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Balanço de Sinistralidade - 2008

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    Balanço de Sinistralidade - 2008

    Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (http://www.ansr.pt/Default.aspx?tabid=135&itemId=297):

    Sinistralidade em Portugal – 2008 os melhores resultados de sempre

    Em 2008 morreram nas estradas portuguesas 772* pessoas. Este drama foi travado em 9,6% relativamente ao ano passado, onde se verificaram 854 mortos. Nos 365 dias de 2008 morreram menos 82 pessoas que em 2007.

    Estes valores superam os propostos pelo Plano Nacional de Prevenção Rodoviária, que previa uma redução para metade do número de mortos e feridos graves até 2009. A redução alcançada em 2008, um ano antes, é respectivamente de 56% no número de vítimas mortais e de 66% no número de feridos graves.

    Em termos de metas europeias, a União Europeia propôs no Livro Branco dos Transportes de 2001 a redução para metade do número de vítimas mortais no período compreendido entre 2001 e 2010. A UE prevê que este objectivo seja difícil de alcançar pelo conjunto dos 27 Estados-Membros, pese embora Portugal ser o país onde se verifica a maior redução da sinistralidade até 2008.

    Com os resultados que atingimos, não só nos mantemos na dianteira da Europa dos 27 como cumprimos as metas do Livro Branco dos Transportes da UE e vamos no bom caminho para atingir a meta da UE para 2010.

    Infelizmente, e de acordo com dados definitivos já disponíveis referentes ao período de Janeiro a Setembro de 2008, verificou-se um aumento de 8% no número de vítimas mortais dentro das localidades comparativamente a igual período do ano anterior. Assistimos também a uma redução de 5% no número de vítimas mortais de peões e a uma redução de 13% no número de vítimas mortais dos utentes de veículos de “2 rodas a motor”.
    No período da Campanha de Natal de 2008 e Ano Novo, que decorreu de 15 de Dezembro a 4 de Janeiro, ocorreram 46 vítimas mortais e 139 feridos graves.

    * dados provisórios
    Embora veja com agrado o que muita gente teima em ignorar (sublinhado), vejo estes números com alguma desconfiança ...
    A já falada história dos "feridos graves" que afinal morrem e não são contabilizados como mortes é uma das minhas dúvidas...
    Por outro lado gostaria de ver estes números em função do consumo de combustíveis... porque me quer parecer que houve menos acidentes porque se andou menos na estrada ...

    "V"

    #2
    Esses numeros a mim também colocam alguma desconfiança, mas poderão também estar correctos e a explicação que eu encontro é o grande numero de desempregados que houve no ano de 2008, ou seja, as pessoas não viajaram tanto e logo há menos trafego e assim menos tudo...

    Comentário


      #3
      Pois.. ha vários factores.

      Combustiveis caros, desemprego , automoveis cada vez mais seguros , etc..

      Comentário


        #4
        Sejamos justos: o País fez investimentos brutais na melhoria das estradas e isso começa também a ter um impacto bastante positivo.

        Basta analisar o número de mortos no antigo IP5 e agora na A25

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por eu Ver Post
          Sejamos justos: o País fez investimentos brutais na melhoria das estradas e isso começa também a ter um impacto bastante positivo.

          Basta analisar o número de mortos no antigo IP5 e agora na A25
          Sim, também acho que é por aí... os IPs sem características de AE são sempre um abuso de mortes!!!

          Também "gostava" de saber se já são contabilizadas as mortes após 30 dias... duvido.

          Comentário


            #6
            Alguém sabe qual é o critério para se colocar aqueles "bonecos" pretos nas bermas das estradas?

            Comentário


              #7
              Chiça o pessoal é dificil de estar satisfeito...

              A contagem é igual há vários anos, ou seja, se antes morriam 1000 pessoas e não contavam os que morriam já no H, se agora são 700 e não contam igualmente, a base de comparação é igual e há uma melhoria ou não?

              A contagem vai passar a ser feita tendo em conta também, os feridos que falecerem nos H até 30 dias após o sinsitro, creio ser isto.

