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O inicio do subprime - culpa do estado?

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    O inicio do subprime - culpa do estado?

    Vejam so este artigo do NY Times, datado de 1999 (http://query.nytimes.com/gst/fullpag...pagewanted=all)

    Para quem quiser ler em portugues, basta copiar o texto para este link http://www.google.co.uk/language_tools?hl=en

    In a move that could help increase home ownership rates among minorities and low-income consumers, the Fannie Mae Corporation is easing the credit requirements on loans that it will purchase from banks and other lenders.
    The action, which will begin as a pilot program involving 24 banks in 15 markets -- including the New York metropolitan region -- will encourage those banks to extend home mortgages to individuals whose credit is generally not good enough to qualify for conventional loans. Fannie Mae officials say they hope to make it a nationwide program by next spring.
    Fannie Mae, the nation's biggest underwriter of home mortgages, has been under increasing pressure from the Clinton Administration to expand mortgage loans among low and moderate income people and felt pressure from stock holders to maintain its phenomenal growth in profits.
    In addition, banks, thrift institutions and mortgage companies have been pressing Fannie Mae to help them make more loans to so-called subprime borrowers. These borrowers whose incomes, credit ratings and savings are not good enough to qualify for conventional loans, can only get loans from finance companies that charge much higher interest rates -- anywhere from three to four percentage points higher than conventional loans.
    ''Fannie Mae has expanded home ownership for millions of families in the 1990's by reducing down payment requirements,'' said Franklin D. Raines, Fannie Mae's chairman and chief executive officer. ''Yet there remain too many borrowers whose credit is just a notch below what our underwriting has required who have been relegated to paying significantly higher mortgage rates in the so-called subprime market.''
    Demographic information on these borrowers is sketchy. But at least one study indicates that 18 percent of the loans in the subprime market went to black borrowers, compared to 5 per cent of loans in the conventional loan market.
    In moving, even tentatively, into this new area of lending, Fannie Mae is taking on significantly more risk, which may not pose any difficulties during flush economic times. But the government-subsidized corporation may run into trouble in an economic downturn, prompting a government rescue similar to that of the savings and loan industry in the 1980's.
    ''From the perspective of many people, including me, this is another thrift industry growing up around us,'' said Peter Wallison a resident fellow at the American Enterprise Institute. ''If they fail, the government will have to step up and bail them out the way it stepped up and bailed out the thrift industry.''
    Under Fannie Mae's pilot program, consumers who qualify can secure a mortgage with an interest rate one percentage point above that of a conventional, 30-year fixed rate mortgage of less than $240,000 -- a rate that currently averages about 7.76 per cent. If the borrower makes his or her monthly payments on time for two years, the one percentage point premium is dropped.
    Fannie Mae, the nation's biggest underwriter of home mortgages, does not lend money directly to consumers. Instead, it purchases loans that banks make on what is called the secondary market. By expanding the type of loans that it will buy, Fannie Mae is hoping to spur banks to make more loans to people with less-than-stellar credit ratings.
    Fannie Mae officials stress that the new mortgages will be extended to all potential borrowers who can qualify for a mortgage. But they add that the move is intended in part to increase the number of minority and low income home owners who tend to have worse credit ratings than non-Hispanic whites.
    Home ownership has, in fact, exploded among minorities during the economic boom of the 1990's. The number of mortgages extended to Hispanic applicants jumped by 87.2 per cent from 1993 to 1998, according to Harvard University's Joint Center for Housing Studies. During that same period the number of African Americans who got mortgages to buy a home increased by 71.9 per cent and the number of Asian Americans by 46.3 per cent.
    In contrast, the number of non-Hispanic whites who received loans for homes increased by 31.2 per cent.
    Despite these gains, home ownership rates for minorities continue to lag behind non-Hispanic whites, in part because blacks and Hispanics in particular tend to have on average worse credit ratings.
    In July, the Department of Housing and Urban Development proposed that by the year 2001, 50 percent of Fannie Mae's and Freddie Mac's portfolio be made up of loans to low and moderate-income borrowers. Last year, 44 percent of the loans Fannie Mae purchased were from these groups.
    The change in policy also comes at the same time that HUD is investigating allegations of racial discrimination in the automated underwriting systems used by Fannie Mae and Freddie Mac to determine the credit-worthiness of credit applicants.
    Este é um belo exemplo de ma redistribuicao de riqueza.

    Curioso como era tudo tao claro desde o inicio, mas mesmo assim as pessoas foram dancando ao som da festa
    Editado pela última vez por Corsa1200Sport; 03 December 2008, 14:17. Razão: link inserido

    #2
    Portanto, a culpa é da administração Clinton (estado) pq incentivou o crescimento deste tipo de empresas que emprestavam dinheiro aos mais pobres.

