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TRabalhar educa. Mas vale explorar os presos ?

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    Sociedade TRabalhar educa. Mas vale explorar os presos ?

    Há uns dias li num jornal uma reportagem sobre os presos do Linhó que trabalham na padaria do referido estabelecimento.

    Produzem de pão a pastelaria variada, sendo que o ExLibris é mesmo o pastel de nata que já teve menções honrosas pela confraria do referido pastel, tendo sido encomendado pela embaixada de Madrid para uma mostra.

    Acresce que em diversas instituições oficiais - Palácios Nacionais e Jardins e Parques Públicos de Sintra - estes são vendidos e bastante apreciados.

    Tal como escrevi ali no tópico do lado acho que o trabalho em ambiente prisional, confere e atribui novos horizontes a quem cumpre pena, assim o saibam aproveitar e o queiram.

    Contudo na reportagem que li, era mencionado que um preso trabalhava 8 horas por dia e que por esse trabalho recebem 6 Euros dia. o que dará cerca de 180€ mês - considerando 30 dias de trabalho.

    Desse dinheiro recebem uma parte para poderem comprar tabaco ou outros pequenos luxos, sendo o restante guardado para entregar ao preso no final da pena.


    A pergunta que faço é:

    Qual a legitimidade de pagar menos de 50% do ordenado minimo nacional a alguém que produz como um trabalhador normal ?

    Não encontrei a reportagem escrita, mas encontrei um video da RTP que menciona a referida padaria e a confecção dos pasteis de nata.


    Pasteis de Nata do Linhó
    Editado pela última vez por Excalibur; 29 July 2009, 14:02.

    #2
    Um excerto de uma outra reportagem

    Pastéis de Nata do Linhó servidos em Madrid

    9 de Junho de 2009, por Ana Luzia

    Os pastéis de nata servidos ontem em Madrid num colóquio promovido pela embaixada portuguesa, foram confeccionados por 7 reclusos do Estabelecimentos Prisional do Linhó.



    No total, foram encomendados 1000 bolos, que seguiram de manhã para a capital espanhola.


    A especialidade ganhou fama durante o concurso do melhor pastel de nata, promovido pela Confraria do Pastel de Nata, no qual o estabelecimento prisional do Linhó participou.



    O doce concorreu ao lado de outros provenientes de hotéis e pastelarias de renome, sendo muito bem sucedido, o que ajudou à expansão do negócio.



    Teresa Cabral, directora-adjunta da cadeia, espera vir a empregar mais reclusos, adiantando que está a «terminar um processo de certificação de qualidade que abrirá portas a um novo cliente: a Parques de Sintra - Monte da Lua, que abastece as cafetarias espalhadas pela serra». Com isto, o pastel de nata do Linhó deixará de ficar circunscrito ao posto de venda local e chegará a muitas mais pessoas.



    Segundo a responsável, este reconhecimento do trabalho dos reclusos é muito importante para a sua auto-estima, garantindo que há um grande entusiasmo e que os reclusos «trabalham com enorme brio profissional». Todos os dias são produzidos na pastelaria da prisão do Linhó cerca de cinco mil pães e 200 bolos que abastecem o estabelecimento e particulares.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
      Há uns dias li num jornal uma reportagem sobre os presos do Linhó que trabalham na padaria do referido estabelecimento.

      Produzem de pão a pastelaria variada, sendo que o ExLibris é mesmo o pastel de nata que já teve menções honrosas pela confraria do referido pastel, tendo sido encomendado pela embaixada de Madrid para uma mostra.

      Acresce que em diversas instituições oficiais - Palácios Nacionais e Jardins e Parques Públicos de Sintra - estes são vendidos e bastante apreciados.

      Tal como escrevi ali no tópico do lado acho que o trabalho em ambiente prisional, confere e atribui novos horizontes a quem cumpre pena, assim o saibam aproveitar e o queiram.

      Contudo na reportagem que li, era mencionado que um preso trabalhava 8 horas por dia e que por esse trabalho recebem 6 Euros dia. o que dará cerca de 180€ mês - considerando 30 dias de trabalho.

      Desse dinheiro recebem uma parte para poderem comprar tabaco ou outros pequenos luxos, sendo o restante guardado para entregar ao preso no final da pena.


      A pergunta que faço é:

      Qual a legitimidade de pagar menos de 50% do ordenado minimo nacional a alguém que produz como um trabalhador normal ?

