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[Comparativo] Range Rover TDV8 vs Toyota Land Cruiser D-4D V8

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    [Comparativo] Range Rover TDV8 vs Toyota Land Cruiser D-4D V8



    Quem deseje ter um todo-o-terreno “puro e duro” com todas as comodidades e luxos terá de avaliar dois candidatos incontornáveis: Range Rover TDV8 e Toyota Land Cruiser V8. Ambos têm capacidade para ir muito mais longe do que qualquer SUV, mas divergem na forma como procuram seduzir a sua clientela.

    O Range Rover tem nas linhas sofisticadas e no interior requintado as suas facetas mais apelativas. O Land Cruiser avança com uma robustez e funcionalidade invejáveis, mantendo os pergaminhos do seu afamado antecessor, o HDJ 100. Munidos de motores V8 Diesel enérgicos, e carregados de equipamento de conforto e de segurança, estes rivais conseguem lutar pela nossa preferência até ao último detalhe, tornando difícil escolher qual deles é o melhor para quem não fica apenas pela promessa de terra.

    Estética, construção, segurança

    A clivagem entre os conceitos dos dois modelos está bem expressa no seu visual exterior. O Range Rover assume uma pose mais senhorial e sofisticada, patente em vários detalhes, como as aplicações cromadas que adornam a carroçaria ou o desenho intrincado das ópticas. Mantendo sempre uma pose imponente, nem que seja pelas dimensões da carroçaria, o modelo britânico consegue, graças a estes pormenores, sugerir o requinte e a sofisticação do seu interior.

    Já o Land Cruiser não poderia ir mais directo ao assunto. Em toda a carroçaria podemos encontrar traços largos e carregados, que procuram exprimir a ideia de robustez e solidez, conceitos enraizados na história do modelo japonês. Um exemplo gritante deste rumo estético é a secção dianteira, dominada pela gigantesca grelha com barras cromadas, a qual é delimitada por uns grupos ópticos que também impressionam pelas dimensões generosas.

    Neste confronto de estilos, temos de confessar a nossa preferência pela escola britânica, pois o Range Rover tem um maior equilíbrio estético e um traço mais refinado.



    Em modelos de topo, esperamos sempre uma qualidade de materiais elevada e uma montagem irrepreensível. Nenhum dos modelos desilude neste campo, mas o Range Rover recorre a materiais mais nobres, caso do revestimento em couro no topo do tablier e das aplicações em madeira que contornam toda a consola central. São estes “preciosismos” que lhe valem a vitória neste campo frente ao Land Cruiser, que também apresenta revestimentos de boa qualidade, mas não tão agradáveis ao tacto e ao olhar.

    A lista de dispositivos de segurança de ambos os modelos é longa e muito completa, incluindo itens pouco habituais, caso dos airbags de joelhos para condutor e passageiro. Numa análise mais detalhada, o Land Cruiser começa a ganhar terreno ao seu rival por acrescentar o trancamento automático das portas e os pré-tensores nos cintos da segunda fila.

    Mas a vitória do modelo japonês, neste capítulo, acaba realmente por decidir-se devido à presença do sistema Pre Crash, que antecipa uma eventual colisão, actuando sobre os cintos e encostos de cabeça para minimizar o risco de ferimentos para os ocupantes.

    Conforto, habitáculo, equipamento

    Quando associamos luxo e conforto a uma condução em ambiente rural, a primeira imagem que nos surgirá será a de um Range Rover. Na versão avaliada não faltam motivos para justificar a sua fama.

    O Range Rover TDV8 é, sem dúvida, o modelo em análise mais confortável em Estrada

    Envolvidos pelos confortáveis bancos em pele de tom claro, somos de imediato confrontados pela elevada suavidade da suspensão, que faz deste “TT” um estradista muito apetecível para as férias de Verão. Além disso, a boa insonorozição e o ambiente interior envolvente acentuam a sensação de bem-estar ao volante do modelo britânico.
    O Toyota não é, propriamente, desconfortável, mas sente-se o “pisar” mais ríspido de um “puro e duro”. Sensação que pode ser atenuada através das regulações de amortecimento, onde se pode optar pelo modo Conforto – mas nunca se consegue chegar à suavidade oferecida pelo seu rival.

    Outro ponto que não favorece o Land Cruiser é o ambiente interior algo soturno, onde o cinza escuro predomina, mesmo na pele dos estofos. Além disso, o trabalhar do motor é bem mais audível no habitáculo do modelo japonês.
    Mas, se tivermos uma família mais numerosa, o Land Cruiser, na versão avaliada, é, sem dúvida, a melhor opção. A razão mais óbvia é o facto de estarmos perante a versão de sete lugares: nas paredes da bagageira podemos encontrar dois bancos que se desdobram em três simples movimentos.

