Este problema não está a afectar directamente Portugal (o nosso gás provém sobretudo do Norte de África) mas começa a ser um caso muito sério para a UE a sua dependência do gás proveniente dos gasodutos do vasto território da Federação Russa.
Terá a Rússia uma "arma energética" contra a UE e outros países dependentes do seu gás?
Como "driblar" os russos tornando a UE dependente da energia de países exteriores ao nosso espaço comunitário?
Perguntas que parecem ter resposta dificil.
No mapa podemos ver parte da rede de distribuição de gás natural russo. Lemos COUNTRIES AFFECTED BY CRISIS (Países afectados pela crise) e em caixa lemos: Países afectados severamente, Países afectados parcialmente, Pipelines de gás e Pipelines propostos.
Fazendo um sumário da crise do gás tudo começou quando o monopólio do gás russo, a Gazprom, propôs à Ucrânia o preço de 450$/1000 m3 de gás contra os actuais 179$/1000 m3.
40% do gás da UE provém da Rússia (fornecido pela Gazprom) e passa por gasodutos e pipelines situados em território da Ucrânia (ex-URSS).
Quando a Federação Russa acusou a Ucrânia de lhes <<roubar o gás>> e de receberem a tonelada cúbica a um preço abaixo do valor real do mercado a inércia Ucraniana não agradou à Gazprom e ao sistema político russo - vide os grandes monopolistas e "lobbistas" do gás soviético.
Desse modo a Rússia cortou totalmente o fornecimento de gás a Ucrânia afectando todos os países da UE que recebem gás através da Ucrânia.
Ucrânia, Eslováquia, República Checa, Hungria, Roménia, Bulgária, Grécia, Turquia, Macedónia, Servia, Croácia, Eslovénia e Áustria foram severamente afectados por o corte de gás de russo.
Depois de negociações com a Rússia foi a vez da Ucrânia fechar os gasodutos e deixar parte da UE "pendurada".
Impossibilidade de aquecimento dos lares e fogoes, hospitais, centros de saúde, escolas, lares e a paralisação da indústria e serviços são as consequências mais nefastas desta crise.
In Correio da Manhã:
Pipeline de gás na Sibéria
Terá a Rússia uma "arma energética" contra a UE e outros países dependentes do seu gás?
Como "driblar" os russos tornando a UE dependente da energia de países exteriores ao nosso espaço comunitário?
Perguntas que parecem ter resposta dificil.
No mapa podemos ver parte da rede de distribuição de gás natural russo. Lemos COUNTRIES AFFECTED BY CRISIS (Países afectados pela crise) e em caixa lemos: Países afectados severamente, Países afectados parcialmente, Pipelines de gás e Pipelines propostos.
Fazendo um sumário da crise do gás tudo começou quando o monopólio do gás russo, a Gazprom, propôs à Ucrânia o preço de 450$/1000 m3 de gás contra os actuais 179$/1000 m3.
40% do gás da UE provém da Rússia (fornecido pela Gazprom) e passa por gasodutos e pipelines situados em território da Ucrânia (ex-URSS).
Quando a Federação Russa acusou a Ucrânia de lhes <<roubar o gás>> e de receberem a tonelada cúbica a um preço abaixo do valor real do mercado a inércia Ucraniana não agradou à Gazprom e ao sistema político russo - vide os grandes monopolistas e "lobbistas" do gás soviético.
Desse modo a Rússia cortou totalmente o fornecimento de gás a Ucrânia afectando todos os países da UE que recebem gás através da Ucrânia.
Ucrânia, Eslováquia, República Checa, Hungria, Roménia, Bulgária, Grécia, Turquia, Macedónia, Servia, Croácia, Eslovénia e Áustria foram severamente afectados por o corte de gás de russo.
Depois de negociações com a Rússia foi a vez da Ucrânia fechar os gasodutos e deixar parte da UE "pendurada".
Impossibilidade de aquecimento dos lares e fogoes, hospitais, centros de saúde, escolas, lares e a paralisação da indústria e serviços são as consequências mais nefastas desta crise.
In Correio da Manhã:
O Primeiro-ministro russo Vladimir Putin exortou mais uma vez a União Europeia a pressionar a Ucrânia para resolver a crise do gás e permitir o seu trânsito bloqueado por Kiev.
«A Europa deve lançar um sinal claro e compreensível, não à Rússia, pedindo-nos para vender a nossa produção a baixos preços, mas à Ucrânia, para que se comporte de maneira civilizada», disse Vladimir Putin, numa entrevista à cadeia de televisão alemã ARD, citada pela Lusa.
Segundo o responsável, «a Ucrânia quer assemelhar-se a um país civilizado. Então não deve bloquear o trânsito para os Estados europeus, apesar do seu escaldante desejo de obter gás abaixo dos preços mundiais», acrescentou.
Putin atribui a origem desta crise do gás a «um impasse político entre clãs ucranianos, que lutam não pela democracia mas por ambição pessoal e para ter acesso aos fluxos financeiros que incluem o comércio do gás russo dentro e fora da Ucrânia».
Para sair desta situação, «devemos diversificar as capacidades de escoamento e de transporte. Devemos retirar a estes Estados, onde transita o gás, as suas ilusões», prosseguiu.
O Primeiro-ministro russo sugeriu «entrar com a Ucrânia numa fase de relações comerciais, que inclua a definição dos preços do mercado e o trânsito, como a Rússia fez com a Bielorrússia».
Uma outra possibilidade «será instaurar um consórcio internacional que alugaria gasodutos ucranianos e talvez participasse na sua privatização se a Ucrânia o desejasse», rematou.
«A Europa deve lançar um sinal claro e compreensível, não à Rússia, pedindo-nos para vender a nossa produção a baixos preços, mas à Ucrânia, para que se comporte de maneira civilizada», disse Vladimir Putin, numa entrevista à cadeia de televisão alemã ARD, citada pela Lusa.
Segundo o responsável, «a Ucrânia quer assemelhar-se a um país civilizado. Então não deve bloquear o trânsito para os Estados europeus, apesar do seu escaldante desejo de obter gás abaixo dos preços mundiais», acrescentou.
Putin atribui a origem desta crise do gás a «um impasse político entre clãs ucranianos, que lutam não pela democracia mas por ambição pessoal e para ter acesso aos fluxos financeiros que incluem o comércio do gás russo dentro e fora da Ucrânia».
Para sair desta situação, «devemos diversificar as capacidades de escoamento e de transporte. Devemos retirar a estes Estados, onde transita o gás, as suas ilusões», prosseguiu.
O Primeiro-ministro russo sugeriu «entrar com a Ucrânia numa fase de relações comerciais, que inclua a definição dos preços do mercado e o trânsito, como a Rússia fez com a Bielorrússia».
Uma outra possibilidade «será instaurar um consórcio internacional que alugaria gasodutos ucranianos e talvez participasse na sua privatização se a Ucrânia o desejasse», rematou.
Pipeline de gás na Sibéria
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