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Fé professada por 88% dos portugueses, alguém acredita nisto?

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    Fé professada por 88% dos portugueses, alguém acredita nisto?

    Igreja católica: número de sacerdotes decresceu mas vai ser recuperado
    09.04.2009 - 17h54 Lusa
    A fé católica é professada por 88,10 por cento dos portugueses, segundo o último Anuário Católico, que aponta para um decréscimo no número de sacerdotes, situação que vai ser recuperada, segundo o secretário da Conferência Episcopal Portuguesa.

    ...
    Em seis anos o número de baptismos reduziu-se em cerca de dez mil, situação que o Anuário observa dever ser entendida à luz da quebra da natalidade em Portugal.

    Em 2000 foram registados mais de 92 mil baptismos de crianças com menos de sete anos (77.272 em 2006) e 5938 baptismos depois dos sete anos, o chamado catecumenato (5165 em 2006). Os últimos dados indicam ainda uma diminuição no número de seminaristas diocesanos e religiosos, que de 547 em 2000 passaram para 475 em 2006.


    Alguém crê nestes números? é preciso ter fé...
    Editado pela última vez por Goias; 10 April 2009, 18:14.

    #2


    De tanto aborrecimento esta malta comecou a fumar umas coisas engraçadas.

    88% ou mais.

    Comentário


      #3
      como fui baptizado ainda conto pra estatística? para sair desse número tenho que me desbaptizar?

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Goiás Ver Post
        como fui baptizado ainda conto pra estatística? para sair desse número tenho que me desbaptizar?
        Sim a mim baptizaram-me e devo contar também

        Esta gente é ridicula.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Goiás Ver Post
          Alguém crê nestes números? é preciso ter fé...
          por que não?

          na única religião em que existe a classe 'não-praticante', é fácil existirem números desses.

          ld

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Goiás Ver Post
            como fui baptizado ainda conto pra estatística? para sair desse número tenho que me desbaptizar?
            ya.
            tens que pedir para ser 'retirado do livro'.

            ld

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post
              ya.
              tens que pedir para ser 'retirado do livro'.

              ld

              como funciona mesmo isso??

              Comentário


                #8
                Não me acredito que recuperem o nº de sacerdotes.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por T&R Ver Post
                  como funciona mesmo isso??
                  as pessoas ficam todas registadas num livro, aquando do baptismo.

                  se desejares renunciar ao catolicismo e deixar de fazer parte das estatísticas tens de pedir para ser retirado de lá.

                  senão és 'católico'

                  ld

                  Comentário


                    #10
                    deleted

                    Comentário


                      #11
                      deleted

                      Comentário


                        #12
                        Em portugal toda a gente que nasce é catolica e do benfica por defeito

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                          Em portugal toda a gente que nasce é catolica e do benfica por defeito
                          E lusitano.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post
                            por que não?

                            na única religião em que existe a classe 'não-praticante', é fácil existirem números desses.

                            ld
                            Hehehehe Boas palavras essas

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post
                              as pessoas ficam todas registadas num livro, aquando do baptismo.

                              se desejares renunciar ao catolicismo e deixar de fazer parte das estatísticas tens de pedir para ser retirado de lá.

                              senão és 'católico'

                              ld

                              então fiquei a saber que sou católico...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por michaelreznor Ver Post
                                por que não?

                                na única religião em que existe a classe 'não-praticante', é fácil existirem números desses.

                                ld

                                Foi das coisas mais acertadas sobre religião que li!

                                Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                Em portugal toda a gente que nasce é catolica e do benfica por defeito

                                Nem todos, nem todos

                                Não sou baptizado! Nem do Benfica!

                                Ao que sei, o padre não aceitou o meu "padrinho" de baptismo.

                                Mais tarde (7/8 anos)foi-me explicado pelos meus pais, e deram-me direito de opção.

                                Ainda fui à catequese, para ver como era, e se me sentia identificado com a "malta"

                                Por isso não faço parte dos "não praticantes", sou mesmo ateu!

