Novo Vectra "D" em 2010!!!

[Sportboy]

O Vectra está morto e enterrado na Europa, onde cedeu espaço ao novíssimo Opel Insignia. Mas no Brasil a história continua viva e terá um final mais feliz. Como uma fênix, o Vectra prepara-se para estrear a sua quarta geração, a ser produzida em São José dos Campos (SP).


Vectra B (1996-2004)

As gerações "A" e "B" foram rigorosamente iguais às ofertadas na Europa. Em 2004, estreava, no entanto um Vectra "C" uma tanto quanto diferente, sem paralelo com qualquer outro lugar do mundo.




Vectra C (2005-atual)

Apesar do grande sucesso (o médio-grande teve cerca de 40.000 unidades comercializadas em 2008), a GM está trabalhando numa nova geração para um de seus carros mais bem-sucedidos.




O Vectra D (o nome Vectra é muito forte e por isso será mantido), nada mais será que o Chevrolet Cruze, com importantes modificações estéticas para agradar ao público brasileiro. A estréia deverá ocorrer no final do ano, como linha 2010.

Medidas …….. Vectra D (Cruze) … Vectra C
Entreeixos…..: 2,685 … 2,703
Comprimento….: 4.535 … 4,618
Largura …….: 1,796 … 1,728
Altura ……..: 1,480 … 1,458
Bitolas D….. : 1,544 … 1,484
Bitolas T….. : 1,558 … 1,481
Porta-malas….: 475 L … 526 L

[CitroenC5II]

Em 2004, estreava, no entanto um Vectra "C" uma tanto quanto diferente, sem paralelo com qualquer outro lugar do mundo.

Sem paralelo não é bem assim, porque o que vocês aí no Brasil chamam de Vectra C, nós cá na Europa chamamos de Astra sedan. Sendo que o Astra não é um Segmento D como o Vectra.
Espanta-me como é que os brasileiros aceitam de bom grado estas reciclagens automóveis, carros velhos com restylings para passarem por novos. Não está na altura de se revoltarem e reclamarem por carros MESMO novos exactamente como são postos à venda na Europa?

[Vectromania]

O único vectra que vejo aí é o B Depois vejo um Astra H Sedan ( que pode ser adquirido em muitos países europeus ) e um Chervrolet Cruze ( tb segmento C e com menos status que qualquer astra )

[Sweden]

Interessante esta diferença na oferta das marcas na Europa vs Brazil.
Esse chevy cruze/vectra está muito interessante. Tem tudo para ser um sucesso.
O Insignia não sairá aí no Brasil? (E já agora, um pouco off-topic, mas é curiosidade pessoal, vê-se SAAB por aí? Os modelos são iguais aos da Europa/USA?)
Obrigado ;)

[LinoMarques]

Sem paralelo não é bem assim, porque o que vocês aí no Brasil chamam de Vectra C, nós cá na Europa chamamos de Astra sedan. Sendo que o Astra não é um Segmento D como o Vectra.
Espanta-me como é que os brasileiros aceitam de bom grado estas reciclagens automóveis, carros velhos com restylings para passarem por novos. Não está na altura de se revoltarem e reclamarem por carros MESMO novos exactamente como são postos à venda na Europa?

Infelizmente é verdade!

[Sportboy]

O único vectra que vejo aí é o B Depois vejo um Astra H Sedan ( que pode ser adquirido em muitos países europeus ) e um Chervrolet Cruze ( tb segmento C e com menos status que qualquer astra )

Rapazes, o Vectra C surgiu primeiramente no Brasil em 2004 e apenas alguns anos depois (não me lembro quando) é que foi chegar à Europa como "Astra Sedan". No entanto, apresenta entre-eixos de 2,70 (bem superior ao entre-eixos do Astra Hatch europeu) e porte quase que idêntico ao Vectra C europeu.

