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    Aviso á navegação... Acautelem-se sempre!

    Gostaria de alertar todos os possíveis compradores de carros para a minha lamentável história na compra não consumada de uma Peugeot 407 SW Griffe de matrícula 52-AG-54.
    Esta foi encontrada á venda há cerca de 1 mês em vários sites (novodono, standvirtual, etc.) e após ter visto a viatura em pessoa na Ericeira, e que era a viatura de uso habitual do vendedor, esta pareceu-me adequada, pelo que após ter acordado com o casal vendedor um valor de retoma para a minha Lancia Phedra, apalavrei a referida carrinha com a Sra. Paula Fonseca e o Sr. José Fonseca.
    Seguiu-se, da minha parte, o processo de reunir documentação e entrega no banco para pedido de financiamento, que com alguns contratempos durou cerca de 2 semanas e meia.
    Neste tempo, fui contactando a vendedora no sentido de a manter informada do estado do processo, compreendendo que qualquer vendedor gostaria de ser mantido a par do estado da venda do seu veículo, tranquilizando-a que este processo estava bem encaminhado.
    Entretanto apercebo-me que afinal o casal vendedor não é particular como fizeram crer, mas uma empresa - Marchaflor- Comércio e Rep. de Veículos Automóveis Unipessoal Lda., dai que tenham aceitado uma retoma, que normalmente um particular não faz.
    Obtive como feedback que embora já tivesse tido duas abordagens de outras duas pessoas para comprar a carrinha, esta continuava reservada para mim. Percebendo o desconforto da vendedora, dispus-me a entregar-lhe um sinal de 250€ e este foi entregue no final da 2ª semana deste processo.
    Porque a vendedora afirmou estar estabelecido um clima de confiança e (cito, "temos que ser uns para os outros"), e me aceitou o sinal sem quaisquer reservas, ela dispensaria um contrato promessa escrito, algo que erradamente concordei.
    Cerca de 3 dias depois deste episódio, dei o aval á vendedora para preparar o carro para entrega (este seria entregue na Peugeot para verificações de rotina porque estaria óptimo, segundo a mesma) e combinámos a entrega para daí a 4 dias, tendo já eu o capital para lhe entregar.
    No dia anterior ao combinado recebi um contacto da vendedora dando conta de um problema encontrado no carro (problema de "tubos") que por falta de material só seria resolvido no dia seguinte, mas que o carro tinha sido levantado, pelo que desde logo agendámos a entrega para o dia seguinte á hora de almoço.
    Nesse dia seguinte, e após contactar a Peugeot onde estaria o carro, foi-me dito que os actuais donos tinham proibido o fornecimento de qualquer informação, comportamento que estranhei. Já vendi um carro a um particular, e este usou meios para verificar alguns dados do carro, e eu não tendo nada a ocultar, não tive qualquer problema com isso, afinal o carro seria da pessoa dai a poucos dias.
    No dia combinado, tive eu que contactar a vendedora já em cima da hora para confirmar a entrega, quando me surpreende com a notícia que o carro ainda não estaria ok para entrega pois por problemas pessoais não tinha tido tempo de voltar a entrar na Peugeot, mas que logo após o fim-de-semana prolongado, no dia 2 de Dezembro estaria ok. Confessei-me muito desagradado e aborrecido com a situação e acedi.
    No novo dia combinado, mais problemas pessoais impediram a entrega do carro na Peugeot para reparação, ficando para o dia seguinte, e ligar-me-ia assim que o carro saísse da Peugeot para combinar a entrega.
    Assim, no dia 3 de Dezembro, liga-me para me dizer que o carro esta ok, que tinha tido um arranjo oneroso (falou algo sobre o turbo) e que lamentava, mas afinal o meu carro valeria menos 4000€ que o inicialmente acordado. Expliquei-lhe que já tinha um cheque visado, o processo estava finalizado, mas foi irredutível e que eu tinha que compreender, não quis retomar o meu carro, o que na prática inviabilizou o negócio, depois de eu já estar comprometido com banco, carro e valores precisos.
    Aqui arrependi-me de afinal não ter ouvido as minhas desconfianças e ter insistido num contrato promessa escrito ao invés da forma verbal.
    Devolveu-me o sinal (nem sequer em dobro como indica o artº442 do código civil se tivesse assinado um contrato escrito) e assim fiquei, com capital no banco de dificilmente ajusto á compra de outro carro, com uma responsabilidade bancária acrescida e um "desculpe lá".
    Espero que esta história impeça outros incautos de cometerem os mesmos erros que eu...
    Desculpem o testamento, mas quis somente contar os factos, sem juízos de valor, ficando estes a cargo do leitor.
    Podem consultar a viatura em questão aqui: http://www.standvirtual.com/index.ph...how&id=p335183
    Editado pela última vez por pmasl; 04 December 2008, 09:53.