              Já sei, já sei, e os que morrerem 31 dias depois, hum...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                Chiça o pessoal é dificil de estar satisfeito...

                A contagem é igual há vários anos, ou seja, se antes morriam 1000 pessoas e não contavam os que morriam já no H, se agora são 700 e não contam igualmente, a base de comparação é igual e há uma melhoria ou não?
                (...)
                Pois, é essa a minha dúvida: acho que a contagem não é feita da mesma forma e -logicamente- a base de comparação não é igual...

                Tenho ideia que a forma de contar as mortes foi alterada nos últimos anos cá no burgo (no que toca a feridos graves que acabam por falecer), o que acabou por "viciar" os números ... vou ver se consigo encontrar essa informação.

                "V"

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Teodoro Ver Post
                  Alguém sabe qual é o critério para se colocar aqueles "bonecos" pretos nas bermas das estradas?

                  Então ninguém sabe qual o critério para pôr nas bermas os bonecos pretos de lata?
                  É um por cada gajo que foi desta para melhor naquela estrada?
                  Ou é por cada 10 que lerparam ali?

                  Comentário


                    #10
                    9.6% de melhoria num dos paises que mais tem investido nas ultimas decadas, supostamente sempre com resultados excelentes. triste.

                    pelo que foi investido, pelas promessas feitas e pelas certezas absolutas que certas pessoas/entidades teem, ja deviamos estar bem destacados na frente da lista dos paises com menos mortos...mas enfim, isto sou eu que apenas gosto de ver os meus impostos a produzirem algo decente.

                    Comentário


                      #11
                      O ano de 2009 não começa da melhor forma nas estradas portuguesas com mais três mortos nos primeiros 15 dias do ano.

                      Foto: ANSR


                      Em 2008 morreram nas estradas portuguesas 772 pessoas. Menos 82 pessoas que em 2007. Estes valores superam os propostos pelo Plano Nacional de Prevenção Rodoviária, que previa uma redução para metade do número de mortos e feridos graves até 2009.

                      Analisados os números provisórios avançados pela Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR), o ano de 2009 não começou da melhor forma com 27 mortos, 69 feridos graves e 1.354 feridos ligeiros nos primeiros 15 dias deste ano.

                      Estes números traduzem mais três mortes do que em igual período de 2008, tendo o número de feridos graves diminuído em 12. Na semana de 8 a 15 de Janeiro, a GNR registou 17 mortos, enquanto a PSP não contabilizou nenhuma vítima mortal. O número de feridos graves contabilizado pela GNR é de 28, enquanto a PSP registou 12 casos.

                      Em http://aeiou.turbo.pt/canal.aspx?channelid=5855C7CE-60D3-4A32-B48F-D8D05D3F777F&contentid=3525B2A1-5539-4C33-869A-EEC0DFBF6365

                      Comentário


                        #12
                        (in http://diariodebordo.blogs.motociclismo.pt/4498875/ ):

                        ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA 2008-2015

                        Ouch.
                        Nome todo pipi ...
                        Adiante.

                        Encontra-se em consulta pública a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015
                        O projecto de Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015 encontra-se em consulta pública entre os dias 15 de Janeiro e 16 de Fevereiro de 2009, pelo que todos os interessados podem enviar os seus contributos à ANSR através do endereço ensr@ansr.pt.

                        A dita "proposta" pode ser consultada em http://www.ansr.pt/Portals/0/Proposta_ENSR.pdf%20

                        Só que ... de "estratégia" nada tem ...

                        O "documento" é uma piada ... e daquelas de mau gosto.
                        Acho que nem se deram ao trabalho de reler o que escreveram

                        Senão como é que se compreende que na tabela da página 38 refiram "estacionamento" no que toca aos "objectivos estratégicos" para os ... peões ?
                        E "pressão social" como objectivo estratégico para tudo (ou quase) ... Someone was copy/paste-happy ....

