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Marcas americanas combatem a crise

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    Marcas americanas combatem a crise

    Ford, GM e Chrysler
    Patrões americanos dos automóveis com salário de um dólar
    A Ford foi o primeiro fabricantes de automóveis a anunciar o seu plano de redução de custos caso o Governo americano injecte mais dinheiro no sector. No entanto, as 'grandes propostas' são iguais também para General Motors e para a Chrysler: pagar 1 dólar de salário aos presidentes e vender os jactos de cada empresa

    Foi uma das polémicas durante a visita dos presidentes das grandes empresas do sector automóvel americano ao Congresso, em Novembro. Os CEO da Ford, da General Motors (GM), e da Chrylsler foram Washington pedir dinheiro para ajudar as empresas, mas não abdicaram da tranquila e onerosa viagem no jacto da empresa, cada um no seu.

    Tudo parece mudar nos próximos tempos, com o anúncio esta semana dos planos de recuperação que cada empresa vai apresentar, a começar pela Ford, que já o fez esta terça-feira.

    Desde logo, os jactos de empresa (só a Ford tem cinco), deverão ser vendidos e quando os patrões voltarem ao Capitólio, na quinta-feira, irão ao volante de um carro híbrido.

    Por outro lado, Allan Mulaly, CEO da Ford; Rick Wagoner, da GM; e Robert Nardelli, da Chrysler, verão os seus salários milionários reduzidos para 1 dólar anual, caso o Congresso aceite injectar mais 25 mil milhões de euros em empréstimos estatais.

    Os 'três grandes' estão a pedir um novo empréstimo devido ao agravar da crise económica e às baixas constantes nas vendas de automóveis. Quinta-feira é o final do prazo para os fabricantes de carros apresentarem os seus planos de recuperação financeira ao Congresso.

    Lusa/SOL

    #2
    Também estava para fazer menção a isso, e acho de um total desrespeito por o que estas marcas estão a passar.

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      #3
      Eu cá acho UMA POUCA VERGONHA !
      O que fizeram aos lucros que tiveram durante anos e anos? E os prémios que pagaram aos administradores? Que devolvam agora o dinheiro. No passado funcionava assim, quando a coisa estava negra os donos chegavam-se à frente, agora tudo quer a MAMA do estado.

      Eles querem aumentar lucros? É fácil. Comecem a vender carros eléctricos a preço baixo. Foi assim que muitas companhias resolveram as suas crises, com produtos de custo acessível e do agrado do CLIENTE !

      Comentário


        #4
        O salário de 1 USD anual é para rir.

        Não só não faz sentido (porque ninguém trabalha por um dólar ao ano, especialmente um grande gestor) como, se fosse verdade, chamava-se escravatura.

        Obviamente que por fora terão a devida compensação em "ajudas de custo" ou outras linhas giras nos livros de contabilidade.

        Claro, fica bem na imprensa.

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          #5
          É como o Al Gore... Que anda pelo mundo a "pregar" sobre a poluição, leva milhares de euros por uma palestra, e depois desloca-se de avião privado emitindo milhares de toneladas de CO2...

          É o que se chama tapar o sol com a peneira.

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            #6
            A meu ver um patrão com a amor a uma empresa faz sacrifícios.
            Tenho quase a certeza que Henry Ford faria o mesmo.
            Estes gestores deverão ser riquíssimos.
            Algum sacríficio fazia-lhes bem, aidna por cima quando se lê que em tempo de crise e redução de custos, viajam de jacto.

            Não só não faz sentido (porque ninguém trabalha por um dólar ao ano, especialmente um grande gestor) como, se fosse verdade, chamava-se escravatura.
            A escravatura implica que se trabalhe obrigado a troco de pouco.
            Estes gestores se não aceitarem as condições podem sempre sair, mas isso revelaria falta de gosto em ter a empresa aberta.

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              #7
              O problemas das mercas americanas, no respectivo mercado, é que não se conseguiram adaptar a oferta aos padrões de procura e consumo actuais.

