PURA ADRENALINA
Todos já passamos por momentos de pura emoção ao volante.
Uns por motivos de perigo, outros por puro prazer encontrado na comunhão “HOMEM-MÁQUINA”.
Há alguns anos, recebi um telefonema da minha esposa dando-me a conhecer que tivera um acidente de viação.
Fui ao seu encontro, em aflição, e retirei tudo o que o carro tinha para dar durante aqueles 80kms em estrada regional que tão bem conhecia (quase sem trânsito).
Explorei a caixa ao máximo e (sem colocar a vida de ninguém em risco, pois quase não me cruzei com nenhum carro) “fundi-me no carro” numa viagem alucinante em que eu era a própria máquina. As rodas eram o prolongamento dos meus membros e a voracidade com que a viatura devorava quilómetros iam ao encontro longínquo onde colocava o meu olhar.
Tudo o que fazia durante a condução era natural e “quase premeditado” como se o carro seguisse trilhos previamente traçados na estrada. Julgo que o facto de estar com o pensamento longe, fez com que deixasse o meu subconsciente conduzir a viatura com a mesma velocidade de reacção com que corria a adrenalina no meu corpo. Tudo era perfeito e simples.
O carro fazia tudo o que eu queria, as reduções, o auxílio da caixa nas travagens, a forma de entrar e sair das curvas, a rapidez com que chegava aos longínquos pontos onde colocava o meu olhar como se de um cão que tentava agradar o seu dono se tratasse.
Mais tarde apercebi-me que a minha esposa não tinha sofrido nenhum dano, mas que eu tinha-me excedido desnecessariamente.
Contudo, apercebi-me que a perfeição na condução é tão fácil ou difícil de atingir quanto é a simplicidade (como somos seres complicados temos tendência a complicar o que é fácil por natureza).
Então e vocês? Que experiências contam?
Todos já passamos por momentos de pura emoção ao volante.
Uns por motivos de perigo, outros por puro prazer encontrado na comunhão “HOMEM-MÁQUINA”.
Há alguns anos, recebi um telefonema da minha esposa dando-me a conhecer que tivera um acidente de viação.
Fui ao seu encontro, em aflição, e retirei tudo o que o carro tinha para dar durante aqueles 80kms em estrada regional que tão bem conhecia (quase sem trânsito).
Explorei a caixa ao máximo e (sem colocar a vida de ninguém em risco, pois quase não me cruzei com nenhum carro) “fundi-me no carro” numa viagem alucinante em que eu era a própria máquina. As rodas eram o prolongamento dos meus membros e a voracidade com que a viatura devorava quilómetros iam ao encontro longínquo onde colocava o meu olhar.
Tudo o que fazia durante a condução era natural e “quase premeditado” como se o carro seguisse trilhos previamente traçados na estrada. Julgo que o facto de estar com o pensamento longe, fez com que deixasse o meu subconsciente conduzir a viatura com a mesma velocidade de reacção com que corria a adrenalina no meu corpo. Tudo era perfeito e simples.
O carro fazia tudo o que eu queria, as reduções, o auxílio da caixa nas travagens, a forma de entrar e sair das curvas, a rapidez com que chegava aos longínquos pontos onde colocava o meu olhar como se de um cão que tentava agradar o seu dono se tratasse.
Mais tarde apercebi-me que a minha esposa não tinha sofrido nenhum dano, mas que eu tinha-me excedido desnecessariamente.
Contudo, apercebi-me que a perfeição na condução é tão fácil ou difícil de atingir quanto é a simplicidade (como somos seres complicados temos tendência a complicar o que é fácil por natureza).
Então e vocês? Que experiências contam?
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