    Com esta solução montada, o modelo perde capacidade de carga, ficando-se pelos 259 litros. Mas, na configuração de cinco lugares, podemos usufruir de 701 litros de volume, mais do que os 535 litros oferecidos pelo Range Rover.
    Além dos lugares extra, o Land Cruiser oferece espaços de arrumação bem mais funcionais e práticos de alcançar.

    As volumosas bolsas das portas, atrás como à frente, e o compartimento refrigerado dentro do apoio de braços dianteiro, capaz de albergar garrafas de litro e meio, são pormenores que marcam a diferença em viagens familiares.
    No Range Rover, a funcionalidade dos espaços de arrumação não foi, claramente, uma prioridade, como o demonstram as bolsas laterais estreitas e colocadas numa posição muito rebaixada, o que dificulta o acesso aos poucos objectos que lá podemos guardar.



    Mais espaçoso, funcional e adaptável, o Land Cruiser consegue um triunfo claro na análise do habitáculo. O mesmo não acontece quando passamos à dura tarefa de avaliar a lista de equipamento de série destes exclusivos “TT”. O Land Cruiser V8 surge na sua expressão máxima de equipamento, tendo apenas como opção a pintura metalizada (892 euros), dispondo em exclusivo de itens interessantes: consola de controlo do ar condicionado para os passageiros da segunda fila; sistema de arranque sem chave; jantes de liga de 20” e vidros escurecidos.

    Na versão Vogue, imediatamente abaixo do nível de equipamento de topo, o Range Rover responde com itens ainda mais exclusivos e requintados, como volante aquecido, faróis bi-Xénon adaptativos, travão de mão eléctrico e ecrã dianteiro com televisão.

    Posto de condução, comportamento

    Ao assumir o comando destes modelos, o condutor tem à sua disposição um amplo leque de regulações eléctricas, tanto do banco como do volante, chegando facilmente a uma posição ideal. A colocação dos principais instrumentos é correcta em ambos, mas convém ressalvar que, no Land Cruiser, os comandos das funções “TT” estão algo dispersos e alguns “tapados” pela alavanca da caixa.

    No Range Rover, estas funções estão agrupadas num prático botão rotativo e o seu funcionamento pode ser controlado no painel de informação TT. Por outro lado, a reduzida espessura e leveza do volante do Range Rover não é muito agradável em estrada, e menos ainda em percursos fora dela. A direcção do Land Cruiser é mais reactiva e o volante oferece uma pega bem mais consistente e propícia à prática do todo-o-terreno.

    O desempenho em estrada seria um dos pontos onde o Range Rover deveria levar a melhor. É certo que tem um comportamento mais próximo do de uma berlina, sendo muito agradável de conduzir em auto-estrada, mas a suavidade da suspensão torna-o também mais permeável a oscilações em curva, tornando-o menos interessante de conduzir em traçados sinuosos. A direcção demasiado filtrada acaba também por retirar emoção à condução.

    O Land Cruiser V8 consegue superar obstáculos exigentes com grande naturalidade

    O Land Cruiser também está longe de ser ágil em percursos sinuosos, mas consegue, ainda assim, ter um desempenho um pouco mais reactivo e equilibrado. No alcatrão, arriscamo-nos a dizer que o Range Rover é melhor em auto-estrada, enquanto que o Land Cruiser é mais competente em trajectos suburbanos e estradas secundárias.
    Quando avançamos para terrenos mais inóspitos, temos à nossa disposição dois modelos bem “artilhados” para os suportar, partilhando um leque muito completo de ajudas electrónicas, incluindo assistência nas descidas. Existem, porém, algumas divergências.

    A principal passa pelo facto de o Land Cruiser dispor de um sistema de tracção integral com diferencial central Torsen, enquanto o Range Rover responde com um bloqueio electrónico do diferencial central e traseiro (este último proposto em opção, por 697 euros). Esta diferença “técnica” sente-se numa menor intervenção da electrónica em situações mais exigentes, com o Toyota a revelar-se mais solto.

    O modelo britânico dispõe, por outro lado, de melhores ângulos carcaterísticos para abordar obstáculos, sendo que o já conhecido sistema Terrain Response é mais prático e intuitivo de utilizar em situações extremas.