    #2
    Se o que contas for verdade, não é duvidar, mas é necessário sempre esta premissa, é uma situação que não é lamentavel, é decadente!

    Esses srs. mereciam era uma queixa formal numa entidade competente! É por isto que neste país qualquer um é vendedor de carros, e por isto que os vendedores de carros são tão criticados (por uns levam todos!)

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      #3
      É sempre a mesma coisa. Anda meio mundo a enganar a outra metade. Eu pessoalmente desconfio sempre de vendedores particulares desconhecidos e stands de beira de estrada. Hoje em dia as marcas comercializam usados de confiança, que embora um pouco mais caros, oferecem outro tipo de garantias. De qualquer das formas é uma situação a todos os títulos lamentável. Acho que devias por a bold o nome desses senhores para que toda a gente saiba como se comportam.

      Comentário


        #4
        Ainda ontem descobri no standvirtual um 307 cc de 2006 por 6.200€

        Claro que aqui ha qq coisa que não joga!

        Comentário


          #5
          Em todos os ramos, há bons e maus profissionais !!! Sejam ou não certificados para exercer a profissão !!! Esse tipo de stands, sem "stand" e coisas menos transparentes são sempre de acautelar....!!!

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Peugeot_Sales Ver Post
            Em todos os ramos, há bons e maus profissionais !!! Sejam ou não certificados para exercer a profissão !!! Esse tipo de stands, sem "stand" e coisas menos transparentes são sempre de acautelar....!!!
            Pois... é verdade.

            Mas depois fica tudo manchado!

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Taveirada Ver Post
              Pois... é verdade.

              Mas depois fica tudo manchado!
              E estas me a dizer isso a mim...?

              Julgas que eu não sinto isso ? Até aqui

              Comentário


                #8
                Hoje em dia todo o cuidado é pouco... Infelizmente nos dias que correm temos de estar sempre alerta e "desconfiados"...

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                  #9
                  Depois do contacto que tive com Stands e "comércio de estrada" estou mais apreensivo a comprar lá um carro.

                  Se já nas concessões por vezes geram problemas para assumir as garantias, quanto mais quando não tem grandes margens de lucro, ou imagens a manter...

                  Por isso...se não confio na garantia, optaria antes por adquirir um carro através de um particular. Com a garantia já saberia que não poderia contar, mas pelo menos sempre gastaria menos algum $.

                  Honestamente, não me supreende a tua história, dai desconfiar sempre que aceitem trocas ou possibilitem acesso ao crédito.

                  Comentário


                    #10
                    Terem devolvido o sinal já foi uma sorte, podiam ter "desaparecido" e ficavas sem nada.