[CitroenC5II]

Rapazes, o Vectra C surgiu primeiramente no Brasil em 2004 e apenas alguns anos depois (não me lembro quando) é que foi chegar à Europa como "Astra Sedan". No entanto, apresenta entre-eixos de 2,70 (bem superior ao entre-eixos do Astra Hatch europeu) e porte quase que idêntico ao Vectra C europeu.

Deve ter o entre-eixos do mesmo tamanho do da Astra Break. Qual é o espanto? Continua a ser um modelo do segmento C, um segmento abaixo daquilo que o Vectra seria suposto pertencer.

[Sportboy]

Interessante esta diferença na oferta das marcas na Europa vs Brazil.
Esse chevy cruze/vectra está muito interessante. Tem tudo para ser um sucesso.
O Insignia não sairá aí no Brasil? (E já agora, um pouco off-topic, mas é curiosidade pessoal, vê-se SAAB por aí? Os modelos são iguais aos da Europa/USA?)
Obrigado ;)

Sweden, o Insignia provavelmente não virá, pois em sua faixa de preço, temos o Omega, que possui maiores dimensões e:

* motor Alloytec V6 de 3.6 litros (254 cv)
* tração TRASEIRA

Ou seja, apresenta um conjunto muito mais atraente ao público consumidor deste tipo de veículo






OFF TOPIC: A Saab não está presente no mercado brasileiro

[Sportboy]

Deve ter o entre-eixos do mesmo tamanho do da Astra Break. Qual é o espanto? Continua a ser um modelo do segmento C, um segmento abaixo daquilo que o Vectra seria suposto pertencer.

Citroen, exactamente, o entre-eixos é o mesmo da Astra Break.
Quanto ao facto de ser segmento C ou D, isto depende muito do mercado: a verdade é que os carros europeus estão a crescer demais, algo não tão apreciado por aqui. De qualque forma o Vectra C (Ou Astra, como queira) tem porte SUPERIOR ao Vectra B original.

Sem contar o tratamento pós-venda e terminação, condizentes ao segmento D

[Sweden]

Sweden, o Insignia provavelmente não virá, pois em sua faixa de preço, temos o Omega, que possui maiores dimensões e:

* motor Alloytec V6 de 3.6 litros (254 cv)
* tração TRASEIRA

Ou seja, apresenta um conjunto muito mais atraente ao público consumidor deste tipo de veículo

OFF TOPIC: A Saab não está presente no mercado brasileiro

Obrigado!
Gostei bastante desse Omega.

[Oktober]

Sweden, o Insignia provavelmente não virá, pois em sua faixa de preço, temos o Omega, que possui maiores dimensões e:

* motor Alloytec V6 de 3.6 litros (254 cv)
* tração TRASEIRA

Ou seja, apresenta um conjunto muito mais atraente ao público consumidor deste tipo de veículo






OFF TOPIC: A Saab não está presente no mercado brasileiro

Este carro é giro. Mas é um Holden com logótipo Chevrolet...

[Oktober]

Citroen, exactamente, o entre-eixos é o mesmo da Astra Break.
Quanto ao facto de ser segmento C ou D, isto depende muito do mercado: a verdade é que os carros europeus estão a crescer demais, algo não tão apreciado por aqui. De qualque forma o Vectra C (Ou Astra, como queira) tem porte SUPERIOR ao Vectra B original.

Sem contar o tratamento pós-venda e terminação, condizentes ao segmento D

Concordo. Estamos a reger-nos pelos padrões europeus. Lembrem-se que tanto na América do Norte, como na América do Sul, a estruturação que eles fazem dos segmentos C, D, E e F não é exactamente à que se faz na Europa.

Por lá, há muitos construtores, por exemplo, eliminar os hatchbacks do segmento C, e automaticamente passam dos 4,4m para os 4,8m (ou mesmo 4,9m) de comprimento, servindo-se apenas de sedans.

Se virem bem, o Astra Sedan até é maior em todas as direcções do que o Vectra B. Faz sentido tê-lo substituído por lá, até porque, no Brasil vendem-se duas gerações Astra simultâneamente, com posturas de mercado distintas.