                                Comentário


                                  #17
                                  O assunto é demasiado sério e importante, para ser discutido de forma ligeira e com "piadas", pelo que deixo só um pequeno artigo:

                                  Centenas de pessoas entram na Igreja Católica
                                  Vigília Pascal marca fim do percurso de preparação para o Baptismo feito por quem descobriu a fé mais tarde na vida


                                  Desde os primeiros tempos da Igreja que o tornar-se cristão se processa através de um percurso estruturado, em fases diversas, que culminava com o Baptismo na Vigília Pascal. Centenas de pessoas repetirão esse gesto na noite deste Sábado, concluindo a caminhada que as levou a assumirem-se como católicas.

                                  Em Portugal, a maioria esmagadora dos Baptismos continua a decorrer antes do primeiro ano de vida, mas nos últimos anos são já mais de 5500 os que, todos os anos, se tornam católicos depois dos 7 anos (8,5% do total, segundo os últimos dados disponíveis), idade que a tradição da Igreja associa aos que “atingiram a idade da razão”.

                                  O número de adultos a pedir o Baptismo aumenta no nosso país, numa época de forte secularização, com as opções dos pais que relegam esta decisão para a própria vontade dos filhos, e com a chegada de imigrantes de países não cristãos, entre outros factores.

                                  Ana Clotilde Correia é uma das pessoas que vai receber os sacramentos de iniciação cristã na Vigília Pascal. Esta jornalista de profissão, foi ouvindo dentro de si os apelos e as ressonâncias espirituais para uma aproximação à Igreja Católica. Aos 28 anos está convicta que este é o caminho.

                                  Foi sem pressa na formação que se predispôs a descobrir os apelos, que já vinham desde a adolescência. Sem qualquer formação católica, Ana assume que foi criada no “relativismo”.

                                  “Tenho uma irmã que, não foi educada comigo e recebeu formação católica”. Vai ser a sua madrinha. “Sempre foi muito ligada à Igreja. Por volta dos meus 14 anos tive muito contacto com ela”. Ana recorda também uma professora da escola primária muito ligada à Igreja. “Era a catequista dos meus colegas”.

                                  Mas esta jornalista sempre conviveu bem com a distância religiosa. “Quando era pequena tinha pena de não ir à catequese, mas mais por mimetismo das outras crianças”. Na adolescência, “convivi bem com o facto de não estar ligada a nenhuma religião”. Quando entrou na universidade “as coisas mudaram um pouco”.

                                  A convivência com a irmã “foi muito importante”. Ana recorda a transmissão de valores ligados à Igreja. “Não que outras pessoas não os tivessem, mas eu percebia que esses valores ela ia-os buscar à Igreja. E eu pensava que também os queria”, expressa.

                                  Confrontada com a morte do pai, Ana explica que “nos tornamos mais receptivos a algum tipo de conforto, por mais primário que possa parecer”. Por volta dos 20 anos começou a ir à missa e a assistir. Por vezes passava por uma Igreja e via que ia começar a eucaristia e entrava. Isso começou a tornar-se frequente. “Pensei que queria fazer parte. A ideia de comunidade era interpelador, dava-me conforto”. Quando ouvia o padre a falar e as leituras, “algo ressoava dentro de mim”. O amor, o perdão, a reconciliação e a ressurreição são as palavras-chave que mais recorda nessa altura “e onde eu me encontrava”.

                                  Numa viagem a Santiago de Compostela feita com a sua irmã, Ana pensou “é isto, e tem de ser a sério”. Enquanto se confrontava com estas interpelações e pensava “«tenho de fazer isto à séria», mudei-me para uma casa frente a uma igreja”. Ouvir os cânticos “tornava difícil de resistir a não entrar. Entrando, é difícil não querer fazer parte do que se passava”.

