É sempre a mesma coisa! A (quase) cada novo lançamento se repete a mesma história: sai um novo modelo de marcas como Renault, Opel, VW, Fiat, etc., e vai logo tudo a correr comprar o carro. E depois escolhem sempre umas cores fantasticamente originais e diferentes, como: cinza prata, cinza pérola, cinza rato, cinza... cinza, cinza de cigarro, cinza de charuto, cinza pedra, cinza panela, e depois ainda escolhem cinza, mais cinza, e só depois é que vem o cinza... mas no tom de cinza mais triste e "discreto" possível, que o português não gosta muito de dar nas vistas com a sua montada, a não ser no dia do casamento do irmão do primo do cunhado mais velho da esposa do seu 3.º casamento. Carros sem graça, sem carácter, que agradam a todo o mundo e não despertam verdadeiras emoções ou paixões em ninguém!
Vem isto a propósito do recente lançamento do Renault Megane (mas não só!), em que logo após o início das vendas, pululam por essas estradas como uma ninhada de insectos que acabou de eclodir dos seus casulos, parecem mosquitos! Não se importam de andarem todos com carros iguais uns aos outros? Onde está a diferença, o destacar-se dos demais, o ser "orgulhosamente outro"?
Pergunto: onde andam os carros diferentes, alternativos, por que é que não existe uma maior variedade e equilíbrio na escolha dos veículos novos? Porque é que, ano após ano, a leitura do top dos carros mais vendidos se torna cada vez mais num excelente exercício para resolver de vez o problema das insónias? Por que é que, quando sai um Megane, um Astra, um 300 e qualquer coisa, um Bravo (ou um manso!) novo, vai logo tudo a correr comprar carros iguais e iguais e iguais a tantos outros, e mais uma vez lá vem toda a miríade de tons, sub-tons e semi-tonanços possíveis de cinza, cinza e mais cinza (parece que rebentou um mega-vulcão nas proximidades).
E vocês, de que tipo são? São também um dos milhares de "Maria vai com as outras" e escolhem os carros que toda a gente tem, iguais a milhares de outros, numa atitude de secante conformismo, ou gostam de se diferenciar, de ter algo de diferente e com alguma exclusividade (nem que seja um Lada ou Tata!!!), só para não serem iguais a todas as ovelhinhas bem comportadinhas do grupo?
Vem isto a propósito do recente lançamento do Renault Megane (mas não só!), em que logo após o início das vendas, pululam por essas estradas como uma ninhada de insectos que acabou de eclodir dos seus casulos, parecem mosquitos! Não se importam de andarem todos com carros iguais uns aos outros? Onde está a diferença, o destacar-se dos demais, o ser "orgulhosamente outro"?
Pergunto: onde andam os carros diferentes, alternativos, por que é que não existe uma maior variedade e equilíbrio na escolha dos veículos novos? Porque é que, ano após ano, a leitura do top dos carros mais vendidos se torna cada vez mais num excelente exercício para resolver de vez o problema das insónias? Por que é que, quando sai um Megane, um Astra, um 300 e qualquer coisa, um Bravo (ou um manso!) novo, vai logo tudo a correr comprar carros iguais e iguais e iguais a tantos outros, e mais uma vez lá vem toda a miríade de tons, sub-tons e semi-tonanços possíveis de cinza, cinza e mais cinza (parece que rebentou um mega-vulcão nas proximidades).
E vocês, de que tipo são? São também um dos milhares de "Maria vai com as outras" e escolhem os carros que toda a gente tem, iguais a milhares de outros, numa atitude de secante conformismo, ou gostam de se diferenciar, de ter algo de diferente e com alguma exclusividade (nem que seja um Lada ou Tata!!!), só para não serem iguais a todas as ovelhinhas bem comportadinhas do grupo?
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