      Não encontrei a reportagem escrita, mas encontrei um video da RTP que menciona a referida padaria e a confecção dos pasteis de nata.


      Pasteis de Nata do Linhó
      Ali não há leis do trabalho em vigor. Recebem uma quota parte, e chega. Não vejo qualquer tipo de exploração. Como já disse, trabalho em prol da comunidade diz-te alguma coisa? Para mim trabalho em prol da comunidade serve para o recluso cumprir castigo. Este tipo de trabalhos já serem remunerados é muito bom.

      Comentário


        #4
        Eu concordo que eles recebam pelo menos o salário mínimo. Mas então...

        Que paguem na totalidade os custos da sua reclusão

        Faz algum sentido sermos nós, os contribuintes que se fartam de trabalhar, a pagar os custos de manter os criminosos nas prisões?

        Daí eu concordar totalmente com a proposta do MMS de fazer com que os criminosos trabalhem para pagar os custos da sua reclusão.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
          Há uns dias li num jornal uma reportagem sobre os presos do Linhó que trabalham na padaria do referido estabelecimento.

          Produzem de pão a pastelaria variada, sendo que o ExLibris é mesmo o pastel de nata que já teve menções honrosas pela confraria do referido pastel, tendo sido encomendado pela embaixada de Madrid para uma mostra.

          Acresce que em diversas instituições oficiais - Palácios Nacionais e Jardins e Parques Públicos de Sintra - estes são vendidos e bastante apreciados.

          Tal como escrevi ali no tópico do lado acho que o trabalho em ambiente prisional, confere e atribui novos horizontes a quem cumpre pena, assim o saibam aproveitar e o queiram.

          Contudo na reportagem que li, era mencionado que um preso trabalhava 8 horas por dia e que por esse trabalho recebem 6 Euros dia. o que dará cerca de 180€ mês - considerando 30 dias de trabalho.

          Desse dinheiro recebem uma parte para poderem comprar tabaco ou outros pequenos luxos, sendo o restante guardado para entregar ao preso no final da pena.


          A pergunta que faço é:

          Qual a legitimidade de pagar menos de 50% do ordenado minimo nacional a alguém que produz como um trabalhador normal ?

          Não encontrei a reportagem escrita, mas encontrei um video da RTP que menciona a referida padaria e a confecção dos pasteis de nata.


          Pasteis de Nata do Linhó

          180€ més não é aasim tão mau para quem está a cumprir pena de prisão, é preciso não esquecer que o governo gasta dinheiro para os sustentar(empregados, alimentação, etc..)..

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Pitest Ver Post
            Ali não há leis do trabalho em vigor. Recebem uma quota parte, e chega. Não vejo qualquer tipo de exploração. Como já disse, trabalho em prol da comunidade diz-te alguma coisa? Para mim trabalho em prol da comunidade serve para o recluso cumprir castigo. Este tipo de trabalhos já serem remunerados é muito bom.

            Desculpa, mas não posso concordar.

            Se um recluso está numa prisão, a pagar a sua divida á sociedade porque não respeitou as regras da mesma, porque razão esta (a sociedade) não há-de respeitar as mesmas regras na remuneração do trabalho do preso ?

            Um dia queixar-se-ão que o recluso é um revoltado, e que a sua inserção na vida activa e na sociedade não se realizou, também com exemplos destes, onde há execepções só porque se é recluso.


            Assim não admira que poucos queiram trabalhar na prisão.
            Editado pela última vez por Excalibur; 29 July 2009, 14:15. Razão: Correcção do sentido da Frase

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por h2o Ver Post
              180€ més não é aasim tão mau para quem está a cumprir pena de prisão, é preciso não esquecer que o governo gasta dinheiro para os sustentar(empregados, alimentação, etc..)..

              Muitos nunca souberam o que era um trabalho condigno, e talvez por essa razão, muitos de forma errada enveredaram pelo crime.

              Esta talvez fosse a forma de mostrar e reeducar um recluso a saber usar o seu trabalho no seu sustento, mostrar que com trabalho digno se vive na sociedade.

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                #8
                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                Desculpa, mas não posso concordar.

                Se um recluso está numa prisão, a pagar a sua divida á sociedade porque não respeitou as regras da mesma, porque razão não há-de respeitar as mesmas regras na remuneração do trabalho do preso ?

