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Revisão da lei de financiamento aprovada por todas as bancadas

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    Revisão da lei de financiamento aprovada por todas as bancadas

    A revisão da lei do financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais foi hoje aprovada com o voto favorável de todas as bancadas parlamentares, unanimidade quebrada pelo voto contra de um deputado socialista e por uma abstenção.

    O deputado socialista António José Seguro votou contra o diploma, que recebeu também a abstenção da deputada independente na bancada do PS Matilde Sousa Franco. Os deputados do PSD Matos Correia, do PS Vera Jardim, e do CDS-PP Telmo Correia, apresentaram declarações de voto.

    A lei entrará em vigor cinco dias depois da data de publicação em Diário da República.

    Entre outras alterações, a lei aumenta para o dobro os limites de dinheiro que os partidos podem receber em angariações de fundos (de 1500 para 3000 Indexantes de Apoios Sociais) e de 50 para 3000 o valor que os partidos podem receber em "dinheiro vivo" em quotas e contribuições.

    Feitas as contas, em angariações de fundos, o limite passou de 639 mil euros por ano para 1.278 mil euros, o mesmo valor que, por ano, os partidos podem agora receber em "dinheiro vivo", ou seja, sem titulação por cheque ou transferência bancária.



    PCP considera "ingerência na vida dos partidos"...

    Apesar de ter votado favoravelmente, o líder da bancada parlamentar comunista, Bernardino Soares, criticou a lei, afirmando que "continuará a ter a oposição do PCP" por manter o espírito da lei 19/2003, que considerou "uma ingerência na vida dos partidos".

    Bernardino Soares frisou que, de mais de 175 artigos, números e alíneas alteradas, "só 5 tiveram origem no PCP" e criticou o facto de se manterem limites ao financiamento com origem em iniciativas de angariação de fundos.

    O líder parlamentar comunista criticou as "regras absurdas" que, na lei de 2003, "obrigavam a que pequenas despesas na Festa do Avante! fossem pagas em cheque" para que não fosse ultrapassado o limite de receitas em numerário.

    No mesmo sentido, frisou, "se 356 militantes pagassem uma quota mensal de cinco euros em dinheiro", ao fim do ano o valor total ultrapassaria os limites legais (de cerca de 21 mil euros).

    O aumento do valor da subvenção pública para a segunda volta das eleições presidenciais, e a manutenção de limites altos para as despesas com campanhas eleitorais foram as principais críticas do PCP ao diploma hoje aprovado, que, disse o deputado, contém apesar de tudo "regras mais avançadas em matéria de transparência".



    ... e BE diz que que é "um avanço"

    Do lado do Bloco de Esquerda, o líder parlamentar, Luís Fazenda, declarou que a lei aprovada "significa um avanço", destacando "um maior escrutínio e rigor nas contas" dos partidos e também dos grupos parlamentares.

    Quanto ao PS, o deputado Ricardo Rodrigues frisou que "não há nenhum financiamento oculto" e que "não poderá haver" já que o Tribunal Constitucional vai poder "encontrar tudo aquilo que quiser" nas contas dos partidos.

    Do lado do PSD, o deputado Guilherme Silva justificou as alterações em matéria de financiamento partidário com a necessidade de "corrigir falhas e incorrecções" que "foram até observadas pelo Tribunal Constitucional".

    "Quando nos apercebemos que em matérias estruturantes como esta há falhas e incorrecções e elas são observadas pelo Tribunal Constitucional, é imperativo todos nós corrigirmos e aperfeiçoarmos", defendeu.

    Já em declarações aos jornalistas antes da votação do diploma, Guilherme Silva tinha dito que as mudanças à lei seguiram "as recomendações da jurisprudência do Tribunal Constitucional".

    "Tivemos uma luz que nos iluminou nessa questão que foi a jurisprudência acumulada do Tribunal Constitucional que nos alertou para aquilo que estaria menos bem na lei", afirmou.

    Admitindo que houve um real aumento do financiamento privado, Guilherme Silva frisou que houve, por outro lado, "uma contenção no financiamento público", já que o indicador de referência passou a ser o Indexante de Apoios Sociais, de valor inferior ao salário mínimo nacional.