                        Fiquei também a saber que -e cito- "Demonstrando um comportamento substancialmente diferente dos utentes de ligeiros, os utentes de 2 rodas contribuíram (período 1999 – 2006) de forma negativa para a diminuição da sinistralidade fora das localidades". (página 28)

                        Mas mais atrás diziam que -e cito novamente- Nos mortos registados a 24 horas, base para a desagregação efectuada a nível nacional, a redução desta sinistralidade foi, para o período 1999 – 2006, de 51,4% (54,5% a 30 dias). Para os peões a diminuição foi de 60,3%, tendo atingido os 53,1% nos utentes de veículos de duas rodas. (página 7).

                        Afinal em que é que ficamos ? Será que leram o que escreveram ou ficaram satisfeitos com 78 páginas de tabelazinhas a cores comparando-nos com "os outros" ?
                        E esquecendo-se de que a diminuição acentuada da sinistralidade em Portugal nos últimos anos se ficou a dever à BRUTAL melhoria das condições das vias ?
                        Será que o exemplo da conversão do IP5 em A25 -e consequente enorme redução no número de vítimas- é assim tão "insignificante" que ninguém veja ?
                        Ou a conclusão da A2 e a redução monumental nos acidentes nas "deslocações de férias" no verão ? Será que já não se lembram da mortandade que eram os últimos dias de Julho e os últimos de Agosto, há 20 anos atrás ? Eu lembro ...

                        De uma leitura assim a modos que "diagonal", há coisas "giras" a salientar. Deixo algumas:

                        - O documento está pejado de referências a "Controlo automático de velocidade". Mesmo sabendo que (exemplo prático) os radares fixos em Lisboa NADA fizeram para reduzir a sinistralidade, continua-se a apostar nesse cavalo...

                        - ADOREI o ponto "Objectivo Operacional 10", na página 52: "Controlo automático de condutores e veículos com base na interligação de sistemas de informação". Será a implementação prática do tal "chip de matrícula" ? Big brother anyone ?

                        - "Extensão das Inspecções Periódicas Obrigatórias aos Ciclomotores, Motociclos, Triciclos e Quadriciclos" . Sim, porque com a cólidade das IPOs actuais, isso vai MESMO contribuir para a diminuição da sinistralidade ... *not*

                        Honestamente, não há pachorra.

                        Afinal querem "atacar" a "sinistralidade rodoviária" (esse bicho feio) ... sem sequer conhecerem as causas da mesma.

                        No "documento" não é referida sequer uma vez a necessidade da análise das reais CAUSAS da sinistralidade em Portugal, e querem reduzir a mesma com medidas "avulsas".

                        É o mesmo que um médico prescrever um medicamento a um doente sem sequer saber qual a doença. Com um bocado de sorte talvez acerte ...

                        Mais do mesmo, portanto ...

                        "V"

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Japh Ver Post
                          (in
                          (...)
                          Afinal querem "atacar" a "sinistralidade rodoviária" (esse bicho feio) ... sem sequer conhecerem as causas da mesma.
                          (...)
                          Viva,

                          E no teu entender quais são essas causas?

                          Eu sempre depreendi que a velocidade fosse a principal (uma vez que vários organismos governamentais e não governamentais o afirmam), juntando depois o consumo de bebidas alcoólicas/ estupefacientes; deficiente segurança/estado dos veículos; erro dos condutores (manobras perigosas) e algumas vias defeituosas.

                          Mas no final a velocidade deverá ser sempre a grande criminosa. Mesmo vias com defeitos podem ser aceitáveis se se circular a uma velocidade controlada.

                          Agora, neste fórum, a velocidade é um dogma, e defende-se com unhas e dentes a liberdade de pisar o pedal.

                          Assim, gostaria de saber a vossa opinião para as causas da sinistralidade.

                          Marco

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por marco.veloso Ver Post
                            Viva,

                            E no teu entender quais são essas causas?

                            Eu sempre depreendi que a velocidade fosse a principal (uma vez que vários organismos governamentais e não governamentais o afirmam), juntando depois o consumo de bebidas alcoólicas/ estupefacientes; deficiente segurança/estado dos veículos; erro dos condutores (manobras perigosas) e algumas vias defeituosas.

