Projecções do Banco de Portugal não são optimistas
Depois de uma década em que o país consumiu mais do que produziu, o valor da dívida externa subiu para 90 por cento do PIB, noticia o «Público».
Em 2008, e de acordo com as últimas projecções do Banco de Portugal, o défice externo português (medido pela balança corrente e de capital) terá atingido os 8,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), superando os 8,2% do ano passado e ficando próximo dos 9,2% de 2006.
A acumulação de défices externos sucessivos fez com que a dívida do país ao estrangeiro se tivesse elevado em 2007 para 146,2 mil milhões de euros, ou seja, 89,6% do PIB desse ano. Em 1997, este valor estava ainda nos 18,5%, o que significa que, no espaço de uma década, este indicador mais do que quadruplicou.
O endividamento aconteceu a partir do momento em que as taxas de juro reduzidas levaram as pessoas a comprar mais casas e carros, mas sem que, em contraponto, se produzisse mais. Devido à protecção do euro, o valor da dívida não abre o risco de uma crise cambial, mas pode vir a limitar o ritmo de crescimento da economia durante muitos anos.
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/...56&div_id=1730
Depois de uma década em que o país consumiu mais do que produziu, o valor da dívida externa subiu para 90 por cento do PIB, noticia o «Público».
Em 2008, e de acordo com as últimas projecções do Banco de Portugal, o défice externo português (medido pela balança corrente e de capital) terá atingido os 8,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), superando os 8,2% do ano passado e ficando próximo dos 9,2% de 2006.
A acumulação de défices externos sucessivos fez com que a dívida do país ao estrangeiro se tivesse elevado em 2007 para 146,2 mil milhões de euros, ou seja, 89,6% do PIB desse ano. Em 1997, este valor estava ainda nos 18,5%, o que significa que, no espaço de uma década, este indicador mais do que quadruplicou.
O endividamento aconteceu a partir do momento em que as taxas de juro reduzidas levaram as pessoas a comprar mais casas e carros, mas sem que, em contraponto, se produzisse mais. Devido à protecção do euro, o valor da dívida não abre o risco de uma crise cambial, mas pode vir a limitar o ritmo de crescimento da economia durante muitos anos.
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/...56&div_id=1730
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