                                  Tomada de decisão<

                                  Ana assume a tomada de decisão como o “culminar de um processo”. Vários anos se passaram até desejar ser baptizada. “Andei a atrasar um pouco o pedido, mas um dia decidi”. Ouvindo ao apelos, foi ter com o pároco da paróquia de São Julião da Barra, em Oeiras, a manifestar a vontade de se baptizar. “Tive uma resposta um pouco brusca. «Porque é que se quer baptizar?», disse ele. Depois percebi que há muitos que se baptizam para serem padrinhos e madrinhas. Não era o meu caso”.

                                  Quando confrontada com a pergunta, a Ana “não sabia explicar muito bem. Era difícil de materializar”. Dar o primeiro passo foi “constrangedor. Eu que trabalho com palavras e que todos os dias escrevo, tive dificuldade em verbalizar porque é que estava ali”. Tempos depois, assume que a pergunta foi um último confronto com a opção que tomou. “A opção interior estava tomada, mas era preciso verbalizá-la. E isso ajudou-me também a preparar-me para ao longo deste tempo saber porque o fazia, quando era interpelada sobre a minha opção”.

                                  Uma formação sem pressa

                                  Foi sem pressa que a Ana Correia viveu a preparação para os sacramentos de iniciação cristã. “Não tinha pressa de me baptizar”. O pároco explicou-lhe que a formação iria demorar algum tempo, mas isso não a assustou. “Eu não tinha pressa, não tinha nenhum objectivo temporal”. Foram quase três anos “muito bons, a usufruir e saborear cada catequese”.

                                  A preparação incidiu sobre os grandes temas da Igreja e do Cristianismo. “Reflectimos muito sobre a Palavra e para a reflexão em torno da minha vida. Reflectimos sobre os tempos litúrgicos. Fazíamos a preparação das leituras da eucaristia. Ultimamente o enfoque é nos sacramentos”.

                                  Durante a formação “falámos das posições da Igreja em relação a várias questões. Mas as posições que não foram obstáculo, encaixaram na minha vida, resolvi-as”. Durante o processo de formação a Ana explica que nunca colocou em causa o que queria fazer. “Foi questionador porque foi enriquecedor, porque reflecti sobre muitas coisas que não tinha pensado antes. Nunca duvidei que queria baptizar-me”.

                                  Sobre o porquê de escolher a Igreja católica, Ana assume não conseguir “abdicar de Cristo. Para mim é central. A Igreja católica está mais próxima da minha cultura”.

                                  Com horários “complicados”, a catequese era um encontro pessoal entre a Ana e o catequista. Ana lamenta que tenha passado pelo processo sozinha. “Foi mais pobre porque não tinha com quem partilhar, mas ao mesmo tempo foi mais pessoal e intenso”, adianta.

                                  Ana Correia assume que tomar esta opção com 28 anos “tem uma responsabilidade acrescida”. Mas a jornalista assume esta opção “como a certa e no tempo certo. É uma opção muito rica”.

                                  Testemunho entre amigos

                                  Entre o seu grupo de amigos, a opção de receber os sacramentos de iniciação cristã “está a ser bastante interpeladora”. “No princípio gozavam um bocado, mas como passei muito tempo a pensar nesta opção, para mim não fazia diferença. Mesmo os que não participam na Igreja têm orgulho em mim”.

                                  Com o aproximar dos dias, Ana assume-se ansiosa. “Quando antes assistia à eucaristia, o credo, por exemplo, era uma ladaínha. O que mais me chamava à atenção eram as leituras e a homilia. Agora tudo faz sentido. Tenho procurado combater a ansiedade que acaba por ser um pouco tonta. Tenho estado feliz”.

                                  Nas participações eucarísticas Ana sentia que queria fazer parte da comunidade. “Queria um dia comungar e estar plenamente. Olhava para os outros e sentia que tinha um pé dentro e outro fora. Mas estava bem. Pensava muitas vezes que um dia estaria de forma mais plena e isso dava-me vontade de poder continuar”.