              Por ex. a Ford Europa mostra-se perfeitamente adequada ao mercado em que se insere.

              É uma questão de trabalho...

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                #8
                Originalmente Colocado por Mad Dragon Ver Post
                A meu ver um patrão com a amor a uma empresa faz sacrifícios.
                Tenho quase a certeza que Henry Ford faria o mesmo.
                Estes gestores deverão ser riquíssimos.
                Algum sacríficio fazia-lhes bem, aidna por cima quando se lê que em tempo de crise e redução de custos, viajam de jacto.
                Henry Ford foi um fundador.
                Acredito que tivesse "amor" à sua obra.
                Agora, quanto a estes, não me acredito muito. Especialmente, como bem dizes, porque não abdicam de luxos absurdos pagos pela empresa em tempos difíceis.

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                  #9
                  Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                  É como o Al Gore... Que anda pelo mundo a "pregar" sobre a poluição, leva milhares de euros por uma palestra, e depois desloca-se de avião privado emitindo milhares de toneladas de CO2...

                  É o que se chama tapar o sol com a peneira.
                  Isso não faz muito sentido, era melhor que ele andasse de asa delta a viajar pelo mundo.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por guisas Ver Post
                    Eu cá acho UMA POUCA VERGONHA !
                    O que fizeram aos lucros que tiveram durante anos e anos? E os prémios que pagaram aos administradores? Que devolvam agora o dinheiro. No passado funcionava assim, quando a coisa estava negra os donos chegavam-se à frente, agora tudo quer a MAMA do estado.

                    Eles querem aumentar lucros? É fácil. Comecem a vender carros eléctricos a preço baixo. Foi assim que muitas companhias resolveram as suas crises, com produtos de custo acessível e do agrado do CLIENTE !
                    Não sei se a maioria dos clientes, pelo menos nos EUA, querem carritos eléctricos e baratos.

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                      #11
                      Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                      Isso não faz muito sentido, era melhor que ele andasse de asa delta a viajar pelo mundo.
                      n precisa andar num aviao que leva uma duzia de pessoas.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                        Isso não faz muito sentido, era melhor que ele andasse de asa delta a viajar pelo mundo.
                        Não... Bastava andar num avião comercail num voo já programado.

                        Assim o consumo seria 0 já que o voo se iria realizar de qualquer maneira.

                        Mas claro que é bem mais simpático e no seu avião privado...

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                          #13
                          Já tive a dar uma vista de olhos nos planos de recuperação, caso o governo americano decida injectar aquelas enormes somas de dinheiro nos 3 grandes.

                          Aposta em hibridos e 100% eléctricos parece estar na ordem do dia.

                          Mas parece-me improvável que após anos de lucros estrondosos à custa de desinvistimento e aposta em obsoletos SUV e Pick-ups, consigam dar a volta a todo o seu modus operandi em 3 a 5 anos.

                          Os japoneses já dominam o mercado de ligeiros, com produtos superiores em qualidade e fiabilidade, e a preços tão convidativos como os americanos. Se os americanos não souberam se defender, evoluindo, foi porque não quiseram, já que o dinheiro estava no lado das trucks

                          O problema é que estes tipos não estão mal devido à crise. Eles já estão mal há muito tempo, apostando no cavalo errado, com produtos inferiores, más decisões de gestão, pouca flexibilidade devido ao seu gigantismo, e despesas enormes como os planos de pensões dos seus trabalhadores.

                          Usarem a crise como escape para a sua falta de capacidade de gestão empresarial e pedirem esmola generosa ao governo. Parecem criancinhas a pedir um chupa-chupa.

                          Eu deixava-os cair a todos.
                          Ia ser um problema a vários niveis, é certo, mas poderia ser um mar de oportunidades para as novas marcas que estão a nascer por lá como a Tesla ou a Fisker.