                Um dia queixar-se-ão que o recluso é um revoltado, e que a sua inserção na vida activa e na sociedade não se realizou, também com exemplos destes, onde há execepções só porque se é recluso.


                Assim não admira que poucos queiram trabalhar na prisão.
                Mas afinal ele está lá para quê? Cumprir castigo ou outra coisa? O Dinheiro que ele recebe a menos, serve para pagar os prejuizos que causou que fez com que fosse parar à prisão. Aliás, o que fizeram aqui, foi "aprender uma profissão", bem mais importante que o dinheiro. E concerteza preferem estar a receber mal mas estarem ocupados. Muitos que estão presos gostariam de estar no lugar desses mesmo sem receberem nada. Porquê? Porque mantêm-se ocupados.

                Poucos querem trabalhar na prisão? Pelo que sei, há uma enorme lista de espera para pessoal que quer trabalhar enquanto está preso. Uma lista de espera bem grande, acredita.

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                  #9
                  Este país mais um pouco vai-se começar a chamar o país dos coitadinhos.



                  Nunca ninguém é responsável por nada e a culpa morre solteira.

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                    #10
                    Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                    Muitos nunca souberam o que era um trabalho condigno, e talvez por essa razão, muitos de forma errada enveredaram pelo crime.

                    Esta talvez fosse a forma de mostrar e reeducar um recluso a saber usar o seu trabalho no seu sustento, mostrar que com trabalho digno se vive na sociedade.
                    Coitadinhos nunca souberam o que era um trabalho condigno... e quem paga as culpas dos coitadinhos que nunca souberam o que era um trabalho condigno, somos nós.

                    Opa não me venham com desculpas que eles são uns coitadinhos, que enveredaram pelo mundo do crime por não terem condições para tal. A verdade é que a maior parte entrou no mundo do crime, por este ser uma forma mais facil de ter dinheiro. Roubar, traficar, etc

                    Comentário


                      #11
                      Uma reportagem do CM

                      13 Dezembro 2008 - 00h30
                      Reinserção: Fabricam desde artigos de design a pastelaria e mobiliário

                      Trabalhar dá lucro nas cadeias

                      Há um mundo laboral que prolifera, incógnito, por detrás das grades e dos grossos muros brancos das cadeias portuguesas.

                      Todos os dias saem das prisões pastéis de nata, bolos de aniversário, legumes, vinho, frutas, leite, mobiliário, cadeiras para crianças, roupas, javalis, peças de design ou lençóis descartáveis para as macas das ambulâncias.

                      Não é possível detectá-lo a olho nu, mas em cada artigo produzido esconde-se o esforço de quem aceita aprender um novo caminho para a vida, vislumbra-se uma réstia de esperança na conquista da liberdade

                      São quatro da manhã no Estabelecimento Prisional (EP) do Linhó, em

                      Sintra. Leandro Pires, 27 anos, está pronto para mais um dia de trabalho quando os guardas abrem a pesada porta da cela 19.



                      Por debaixo da candura da farda branca esconde-se um condenado por assalto a carrinhas de valores, à mão armada. Se o arrependimento curasse, há muito que estaria de novo nos braços da mulher e, quem sabe, a disputar gargalhadas com os dois filhos menores.



                      Como o sentimento de culpa ainda só serve como atenuante em tribunal, resta-lhe viver um dia a seguir ao outro, embrenhado no fabrico de pão, pastéis de nata e outros produtos de pastelaria.


                      Leandro aprendeu o ofício de pasteleiro nas empresas dos pais, mas só trabalhava "quando queria". Antes de ouvir o juiz mandá-lo nove anos para o cárcere levou uma vida de excessos. "O meu vício era as mulheres. Chegava a gastar 700 euros numa noite", conta, enquanto prepara a massa para uma fornada de brioches.


                      O domínio das técnicas da panificação e pastelaria tem-lhe servido agora para tornar menos amarga a vida na prisão. Integra o grupo de sete reclusos destacado na padaria do EP do Linhó e ajuda a fazer diariamente, entre as 04h30 e as 09h00, os 2500 pães, cem pastéis de nata e outras doçarias que alimentam o estabelecimento e a loja de venda ao público. Pelo serviço, ganha uma média de 130 euros por mês. Mas não é o dinheiro que o entusiasma, são os benefícios associados. "Aqui estamos distraídos e ganhamos pontos na cadeia", sintetiza o recluso.