                            Mas no final a velocidade deverá ser sempre a grande criminosa. Mesmo vias com defeitos podem ser aceitáveis se se circular a uma velocidade controlada.

                            Agora, neste fórum, a velocidade é um dogma, e defende-se com unhas e dentes a liberdade de pisar o pedal.

                            Assim, gostaria de saber a vossa opinião para as causas da sinistralidade.

                            Marco
                            Honestamente ... não sei quais são as causas *reais*, porque simplesmente não há estudos (públicos) sobre isso.

                            No máximo posso especular e dizer que a velocidade excessiva (e não o excesso de velocidade) será a causa maior, só que -infelizmente- os radares são "cegos": posso perfeitamente circular a 120kms/h numa qq A.E. deste país de noite, com nevoeiro cerrado e piso molhado que não sou multado...

                            A inépcia para a condução ("qualquer m£rd@s tem carta") deverá ter uma boa fatia no bolo também, assim como a condução perigosa/falta de civismo. Os exemplos de pessoas que nem um carrinho de supermercado deviam ser autorizadas a conduzir são às dezenas por dia, e no entanto aí andam ...

                            O facto de termos um C.E. desajustado da realidade não ajuda: basta ver a falta de legislação lógica no que toca à circulação em rotundas.

                            No entanto, o maior problema -para mim- continua a ser a "prevenção" que se "faz" neste país (ilustrada no documento referido): as medidas tomadas são demagógicas, sem "suporte" em estudos claros de causas de sinistralidade e muitas delas com propósitos menos claros (como a multiplicação dos radares e o "big-brother" referido no meu texto).

                            Há que atacar os problemas pela raíz, para se conseguirem resultados práticos... mas primeiro há que descobrir a raíz ...

                            "V"

                            Comentário


                              #15
                              Acho os números bastante satisfatórios - tudo o que seja menor que nos anos anteriores, é bom.

                              Áqueles que são desconfiados, por causa dos feridos graves, etc, também os havia em anos anteriores, e também não foram contabilizados. (penso ter ouvido num qualquer telejornal que o nº de feridos graves também baixou muito)


                              Depois, há vários motivos para a diminuição da sinistralidade, mas eu destaco mesmo as melhores condições rodoviárias e a maior consciência dos condutores (apesar de tudo).



                              De relembrar ainda que, em 2008, houve um acidente com um autocarro que vitimou bastantes pessoas - no Alentejo, que a memória não me atraiçoa.

                              Comentário


                                #16
                                Então e aquelas pessoas que pensam assim:

                                " Eu cumpro a LEI, eu conduzo em segurança, e portanto no AE nunca ultrapasso o limite de 120 "

                                E depois, é vê-las a 120 realmente, mas na faixa do meio sem razão para tal, a trocar de faixas sem fazer pisca, a ir de chuva em mínimos, enfim

                                O que interessa é não passar dos 120.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por BrunoTRF Ver Post

                                  Depois, há vários motivos para a diminuição da sinistralidade, mas eu destaco mesmo as melhores condições rodoviárias e a maior consciência dos condutores (apesar de tudo).
                                  A maior consciência dos condutores está relacionada com o preço dos combustiveis. Quando o barril teve aquele boom o ano passado, as estradas pareciam intermináveis filas de carros para um casamento.

                                  Baixou um bocado, já anda tudo outra vez na esquerda e aos zigue-zags.

                                  Houveram falências, e houve muito desemprego, logo, menos viagens, menos kilometros feitos e menos gente na estrada.

                                  Essas estatísticas, enquanto não estiverem correlacionadas com estes factores, são para encher chouriços de má qualidade.


                                  Eu vou ao café, consumo 2 cafés por dia.

                                  O café fechou e eu deixei de tomar café.