                          Algumas daquelas fábricas poderiam ser reaproveitadas por outros construtores minimizando o impacto da queda dos "grandes", sobretudo no que toca aos despedimentos que ocorreriam.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
                            Henry Ford foi um fundador.
                            Acredito que tivesse "amor" à sua obra.
                            Agora, quanto a estes, não me acredito muito. Especialmente, como bem dizes, porque não abdicam de luxos absurdos pagos pela empresa em tempos difíceis.
                            Eu ainda acredito que hajam CEO's com amor às suas marcas.
                            Resta saber se estes são desses.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Mad Dragon Ver Post
                              Eu ainda acredito que hajam CEO's com amor às suas marcas.
                              Resta saber se estes são desses.
                              É bom ter fé nas pessoas.
                              Pela minha parte sou muito céptico, e quando o assunto envolve (muito) dinheiro é vulgar imperar o cinismo.

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                                #16
                                Originalmente Colocado por c r a s h Ver Post
                                Já tive a dar uma vista de olhos nos planos de recuperação, caso o governo americano decida injectar aquelas enormes somas de dinheiro nos 3 grandes.

                                Aposta em hibridos e 100% eléctricos parece estar na ordem do dia.

                                Mas parece-me improvável que após anos de lucros estrondosos à custa de desinvistimento e aposta em obsoletos SUV e Pick-ups, consigam dar a volta a todo o seu modus operandi em 3 a 5 anos.

                                Os japoneses já dominam o mercado de ligeiros, com produtos superiores em qualidade e fiabilidade, e a preços tão convidativos como os americanos. Se os americanos não souberam se defender, evoluindo, foi porque não quiseram, já que o dinheiro estava no lado das trucks

                                O problema é que estes tipos não estão mal devido à crise. Eles já estão mal há muito tempo, apostando no cavalo errado, com produtos inferiores, más decisões de gestão, pouca flexibilidade devido ao seu gigantismo, e despesas enormes como os planos de pensões dos seus trabalhadores.

                                Usarem a crise como escape para a sua falta de capacidade de gestão empresarial e pedirem esmola generosa ao governo. Parecem criancinhas a pedir um chupa-chupa.

                                Eu deixava-os cair a todos.
                                Ia ser um problema a vários niveis, é certo, mas poderia ser um mar de oportunidades para as novas marcas que estão a nascer por lá como a Tesla ou a Fisker.

                                Algumas daquelas fábricas poderiam ser reaproveitadas por outros construtores minimizando o impacto da queda dos "grandes", sobretudo no que toca aos despedimentos que ocorreriam.
                                Não digo deixar cair estas empresas, seria demasiado mau.
                                Mas responsabilizar a quem de direito por má gestão nos últimos anos seria a atitude certa.
                                De qualquer forma, com ajudas do estado ou não, o futuro está um pouco cinzento.
                                Os conhecimentos tecnológicos, para automóveis eléctricos por exemplo, até existem, principalmente na GM, mas nas outras parece-me mais complicado.
                                Se já na GM é quase começar do zero, nas outras será ainda mais complicado.

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                                  #17
                                  Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                                  n precisa andar num aviao que leva uma duzia de pessoas.
                                  Ou de navio, sempre gastava menos co2.

                                  Comentário


                                    #18
                                    plano da GM
                                    Request: $18 billion
                                    GM's plan asks Congress for $12 billion in loans by the end of March. It seeks another $6 billion in revolving credit if market conditions don't turn around.
                                    The total request is higher than the $10 billion to $12 billion that GM CEO Rick Wagoner requested of lawmakers during congressional hearings two weeks ago.
                                    Henderson called the GM plan "a blueprint for creating a new General Motors -- one that is leaner, profitable, self-sustaining and fully competitive." Among its key features:


                                    Reducing the number of GM brands and nameplates, a step GM critics have demanded for years.
                                    Henderson said GM will seek a buyer for Saab. Pontiac will be shrunk to a "specialty, niche" brand, Henderson said. GM already has put Hummer up for sale.
                                    Under its franchise agreement with Saturn dealers, GM will seek a new course for that brand, Henderson said. Asked whether GM would sell or fold Saturn, he said he would not eliminate any options.
                                    The brand "is just not successful," Henderson said.
                                    The number of GM nameplates would drop from 63 today to about 40 by 2012, Henderson added.


