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"Sorte de Varas" chumbado pela Assembleia dos Açores

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    Sociedade "Sorte de Varas" chumbado pela Assembleia dos Açores

    Ainda bem. Ao menos fico confiante que esta sociedade está a evoluir

    A Unio - jornal online

    DIFERENÇA DE DOIS VOTOS -Assembleia rejeitou legalização da sorte de varas


    Publicado na Sexta-Feira, dia 15 de Maio de 2009, em Actualidade

    A Assembleia Legislativa dos Açores rejeitou hoje, por maioria, o diploma que visava a introdução das corridas de touros picadas no arquipélago. Na votação, o diploma recebeu 28 votos contra e apenas 26 a favor, tendo sido ainda registadas duas abstenções.
    Votaram contra 20 deputados do PS, cinco do PSD, dois do Bloco de Esquerda e um do PCP.
    Os votos favoráveis foram de 13 deputados do PSD, nove do PS, três do CDS/PP e um do PPM. As duas abstenções foram de deputados do CDS/PP.
    Os líderes regionais do PS, Carlos César, e do PSD, Berta Cabral, tinham dado liberdade de voto aos seus deputados.
    Carlos César fez, no entanto, saber que é pessoalmente contra a sorte de varas, enquanto Berta Cabral não chegou a esclarecer qual seria a sua opção se tivesse que votar o diploma.
    O projecto de decreto regional, com apenas quatro artigos, tinha sido entregue no parlamento açoriano a 23 de Abril, subscrito por 26 deputados, do PS, PSD, CDS/PP e PPM.
    Este facto apontava praticamente como certa a sua aprovação, já que apenas necessitava de mais três votos para garantir a maioria.
    As movimentações que decorreram no parlamento quarta-feira e ontem, nas horas que antecederam a votação, permitiam, no entanto, admitir que a aprovação poderia estar em risco.
    As divisões existentes já tinham ficado patentes na votação registada na Comissão Parlamentar de Assuntos Sociais, onde o diploma foi aprovado com seis votos a favor (três do PS e três do PSD), quatro contra (todos do PS) e duas abstenções (do PSD e do CDS/PP).
    A iniciativa legislativa surgiu na sequência do novo Estatuto Político-Administrativo dos Açores, que atribui competência legislativa ao parlamento regional em matéria de espectáculos e divertimentos públicos na região, onde se incluem as touradas e tradições tauromáquicas nas suas diversas manifestações.