[smdx]

o que interessa mais no brasil é o custo.. basta olhar para o parque automóvel local.
por isso se metessem lá o insignia iria ficar muito caro e ninguém lhe pegava.

[air]

o que interessa mais no brasil é o custo.. basta olhar para o parque automóvel local.
por isso se metessem lá o insignia iria ficar muito caro e ninguém lhe pegava.

Claro. Eles vão exigir carros recentes como na Europa para quê? Para os carros não saírem dos stands? Quem tem dinheiro lá também anda bem servido não tenham pena!

[MadRacer]

Que eu saiba, essa discussão de adaptar o Astra europeu a Vectra brasileiro não é pacifica, pelo menos neste site:
www.bcws.com.br

[Oktober]

Que eu saiba, essa discussão de adaptar o Astra europeu a Vectra brasileiro não é pacifica, pelo menos neste site:
www.bcws.com.br

Não não... Se não estou em erro, este carro surgiu muito antes no Brasil e só depois na Europa.
Para além disso, se não estou enganado, outra coisa que difere a versão brasileira da europeia, é que a versão brasileira usa diversas peças estruturais (suspensão e chassis, salvo erro...) do Astra da geração anterior (1997-04) no novo modelo, e na Europa isso não acontece.

[ciber007]

Sem paralelo não é bem assim, porque o que vocês aí no Brasil chamam de Vectra C, nós cá na Europa chamamos de Astra sedan. Sendo que o Astra não é um Segmento D como o Vectra.
Espanta-me como é que os brasileiros aceitam de bom grado estas reciclagens automóveis, carros velhos com restylings para passarem por novos. Não está na altura de se revoltarem e reclamarem por carros MESMO novos exactamente como são postos à venda na Europa?

Já agora os mesmos ordenados também! Um pormenor importante .

[MadRacer]

Seja como for, o sedan pode ter surgido primeiro no Brasil, mas a base é do Astra e não do Vectra europeu, um carro em tudo superior. Mas se no Brasil ficam contentes, o problema é vosso, a GM vai continuar nesse esquema.

Como o vosso próximo vectra se baseia no chevy Cruse, a história vai-se repetir, o cruse é um segmento C europeu, o qual vai ser de base ao Astra europeu e ao Vectra Brasileiro.

Vocês teriam mais a ganhar se fosse base Insignia. Assim quem ganha é a GM.

Só tenho uma palavra: Tansos...

[Oktober]

Seja como for, o sedan pode ter surgido primeiro no Brasil, mas a base é do Astra e não do Vectra europeu, um carro em tudo superior. Mas se no Brasil ficam contentes, o problema é vosso, a GM vai continuar nesse esquema.

Como o vosso próximo vectra se baseia no chevy Cruse, a história vai-se repetir, o cruse é um segmento C europeu, o qual vai ser de base ao Astra europeu e ao Vectra Brasileiro.

Vocês teriam mais a ganhar se fosse base Insignia. Assim quem ganha é a GM.

Só tenho uma palavra: Tansos...

Não sei se os tansos são eles. Sim, a GM é má da fita. Mas quando conseguires perceber a estruturação de segmentos de mercado nas Américas (e não, não é igual à nossa), escreve algo de mais inteligente.

[MadRacer]

Não sei se os tansos são eles. Sim, a GM é má da fita. Mas quando conseguires perceber a estruturação de segmentos de mercado nas Américas (e não, não é igual à nossa), escreve algo de mais inteligente.

Por acaso acompanho regularmente o mercado brasileiro, nomeadamente pelos excelentes artigos sobre clássicos que colocam no www.bcws.com.br
e a impressão que eu fico é que eles não gostam do Vectra deles não ser igual ao Europeu. E outros casos, como o atraso em relação ao mercado Europeu, mexicano e Argentino em relação ao lançamento de modelos.