                    Agora o pior é mesmo o crédito com o banco.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por pmasl Ver Post
                      Gostaria de alertar todos os possíveis compradores de carros para a minha lamentável história na compra não consumada de uma Peugeot 407 SW Griffe de matrícula 52-AG-54.
                      Esta foi encontrada á venda há cerca de 1 mês em vários sites (novodono, standvirtual, etc.) e após ter visto a viatura em pessoa na Ericeira, e que era a viatura de uso habitual do vendedor, esta pareceu-me adequada, pelo que após ter acordado com o casal vendedor um valor de retoma para a minha Lancia Phedra, apalavrei a referida carrinha com a Sra. Paula Fonseca e o Sr. José Fonseca.
                      Seguiu-se, da minha parte, o processo de reunir documentação e entrega no banco para pedido de financiamento, que com alguns contratempos durou cerca de 2 semanas e meia.
                      Neste tempo, fui contactando a vendedora no sentido de a manter informada do estado do processo, compreendendo que qualquer vendedor gostaria de ser mantido a par do estado da venda do seu veículo, tranquilizando-a que este processo estava bem encaminhado.
                      Entretanto apercebo-me que afinal o casal vendedor não é particular como fizeram crer, mas uma empresa - Marchaflor- Comércio e Rep. de Veículos Automóveis Unipessoal Lda., dai que tenham aceitado uma retoma, que normalmente um particular não faz.
                      Obtive como feedback que embora já tivesse tido duas abordagens de outras duas pessoas para comprar a carrinha, esta continuava reservada para mim. Percebendo o desconforto da vendedora, dispus-me a entregar-lhe um sinal de 250€ e este foi entregue no final da 2ª semana deste processo.
                      Porque a vendedora afirmou estar estabelecido um clima de confiança e (cito, "temos que ser uns para os outros"), e me aceitou o sinal sem quaisquer reservas, ela dispensaria um contrato promessa escrito, algo que erradamente concordei.
                      Cerca de 3 dias depois deste episódio, dei o aval á vendedora para preparar o carro para entrega (este seria entregue na Peugeot para verificações de rotina porque estaria óptimo, segundo a mesma) e combinámos a entrega para daí a 4 dias, tendo já eu o capital para lhe entregar.
                      No dia anterior ao combinado recebi um contacto da vendedora dando conta de um problema encontrado no carro (problema de "tubos") que por falta de material só seria resolvido no dia seguinte, mas que o carro tinha sido levantado, pelo que desde logo agendámos a entrega para o dia seguinte á hora de almoço.
                      Nesse dia seguinte, e após contactar a Peugeot onde estaria o carro, foi-me dito que os actuais donos tinham proibido o fornecimento de qualquer informação, comportamento que estranhei. Já vendi um carro a um particular, e este usou meios para verificar alguns dados do carro, e eu não tendo nada a ocultar, não tive qualquer problema com isso, afinal o carro seria da pessoa dai a poucos dias.
                      No dia combinado, tive eu que contactar a vendedora já em cima da hora para confirmar a entrega, quando me surpreende com a notícia que o carro ainda não estaria ok para entrega pois por problemas pessoais não tinha tido tempo de voltar a entrar na Peugeot, mas que logo após o fim-de-semana prolongado, no dia 2 de Dezembro estaria ok. Confessei-me muito desagradado e aborrecido com a situação e acedi.
                      No novo dia combinado, mais problemas pessoais impediram a entrega do carro na Peugeot para reparação, ficando para o dia seguinte, e ligar-me-ia assim que o carro saísse da Peugeot para combinar a entrega.
                      Assim, no dia 3 de Dezembro, liga-me para me dizer que o carro esta ok, que tinha tido um arranjo oneroso (falou algo sobre o turbo) e que lamentava, mas afinal o meu carro valeria menos 4000€ que o inicialmente acordado. Expliquei-lhe que já tinha um cheque visado, o processo estava finalizado, mas foi irredutível e que eu tinha que compreender, não quis retomar o meu carro, o que na prática inviabilizou o negócio, depois de eu já estar comprometido com banco, carro e valores precisos.
                      Aqui arrependi-me de afinal não ter ouvido as minhas desconfianças e ter insistido num contrato promessa escrito ao invés da forma verbal.
                      Devolveu-me o sinal (nem sequer em dobro como indica o artº442 do código civil se tivesse assinado um contrato escrito) e assim fiquei, com capital no banco de dificilmente ajusto á compra de outro carro, com uma responsabilidade bancária acrescida e um "desculpe lá". Espero que esta história impeça outros incautos de cometerem os mesmos erros que eu...
                      Desculpem o testamento, mas quis somente contar os factos, sem juízos de valor, ficando estes a cargo do leitor.
                      Podem consultar a viatura em questão aqui: http://www.standvirtual.com/index.ph...how&id=p335183
                      Infelizmente existem pessoas que têm 2 caras. Se querem ser respeitadas no ramo têm de ter uma só palavra mesmo que isso implique o seu prejuizo. Mas quem se fala em €.....
                      O erro de avaliação foi dela mas quem fica com uma "responsabilidade bancária acrescida" é você!

                      Lamentável

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                        #12
                        Hoje em dia a palavra não vale nada; também aprendi isso à minha custa.

                        Agora, qualquer compromisso comercial que faço é por contrato escrito muito detalhado e com prazos estipulados.

                        Comentário


                          #13
                          Não sei quando foi pedido o crédito bancário, mas creio que todas as instituições de crédito, sejam bancos ou outras (do género Cofidis, etc), são obrigadas por lei, a incluir uma clausula nos contratos, designada qualquer coisa como "Período de reflexão", que garante que nos 15 dias (ou será apenas 7?) subsequentes à disponibilização do dinheiro poderá anular esse mesmo empréstimo caso de arrependa.

                          Claro que as comissões bancárias com a abertura do dossier do processo, etc, etc, essas nunca as terá de volta...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Irascivel Ver Post
                            Não sei quando foi pedido o crédito bancário, mas creio que todas as instituições de crédito, sejam bancos ou outras (do género Cofidis, etc), são obrigadas por lei, a incluir uma clausula nos contratos, designada qualquer coisa como "Período de reflexão", que garante que nos 15 dias (ou será apenas 7?) subsequentes à disponibilização do dinheiro poderá anular esse mesmo empréstimo caso de arrependa.

                            Claro que as comissões bancárias com a abertura do dossier do processo, etc, etc, essas nunca as terá de volta...
                            O banco pode "obrigar" a assinatura do um papel onde está escrito que o cliente abdica do direito de refexão.

                            Caso nao tenhas isso assinado, podes ir ao banco e exercer esse direito

                            Comentário


                              #15
                              Os bancos podem obrigar João, mas sabes tão bem como eu que isso apenas serve como pressão....a validade legal desse documento é zero

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