    Subvenção pública a partir dos 25 mil votos

    O diploma consagrou várias mudanças significativas. Uma delas, como tinha quarta-feira destacado o deputado Luís Fazenda, deixa de "penalizar os partidos que promovem angariações de fundos".

    Os fundos recolhidos eram descontados no valor das subvenções públicas a atribuir ao partido, e o que sobrava era distribuído por todos os outros partidos, regra que PS e PSD aceitaram extinguir.

    A possibilidade de haver donativos de singulares nas campanhas para as legislativas e europeias, a consagração de 5000 Indexantes de Apoios Sociais como valor da subvenção publica na segunda volta das eleições presidenciais, a fixação de um quadro sancionatório diferenciado para os pequenos partidos foram algumas das alterações hoje aprovadas.

    O diploma baixou ainda de 50 mil para 25 mil o número de votos exigidos para que os partidos que não obtiverem representação parlamentar possam pedir a subvenção pública, uma das reivindicações dos pequenos partidos políticos.

    A revisão autonomizou as contas dos grupos parlamentares, que passam a ser fiscalizadas pelo Tribunal Constitucional, e criou uma "dupla jurisdição", ou seja, a partir de agora, as contas são analisadas em primeira instância por uma secção do TC, cabendo recurso para o plenário.

    PUBLICO.PT - Revisão da lei de financiamento aprovada por todas as bancadas


    É o país que temos...
    Cambada de x....

    #2
    Ora mas havia duvidas de que este seria o desfecho?

    As sedes dos partidos já mudaram a pintura em antecipação desta lei e já mandaram pintar em letras garrafais.

    vende-se a quem der mais

    Comentário


      #3
      deve existir muita gente com dinheiro debaixo do colchão à espera de o despachar num jantar de angariação de fundos que qualquer força politica....

      Comentário


        #4
        É nestas coisas que eles revelam ser todos iguais...

        Comentário


          #5
          É o Simplex a fazer das suas, neste caso facilitismo à corrupção.

          Comentário


            #6
            Engraçado como eles justificam a aprovação...

            De repente ficaram todos solidários com, vejam só ... a festa do Avante...

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
              Engraçado como eles justificam a aprovação...

              De repente ficaram todos solidários com, vejam só ... a festa do Avante...

              Tb vi isso.

              É o chamado tapar o sol com a peneira.

              Mas pode ser que se comecem a fazer festas partidárias para justificar o dinheiro, afinal vivemos no país do pão e do circo...

              Comentário


                #8
                A seguir já podem legalizar a prostituição.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                  É nestas coisas que eles revelam ser todos iguais...
                  Foi o q pensei. Mas o PCP tb disse que isto foi para rectificar uma Lei de 2003 que os prejudicou. Não sei se é verdade...

                  De qq forma eles dão o exemplo. Dinheiro vivo vai voltar a circular à grande como já se prevê por via do chamado "enriquecimento ilícito".

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                    Engraçado como eles justificam a aprovação...

                    De repente ficaram todos solidários com, vejam só ... a festa do Avante...

                    Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                    Tb vi isso.

                    É o chamado tapar o sol com a peneira.

                    Mas pode ser que se comecem a fazer festas partidárias para justificar o dinheiro, afinal vivemos no país do pão e do circo...

                    Não sejam assim !!!

                    A direita, ou o apelidado "bloco central" só faz isso para que a esquerda se possa financiar e assim o pais possa pensar que ainda há oposição ... claro que eles nem beneficiam nada com isso.


                    Confirma-se que neste pais não nem trigo nem joio é tudo igual.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                      A seguir já podem legalizar a prostituição.

                      Só é pena que os Açoreanos só tenham pensado na legalização da "Sorte de Varas" nas touradas açoreanas.