    Não é de existirem pessoas que devido aos baixos rendimentos que auferiam e auferem se vêem obrigados a pedir dinheiro.

    Bem vistas as coisas a culpa é dos pobres que, já o sabemos, o são por opção própria.


    O que mais me preocupa nem é a capacidade do autor do texto em distorcer e moldar a verdade conforme lhe convêm, mas antes, haver quem o acredita.

    Comentário


      #3
      Creio que não se pode dizer que é culpa do estado !!

      Mas teria sido bom haver mais regulamentação na forma como se concede crédito. De facto uma hipoteca não é um activo com um valor fixo e estavel, pelo que a actividade de conceder crédito deveria estar muito/mais salvaguardada.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
        Portanto, a culpa é da administração Clinton (estado) pq incentivou o crescimento deste tipo de empresas que emprestavam dinheiro aos mais pobres.

        Não é de existirem pessoas que devido aos baixos rendimentos que auferiam e auferem se vêem obrigados a pedir dinheiro.

        Bem vistas as coisas a culpa é dos pobres que, já o sabemos, o são por opção própria.


        O que mais me preocupa nem é a capacidade do autor do texto em distorcer e moldar a verdade conforme lhe convêm, mas antes, haver quem o acredita.
        Se as pessoas sao pobres, que comprem casas a medida das suas necessidades. O que aconteceu nos estates foi haver pessoas a comprarem casas enormes, e em muitos casos mais do que uma casa, justamente devido a estes incentivos criados pela ajuda estatal, e pela securitizacao da divida.

        O preco sempre foi o melhor factor de ajustamento, até a data. Puseram o credito demasiado barato... e a a conclusao esta a vista de todos.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Post
          O preco sempre foi o melhor factor de ajustamento, até a data. Puseram o credito demasiado barato... e a a conclusao esta a vista de todos.
          Eu tb acredito que o factor "preço" pode regular muita coisa.

          Mas continuo sem perceber (talvez pq n haja explicação) como se empresta dinheiro a rodos sem qq garantia de pagamento real. Pq é q os bancos fizeram isto? Bateram-lhes, não?

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
            Eu tb acredito que o factor "preço" pode regular muita coisa.

            Mas continuo sem perceber (talvez pq n haja explicação) como se empresta dinheiro a rodos sem qq garantia de pagamento real. Pq é q os bancos fizeram isto? Bateram-lhes, não?
            nniguem lhes bateu, mas alem deste incentivo que distorceu o mercado, houve outro factor que entrou na equacao nesse momento - a securitizacao.
            Com a securitizacao passou a ser possivel criar "packs" de divida, que era vendida aos investidores sob a forma de produtos estruturados, como CDO (collateralised debt obligations), os quais conseguiam um retorno acima do retorno normal, para determinado perfil de risco. E quem é que classificava o risco dos CDOs? As agencias de rating, que eram pagas pelo emissor do CDO para fazer a analise. Como tal temos um incentivo a haver ratings... optimistas.
            Como tal, e sumariando temos:
            - consumidores a comprar casas como se nao houvesse amanha, pois o credito era baratissimo, e as expectativas eram de que o preco das casas so podia subir
            - entidades concessionarias de credito a venderem o mais possivel sem se preocuparem com o risco, pois este era transferido para quem comprava os produtos estruturados
            - bancos de investimento a ganharem comissoes sobre a manutencao dos produtos estruturados
            - investidores a esfregeram as maos de contente por terem retornos superiores ao retorno normal para o mesmo rating de risco.
            E com toda a gente a operar logicamente, temos os ingredientes para uma crise

            Comentário


              #7
              Corsa, então é razoável afirmar que esses "ratings" foram feitos imprevidentemente e indevidamente, pois davam garantias a um produto que de facto não as tinha.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
                Corsa, então é razoável afirmar que esses "ratings" foram feitos imprevidentemente e indevidamente, pois davam garantias a um produto que de facto não as tinha.
                estes ratings foram mal modelados, por a distribuicao dos retornos assumida nao tinha em conta "fat tails" (perdas extraordinarias por grande deslocacao negativa dos precos).

                O problema destes modelos de risco éque, sendo influenciados no passado, nao tem em conta estes riscos extraordinarios. Por exemplo em muitas das simulacoes o pior cenario seria o da estagnacao dos precos das casas.

                Muita gente nao tera feito isto com dolo, mas que estas agencias tiveram um grande incentivo para serem optimistas... tiveram.

                Comentário


                  #9
                  O Estado tem umas costas muita largas e, em último caso é sempre o problema e o responsável.

                  Os principais culpados aqui serão as Instituições Financeiras por avaliarem mal o seu risco e os próprios consumidores, por verem crédito fácil, adquirir casas que nunca teriam possibilidade de pagar.