                      "É quase como estar num emprego. Só nos lembramos de que estamos presos quando acaba o dia e temos de regressar à cela", sublinha Yanetzl Meléndez, uma exótica venezuelana de 32 anos, detida no EP de Tires, Cascais, por tráfico de droga.


                      Sentada em frente a uma velha máquina de costura, com mais sete reclusas, passa os dias a dar forma a modernas peças de design – malas de senhora, conjuntos de cozinha, almofadas de caroço de cereja ou coletes que se transformam em mochilas.


                      Na pequena sala, vigiada pelos "olhos de lince" da guarda Violeta, vive-se um ambiente quase familiar. Não se ouve grandes conversas, porque há prazos e objectivos a cumprir, mas nem assim as mulheres de várias nacionalidades perdem a boa disposição. "Podermos fazer este trabalho levanta-nos a auto-estima, parece que nos põe mais perto da liberdade", afirma a espanhola Paloma Fernandez, de 46 anos, condenada a seis anos de cadeia por tráfico .


                      Marco Carvalho, 25 anos, cumpre uma pena de 12 anos no EP de Leiria por furtos em ourivesarias e bombas de gasolina e tem uma opinião mais pragmática. "O que estou a aprender aqui não me serve de nada porque vivo na cidade, mas é bom para passar o tempo, para conseguir as precárias e juntar algum dinheiro", confessa ao CM no intervalo da poda na extensa vinha do estabelecimento.


                      Embora a taxa de reintegração social após o cumprimento da pena não seja a ideal, os resultados obtidos com a ocupação laboral – quase 50 por cento a nível nacional – têm efeitos positivos no funcionamento das prisões.
                      "Há mais paz e menos propensão para o consumo de droga. E para os guardas é bom não os ter sempre fechados nas celas", resume Alda Carvalho, directora-adjunta do EP de Coimbra.


                      O relacionamento entre reclusos e guardas prisionais também sai a ganhar. "Digo-lhes sempre que a cadeia é lá em cima. Aqui estão no local de trabalho e não quero que me sintam como guarda, mas como coordenador", diz Fernando Bento, responsável pela marcenaria do EP de Coimbra.


                      O fruto desta cumplicidade reflecte-se na qualidade do produto final, que é cada vez mais elogiado e procurado pela comunidade. Os restantes efeitos podem encontrar--se nas palavras sentidas de Susana (nome fictício), 59 anos, presa em Tires. "Isto mostra que é preciso tão pouco para nos levantarmos. Basta que acreditem em nós."

                      FAZEM ALMOFADA DE CAROÇOS ÚNICA
                      O conceito surgiu de uma brincadeira de crianças e tem-se revelado um exemplo de inovação e espírito de iniciativa. José Miguel Amorim, 43 anos, ex-designer gráfico, estava no desemprego quando viu os filhos a brincar com uma almofada de caroços de cereja oferecida pela avó. Percebeu logo que o seu futuro passava por ali. Se os pequenos gostavam tanto daquele objecto, os adultos também iam gostar. Registou a patente, descobriu as funções utilitárias, lúdicas e terapêuticas do produto, fundou a Ricoxete.com e investiu todas as economias no negócio. A mão-de-obra encontrou-a nas cadeias. Primeiro no Linhó, depois em Sintra e agora em Tires. Há um ano a trabalhar com reclusos e reclusas, o empresário não podia estar mais satisfeito. "As pessoas estão presas, mas vejo-as a rir e felizes por estarem a fazer este produto", afirma. José Miguel sente que contribui para "uma sociedade melhor".

                      MÃO-DE-OBRA CONTRATADA PELA NET
                      A criação de uma Bolsa de Trabalho Prisional (BTP) permite às empresas ou empresários em nome individual verificaram em tempo real, através da internet, o número de postos de trabalho disponíveis nos estabelecimentos prisionais. Segundo José Ricardo Nunes, subdirector-geral da DGSP, no final do primeiro semestre deste ano havia 460 reclusos ocupados ao abrigo de protocolos com entidades externas e "o objectivo é que esse número cresça permanentemente". Nesse sentido, a base de dados da empregabilidade nas cadeias foi colocada on-line, disponibilizando-se os Serviços Prisionais "para apreciar todas as propostas de trabalho ou colaboração que qualquer entidade se proponha a fazer".
                      A candidatura pode ser feita no site Direcção Geral dos Serviços Prisionais e será avaliada tendo em conta critérios como a idoneidade dos proponentes, o tipo de trabalho que oferecem e as condições que disponibilizam. n