Agora não vejo onde está a falta de inteligência do meu comentário. mas se te sentes atingido, o problema é outro. Eu falo com toda a propriedade, porque como referi, sigo o mercado e por outro, o meu pai nasceu no Brasil.

[Oktober]

Por acaso acompanho regularmente o mercado brasileiro, nomeadamente pelos excelentes artigos sobre clássicos que colocam no www.bcws.com.br
e a impressão que eu fico é que eles não gostam do Vectra deles não ser igual ao Europeu. E outros casos, como o atraso em relação ao mercado Europeu, mexicano e Argentino em relação ao lançamento de modelos.

Agora não vejo onde está a falta de inteligência do meu comentário. mas se te sentes atingido, o problema é outro. Eu falo com toda a propriedade, porque como referi, sigo o mercado e por outro, o meu pai nasceu no Brasil.

Já te perguntaste alguma vez porque é que nos mercados das Américas (Norte e Sul), é frequente não haver hatchbacks do segmento B para cima?
Já te perguntaste porque é que é frequente nesses mercados passar-se do (nosso) segmento C/C+ para o (nosso) segmento D+/E [i.e., dos 4,4/4,5 para os 4,9m]?
Já pensaste porque é que a visão e estruturação de mercado nestas regiões não é a mesma do que por cá?
Já te perguntaste porque é que, no Brasil, a Ford prefere vender o Fusion, em vez do Mondeo, ou a GM o Omega (Holden) em vez do Insígnia? Ou porque é que na América do Norte, saltava-se do Neon para o Sebring (quase colado ao 300M), ou porque é que se passa do Focus Sedan (4,4m) para o Fusion?

Cá na Europa isso era impossível para atingir o sucesso. Por lá, não, e é frequente. Já pensaste nisso?

[iDante]

Meus amigos, todas as fabricantes instaladas aqui são assim, para a tristeza e lamento dos brasileiros aficcionados por autos.

O Brasil e os outros principais emergentes fazem parte da turma daqueles que 'seguram as pontas' das marcas no "1° mundo", principalmente agora, em tempos de crise e recessão nos mercados mais desenvolvidos. A fórmula das construtoras multinacionais é se aproveitar dos desinformados e conformados brasileiros (e até pobres, sim, mas isto por si só não se justifica, pois segundo as recentes estatísticas governamentais nossa nação já tem cerca de 80 milhões de pessoas vivendo na linha da classe média --entre C e B--) vendendo produtos ultrapassados ou antiquados (como o caso do atual "Vectra" --o Astra sedã H--, que além de se chamar Vectra por cá, sequer é montado na plataforma Delta, tem powertrain dos anos 1980, dentre outras peculiaridades negativas exclusivas para o Brasil), mas sobretudo a preços impraticáveis em qualquer outro lugar mundo (muitos criticam os impostos, mas na verdade as margens também são exorbitantes), porque na Europa ou no Estados Unidos, isso não é possível e, portanto, certamente os lucros são menores.

Quanto ao Vectra, o real ainda vive neste continente sim, e para nossa inveja, somente ali, no Chile:



Insignia europeu rebatizado de Chevy Vectra, a ser comercializado agora em '09.



[]'s.

[ciber007]

Seja como for, o sedan pode ter surgido primeiro no Brasil, mas a base é do Astra e não do Vectra europeu, um carro em tudo superior. Mas se no Brasil ficam contentes, o problema é vosso, a GM vai continuar nesse esquema.

Como o vosso próximo vectra se baseia no chevy Cruse, a história vai-se repetir, o cruse é um segmento C europeu, o qual vai ser de base ao Astra europeu e ao Vectra Brasileiro.

Vocês teriam mais a ganhar se fosse base Insignia. Assim quem ganha é a GM.

Só tenho uma palavra: Tansos...

Tansos? Se eles não querem esse podem sempre comprar o superior. Alguma coisa os impede disso?

Tanso é talvez quem não consiga perceber isto.

[Bolide]

Pelo que tenho lido em sites brasileiros, eles gostavam mesmo de aceder aos modelos da Opel!

