Dia Nacional do Doente com Acidente Vascular Cerebral(AVC)
"É pouco comum jovens terem a doença e se têm é porque existe uma propensão genética elevada. Os jovens devem preocupar-se com a prevenção para que possam viver mais", diz ao CM o neurologista Castro Lopes, presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), a propósito do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala hoje.
Segundo o especialista, há cinco factores de risco para um AVC: "Hipertensão, tabagismo, diabetes, sedentarismo e arritmias cardíacas." Sobre os principais sinais de alerta, o médico é explícito: "São os três F ou seja, menos força num braço, face desviada ou fala perturbada." Nestes casos, o doente deve ligar de imediato ao 112 e pedir uma ambulância que o transporte ao hospital mais próximo.
Existem dois tipos de acidente vascular cerebral, também designado de "derrame cerebral: "80 por cento são isquémicos, ou seja, quando existe falta de sangue no cérebro, devido a um coágulo ou fecho de uma artéria. Os restantes 20 por cento são hemorrágicos, isto é, quando a artéria rebenta", explica o neurologista.
A maioria dos casos de AVC hemorrágico está relacionada com a tensão alta: "O ideal é uma tensão de 13-8 ou 12-7, mas as pessoas, muitas vezes, nem sabem que são hipertensas. A população tem de ser pró-activa e prevenir a doença."
Os doentes que chegam a tempo aos hospitais são tratados e encaminhados. "São pessoas que devem ser medicadas e vigiadas o resto da vida para que não tenham um segundo AVC", avança o especialista. Quem ultrapassa um AVC pode manter uma vida normal ou perder umas das funções cerebrais: "Depende muito da zona do cérebro que foi afectada", conclui.
Em Portugal, a taxa de mortalidade por AVC é de cerca de 200/100 mil habitantes, que corresponde a morrerem em cada hora dois portugueses.
"É pouco comum jovens terem a doença e se têm é porque existe uma propensão genética elevada. Os jovens devem preocupar-se com a prevenção para que possam viver mais", diz ao CM o neurologista Castro Lopes, presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), a propósito do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala hoje.
Segundo o especialista, há cinco factores de risco para um AVC: "Hipertensão, tabagismo, diabetes, sedentarismo e arritmias cardíacas." Sobre os principais sinais de alerta, o médico é explícito: "São os três F ou seja, menos força num braço, face desviada ou fala perturbada." Nestes casos, o doente deve ligar de imediato ao 112 e pedir uma ambulância que o transporte ao hospital mais próximo.
Existem dois tipos de acidente vascular cerebral, também designado de "derrame cerebral: "80 por cento são isquémicos, ou seja, quando existe falta de sangue no cérebro, devido a um coágulo ou fecho de uma artéria. Os restantes 20 por cento são hemorrágicos, isto é, quando a artéria rebenta", explica o neurologista.
A maioria dos casos de AVC hemorrágico está relacionada com a tensão alta: "O ideal é uma tensão de 13-8 ou 12-7, mas as pessoas, muitas vezes, nem sabem que são hipertensas. A população tem de ser pró-activa e prevenir a doença."
Os doentes que chegam a tempo aos hospitais são tratados e encaminhados. "São pessoas que devem ser medicadas e vigiadas o resto da vida para que não tenham um segundo AVC", avança o especialista. Quem ultrapassa um AVC pode manter uma vida normal ou perder umas das funções cerebrais: "Depende muito da zona do cérebro que foi afectada", conclui.
Em Portugal, a taxa de mortalidade por AVC é de cerca de 200/100 mil habitantes, que corresponde a morrerem em cada hora dois portugueses.
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