                      LISTA DE ARTIGOS E SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS PELAS CADEIAS
                      - Estabelecimento Prisional (EP) de Paços de Ferreira Criação de ovelhas, culturas arvenses, marcenaria (cadeiras para crianças), serralharia civil, sapataria, cantaria e artesanato.
                      - EP de Leiria Vitivinicultura, horticultura, lacticínios, criação de gado caprino
                      - EP Santa Cruz do Bispo Horticultura, jardinagem, criação de suínos e vacas leiteiras, serralharia civil, carpintaria, alfaiataria, padaria, sapataria, artesanato.
                      - EP do Linhó Criação de javalis, caprinos, galinhas, horticultura, carpintaria, padaria (pastéis de nata), artesanato, hotel para cães, formação canina, embalagem de revistas, montagem e colagem de artigos publicitários, colocação de rolhas de cortiça, pintura de miniaturas
                      - EP Especial Santa Cruz do Bispo Calçado, têxtil, componentes para automóveis, âmbar, tapetes de Arraiolos, estética de cabelos.
                      - EP Porto Horticultura, aviário, electricidade, panificação, tipografia e encadernação.
                      - EP Lamego Tapetes de Arraiolos, electricidade, canalização, artesanato.
                      - EP Izeda Agricultura, fruticultura, criação de bovinos de raça mirandesa e ovelhas, olivicultura, criação de aves, carpintaria, serralharia, sapataria, componentes electrónicos.
                      - EP Regional da Covilhã Vitivinicultura, fruticultura, olivicultura, horticultura, avicultura, suinicultura, tapeçaria, encadernação, serralharia.
                      - EP Regional da Guarda Encadernação, tapetes de Arraiolos.
                      - EP Regional Leiria Carpintaria, serralharia, bate-chapa e pintura, montagens e acabamentos para a indústria de plástico.
                      - EP Regional do Montijo Produção de peças em mármore, jardinagem, acabamentos finais de borrachas, pintura de azulejos e tapetes de Arraiolos.
                      - EP de Sintra Criação de cães (pastor-alemão, labrador, rottweiler) e hotel canino, estofos, criação de ovelhas e cabras, horticultura, silvicultura, carpintaria, serralharia civil.
                      - EP de Tires Tapetes de arraiolos, tecelagem, artesanato, costura, utensílios domésticos, recuperação de livros, artigos pessoais, coletes reflectores, artigos design.
                      - EP da Carregueira Montagem e colagem de sacos de papel, montagem de molas, cabides e suportes, montagem de componentes eléctricos.
                      - EP Monsanto Etiquetagem e colagem para empresas, hotel para cães, pintura de bonecos.
                      - EP de Coimbra Carpintaria, marcenaria, alfaiataria, sapataria, cestaria, serralharia, estofaria, encadernação, artesanato
                      - EP de Lisboa Tipografia, alfaiataria, carpintaria, serralharia, electricidade, canalização.
                      - EP de Vale de Judeus Tipografia, serralharia, carpintaria, padaria, artesanato.
                      - EP de Alcoentre Criação de perdizes, bovinos, caprinos, horticultura, produção e engarrafamento do vinho Chão de Urze, carpintaria, serração de madeiras, serralharia.
                      - EP de Pinheiro da Cruz Criação de suínos, vacas leiteiras, cabras, centro cinegético, horticultura, culturas forrageiras, vitivinicultura.
                      - EP Regional de Odemira Rotulagem de embalagens.

                      "O OBJECTIVO É A REINSERÇÃO SOCIAL" (José Ricardo Nunes, subdirector-geral dos Serviços Prisionais)

                      Correio da Manhã – O índice de ocupação laboral nas cadeias está de acordo com os objectivos?
                      José Ricardo Nunes – Os dados relativos ao primeiro semestre de 2008 revelam que 46,7% dos reclusos se encontravam com ocupação laboral, o que equivale a 5058 reclusos num universo de 10 822. De qualquer forma, a ocupação laboral não é a única actividade disponibilizada nos EP, sendo de referir que cerca de três mil reclusos se encontram ocupados de forma regular e estruturada na formação escolar e na formação profissional.