Claro que podem comprar Mercedes e BMWs, mas como em todos os lados há apreciadores da Opel/Chevy que gostavam de ter as últimas novidades e não reciclagens de reciclagens.

[Oktober]

Mas quem é que iria aceder a isso? Uma margem ínfima de pessoas que garante as vendas marginais de automóveis como o Ford Fusion, o Chevrolet Omega ou o Renault Laguna (ou até mesmo os BMW e Mercedes) no Brasil?

[Marcatto]

Seja como for, o sedan pode ter surgido primeiro no Brasil, mas a base é do Astra e não do Vectra europeu, um carro em tudo superior. Mas se no Brasil ficam contentes, o problema é vosso, a GM vai continuar nesse esquema.

Como o vosso próximo vectra se baseia no chevy Cruse, a história vai-se repetir, o cruse é um segmento C europeu, o qual vai ser de base ao Astra europeu e ao Vectra Brasileiro.

Vocês teriam mais a ganhar se fosse base Insignia. Assim quem ganha é a GM.

Só tenho uma palavra: Tansos...

Não somos tansos, pois aqui no Brasil a GM vende Vectra ao equivalente as versões sedans do Corolla, Civic, Mègane, 307, C4 (Pallas), Linea, enquanto na Europa o Vectra/Insignia custa o equivalente ao Avensis, Accord, Laguna, 407, C5, etc. Reparou a diferença?

A razão principal da GM ter denominado o Astra H de Vectra no Brasil, creio eu, foi uma forma discutível que a empresa encontrou de comercializar 02 gerações de Astras (G e H) simultaneamente.

Quanto ao Cruze, apesar de bem provável a sua vinda pra cá, ela ainda não está oficilmente certa, e muito menos certa está que a GM o denominará de Vectra.

[Oktober]

Não somos tansos, pois aqui no Brasil a GM vende Vectra ao equivalente as versões sedans do Corolla, Civic, Mègane, 307, C4 (Pallas), Linea, enquanto na Europa o Vectra/Insignia custa o equivalente ao Avensis, Accord, Laguna, 407, C5, etc. Reparou a diferença?

A razão principal da GM ter denominado o Astra H de Vectra no Brasil, creio eu, foi uma forma discutível que a empresa encontrou de comercializar 02 gerações de Astras (G e H) simultaneamente.

Quanto ao Cruze, apesar de bem provável a sua vinda pra cá, ela ainda não está oficilmente certa, e muito menos certa está que a GM o denominará de Vectra.

Exactamente. Infelizmente, nós por cá - de muito ricos e desenvolvidos que somos - gostamos de nos armar em patos bravos e analisar os outros à luz da nossa cultura (neste caso, analisar o mercado brasileiro à luz do nosso - até com outros mercados europeus distintos, apesar de geograficamente próximos, o fazem, mas isso é outra história).

[LinoMarques]

