto mais abrangente o curso, melhor. Engenharias clássicas são a aposta mais segura: Mecânica, Civil, Electrotécnica, Informática.
Tudo o resto, é bem mais incerto.
Meu caro, Química também pertence a esse grupo, considero que foi a melhor coisa que podia ter tirado, abrangente q.b., brevemente pretendo complementar com um mestrado em Engenharia e Gestão Industrial ou em Energia e Ambiente!
Engenharia química numa boa escola e um pouco de loucura é meio caminho andado para ganhar muito bom pastel. Tens é de estar disposto a sair de Portugal e trabalhar em sítios como Arábia Saudita ou Noruega!
O que consideras loucura?
Largar o emprego, ir para um país longinquo e varrer o mercado de trabalho de lá?...
É que não vejo outra maneira de fazer isso, nunca vi uma oferta desse género e eu que adorava apanhar uma oportunidade dessas...
Não há que inventar. Quanto mais abrangente o curso, melhor. Engenharias clássicas são a aposta mais segura: Mecânica, Civil, Electrotécnica, Informática.
Tudo o resto, é bem mais incerto.
Desde quando engenharia química não é uma engenharia clássica??
Alimentar, petroquímica, orgânica, nanotecnologia, bioquímicas, papel, têxtil, plásticos, enfim, um sem número de opções...
Não conheço UM ÚNICO BOM Engenhereiro Químico que não esteja num óptimo emprego...
...agora quem tira engenharia química com média de 11 no politécnico de Avintes... meu amigo...
Meu caro, Química também pertence a esse grupo, considero que foi a melhor coisa que podia ter tirado, abrangente q.b., brevemente pretendo complementar com um mestrado em Engenharia e Gestão Industrial ou em Energia e Ambiente!
É possível. Não conheço tão bem a realidade de Eng. Química como as outras que referi, e talvez por isso me pareça um pouco mais limitada em termos de saídas. No entanto sei de alguns casos de pessoas de Eng. Química que tiveram algumas dificuldades em arranjar emprego, apenas conseguindo bolsas ou contratos a termos sem qualquer estabilidade.
Mas aqui acontece o mesmo que em qualquer curso; quem é bom (ou quem tem boas cunhas) não tem problemas desses.
Para a maior parte das pessoas demora-se algum tempo a entrar no mercado de trabalho porque não há aquela premência de procura referida no artigo acima. Mas geralmente a malta acaba por se safar, digo isto pelos casos que conheço.
Conheço uma rapariga que esteve praticamente um ano no desemprego após terminar a licenciatura, mas a longa espera acabou por compensar uma vez que conseguiu entrar para uma cimenteira com óptimas condições.
Desde quando engenharia química não é uma engenharia clássica??
Claro que Engenharia Química é uma das clássicas. Bem mais do que informática. Agora se nos cingirmos ao mercado nacional vemos que o números de ofertas é bem menor do que naquelas que referi.
Engenharia química numa boa escola e um pouco de loucura é meio caminho andado para ganhar muito bom pastel. Tens é de estar disposto a sair de Portugal e trabalhar em sítios como Arábia Saudita ou Noruega!
Então e quem tira 11 numa dita eng. clássica numa também dita, boa instituição, tipo IST ou FEUP que futuro lhe espera?
Depende do teu CV e dos motivos que possas apresentar para só teres acabado com 11... nenhuma empresa quer um empregado mediano... eu pelo menos não queria um na minha...
Se me disseres "acabei com 11, mas tenho já 3 anos de experiência nesta e nesta área, fiz voluntariado (com certificações) em África ou na América Latina, fui atleta de alta competição a ainda por cima sou músico com 4 álbuns editados", é diferente de "acabei com 11 porque achei que devia aproveitar a vida, o facto de ter reprovado 3 anos não deverá ser importante porque agora estou muito motivado..."
Faço nn entrevistas, e nem imaginam as cenas que se apanham
Eu perguntei porque ainda há pouco tempo esse assunto foi discutido noutro tópico e havia quem defendesse que de 11 a 14 ia tudo para o mesmo saco. Ora no ensino superior 11 e 14 são notas beeeem diferentes, digo eu.
NO entanto acho que os 11'2, 12's e 13's nessas faculdades devem constituir a grande maioria das notas até porque há cadeiras que passar com 10 ou 11 é muito bom e em que a nota máxima em alguns anos foi 14.
Eu perguntei porque ainda há pouco tempo esse assunto foi discutido noutro tópico e havia quem defendesse que de 11 a 14 ia tudo para o mesmo saco. Ora no ensino superior 11 e 14 são notas beeeem diferentes, digo eu.
NO entanto acho que os 11'2, 12's e 13's nessas faculdades devem constituir a grande maioria das notas até porque há cadeiras que passar com 10 ou 11 é muito bom e em que a nota máxima em alguns anos foi 14.
De Engenharias não percebo nada mas em Direito nos três primeiros anos de curso a nota máxima que os prof. dão é mesmo 14. Só depois no 4º e 5º ano é que sobem as coisas mais um bocadinho.
Dependendo da faculdade, média de 14 é uma média bastante razoável em Direito.
De Engenharias não percebo nada mas em Direito nos três primeiros anos de curso a nota máxima que os prof. dão é mesmo 14. Só depois no 4º e 5º ano é que sobem as coisas mais um bocadinho.
Dependendo da faculdade, média de 14 é uma média bastante razoável em Direito.
Em que faculdade? Conheço pessoas da FDUP com média de 14 e superiores..
Os cursos de engenharia química em questão são na feup e na fctuc e ambos tem mestrado integrado. Um mestrado em energias renováveis ou ambiente é capaz de ser algo com futuro certo?
Os cursos de engenharia química em questão são na feup e na fctuc e ambos tem mestrado integrado. Um mestrado em energias renováveis ou ambiente é capaz de ser algo com futuro certo?
Sim! Eu tirei no politécnico de Coimbra mas admito que se queres vir a fazer parte de uma elite é facilitador teres a sigla FEUP no teu histórico.
Fiquei com média de 12 (.49) psicologicamente fico triste quando penso que sou apenas mais um mediano, tive notas baixas nas cadeiras dos primeiros anos e depois nas cadeiras específicas de engenharia química como processos químicos, operações unitárias, termodinâmicas, transferência de massa/calor e práticas de engenharia tive notas entre 14 e 19 o que me anima, pois são esses os conhecimentos que mais me interessam. A média ainda não foi no meu percurso um elemento limitador de oportunidades.
Editado pela última vez por kortese; 24 October 2008, 17:23.
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