                                    Trimming GM's 6,450 U.S. dealerships to about 4,700.
                                    Most reductions would occur in metropolitan areas, Henderson said.


                                    • Reopening talks with the UAW to cut manufacturing costs further.
                                    Henderson declined to identify the additional concessions GM will seek. But he said GM expects to be fully competitive in labor costs with Toyota Motor Corp. by 2012.
                                    Henderson estimated GM's total U.S. head count would drop from today's 96,000 employees to between 65,000 and 75,000.

                                    • Negotiating with lenders and bondholders to remove about $35.6 billion in debt from GM's books. At the end of September, the company owed $66 billion. Henderson said that debt load is too heavy.
                                    GM aims to achieve through negotiation the kind of debt reduction that otherwise might occur in bankruptcy, Henderson said. The plan probably will involve some exchange of debt for stock.


                                    Breakeven: 13 million sales
                                    Under its plan, GM would break even if U.S. light-vehicle sales recover to just 12.5 million to 13 million cars and trucks a year, Henderson said. Over the past few months, the annualized U.S. sales rate has been less than 11 million units. From 1999 to 2007, the industry sold more than 16 million new cars and trucks each year.
                                    In its plan, GM also agreed to have a government oversight board monitor use of the federal money. Taxpayers would get a stake in the company in exchange for the loans.
                                    After last month's congressional hearings, House Speaker Nancy Pelosi, D-Calif., and Senate Majority Leader Harry Reid, D-Nev., chastised the Detroit 3 CEOs for failing to make an adequate case for federal aid.
                                    The leaders demanded that the Detroit 3 tell Congress in detail how they would use federal loans and how they would make themselves viable for the long term.
                                    Reacting to lawmakers' complaints that the companies' CEOs came to Washington last month in separate corporate jets, Wagoner is scheduled to return to the capital this week in a Chevrolet Malibu Hybrid.
                                    Wagoner has agreed to accept a salary of $1 next year. GM's board of directors also agreed to a retainer of $1 for 2009, and compensation for the next four most-senior executives will be cut roughly in half. The plan adds that GM's top five executives "do not have any employment or severance agreements."

                                    GM says it is ceasing use of corporate jets. GM will lay off 50 employees in its corporate air services.

                                    Committee hearings on the Detroit 3 loan requests are set for Thursday in the Senate and Friday in the House. As they did last month, the Detroit 3 CEOs and UAW President Ron Gettelfinger are expected to testify.
                                    Reid and Pelosi have promised to call Congress back into session next week to consider the companies' aid pleas if the viability plans are acceptable.
                                    in Automotive news

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                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                      Ou de navio, sempre gastava menos co2.
                                      usa ironia á tua vontade.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Mad Dragon Ver Post
                                        Não digo deixar cair estas empresas, seria demasiado mau.
                                        Mas responsabilizar a quem de direito por má gestão nos últimos anos seria a atitude certa.
                                        De qualquer forma, com ajudas do estado ou não, o futuro está um pouco cinzento.
                                        Os conhecimentos tecnológicos, para automóveis eléctricos por exemplo, até existem, principalmente na GM, mas nas outras parece-me mais complicado.
                                        Se já na GM é quase começar do zero, nas outras será ainda mais complicado.
                                        É essa a ideia que tenho tb, mas e ao contrario da Europa, eles tem nas universidades o know how necessário para dar a volta ao sistema em pouco tempo.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por c r a s h Ver Post
                                          Já tive a dar uma vista de olhos nos planos de recuperação, caso o governo americano decida injectar aquelas enormes somas de dinheiro nos 3 grandes.

                                          Aposta em hibridos e 100% eléctricos parece estar na ordem do dia.

                                          Mas parece-me improvável que após anos de lucros estrondosos à custa de desinvistimento e aposta em obsoletos SUV e Pick-ups, consigam dar a volta a todo o seu modus operandi em 3 a 5 anos.