Oktober, não deixa de ser verdade que muitas vezes o cliente brasileiro/sul americano é tratado como cliente de 2ª e o europeu é sempre o de 1ª. E julgo que isso se prende acima de tudo com o grau de exigência e consciência dos direitos do cliente de uma área e de outra. Ou apenas com a diferença de critérios e até de necessidades de um e de outro, quem sabe.
Mas existem vários casos na indústria automóvel que comprovam que a minha primeira afirmação também é verdadeira, e pode ser transposta para a discussão que está a haver neste tópico. E o caso talvez mais conhecido e mais flagrante é o do VW Fox, que no Brasil e América Latina é vendido sem airbags de série, ainda por cima com um preço elevadíssimo para quem optar por eles, o que contraria completamente o espírito e os propósitos dos clientes deste tipo de carro, e na Europa são todos vendidos com duplo airbag frontal de série. A questão poderia não ser tão grave se não fosse pelo facto de haver diferenças enormes na protecção oferecida pelo VW Fox em caso de acidente, consoante se encontre equipado com ou sem airbags.
Existe um estudo que comprova isso mesmo, publicado pela equivalente brasileira da nossa "DECO Pro Teste", já que em crash-tests efectuados com esse carro, os passageiros do carro sem airbag sofrem graves lesões que colocam em causa a sua vida, e no exemplar com airbags os ferimentos são pouco significativos.
Como se não bastasse, este mesmo carro foi recentemente alvo de nova polémica no Brasil, já que o mecanismo de rebatimento dos bancos traseiros era tão perigoso, que chegou a decepar (!) alguns dedos de possuidores deste carro. Os exemplares exportados para a Europa, adivinhem lá, possuem uma peça protectora em plástico que evita que isso aconteça!!!
Estes casos parecem-me particularmente graves e quem me dera que os construtores que andam assim a brincar com as vidas dos seus clientes pudessem ser severamente punidos. Infelizmente, estes são apenas dois dos muitíssimos casos em que os clientes latino-americanos são tratados com um atraso civilizacional em relação ao restante "mundo ocidental" que me causa uma profunda revolta!

[MadRacer]

Oktober, não deixa de ser verdade que muitas vezes o cliente brasileiro/sul americano é tratado como cliente de 2ª e o europeu é sempre o de 1ª. E julgo que isso se prende acima de tudo com o grau de exigência e consciência dos direitos do cliente de uma área e de outra. Ou apenas com a diferença de critérios e até de necessidades de um e de outro, quem sabe.
Mas existem vários casos na indústria automóvel que comprovam que a minha primeira afirmação também é verdadeira, e pode ser transposta par a discussão que está a haver neste tópico. E o caso talvez mais conhecido e mais flagrante é o do VW Fox, que no Brasil e América Latina é vendido sem airbags de série, ainda por cima com um preço elevadíssimo para quem optar por eles, o que contraria completamente o espírito e os propósitos dos clientes deste tipo de carro, e na Europa são todos vendidos com duplo airbag frontal de série. A questão poderia não ser tão grave se não fosse pelo facto de haver diferenças enormes na protecção oferecida pelo VW Fox em caso de acidente, consoante se encontre equipado com ou sem airbags.
Existe um estudo que comprova isso mesmo, publicado pela equivalente brasileira da nossa "DECO Pro Teste", já que em crash-tests efectuados com esse carro, os passageiros do carro sem airbag sofrem graves lesões que colocam em causa a sua vida, e no exemplar com airbags os ferimentos são pouco significativos.
Como se não bastasse, este mesmo carro foi recentemente alvo de nova polémica no Brasil, já que o mecanismo de rebatimento dos bancos traseiros era tão perigoso, que chegou a decepar (!) alguns dedos de possuidores deste carro. Os exemplares exportados para a Europa, adivinhem lá, possuem uma peça protectora em plástico que evita que isso aconteça!!!
Estes casos parecem-me particularmente graves e quem me dera que os construtores que andam assim a brincar com as vidas dos seus clientes pudessem ser severamente punidos. Infelizmente, estes são apenas dois dos muitíssimos casos em que os clientes latino-americanos são tratados com um atraso civilizacional em relação ao restante "mundo ocidental" que me causa uma profunda revolta!

Obrigado!
Apesar de não me ter exprimido da melhor forma, era isto que eu queria dizer ao afirmar que os brasileiros eram "tansos". Peço desculpas aos atingidos pela afirmação. o que eu quis dizer é que não deviam aceitar este estado de coisas de livre animo e exigir mais das marcas.
A melhor forma de demonstrar o descontentamento é não comprar. Só assim aprendem...

[Oktober]

O problema é que... Não é isso que estava em discussão! A questão não é "porque é que os brasileiros são tansos e têm um mercado de segunda categoria?". A questão é "porque é que, independentemente da designação, porque é que um modelo como o Astra Sedan é bem aceite e encaixa no mercado brasileiro e porque é que na Europa não e saltamos logo para um modelo como o Insignia?".