                                  Conscientemente Ana afirma que receber os sacramentos não “será um momento de magia que vai fazer virar uma página imediata. É uma porta que se abre. Eu vou continuar a tentar merecê-los”.

                                  Depois dos sacramentos, Ana está consciente que o processo vai depender de si mesma. “Durante três anos tive um acompanhamento semanal e vou deixar de o ter. Terei de encontrar algum lugar na comunidade, para que possa pertencer a ela”, porque como afirma, “se eu não procurar um lugar este processo fica incompleto, seria algo só meu e não é suposto. Precisamente por causa do compromisso”.

                                  Algarve

                                  São 26 adultos os adultos que na diocese do Algarve estão a fazer a preparação para receber os ritos de iniciação cristã (Baptismo, Eucaristia e Confirmação) na Vigília Pascal.

                                  São pessoas, entre os 18 e os 53 anos, que “manifestaram vontade de aderir à fé católica e pediram a instrução”, explica o diácono Luís Galante, da diocese do Algarve, à Agência ECCLESIA. No final de um processo de cerca de três anos, os novos cristãos pedem o Baptismo, “sinal que aderiram às razões da fé católica que lhe foram apresentadas”.

                                  Há alguns anos que a diocese do Algarve segue o processo estruturado para o catecumenato. O pedido dos sacramentos de iniciação cristã é um fenómeno “que se começa a arrastar ao todo o território nacional”, explica o Diácono Luís Galante, enfatizando que nas dioceses a Sul este é um pedido que vai acontecendo cada vez mais.

                                  A diocese do Algarve regista uma menor ligação das pessoas à Igreja. “O afastamento começou mais cedo, de tal forma que as crianças recém-nascidas deixaram de receber o baptismo”. O Diácono assume uma mudança de comportamento. As razões da tradição e da fé “deixaram de se manifestar nos pais”. Esta realidade aconteceu há cerca de “30 ou 40 anos, de forma mais acentuada do que no restante país”, explica, exemplificando com o aumento dos casamentos civis e uniões de facto, “que provocavam um decréscimo nos sacramentos”.

                                  Chegando à idade adulta, sem catequese e sem sacramentos, os adultos, “por razões próprias, começam a aproximar-se da Igreja e pedem os sacramentos de iniciação cristã”, um sinal valorizado pelo diácono como indicador de compromisso.

                                  “Há rituais que não são meras formalidades ou ritos. Exige-se a resposta das pessoas, o consentimento e a profissão da fé. Quando se tem esta postura, faz-se sem reservas, de livre vontade, mostrando uma adesão plena”.

                                  No grupo do Algarve há “duas ou três que são imigrantes e pediram os sacramentos”.

                                  No ano passado foram também 27 adultos que receberam os sacramentos na Vigília Pascal. Estas pessoas “estão integradas nas suas paróquias”. O Diácono Luís Galante reconhece que “haverá sempre um ou outro afastamento, mas as pessoas estão integradas e comprometidas”.

                                  Santarém

                                  A diocese de Santarém vai ministrar os sacramentos de iniciação cristã a nove pessoas. O Pe. Ricardo Conceição, responsável na diocese pela formação dos catecumenos, explica ser um grupo misto entre jovens e adultos. “Alguns jovens quiseram entrar nos escuteiros. Sendo um movimento católico forma desafiados a baptizarem-se. Outros chegaram via acção pessoal”

                                  Há ainda adultos que apresentaram razões variadas. “Alguns pediram o sacramento do matrimónio e um dos noivos não era baptizado. Outra pessoa vai ser padrinho de baptismo mas não é baptizado”, exemplifica o sacerdote.

                                  As convicções são variadas. “O que faço é dar uma volta às convicções, ou seja, tendo mostrar-lhes que a fé está para além de uma herança e património, e deve ser uma convicção de vida que transforma a própria vida”, explica o sacerdote. Um trabalho formativo que pretende alargar horizontes e mostrar a visão que a fé pode trazer. “Os frutos são variados”, assume. “Há pessoas que ficam, outras que ficam mais ou menos e outras ainda que apenas querem o sacramento e não mostram qualquer compromisso com a Igreja”.