                      Açores votam touradas proibidas pela República
                      Os Açores estão a um passo de legalizar a realização de "sorte de varas" ou "corridas picadas", como são conhecidas no arquipélago. Vinte e sete deputados entregaram na passada sexta-feira, na Assembleia Legislativa Regional , um projecto que deverá subir a plenário no próximo dia 12 de Maio.
                      PS e PSD vão dar liberdade de voto aos seus deputados. CDS e PPM aprovam à partida. Os dois deputados do BE e o deputado do PCP votam contra. A aprovação da lei regional é dada como certa, o que representará a primeira iniciativa política de diferenciação e oposição relativas às leis gerais da República, ao abrigo dos novos poderes da autonomia açoriana resultantes da revisão constitucional de 2004 e da revisão do Estatuto Político, que Cavaco Silva tentou travar em vão.
                      O clima de desafio às leis gerais da República sobre a referida questão marcou desde sempre esta pretensão. Recorde-se que a "sorte de varas" (em que o touro é picado e em que o cavalo corre grande risco) já foi aprovada no Parlamento açoriano em 2002. Mas o diploma acabou por ser vetado pelo ministro da República de então, Sampaio da Nóvoa, e enviado para o Tribunal Constitucional, que o rejeitou.
                      Agora, após a revisão constitucional de 2004 e com o novo Estatuto Político de 2009, as circunstâncias mudaram bastante. O ministro da República foi substituído por um representante da República despojado de capacidade de intervenção política, nomeadamente na apreciação do extinto "interesse específico" regional, que foi fundamental para o anterior veto. O representante da República mantém direito de veto e capacidade de pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade das leis (as duas formas de travar a nova lei). Mas a margem de argumentação jurídica é agora muito mais curta. E este processo legislativo não passa pelo Palácio de Belém.
                      Os próximos actos eleitorais são os primeiros que acontecem nos Açores no novo quadro de poderes da Região Autónoma. A ilha Terceira, que centraliza quase em exclusivo a afición açoriana, é o segundo círculo eleitoral mais importante do arquipélago. Socialistas, sociais-democratas, centristas e o deputado do PPM acordaram que a iniciativa política deveria partir de "um grupo de deputados". Paulo Estêvão, o deputado do PPM eleito pela ilha do Corvo, disse ao Expresso que "abdicou da apresentação individual em nome da despartidarização" a pedido da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
                      José Bolieiro, vice-presidente do grupo parlamentar do maior partido da oposição, o PSD, e subscritor da proposta, explicou que o consenso com os socialistas, no poder, assenta no princípio de que se está perante matéria "de consciência e de cultura cívica", isto é, "não-partidária".Os socialistas, maioritários no círculo eleitoral da Terceira e detentores do poder nas duas autarquias da ilha, lideram, em número, o "grupo" que propõe a nova lei que inclui o próprio presidente do Parlamento, Francisco Coelho. Estão todos de acordo em que as "corridas picadas" melhoram a "qualidade artística" das touradas na ilha Terceira, atraindo e satisfazendo as exigências das grandes figuras do toureio mundial. O BE, com dois assentos, e o deputado do PCP são a oposição assumida à legalização das "corridas picadas", que consideram "um retrocesso civilizacional marcante".
                      A associação ambientalista 'Amigos dos Açores' decidiu dirigir o seu protesto também à UNESCO, apontando a "incongruência que poderá ser a manutenção da classificação de Património Mundial da UNESCO a uma cidade que promoverá a tortura animal enquanto espectáculo de entretenimento".
                      Animal censura políticos açorianos
                      A "sorte de varas" é proibida em Portugal e "é extremamente violenta para os touros. Estes sofrem lesões neurológicas gravíssimas com esta técnica, que é mais um episódio de tortura", lembra Miguel Moutinho, presidente da Animal. Esta associação assume uma posição "de censura absoluta" contra a decisão iminente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores. "Estamos a falar de indivíduos que têm um gosto mórbido e que por fatalidade ocupam cargos governativos", critica Moutinho. Em Portugal há outras localidades a praticar ilegalmente a "sorte de varas", mas só Barrancos obteve luz-verde para touros de morte. Braga, Cascais, Sintra e Viana do Castelo não autorizam touradas.

                      Texto da edição impressa do Expresso de amanhã
                      Era giro eles lá conseguirem legalizar os primeiros bordeis da era pór estado novo.

                      Mas também muito mal se anda onde a prioridade é discutir "touradas" ...