                  Os primeiros para mim mais culpados que os segundos, pois eles são os especialistas nisto e que pode analisar o risco, tando da parte de quem pede como do que vai emprestar.

                  O Estado falhou claramente na Supervisão/Regulamentação e, nesse caso, na pressão que ainda criou...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Post
                    estes ratings foram mal modelados, por a distribuicao dos retornos assumida nao tinha em conta "fat tails" (perdas extraordinarias por grande deslocacao negativa dos precos).

                    O problema destes modelos de risco éque, sendo influenciados no passado, nao tem em conta estes riscos extraordinarios. Por exemplo em muitas das simulacoes o pior cenario seria o da estagnacao dos precos das casas.

                    Muita gente nao tera feito isto com dolo, mas que estas agencias tiveram um grande incentivo para serem optimistas... tiveram.
                    Como disse lá em cima ! é o perigo de assumir que a realidade actual é a realidade sempre.

                    Um bocadinho o que se passa com a forma como nos relacionamos com o ambiente. Até aqui tem havido capacidade de ir havendo alguma regeneração e tem-se conseguido re-inventar energia. Mas isto nestes moldes não dura muito mais.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Post
                      nniguem lhes bateu, mas alem deste incentivo que distorceu o mercado, houve outro factor que entrou na equacao nesse momento - a securitizacao.
                      Com a securitizacao passou a ser possivel criar "packs" de divida, que era vendida aos investidores sob a forma de produtos estruturados, como CDO (collateralised debt obligations), os quais conseguiam um retorno acima do retorno normal, para determinado perfil de risco. E quem é que classificava o risco dos CDOs? As agencias de rating, que eram pagas pelo emissor do CDO para fazer a analise. Como tal temos um incentivo a haver ratings... optimistas.
                      Como tal, e sumariando temos:
                      - consumidores a comprar casas como se nao houvesse amanha, pois o credito era baratissimo, e as expectativas eram de que o preco das casas so podia subir
                      - entidades concessionarias de credito a venderem o mais possivel sem se preocuparem com o risco, pois este era transferido para quem comprava os produtos estruturados
                      - bancos de investimento a ganharem comissoes sobre a manutencao dos produtos estruturados
                      - investidores a esfregeram as maos de contente por terem retornos superiores ao retorno normal para o mesmo rating de risco.
                      E com toda a gente a operar logicamente, temos os ingredientes para uma crise



                      Corsa, de onde retiraste esta citação?


                      Acho que esta explicação está excelente

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                        Creio que não se pode dizer que é culpa do estado !!

                        Mas teria sido bom haver mais regulamentação na forma como se concede crédito. De facto uma hipoteca não é um activo com um valor fixo e estavel, pelo que a actividade de conceder crédito deveria estar muito/mais salvaguardada.
                        Essa teoria é boa, mas isso é como desviar um rio com umas canas espetadas no fundo.

                        A solução não é apenas regulamentar o aceso aos créditos, mas criar condições para que as pessoas não se vejam forçadas a recorrer a eles.

                        Regulamentar sim, mas de forma a evitar e impedir a inflação.

                        Curioso é a maioria da malta por aqui ser contra os decretos, mas só daqueles decretos que não os servem directamente, pq se interessar, já não é decreto, é regulamentação.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                          Essa teoria é boa, mas isso é como desviar um rio com umas canas espetadas no fundo.

                          A solução não é apenas regulamentar o aceso aos créditos, mas criar condições para que as pessoas não se vejam forçadas a recorrer a eles.

                          Regulamentar sim, mas de forma a evitar e impedir a inflação.

                          Curioso é a maioria da malta por aqui ser contra os decretos, mas só daqueles decretos que não os servem directamente, pq se interessar, já não é decreto, é regulamentação.
                          Eu sou a favor de alguma participação do Estado. Acho que não haver regulamentação é correr o risco de nos comermos todos uns aos outros.

                          Mesmo havendo, às vezes já é como é.

                          Em suma considero-me uma pessoa com alguns valores de esquerda e acho que o Estado se deve preocupar em redistribuir a riqueza e criar condições para que todas as pessoas possam ter uma vida digna e (muito importante) igualdade de oportunidades.

                          P.S.: Agora não confundir o que eu escrevi com "o estado é o culpado de todos os males"

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Post
                            Se as pessoas sao pobres, que comprem casas a medida das suas necessidades. O que aconteceu nos estates foi haver pessoas a comprarem casas enormes, e em muitos casos mais do que uma casa, justamente devido a estes incentivos criados pela ajuda estatal, e pela securitizacao da divida.