                                  O Pe. Ricardo Conceição afirma sentir entre as pessoas com quem contacta “que sentem qualquer coisa. Mas não a sabem explicar, fica ao nível do sentimento e da protecção, equivalente a uma forma divina que governa o mundo”. Ao longo do caminho, “muito para além da doutrina e da catequese, pretendo que as pessoas tenham um entendimento correcto da Igreja”.

                                  O seu trabalho estende-se a orações, encontros livres e de diálogo aberto com questões colocadas por eles, num processo onde pretende que “os formandos experimentem a vida cristã vivida em comunidade”.

                                  O Pe. Ricardo Conceição afirma não notar um decréscimo do número de baptismos de crianças. No entanto, reconhece, “alguns pedidos na fase adulto relaciona-se com a demissão da parte dos pais da missão educativa, a nível de fé. “Os pedidos entre jovens e adultos relaciona-se com esta disposição”.

                                  O sacerdote dá conta de um retorno à fé cristã. “Procuram o sentido da vida, ter uma visão da vida e do mundo e vão à procura. A Igreja deve saber acolher, trabalhar com estas pessoas e apresentar-lhes a pessoa de Cristo”, sublinha.

                                  Lisboa

                                  Em Lisboa, 115 adultos, com mais de 16 anos, vão receber os ritos de iniciação cristã. A este número ainda se somam mais alguns “que fizeram o rito de apresentação à comunidade nas sua paróquias”, explica o Pe. Paulo Malícia, Director do Departamento da Catequese do Patriarcado de Lisboa. O sacerdote aponta este número como “muito significativo”, tendo em conta que “estamos a falar de pessoas com mais de 16 anos”.

                                  “São pessoas que manifestam uma vontade própria, claramente definida, e que decidiram dar este passo, sinal do compromisso que querem estabelecer com a Igreja”.

                                  No grupo de Lisboa estão cristãos provenientes de outra tradição, nomeadamente dos países de Leste, no ramo ortodoxo. “Muitos são africanos, legalizados a viver em Portugal”.

                                  Após o rito de iniciação cristã, os novos cristãos são “convidados a fazer a sua caminhada nas paróquias”. Cada comunidade tem “dinâmicas próprias, e as pessoas integram grupos seja de catequese, de carácter social”, aponta o Pe. Paulo Malícia. Há também “quem se afasta após os ritos”.

                                  O sacerdote reconhece ser importante fazer o convite para entrarem na Igreja, mas depois “ajudá-las a orientar-se”. “Incidimos no anúncio, acompanhamos na preparação e na iniciação, mas falta criatividade no pós sacramentos”. Catequese “não haverá durante toda a vida. As pessoas têm de se sentir parte de uma comunidade que querem ajudar a edificar”. O sacerdote de Lisboa lamenta que “nem sempre saibamos cuidar do pós que é a integração na comunidade”.

                                  No entanto, é peremptório a afirma que as comunidades são acolhedoras, “caso contrário não havia tantas pessoas a bater à porta e a mostrarem-se felizes pelo processo”. Contudo, falta pensar no processo pós iniciação.

                                  Em Lisboa, o responsável pela catequese aponta uma ligação entre o aumento de pedidos dos ritos de iniciação cristã e o decréscimo do número de baptismo. “É um dado que nos últimos sete anos tenho constatado”. Cada vez há menos crianças a serem baptizadas em pequenas. Há por isso mais “jovens e adultos a pedir o baptismo”.

                                  A aproximação à Igreja “é fruto de acção pessoal. Não há conversão que não tenha intermédio de outro cristão”. O sacerdote, sublinha por isso, que os cristãos e as comunidades “continuam a ser proféticas”.

                                  “Ao contrário do que se fala de que a Igreja está a perder muita gente, não tenho essa noção. Cada vez mais pessoas chegam ao Patriarcado interessadas em aderir à Igreja católica”.