                      Comentário


                        #12
                        É por estas e por outras parecidas que pondero nem sequer votar....pena é que tenho que dar apoio às mesas de voto
                        Uma ideia, já que não vai faltar dinheiro, os partidos podiam pagar aos eleitores as suas deslocações à urna em troca do voto... em vez de electrodomesticos, de outros tempos... tudo se vende e compra
                        Era bom que a moda pegasse, tira-se dos ricos para dar aos pobres.....

                        Comentário


                          #13
                          Sinceramente não consigo comprender a indignação do fórum sobre esta questão.

                          Pelo menos desta vez não tivemos partidos oportunistas a aproveitarem-se da situação para ganhar votos com o politicamente correcto.

                          Para mim o facto de existir unanimidade nesta questão, é um indicio da bondade da medida. A democracia precisa de partidos.

                          Mas agora o que está na moda é escarrar em cima da democracia...é politicamente correcto...e é também um sinal dos tempos, que aliás, me preocupa.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                            Sinceramente não consigo comprender a indignação do fórum sobre esta questão.

                            Pelo menos desta vez não tivemos partidos oportunistas a aproveitarem-se da situação para ganhar votos com o politicamente correcto.

                            Para mim o facto de existir unanimidade nesta questão, é um indicio da bondade da medida. A democracia precisa de partidos.

                            Mas agora o que está na moda é escarrar em cima da democracia...é politicamente correcto...e é também um sinal dos tempos, que aliás, me preocupa.

                            Para não dizer outra coisa...

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por bond Ver Post

                              Para não dizer outra coisa...
                              Uma coisa é certa, se era para fazer um comentário como esse, mais valia não dizer nada. Aliás deve ser mesmo o que tens a acrescentar ao assunto, nada.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                                Uma coisa é certa, se era para fazer um comentário como esse, mais valia não dizer nada. Aliás deve ser mesmo o que tens a acrescentar ao assunto, nada.
                                Mas achas mesmo que que "não tivemos partidos oportunistas"?
                                Achas mesmo que a "existir unanimidade nesta questão, é um indicio da bondade da medida"?

                                Em que país é que vives?

                                Não sabes que agora o tecto máximo para estas contribuições subiu 60x para 1.300.000 euros?

                                E vens dizer que esta medida não foi oportunista e que foi o início de uma bondade? Uma bondade para todos eles beneficiarem...

                                Ainda por cima eles vêm com a conversa que foi para acomodar o problema do PCP na festo Avante...

                                Será que as pessoas não abrem os olhos porque não querem, porque beneficiam ou porque simplesmente são parvas?


                                PUBLICO.PT

                                Saldanha Sanches: “Voltamos às malas cheias de notas.”

                                Saldanha Sanches é extremamente crítico da nova lei. “Tudo o que reduzir o controlo dos financiamentos é completamente errado e vai fomentar a corrupção dos partidos”

                                António José Seguro trabalhou, pelo PS, a lei aprovada em 2003 que reduzia “ao mínimo” (22 mil euros) a entrada de dinheiro vivo.
                                A mudança hoje aprovada, alertou o deputado, “inverte este princípio” e traduz-se “numa menor exigência” quanto à justificação do dinheiro entrado nos partidos. Na reunião, Seguro alertou ainda para o risco de despesas de campanha por terceiros poderem não ser contabilizados se o candidato alegar não ter tido conhecimento ou autorizado, por exemplo, um cartaz de campanha.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                                  Sinceramente não consigo comprender a indignação do fórum sobre esta questão.

                                  Pelo menos desta vez não tivemos partidos oportunistas a aproveitarem-se da situação para ganhar votos com o politicamente correcto.

                                  Para mim o facto de existir unanimidade nesta questão, é um indicio da bondade da medida. A democracia precisa de partidos.

                                  Mas agora o que está na moda é escarrar em cima da democracia...é politicamente correcto...e é também um sinal dos tempos, que aliás, me preocupa.
                                  Estas a ser irónico? Certo?

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                    Não sejam assim !!!

                                    A direita, ou o apelidado "bloco central" só faz isso para que a esquerda se possa financiar e assim o pais possa pensar que ainda há oposição ... claro que eles nem beneficiam nada com isso.


