Queria deixar aqui um exemplo prático de que tive conhecimento, como ajuda a que as pessoas que baseiam a sua decisão de compra entre modelos a gasolina ou a gasóleo na vantagem económica percebam como se devem fazer as contas. Há por aí montes de tópicos sobre isto, podia ter continuado em algum deles mas não sei qual...se algum mod tiver uma boa ideia, é só deslocar para lá.
Bom, a Lancia tem neste momento uma modalidade a que chama renting, por 3 anos, sendo todos os serviços opcionais e existindo um valor residual assegurado à partida pela marca ao fim dos 3 anos. Se se quiser ficar com o carro paga-se esse valor, se não entrega-se e parte-se para outro.
Para a mesma versão com o mesmo equipamento, coloca-se o tradicional dilema entre a versão 1.4 tjet de 150 cv e a 1.6 mjet de 120 cv do Delta, sendo a versão a gasolina mais barata 2200 euros.
De acordo com a forma como muita gente faz as contas, seria assim: na base dos consumos oficiais, o 1.4 gasta mais 2 litros aos 100 em média, e considerando o preço actual dos combustíveis, tal resulta em que seria preciso percorrer 73.000 km para que passesse a compensar o modelo a gasóleo. Em 3 anos daria quase 25.000 km/ano, o que pouca gente faz.
Está certo? Claro que não. O que importa é o custo de utilização da viatura, que é maioritariamente resultado da desvalorização da mesma adicionado ao do combustível (podem ainda incluir-se alguns factores menores para refinar).
Acontece que tomando os preços das viaturas e os valores residuais garantidos pela marca, ao fim de 3 anos o 1.4 tjet tem uma desvalorização de 16.300 euros, enquanto o mjet desvaloriza 16.200 euros.
Assim, como fica óbvio, ao tirar do stand a versão a gasóleo já se está a ganhar 100 euros, ao que há que adicionar depois a poupança em combustível correspondente aos km percorridos nos 3 anos.
Espero que a ideia tenha ficado bem explicitada e faço votos de não continuar a ver as contas mal feitas como de costume.
Uma nota final: este caso é muito especial por ser um exemplo real a 3 anos, mas a lógica é a mesma para outros períodos a considerar. Não se esqueçam que quem fica com os carros por alguns anos se comprar a gasóleo recupera mais no custo de desvalorização, e se ficar com eles por muitos anos esse factor perde força mas ganha por outro lado no maior número de km percorridos.
Ah, e claro, isto é apenas para os que baseiam a decisão em factores económicos. Quem tem preferência por ottos ou por fumarolas, pois aí é avançar em força que as contas não são relevantes...
Bom, a Lancia tem neste momento uma modalidade a que chama renting, por 3 anos, sendo todos os serviços opcionais e existindo um valor residual assegurado à partida pela marca ao fim dos 3 anos. Se se quiser ficar com o carro paga-se esse valor, se não entrega-se e parte-se para outro.
Para a mesma versão com o mesmo equipamento, coloca-se o tradicional dilema entre a versão 1.4 tjet de 150 cv e a 1.6 mjet de 120 cv do Delta, sendo a versão a gasolina mais barata 2200 euros.
De acordo com a forma como muita gente faz as contas, seria assim: na base dos consumos oficiais, o 1.4 gasta mais 2 litros aos 100 em média, e considerando o preço actual dos combustíveis, tal resulta em que seria preciso percorrer 73.000 km para que passesse a compensar o modelo a gasóleo. Em 3 anos daria quase 25.000 km/ano, o que pouca gente faz.
Está certo? Claro que não. O que importa é o custo de utilização da viatura, que é maioritariamente resultado da desvalorização da mesma adicionado ao do combustível (podem ainda incluir-se alguns factores menores para refinar).
Acontece que tomando os preços das viaturas e os valores residuais garantidos pela marca, ao fim de 3 anos o 1.4 tjet tem uma desvalorização de 16.300 euros, enquanto o mjet desvaloriza 16.200 euros.
Assim, como fica óbvio, ao tirar do stand a versão a gasóleo já se está a ganhar 100 euros, ao que há que adicionar depois a poupança em combustível correspondente aos km percorridos nos 3 anos.
Espero que a ideia tenha ficado bem explicitada e faço votos de não continuar a ver as contas mal feitas como de costume.
Uma nota final: este caso é muito especial por ser um exemplo real a 3 anos, mas a lógica é a mesma para outros períodos a considerar. Não se esqueçam que quem fica com os carros por alguns anos se comprar a gasóleo recupera mais no custo de desvalorização, e se ficar com eles por muitos anos esse factor perde força mas ganha por outro lado no maior número de km percorridos.
Ah, e claro, isto é apenas para os que baseiam a decisão em factores económicos. Quem tem preferência por ottos ou por fumarolas, pois aí é avançar em força que as contas não são relevantes...
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