                                  Retirado de Agência Ecclesia

                                  Antes de se começar a dizer "coisas sobre a Igreja", deverá aprofundar-se o conhecimento e não ir atrás de sound-bytes ou de campanhas ligeiras anti-clericais.
                                  Devo dizer que muito da culpa disto é da própria Igreja, que ensina mal, o que é ser Cristão e o que é Igreja.
                                  Sobre este assunto termino aqui a minha participação, dado que não quero entrar numa discussão futebolística sobre "fé", "Cristo", "Igreja", "Catolicismo"...
                                  Como em tudo na vida, temos de respeitar o próximo e saber do que estamos a falar.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Excelente artigo Torque.

                                    Nestas coisas, como é hábito, só não crê quem está por fora ....

                                    Comentário


                                      #19
                                      Eu faço parte mas não pago as cotas

                                      Comentário


                                        #20
                                        A avaliar pelo ultimo resultado eleitoral, muita gente acredita até no pinóquio, portanto não me espanta...

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por sirmister Ver Post
                                          Eu faço parte mas não pago as cotas
                                          Cotas ? Quais quotas ?

                                          Comentário


                                            #22
                                            É claro que os números não traduzem de forma nenhuma a realidade.

                                            Mas ao contrário do que aqui leio não creio ser culpa da igreja católica...mas sim da própria população portuguesa!!!

                                            É que se perguntarmos à maioria, dizem que são católicos não praticantes E assim é fácil de explicar esses números -> mas depois vai-se a ver, e de católicos têm pouco

                                            Seria fácil de ver, com 88% dos portugueses católicos -> nunca o aborto teria sido referendado com o "sim", por exemplo

                                            A única conclusão que tiro disto é que há muita hipocrisia

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Omega Ver Post
                                              Cotas ? Quais quotas ?
                                              sou o tal catolico não praticante

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                                É claro que os números não traduzem de forma nenhuma a realidade.

                                                Mas ao contrário do que aqui leio não creio ser culpa da igreja católica...mas sim da própria população portuguesa!!!

                                                É que se perguntarmos à maioria, dizem que são católicos não praticantes E assim é fácil de explicar esses números -> mas depois vai-se a ver, e de católicos têm pouco

                                                Seria fácil de ver, com 88% dos portugueses católicos -> nunca o aborto teria sido referendado com o "sim", por exemplo

                                                A única conclusão que tiro disto é que há muita hipocrisia
                                                Não podemos ver as coisas assim de forma tão linear, para o fazermos teriamos que definir católico, o caminho (ideias) que este pode ter em relação aos variados assuntos abordados pela igreja e até que ponto se deixa ou não de ser (bom) católico quando ideias, como é o caso do aborto, chocam entre a pessoa e a filosofia seguida pela Igreja.


                                                Nem sei o que me deu para vir falar disto, ainda por cima a esta hora

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                                  É claro que os números não traduzem de forma nenhuma a realidade.

                                                  Mas ao contrário do que aqui leio não creio ser culpa da igreja católica...mas sim da própria população portuguesa!!!

                                                  É que se perguntarmos à maioria, dizem que são católicos não praticantes E assim é fácil de explicar esses números -> mas depois vai-se a ver, e de católicos têm pouco

                                                  Seria fácil de ver, com 88% dos portugueses católicos -> nunca o aborto teria sido referendado com o "sim", por exemplo

                                                  A única conclusão que tiro disto é que há muita hipocrisia
                                                  Principalmente nos meios mais pequenos as crianças são baptizadas e vão a catequese por tradição porque é assim e sempre assim foi e parece mal não processeder de tal forma, depois desligam-se completamente da igreja só vão a "missa" quando há casamentos ou funerais, mas para estatistica são os tais catolicos não praticantes que é assim uma figura que eu não consigo perceber muito bem.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    é claro que ninguém no seu perfeito juízo acredita nestes números.