                                          Os japoneses já dominam o mercado de ligeiros, com produtos superiores em qualidade e fiabilidade, e a preços tão convidativos como os americanos. Se os americanos não souberam se defender, evoluindo, foi porque não quiseram, já que o dinheiro estava no lado das trucks

                                          O problema é que estes tipos não estão mal devido à crise. Eles já estão mal há muito tempo, apostando no cavalo errado, com produtos inferiores, más decisões de gestão, pouca flexibilidade devido ao seu gigantismo, e despesas enormes como os planos de pensões dos seus trabalhadores.

                                          Usarem a crise como escape para a sua falta de capacidade de gestão empresarial e pedirem esmola generosa ao governo. Parecem criancinhas a pedir um chupa-chupa.

                                          Eu deixava-os cair a todos.
                                          Ia ser um problema a vários niveis, é certo, mas poderia ser um mar de oportunidades para as novas marcas que estão a nascer por lá como a Tesla ou a Fisker.

                                          Algumas daquelas fábricas poderiam ser reaproveitadas por outros construtores minimizando o impacto da queda dos "grandes", sobretudo no que toca aos despedimentos que ocorreriam.
                                          Quem iria sofrer com a queda dos construtores, seriam os operários e os fornecedores e as pessoas que estes empregam, seriam o drama que se viveu e vive na Azambuja elevado a uma potência muito grande... Os grandes responsáveis saíriam felizes e de bolsos recheados. E os balões de ensaio Tesla e Fisker não representam nada perto destes gigantes, estes sim podem iniciar uma revolução nos carros e energias alternativas...

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                                            É como o Al Gore... Que anda pelo mundo a "pregar" sobre a poluição, leva milhares de euros por uma palestra, e depois desloca-se de avião privado emitindo milhares de toneladas de CO2...

                                            É o que se chama tapar o sol com a peneira.
                                            Esse gajo mete-me nojo de tão hipócrita que é.

                                            Pelo menos estes andam de jactos e não andam por aí a dizer que temos de tratar bem do ambiente blá blá blá, blá blá blá.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Os chulos dos gestores do BPN bem que podiam ficar a ganhar 1 euro ano que só lhes fazia bem

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                                                #24
                                                A culpa considero que não é da má gestão, mas sim da falta de visão a médio prazo..

                                                Os construtores so vendem o que o consumidor quer, e não o contrário. Não são so as marcas americanas que vendem nos USA. Caso o consumidor quisesse outros carros que não os SUV´s tinham alternativa.

                                                A meu ver primeiro tem de mudar a cultura americana sobre veiculos, que não ache que vai mudar, e so depois as marcas... Pelo que a tarefa de apresentar viabilidade para as marcas é uma tarefa herculeana..

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Cobra Ver Post
                                                  Quem iria sofrer com a queda dos construtores, seriam os operários e os fornecedores e as pessoas que estes empregam, seriam o drama que se viveu e vive na Azambuja elevado a uma potência muito grande... Os grandes responsáveis saíriam felizes e de bolsos recheados. E os balões de ensaio Tesla e Fisker não representam nada perto destes gigantes, estes sim podem iniciar uma revolução nos carros e energias alternativas...
                                                  Mas é sempre o mexilhão que sofre quando os que vivem "lá em cima" fazem bosta.

                                                  Mas dar dinheiro dos contribuintes para sustentar estes tipos, que não quiseram acordar para a realidade e dormiram à sombra da bananeira acho que é um desperdicio enorme.

                                                  É premiar a má gestão. Podem fazer bosta à vontade que o estado resolve...

                                                  Se não fosse esta crise a deitá-los abaixo, era só mais uns anos para ficarem na situação que estão. E nessa altura aposto que não pediriam tão facilmente ajuda estatal, apenas porque houve o precedente da ajuda ao sistema bancário.

                                                  Estes gigantes poderiam iniciar uma revolução em larga escala num novo paradigma do automóvel.
                                                  E já tiveram mais que oportunidades para isso, mas não estavam interessados.
                                                  Para quê investir?