                            O preco sempre foi o melhor factor de ajustamento, até a data. Puseram o credito demasiado barato... e a a conclusao esta a vista de todos.
                            Nem tanto, a maioria das pessoas compraram as casas de contraplacado onde viviam, alguns mais ousados, substituíram as barracas por casas de cimento e tijolo.

                            Mas claro que a conversa que se ouve nas ruas é essa (há até um mito engraçado que passa de boca em boca, que é, os americanos não gostam de casas de cimento, eu conheço muita gente que não gosta de caviar, apenas pq não o pode compar...).

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                              Eu sou a favor de alguma participação do Estado. Acho que não haver regulamentação é correr o risco de nos comermos todos uns aos outros.

                              Mesmo havendo, às vezes já é como é.

                              Em suma considero-me uma pessoa com alguns valores de esquerda e acho que o Estado se deve preocupar em redistribuir a riqueza e criar condições para que todas as pessoas possam ter uma vida digna e (muito importante) igualdade de oportunidades.

                              P.S.: Agora não confundir o que eu escrevi com "o estado é o culpado de todos os males"
                              Valores de esquerda? Cruzes canhoto, os valores de esquerda chacinaram milhões de pessoas em todo o mudo.

                              Isso que descreves não são valores de esquerda, é justiça elementar.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                Nem tanto, a maioria das pessoas compraram as casas de contraplacado onde viviam, alguns mais ousados, substituíram as barracas por casas de cimento e tijolo.
                                Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

                                Quanto ao crédito, pode e deve ser encarado como uma ferramenta: é para usar na altura certa, para o trabalho certo e com a força certa.

                                Que se use o crédito para comprar uma casa, não me faz confusão nenhuma.

                                Faz-me mais confusão a maneira como o mercado automóvel se está a ressentir por causa das dificuldades do crédito: quase 100% das pessoas recorrem ao crédito p/ comprar uma lata com rodas! Ora, isto é que não faz sentido nenhum! Que o crédito seja usado frequentemente, aceito. Agora em quase 100% dos casos é que não...

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Echos Ver Post
                                  Corsa, de onde retiraste esta citação?


                                  Acho que esta explicação está excelente
                                  de lado nenhum, foi feita por mim, obrigado.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                    Essa teoria é boa, mas isso é como desviar um rio com umas canas espetadas no fundo.

                                    A solução não é apenas regulamentar o aceso aos créditos, mas criar condições para que as pessoas não se vejam forçadas a recorrer a eles.

                                    Regulamentar sim, mas de forma a evitar e impedir a inflação.

                                    Curioso é a maioria da malta por aqui ser contra os decretos, mas só daqueles decretos que não os servem directamente, pq se interessar, já não é decreto, é regulamentação.
                                    Criam-se condicoes para que as pessoas nao recorram aos creditos criando penalidades suficientes que desmoralizem a tomada de credito de risco.

                                    Uma coisa que me esqueci de referir a bocado, foi uma diferenca na lei americana em caso de incumprimento. Enquanto que na europa se uma pessoa nao pagar, tem de dar a casa de volta + algum montante que cubra eventual perda do banco, nos estados unidos se uma pessoa nao pagar, basta entregar a casa de volta, e esta a divida saldada.

                                    Como tal, quando os precos caem ha o incentivo para que as pessoas, mesmo que possam, deixem de pagar, pois estao a pagar mais por uma casa que agora vale menos.

                                    Previsivelmente, isto gerou uma bola de neve de foreclosures.



                                    Nthor, a que inflacao te referes na citacao que fiz? A das casas?
                                    Se sim, provavelmente irias ter os donos das casas a criticarem uma medida como essa (embora eu a perceba, pois a enorme apreciacao foi uma das alavancas deste circulo vicioso)

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                      Nem tanto, a maioria das pessoas compraram as casas de contraplacado onde viviam, alguns mais ousados, substituíram as barracas por casas de cimento e tijolo.

                                      Mas claro que a conversa que se ouve nas ruas é essa (há até um mito engraçado que passa de boca em boca, que é, os americanos não gostam de casas de cimento, eu conheço muita gente que não gosta de caviar, apenas pq não o pode compar...).
                                      Acredito que tambem haja desses casos, mas isso nao foi a maioria, pelo menos pelos relatorios que vou vendo sobre o assunto. Muita gente com rendimentos medianos / mediocres comprou casas de medida irrealista para as suas posses, tanto em tamanho como em numero de casas compradas.

                                      Comentário


                                        #20
                                        A parte gira da coisa é que se aprovaram ajudas trilionárias para salvar os bancos/financeiras da crise, mas em termos práticos de regulamentação, para evitar que se voltem a suceder casos do género, pouco ou nada mudou. Pelo contrário, estamos a assistir por parte de muitos a uma oferta ainda mais agressiva, para tentar "salvar" o que ainda resta.

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