                      – Qual a importância da ocupação laboral no meio prisional?
                      – O Programa de Ocupação Laboral de Reclusos consiste numa resposta, entre outras, que o Sistema Prisional dispõe no âmbito do Tratamento Penitenciário, onde se procura a estimulação e a (re)aprendizagem de hábitos e regras de trabalho, com vista à melhor capacitação do recluso para a reinserção social. A ocupação laboral dos reclusos assume, portanto, um lugar de primeiro plano no âmbito do sistema prisional.

                      – Quanto ganha a DGSP com as receitas das actividades laborais?
                      – A avaliação do custo/beneficío deste tipo de actividades não se resume ao apuramento das receitas, uma vez que, como facilmente se constata, o predominante na definição destes programas não é o lucro, mas sim garantir bons índices de ocupação da população reclusa e contribuir para criar condições que favoreçam a reinserção social. n

                      NÚMEROS
                      5058 reclusos têm ocupação laboral num universo de 10 822


                      130euros mensais é o salário média se o trabalho for para a cadeia. Se for para uma empresa pode chegar aos 300 euros6horas/dia.



                      Os reclusos começam a trabalhar às 09h00, interrompem às 12h30, retomam às 14h30 e terminam às 17h00 2fundos.



                      O dinheiro ganho pelos reclusos é depositado em dos fundos. Um para os gastos diários e o outro fica de reserva

                      LIBERDADE
                      António Carlos, 27 anos, aproveita uma pausa na panificadora da cadeia do Linhó para alimentar um pombo. Detido há nove anos (de um total de 13), diz maravilhas do trabalho. "Aprendi uma profissão que não conhecia e que quero seguir [quando regressar à liberdade]", confessou ao ‘CM’. António é especialista a fazer pão de Mafra.

                      PASTÉIS
                      Leandro Pires, 27 anos, deu uma nova vida ao fabrico de pastelaria no EP do Linhó. Conhecedor do ofício, faz crescer a água na boca aos guardas e aos particulares que experimentam os seus pastéis de nata. Os bolos de aniversário, feitos por encomenda, são outra das especialidades confeccionadas por Leandro e pela sua equipa.

                      TUDO À VENDA
                      NATAL
                      A maioria das cadeias vende os seus artigos ao público. Pode revelar-se uma boa alternativa para as prendas de Natal.


                      COMISSÃO
                      A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) recebe uma comissão de cinco por cento sobre o valor dos produtos e serviços efectuados pelos reclusos.


                      RESTAURO
                      O mobiliário do gabinete da directora-geral dos Serviços Prisionais foi restaurado nas oficinas do Estabelecimento Prisional de Coimbra.



                      NOTAS


                      COIMBRA: CORRIDA ÀS MOBÍLIAS
                      No início do ano lectivo a loja do EP de Coimbra enche-se de estudantes que procuram mobiliário mais barato para apetrechar as casas onde vão permanecer enquanto tiram os cursos.


                      LINHÓ: HOTEL PARA CÃES
                      A secção cinotécnica da cadeia do Linhó dinamiza um hotel para cães, com 20 boxes e mais 15 em construção. A estadia custa oito euros diários, incluindo alimentação.


                      CENTRO: VINHO DE QUALIDADE
                      As cadeias de Alcoentre e Pinheiro da Cruz produzem vinho de qualidade reconhecida com a classificação DOC. O EP de Leiria está a mudar a vinha e a preparar também uma marca.


                      LEIRIA: PRODUTOS NATURAIS
                      A agricultura biológica faz parte da ocupação laboral dos reclusos do EP de Leiria. A fase de produção está em desenvolvimento mas já há produtos hortícolas à venda.


                      PAÇOS DE FERREIRA: CADEIRAS
                      No EP de Paços de Ferreira uma das actividades em destaque é a indústria do mobiliário. Os reclusos fabricam cadeiras em madeira para crianças.


                      TAPETES: PREÇOS EM CONTA
                      Os tapetes de Arraiolos feitos nos estabelecimentos prisionais podem ser comprados a bons preços. Em Tires, por exemplo, um tapete com 2,40mx2,40m custa 691 euros.


                      UNIVERSIDADE: CADEIRAS NOVAS
                      As cadeiras em madeira da sala da Reitoria da Universidade de Coimbra foram feitas por reclusos das oficinas do EP local. São aceites encomendas de qualquer tipo de mobiliário.


                      TIRES: FALTA VIGILÂNCIA
                      A falta de vigilância impede os responsáveis da cadeia de Tires de proporcionarem mais ocupação laboral aos detidos. A dimensão do estabelecimento prisional (34 hectares) não ajuda.