                                    Confirma-se que neste pais não nem trigo nem joio é tudo igual.
                                    Pois, nos últimos anos os que foram eleitos e os que com eles fizeram acordos de regime, conduziram o país a isto:

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Nthor Ver Post

                                      Tal qual como os carneiros que se deixam conduzir mansamente para o matadouro !

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                        Estas a ser irónico? Certo?
                                        Sendo certo que muitas vezes uso a ironia como forma de participação, desta vez não podia estar mais sério.

                                        Os partidos politicos são organizações que por vezes servem interesses, que têm defeitos, etc, etc... (são constituídos por pessoas e por isso...)

                                        Contudo, estas organizações são a base da democracia, constituem a expressão do voto popular e apesar da má lingua popular (muitas vezes baseada em ideias feitas), são em geral organizações de bem, que têm por objectivo o bem comum.

                                        Quem tenta descredibilizar estas estruturas tem normalmente o objectivode atacar a liberdade de expressão e a democracia.

                                        Alguém no seu juízo perfeito acredita que os partidos são constituídos por um bando de malfeitores unidos numa qualquer conspiração contra os portugueses?

                                        Os partidos politicos são estruturas essenciais para a democracia e por isso devem estar garantidos os meios essenciais para a sua manutenção.

                                        A esquizofrenia colectiva contra a classe politica é um recalcamento do passado (ainda recente). A imaturidade da nossa democracia fica bem patente na opinião generalizada deste fórum...afinal há muita gente que nela não acredita.

                                        O que é pena. É uma grande riqueza a que só damos valor quando não temos.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                                          (...)Os partidos politicos são estruturas essenciais para a democracia e por isso devem estar garantidos os meios essenciais para a sua manutenção.
                                          (...)
                                          Mas não é isso que esta em causa com esta lei

                                          O que esta em causa com esta lei é a ocultação do domínio publico, das fontes do financiamento dos partidos.

                                          Uma vez que nem toda a gente que doa fundos aos partidos o faz por acreditar nos ideais políticos, mas com a ideia de receber algo como contrapartida, e são essas contrapartidas que tem servido de linhas mestras nas politicas dos sucessivos governos e que nos tem feito chegar até aqui (ver buraco acima).

                                          É portanto importante saber quem doa o quê e a quem, que gastos são feitos e onde, em suma, não subverter a essência da democracia dando igual oportunidades a todos os partidos e grupos de cidadãos, dentro da legalidade, para se ter na realidade a "expressão do voto popular", como dizes defender.

                                          Não podemos ter partidos eleitos com o dinheiro de um qualquer financiador, pois não é para o cidadão comum que esse partido vai governar.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                                            Sendo certo que muitas vezes uso a ironia como forma de participação, desta vez não podia estar mais sério.

                                            Os partidos politicos são organizações que por vezes servem interesses, que têm defeitos, etc, etc... (são constituídos por pessoas e por isso...)

                                            Contudo, estas organizações são a base da democracia, constituem a expressão do voto popular e apesar da má lingua popular (muitas vezes baseada em ideias feitas), são em geral organizações de bem, que têm por objectivo o bem comum.

                                            Quem tenta descredibilizar estas estruturas tem normalmente o objectivode atacar a liberdade de expressão e a democracia.

                                            Alguém no seu juízo perfeito acredita que os partidos são constituídos por um bando de malfeitores unidos numa qualquer conspiração contra os portugueses?

                                            Os partidos politicos são estruturas essenciais para a democracia e por isso devem estar garantidos os meios essenciais para a sua manutenção.

                                            A esquizofrenia colectiva contra a classe politica é um recalcamento do passado (ainda recente). A imaturidade da nossa democracia fica bem patente na opinião generalizada deste fórum...afinal há muita gente que nela não acredita.

                                            O que é pena. É uma grande riqueza a que só damos valor quando não temos.
                                            Não podia estar mais de acordo com este texto, num topico de hoje sobre a agressão a Vital Moreira, é desolador ler a maior parte dos posts, tal é a irracionalidade da maior parte dos juizos feitos, e mais decepcionante, é perceber que é um estrato etario maioritariamente jovem que os escreve (!)