                                                    se 40% da população for praticante, já acho muito. e destes 40% muitos são pessoas com mais de 50 anos, resultante da educação mais católica de outros tempos.

                                                    agora o que eu acho piada é comparar este tópico com o tópico em que as pessoas acham mal irem trabalhar na sexta-feira santa e na pascoa.

                                                    para mim era acabar com os feriados religiosos e terem um cartão para picar o ponto nas igrejas, nas mesquitas e nas sinagogas. Para terem direito aos dias santos das suas religioes, tinham que apresentar no trabalho o cartão a comprovar que eram praticantes.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                                                      é claro que ninguém no seu perfeito juízo acredita nestes números.

                                                      se 40% da população for praticante, já acho muito. e destes 40% muitos são pessoas com mais de 50 anos, resultante da educação mais católica de outros tempos.

                                                      agora o que eu acho piada é comparar este tópico com o tópico em que as pessoas acham mal irem trabalhar na sexta-feira santa e na pascoa.

                                                      para mim era acabar com os feriados religiosos e terem um cartão para picar o ponto nas igrejas, nas mesquitas e nas sinagogas. Para terem direito aos dias santos das suas religioes, tinham que apresentar no trabalho o cartão a comprovar que eram praticantes.

                                                      Para alguns não é necessário apresentar o cartão...na realidade, basta abrir a boca.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Bmw E90 Ver Post
                                                        Não podemos ver as coisas assim de forma tão linear, para o fazermos teriamos que definir católico, o caminho (ideias) que este pode ter em relação aos variados assuntos abordados pela igreja e até que ponto se deixa ou não de ser (bom) católico quando ideias, como é o caso do aborto, chocam entre a pessoa e a filosofia seguida pela Igreja.


                                                        Nem sei o que me deu para vir falar disto, ainda por cima a esta hora
                                                        Originalmente Colocado por Manuel Barbosa Ver Post
                                                        Principalmente nos meios mais pequenos as crianças são baptizadas e vão a catequese por tradição porque é assim e sempre assim foi e parece mal não processeder de tal forma, depois desligam-se completamente da igreja só vão a "missa" quando há casamentos ou funerais, mas para estatistica são os tais catolicos não praticantes que é assim uma figura que eu não consigo perceber muito bem.
                                                        A resposta à questão de cima...está abaixo

                                                        Ou se é, ou não. Mas é claro que entendo o que o BMW E90 está a dizer...são os tais "católicos não praticantes"

                                                        Eu também gostava de ser trabalhador não praticante Recebia o ordenado e as regalias da profissão...sem a chatice de me levantar cedo...era bom

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                                          A resposta à questão de cima...está abaixo

                                                          Ou se é, ou não. Mas é claro que entendo o que o BMW E90 está a dizer...são os tais "católicos não praticantes"

                                                          Eu também gostava de ser trabalhador não praticante Recebia o ordenado e as regalias da profissão...sem a chatice de me levantar cedo...era bom
                                                          Isso é que era

                                                          O que a Igreja inventa só para dizer que tem x % de praticantes.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Meus amigos, "fé professada" não é o mesmo de "fé praticada"!

                                                            E ai sim, acredito que 88 % dos portugueses sejam católicos

                                                            De resto, os números que andam por ai a dizer de 40 % de praticantes acho bastante negativo, se bem que também não deve ser muito mais alto que isso!

                                                            Acho que deve rondar algo entre os 50-60 % dos católicos, serem praticantes (se bem que o conceito de praticante para mim é altamente relativo...)

                                                            Em relação á captação de novos Padres, se não fosse esta crise, dizia que estava um bocado complicado mudar a tendência de queda do número de novos sacerdotes!

                                                            Acho que a igreja católica apostólica romana necessita urgentemente uma algumas (grandes) alterações de base, como o fim do celibato como obrigação para se exercer sacerdócio, aceitar mulheres como sacerdotes e ter uma posição firme (e unânime) em relação ao assunto contracepção!

                                                            Comentário

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