                                                  Os japoneses já demonstraram que o investimento em novas tecnologias pode ser rentável. Os americanos acordaram demasiado tarde para essa realidade.

                                                  Os balões de ensaio Fisker e Tesla têm pernas para andar.
                                                  Agora são pequenos e ainda está tudo na incerteza sobre as possibilidades de sobrevivência dos seus modelos de negócio.

                                                  Tendo em conta a quantidade de novas empresas e marcas que estão a surgir, apostando na concepção de veículos eléctricos, acredito que muitas irão cair, mas algumas irão prosperar e poderão tornar-se nos futuros gigantes da industria.

                                                  Os grandes construtores "tradicionais", como os americanos, têm modelos de negócio algo obsoletos. São lentos a reagir, as suas estruturas são demasiado extensas para que as decisões sejam tomadas rapidamente e facilmente perdem o momento quando é necessário agir.
                                                  Veja-se o caso da GM e na forma como lida com as suas marcas.
                                                  A SAAB está moribunda. Maior parte das suas marcas não têm identidade, já que é "one size fits all", tornando-se apenas casos de badge engineering.
                                                  Não é melhor maneira de atacar um mercado que pede cada vez mais por soluções individualizadas/personalizadas. Eles basicamente usam a mesma estratégia que resultou há décadas atrás e ainda não perceberam que o paradigma mudou.

                                                  Seria mais saudável deixá-las morrer. Eutanásia seria a melhor solução.
                                                  O ideal seria mesmo desmembrar o gigante. Há marcas com muito potencial, e poderiam ser colocadas à venda ao desbarato, para quem tivesse não só os fundos, como mentalidade "jovem", criando modelos de negócio mais sustentáveis.

                                                  Talvez dessa forma, conseguiria-se reduzir o pesadelo social e económico que poderá advir da queda dos 3 "já não tão grandes"

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    A ascensão e queda da GM...

                                                    Esta semana no BCWS.com.Br o editorial fala sobre a GM no Brasil: mas pode-se ter uma ideia do que a GM fez pelo mundo fora:
                                                    Substitui bons veículos por piores e mais caros. Tomou o cliente por tolo e pagou caro. Enquanto isso, os japoneses europeus (incluindo Ford Europa), fizeram o inverso, investiram em produtos cada vez melhores. E isso trouxe resultados, um carro Premium já não é tão premium como era há 10 anos atrás, porque os generalistas se aproximaram em termos qualidade de cosntrução.
                                                    Só a GM não fez isso, e a Chrysler (porque esteve sempre a mudar de gestão) e a Ford USA. E isso paga-se caro...

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
                                                      Henry Ford foi um fundador.
                                                      Acredito que tivesse "amor" à sua obra.
                                                      Agora, quanto a estes, não me acredito muito. Especialmente, como bem dizes, porque não abdicam de luxos absurdos pagos pela empresa em tempos difíceis.
                                                      Henry Ford era amiguinho do peito da extrema-direita na Europa até à primeira metade do séc. XX. Será mesmo que ele abdicaria disso?

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Podiam aplicar essas políticas (e outras demais paralelas) cá em Portugal. A começar pela camada (cambada) representativa do Governo e por dirigentes e gestores de instituições financeiras... *cough cough*

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Oktober Ver Post
                                                          Henry Ford era amiguinho do peito da extrema-direita na Europa até à primeira metade do séc. XX. Será mesmo que ele abdicaria disso?
                                                          E um anti-semita convicto.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por bizopt Ver Post
                                                            A culpa considero que não é da má gestão, mas sim da falta de visão a médio prazo..

                                                            Os construtores so vendem o que o consumidor quer, e não o contrário. Não são so as marcas americanas que vendem nos USA. Caso o consumidor quisesse outros carros que não os SUV´s tinham alternativa.

                                                            A meu ver primeiro tem de mudar a cultura americana sobre veiculos, que não ache que vai mudar, e so depois as marcas...
                                                            Pelo que a tarefa de apresentar viabilidade para as marcas é uma tarefa herculeana..
                                                            Exactamente.

                                                            Comentário

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