                                  É melhor para a minha saúde, mas não foi porque eu optei por hábitos saudáveis. Foi porque não quis estar a ir a outro café mais longe.
                                  Editado pela última vez por CapitaoIglo; 21 January 2009, 08:34.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por CX_Turbo Ver Post
                                    Então e aquelas pessoas que pensam assim:

                                    " Eu cumpro a LEI, eu conduzo em segurança, e portanto no AE nunca ultrapasso o limite de 120 "

                                    E depois, é vê-las a 120 realmente, mas na faixa do meio sem razão para tal, a trocar de faixas sem fazer pisca, a ir de chuva em mínimos, enfim

                                    O que interessa é não passar dos 120.
                                    Viva,

                                    Não concordo com esta afirmação, pois, "juntou tudo no mesmo saco". Quem diz que cumpre a lei, então circula a 120km/h em AE, E faz piscas, E usa médios em condições de visibilidade reduzida, E circula pela direita, E cumpre os outros regulamentos preconizados no CE. Não conheço ninguém que afirme cumprir a lei e realizar todas essas infracções, e duvido que alguém exista, com tamanha desconsideração pelas suas palavras e actos. Quem comete tantas infracções não me parece que depois cumpra religiosamente o limite de velocidade.

                                    Agora, pelo que observo, continuo a assumir que a velocidade é de facto uma das principais causas de acidente. Na grande maioria dos acidentes em que estive envolvido ou presenciei, todos eles eram evitados por uma velocidade mais moderada. Os restantes deveram-se pura e simplesmente a erros do condutores (por exemplo já chocaram comigo por estarem a olhar para o lado e não se aperceberam da passadeira ou estava parada devido à passagem de peões, já me abalroaram porque fizeram marcha-atrás e nem verificaram se havia algum veículo atrás, já me abalroaram porque...bem tentaram arrancar o motor de um veículo sem bateria numa descida, sem travões, onde tive a infelicidade de ir a subir e servi de "almofada", e já me abalroaram porque não pararam no STOP).

                                    Em suma, a meu ver os grandes causadores de acidentes são a velocidade e o próprio condutor (ou melhor, os erros do condutor, se bem que, analisando bem, a velocidade é uma situação especifica de erro do condutor).

                                    Marco

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                                      #19
                                      Originalmente Colocado por marco.veloso Ver Post
                                      Viva,

                                      Não concordo com esta afirmação, pois, "juntou tudo no mesmo saco". Quem diz que cumpre a lei, então circula a 120km/h em AE, E faz piscas, E usa médios em condições de visibilidade reduzida, E circula pela direita, E cumpre os outros regulamentos preconizados no CE. Não conheço ninguém que afirme cumprir a lei e realizar todas essas infracções, e duvido que alguém exista, com tamanha desconsideração pelas suas palavras e actos. Quem comete tantas infracções não me parece que depois cumpra religiosamente o limite de velocidade.

                                      Agora, pelo que observo, continuo a assumir que a velocidade é de facto uma das principais causas de acidente. Na grande maioria dos acidentes em que estive envolvido ou presenciei, todos eles eram evitados por uma velocidade mais moderada. Os restantes deveram-se pura e simplesmente a erros do condutores (por exemplo já chocaram comigo por estarem a olhar para o lado e não se aperceberam da passadeira ou estava parada devido à passagem de peões, já me abalroaram porque fizeram marcha-atrás e nem verificaram se havia algum veículo atrás, já me abalroaram porque...bem tentaram arrancar o motor de um veículo sem bateria numa descida, sem travões, onde tive a infelicidade de ir a subir e servi de "almofada", e já me abalroaram porque não pararam no STOP).

                                      Em suma, a meu ver os grandes causadores de acidentes são a velocidade e o próprio condutor (ou melhor, os erros do condutor, se bem que, analisando bem, a velocidade é uma situação especifica de erro do condutor).

                                      Marco
                                      Obviamente eu estava-me a referir aquelas pessoas que cumprem os 120, nas não cumprem nada mais e ainda assim acham.se bons condutores.

                                      E sim a velocidade é das principais causas de acidentes sobretudo nas nacionais, e AE's nas zonas de curvas apertadas onde o limite até costuma ser inferior a 120 km/h.

                                      Não nas zonas rectas de 120 em que se anda 180..aí o perigo é baixo.

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