                                            Comentário


                                              #23
                                              Esta malta confunde-se toda na altura de responder que até troca as resposta aos tópicos.

                                              Uma ideia:

                                              How To Use A Forum

                                              Comentário


                                                #24
                                                Só o modo como foi aprovada diz tudo sobre esta lei.


                                                è o regresso em grande do saco azul e queijandos.


                                                cada vez mais, se torna claro, que os partidos são o grande entrave ao funcionamento da democracia (pelos menos destes partidos...)


                                                cumprimentos
                                                Editado pela última vez por bg2; 01 May 2009, 23:27.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                                  Mas não é isso que esta em causa com esta lei

                                                  O que esta em causa com esta lei é a ocultação do domínio publico, das fontes do financiamento dos partidos.

                                                  Uma vez que nem toda a gente que doa fundos aos partidos o faz por acreditar nos ideais políticos, mas com a ideia de receber algo como contrapartida, e são essas contrapartidas que tem servido de linhas mestras nas politicas dos sucessivos governos e que nos tem feito chegar até aqui (ver buraco acima).

                                                  É portanto importante saber quem doa o quê e a quem, que gastos são feitos e onde, em suma, não subverter a essência da democracia dando igual oportunidades a todos os partidos e grupos de cidadãos, dentro da legalidade, para se ter na realidade a "expressão do voto popular", como dizes defender.

                                                  Não podemos ter partidos eleitos com o dinheiro de um qualquer financiador, pois não é para o cidadão comum que esse partido vai governar.
                                                  O que alguns gostam é de atirar areia para os olhos das pessoas...

                                                  Como se a democracia não sobrevivesse com o financiamento aos partidos de forma transparente e registada...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    A mim faz-me uma extrema confusão quando se pede contenção a nós cidadãos se aprove uma lei destas, e isto pouco interesse para a discussão!

                                                    Cravinho critica a nova lei de financiamento dos partidos políticos e apela à intervenção do Presidente da República por estar em causa “um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas”.
                                                    No seu habitual espaço de opinião, à terça-feira, na “Edição da Noite” da Renascença o ex-deputado socialista mostrou-se indignado com a nova lei, aprovada na semana passada no Parlamento, classificando-a como “uma pouca-vergonha” e “uma porta aberta à corrupção”.

                                                    “Abrir a porta a uma entrada de dinheiro 1.250.000 euros, sem qualquer ficalização sem qualquer contraprova?”, questionou, respondendo que ”mais vale dizer que está aberto o leilão à corrupção, porque é isto mesmo que se trata. É uma pouca vergonha. É uma provocação”, afirmou.

                                                    Para João Cravinho não há justificação para esta alteração nem sequer o argumento de que foi feito por causa da Festa do Avante, classificado como um “argumento da carochinha”.

                                                    “É uma coisa inaudita. É a porta aberta a todas as corrupções e não me digam que é por causa da Festa do Avante. Isso é um argumento da carochinha”, afirmou Cravinho explicando que, em seu entender, seria possível resolver o problema e “o PCP receber o dinheiro correspondente”.

                                                    Segundo Cravinho, “o que é preciso é regulamentar e fiscalizar directamente, no próprio local e na hora exacta, em tempo real” e dessa forma apurar “qual era o resultado liquído dessa festa ou de outras que outros partidos viessem a fazer”

                                                    Não regulamentar financiamento das directas é autismo completo

                                                    João Cravinho critica também duramente os deputados por não terem aproveitado a oportunidade para regulamentar o financiamento das campanhas internas para as lideranças partidárias, classificando essa atitude como “autismo completo” .

                                                    “Se é possível alguém ou um grupo ou vários reunirem-se, ou alguém por si só financiar uma campanha de 1 milhão, ou de 2 milhões, ou de 30 milhões de euros para conquistarem um partido chave, estão a dizer que é o poder a saque e ainda por cima barato”.

                                                    Compar “uma liderança de um partido é uma hipotese que, na sua opinião, é “uma possibilidade muito real” e uma “ideia que já ocorreu a muito boa gente”.