    Após a nossa experiência fora-de-estrada, concluímos que o Land Cruiser é mais natural e robusto na forma como supera os obstáculos, mas o Range Rover também consegue sair de situações exigentes com o mesmo à-vontade, mesmo que se sinta mais a intervenção da electrónica. Afinal, o essencial no “TT” é não ficar “atascado”…

    Performances e consumos

    Os dois modelos estão munidos de motores V8 turbodiesel, associados a transmissões automáticas de seis velocidades. O do Land Cruiser é o que tem maior capacidade, pois trata-se de um bloco de 4,4 litros e 286 cv. Mas isso não lhe garante superioridade sobre o V8 de 3,6 litros e 272 cv do Range Rover. Aliás, o modelo britânico revela mesmo ser mais rápido em todas as nossas medições – a questão é que a diferença não é significativa quando estamos a falar de automóveis com pesos a rondar os 2700 kg.

    Em estrada, sente-se uma resposta mais enérgica do motor do Toyota quando esmagamos o pedal do acelerador, factor ao qual não será alheia a maior rapidez da sua caixa automática. De qualquer forma, nenhum dos propulsores desilude quando necessitamos de imprimir um ritmo mais vivo, demonstrando uma boa elasticidade para levar estes colossos a velocidades elevadas.

    Os consumos destas unidades são, naturalmente, elevados. As médias apuradas revelam uma tendência menos gastadora do Toyota, mas optámos por não lhe atribuir a vitória neste campo, pois a diferença para o Range Rover não é decisiva tendo em conta o tipo de veículo aqui em análise.

    Conclusão

    No final do convívio com estes “TT”, pudemos comprovar toda a sua reputação e fama. O Range Rover é o mais elegante e tem o habitáculo mais envolvente e bem equipado, merecendo também rasgados elogios pelo nível de conforto oferecido aos seus ocupantes.

    Já o Toyota exibe fortes argumentos racionais, pois possui os melhores padrões de segurança, sendo também o mais espaçoso e flexível. A vitória do modelo japonês acaba por decidir-se no preço. Afinal, estamos a falar de quase nove mil euros de diferença para o Range Rover, que faz pagar bem caro o seu requinte e prestígio superiores.

    Fonte - AutoMotor








    Editado pela última vez por TSport; 24 October 2008, 09:45.

    #2
    Eu posso ficar com o Toy

    Que autentica bestas !

    Comentário


      #3
      Por acaso tive o previlégio de assistir à entrega do primeiro LC V8 pela Toyota Caetano (Leiria) no nosso país

      Comentário


        #4
        Algumas fotos das maquinas




        Range Rover TDV8











        Comentário


          #5
          Toyota Land Cruiser V8 D-4D











          Comentário


            #6
            Para Portugal não será um caso serio de vendas concerteza, mas no medio Oriente o Land Cruiser será um caso de sucesso garantido.

            Não sendo um apreciador deste genero de Jipes, se me dessem a escolher, optava de caras pelo Toyota.

            Comentário


              #7
              Esteticamente e por uma questão de Status... Ranger Rover.

              Ainda assim, por já ter tido um Land Rover, sei o que a casa gasta... e digo-vos, NUNCA MAIS!!

              Pouca fiabilidade e pessima qualidade!

              Comentário


                #8
                Range Rover mas o Sport não esse...

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                  #9

                  Que é isto ?

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                    #10
                    Originalmente Colocado por setyoureyestozion Ver Post
                    Esteticamente e por uma questão de Status... Ranger Rover.

                    Ainda assim, por já ter tido um Land Rover, sei o que a casa gasta... e digo-vos, NUNCA MAIS!!

                    Pouca fiabilidade e pessima qualidade!
                    Pois...

                    Pela mesma razão, mas ao contrário, venha de lá o Toyota!!!

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Fresh_Fruit Ver Post
                      Que é isto ?
                      também gostada de saber... (será uma lanterna ?????)

                      Não me importava de ter um ;)

                      Comentário


                        #12
                        Land Cruiser...Um sonho de infância...Um ícone, um portento...

                        Comentário


                          #13
                          Realmente... 30 anos depois muita coisa muda!

                          O nome e o espírito mantêm-se sempre!

                          Comentário


                            #14
                            Olha o Land Cruiser!!
                            Bom, está um portento. A traseira é que está feiota.
                            De qauqleur forma, parece-me muito bom.
                            O Patrol GR perdeu completamente o terreno para o Land Cruiser nos últimos anos.

                            Comentário


                              #15
                              Não queria nenhum pq não preciso, mas se fosse para atravessar áfrica era o LC.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Fresh_Fruit Ver Post

                                Que é isto ?
                                É a chave LOL

                                Carros grandes têm chaves grandes!

                                Comentário

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