    Votação atrasada por três vezes
    A Assembleia Legislativa dos Açores atrasou ontem, por três vezes, a votação da diploma que visava a introdução das corridas de touros picadas no arquipélago, por causa de um deputado que estava ausente.
    Os trabalhos parlamentares foram interrompidos pela primeira vez na quarta-feira à noite, no final da discussão desta proposta de decreto legislativo regional, subscrito por 26 deputados do PS, PSD, CDS e PPM, porque um dos proponentes não se encontrava na sala de plenário.
    A votação foi adiada para a manhã de ontem, mas como o deputado Guilherme Nunes, do PS, continuava ausente do plenário, Artur Lima, do CDS/PP, requereu um segundo intervalo regimental, obrigando à interrupção da sessão.
    No recomeço dos trabalhos parlamentares, ontem à tarde, Paulo Estevão, do PPM, voltou a pedir um intervalo, justificando a nova interrupção com a ausência do deputado do Corvo, que, alegadamente, estaria a ser alvo de pressões para não votar a favor do projecto.
    "Vitória do povo e dos animais"
    Entretanto, o presidente da Associação Ecológica Amigos dos Açores, Sérgio Caetano, classificou ontem como uma "manifesta vitória" a rejeição pela Assembleia Legislativa do diploma que pretendia introduzir as corridas de touros picadas no arquipélago.
    "Foi uma manifesta vitória do povo que se movimentou contra uma proposta maioritariamente indesejada, mas também uma vitória dos animais, que foram poupados à tortura para entretenimento humano", afirmou à Lusa Sérgio Caetano.
    Para Sérgio Caetano, "se não fosse a prudência do povo", a proposta "teria sido aprovada quase silenciosamente".
    "O movimento e a massa critica criada pelo debate deste assunto demonstrou que temos uma sociedade atenta e cada vez mais evoluída", considerou.
    Sérgio Caetano garantiu ainda que o movimento gerado nos últimos tempos "vai continuar a lutar pelo bem estar animal".
    A Associação Ecológica Amigos dos Açores lançou esta semana um apelo aos deputados para que pensassem "bem" antes de votar este diploma, tendo antes apresentado uma petição no Parlamento Europeu contra a aprovação desta proposta legislativa.
    "Um atentado à democracia"
    Por seu turno, o presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Arlindo Teles, considerou um “atentado à democracia” o resultado da votação da proposta que previa a introdução de corridas de touros picadas nos Açores.
    Em declarações à Lusa, Arlindo Teles lamentou as “pressões” a que terão sido sujeitos alguns deputados e, especialmente, a ausência de um dos deputados que estava a favor da sorte de varas, que era um dos 26 subscritores do documento.
    “É degradante este atentado à democracia a que aqui se assistiu hoje”, lamentou o presidente da Tertúlia, que aguardava com expectativa a votação deste projecto que, na sua opinião, poderia trazer benefícios económicos às ilhas Terceira, Graciosa e S. Jorge, que têm tradições tauromáquicas.
    Arlindo Teles não criticou apenas os deputados que “mudaram de opinião”, acabando por votar contra o diploma depois de “terem dado a palavra que iriam votar a favor”, mas também o facto de um dos proponentes ter “desaparecido” do plenário.
    “Supostamente havia liberdade de voto, por isso não se entende que haja tantos deputados de um partido (PS), a mudar o seu sentido de voto e a mudar a palavra dada”, acusou Arlindo Teles.
    O responsável pela Tertúlia Tauromáquica Terceirense lembrou que, durante vários meses, a sua associação tentou “formar e sensibilizar” os deputados, de “forma recta, frontal e esclarecedora”, sobre as vantagens da introdução de touradas picadas, lamentando o resultado da votação.
    A Lusa contactou também Álvaro Monjardino, jurista e investigador, que se manifestou publicamente a favor da introdução da sorte da varas, que se escusou a comentar a decisão do parlamento açoriano de rejeitar a proposta.
    PSD questiona horários das viagens marítimas
    O PSD/Açores questionou ontem, no Parlamento Regional, os horários do transporte marítimo de passageiros entre as ilhas Terceira e Graciosa, alegando que a planificação das viagens não corresponde à “proximidade” existente entre as duas ilhas.
    “A Graciosa tem uma forte ligação económica com a Terceira, pelo que seria de esperar que as ligações marítimas entre as duas ilhas contemplassem essa proximidade, em todas as fases da operação que agora se inicia”, afirmou o deputado social-democrata João Costa.
    Na intervenção que proferiu no plenário da Assembleia Legislativa dos Açores, João Costa lamentou que, até 14 de Junho, a programação das viagens existente apenas preveja uma viagem directa entre as duas ilhas.
    Desta forma, segundo o deputado, quem quiser viajar por via marítima da Terceira para a Graciosa, entre 15 de Maio e 14 de Junho, tem que “sair de véspera” e “dar a volta ao Grupo Central”, indo primeiro a S. Jorge, depois ao Faial, seguidamente ao Pico e só depois à Graciosa.
    Para João Costa, trata-se de uma situação “absurda”, criticando ainda o facto da Atlântico Line, empresa de capitais públicos que gere o transporte marítimo entre as ilhas açorianas, não ter já disponibilizado os horários definitivos para a época alta.
    A operação de transporte marítimo de passageiros arrancou a 13 de Maio com o navio Expresso Santorini, estando apenas disponíveis os horários das viagens previstas até 14 de Junho.
    No dia seguinte inicia-se a época alta e deverá começar a operar o segundo navio, que a empresa ainda não revelou qual é.


    #2
    "Foi uma manifesta vitória do povo que se movimentou contra uma proposta maioritariamente indesejada, mas também uma vitória dos animais, que foram poupados à tortura para entretenimento humano"


    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por nathaniel Ver Post
      "Foi uma manifesta vitória do povo que se movimentou contra uma proposta maioritariamente indesejada, mas também uma vitória dos animais, que foram poupados à tortura para entretenimento humano"


      Yup, foi muito bem dito.

      Agora, os comentários do sujeito da Tertulia.......... Isso é o tipo de estupidez que parece que foi concebido por cientistas.

      "Um atentado a democracia"...........................esse gajo é mesmo o Rei dos Cromos.

      Comentário

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