                                                    Alvo da crítica contudente do ex-dirigente socialista é também o aumento de despesas previsto na lei em campanhas eleitorais, dando como exemplo a segunda volta das presidenciais onde é possível gastar mais um milhão de contos. “É um sinal absolutamente errado” considerou, “quando se sabe que a luta contra a corrupção passa por criar situações, mecanismos e cultura política que reduza as despesas eleitorais”.

                                                    Apelo à consciência e responsabilidade do Presidente da República

                                                    João Cravinho apela, por isso, à intervenção de Cavaco Silva porque a “lei é um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas”.

                                                    “O Presidente da República é o garante do bom funcionamento das instituições democráticas”, pelo que, para o ex-dirigente Socialista “o problema está posto à consciência e à responsabilidade, muito importante, do presidente da República, junto da opinião pública”.

                                                    “Espantar-me-ia que o Presidente da república achasse isto tudo bem e não tivesse qualquer reparo a fazer”, concluiu.

                                                    Críticas ao Bloco de Esquerda

                                                    A aprovação da polémica lei por todos os partidos parlamentares tambem mereceu reparos por parte de João Cravinho, sobretudo no que respeita ao Bloco de Esquerda que “fez aqui um passo em falso” e perdeu a enorme oportunidade de realçãr o seu papel na luta contra a corrupção”.
                                                    Renascença - Música e Informação Dia a Dia

                                                    Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
                                                      Sendo certo que muitas vezes uso a ironia como forma de participação, desta vez não podia estar mais sério.

                                                      Os partidos politicos são organizações que por vezes servem 1ºinteresses, que têm defeitos, etc, etc... (são constituídos por pessoas e por isso...)

                                                      Contudo, estas organizações são a base da democracia, constituem a expressão do voto popular e apesar da má lingua popular (muitas vezes baseada em ideias feitas), 2ºsão em geral organizações de bem, que têm por objectivo o bem comum.

                                                      3ºQuem tenta descredibilizar estas estruturas tem normalmente o objectivode atacar a liberdade de expressão e a democracia.

                                                      4ºAlguém no seu juízo perfeito acredita que os partidos são constituídos por um bando de malfeitores unidos numa qualquer conspiração contra os portugueses?

                                                      5ºOs partidos politicos são estruturas essenciais para a democracia e por isso devem estar garantidos os meios essenciais para a sua manutenção.

                                                      A esquizofrenia colectiva contra a classe politica é um recalcamento do passado (ainda recente). 6ºA imaturidade da nossa democracia fica bem patente na opinião generalizada deste fórum...afinal há muita gente que nela não acredita.

                                                      O que é pena. É uma grande riqueza a que só damos valor quando não temos.

                                                      Maioritariamente costumam ser interesses próprios, ou é mentira?


                                                      Bem como objectivo comum, "negócios manuel fino" é bem comum sem dúvida alguma, foi para o bem da nação.


                                                      Elas descridibilizam-se a elas próprias, o Mário Lino não disse alcochete jamais?e agora parece que já serve


                                                      Não se trata de ser contra os portugueses, mas sim em benefício próprio.


                                                      Exactamente, se é tudo assim tão simples não sei porque é que nunca foi encontrado o dador de fundos do CDS Jacinto Leite Capelo Rego.(será normal uma pessoa que não existe doar fundos?)


                                                      Estás enganado, é mediocridade mesmo.

                                                      Pelo que leio, parece que os políticos são santidades divinas, e que quando se fala em corrupção, são apenas mentiras ou campanhas negras, pois isso não existe.
                                                      Editado pela última vez por Israel; 06 May 2009, 06:55.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Isto é mesmo vergonhoso. Fazem as Leis que mais lhes interessam.
                                                        Não há Lei nem Rei por estas bandas.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por bond Ver Post
                                                          O que alguns gostam é de atirar areia para os olhos das pessoas...

                                                          Como se a democracia não sobrevivesse com o financiamento aos partidos de forma transparente e registada...
                                                          Exactamente.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            E aqui não há a quem atirar a pedra, foi votada por unanimidade dos grupos

                                                            E depois não são todos iguais, pois está bem!

                                                            Comentário

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