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                        #12
                        Originalmente Colocado por CapitaoIglo Ver Post
                        Este país mais um pouco vai-se começar a chamar o país dos coitadinhos.



                        Nunca ninguém é responsável por nada e a culpa morre solteira.


                        Achas que um preso é um coitadinho ou é alguém que deve ser remunerado justamente pelo seu trabalho ?

                        Comentário


                          #13
                          Eu acho muito discutivel que lhes paguem esses 180 Euros

                          Sou adepto dos trabalhos forçados e acho que os tipicos trabalhos sujos deviam ser feitos pelos presos e obrigados se se armassem em esquesitos.

                          Comentário


                            #14
                            à dias passou a reportagem sobre uma cadeia que tinha a horta da solidariedade, onde os presos cultivam legumes e hortaliÇas para o banco alimentar. Na extinta cadeia de MonÇao os presos ajudavam na limpeza das Muralhas. Sao todos exemplos a seguir... Digo mais: sendo reclusos, nao vejo necessidade em pagar... Eles è que estao a pagar por algo, nao? Ja bastava nao estarem a ver o sol aos quadradinhos, digo eu...

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Pitest Ver Post
                              Coitadinhos nunca souberam o que era um trabalho condigno... e quem paga as culpas dos coitadinhos que nunca souberam o que era um trabalho condigno, somos nós.

                              Opa não me venham com desculpas que eles são uns coitadinhos, que enveredaram pelo mundo do crime por não terem condições para tal. A verdade é que a maior parte entrou no mundo do crime, por este ser uma forma mais facil de ter dinheiro. Roubar, traficar, etc
                              Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                              Eu acho muito discutivel que lhes paguem esses 180 Euros

                              Sou adepto dos trabalhos forçados e acho que os tipicos trabalhos sujos deviam ser feitos pelos presos e obrigados se se armassem em esquesitos.

                              Eu já aqui demonstrei o meu repudio por actos criminosos e atitudes incorrectas. Já aqui defendi castigos ou penas bem fora do nosso enquadramento legal, como a perpetua, pena de morte e ou mesmo os ditos trabalhos forçados, mas isto tudo adequado ao crime praticado.


                              Contudo não considero que quem trabalhe não deva ser remunerada justamente pelo trabalho que desenvolve.

                              Há crimes e crimes, e a julgar pelos vossos comentários, irão precisamente bater no que já há muito se discute, em vez de corrigir e formar pessoas que se integrem na sociedade, estaremos a ter perfeitas escolas de crime onde se aprende o que deveria ser evitado e ensinado entre os reclusos.

                              Comentário


                                #16
                                Eles não foram presos por dar milho aos pombos. A prisão serve para os disciplinar e defender a sociedade para não sofrerem os mesmos crimes que sofreram quando eles estavam em liberdade.

                                A renomeração do seu trabalho deveria ser para pagar as suas despesas de alojamento.

                                Eles só têm que trabalhar em serviço comunitário e ajudar a pagar as despesas que o Estado gasta por causa deles. Isto inclui a manutenção das prisões e os ordenados dos guardas prisionais.

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                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                  Uma reportagem do CM
                                  Primeiro erro: reportagem cm.

                                  Segundo:"Leandro Pires, 27 anos, está pronto para mais um dia de trabalho quando os guardas abrem a pesada porta da cela 19.



                                  Por debaixo da candura da farda branca esconde-se um condenado por assalto a carrinhas de valores, à mão armada. Se o arrependimento curasse, há muito que estaria de novo nos braços da mulher e, quem sabe, a disputar gargalhadas com os dois filhos menores."


                                  É tão bonito falar para a comunicação social, a dizer que está arrependido e tal. Com que base o CM se baseia que ele está mesmo arrependido?

                                  "
                                  Leandro aprendeu o ofício de pasteleiro nas empresas dos pais, mas só trabalhava "quando queria". Antes de ouvir o juiz mandá-lo nove anos para o cárcere levou uma vida de excessos. "O meu vício era as mulheres. Chegava a gastar 700 euros numa noite", conta, enquanto prepara a massa para uma fornada de brioches. "


                                  Bem ao menos aqui demonstra sinceridade, trabalhava quando queria e gastava 700 broas numa noite. Boa, talvez agora aprenda que ganhar custa. Ou não.

                                  O domínio das técnicas da panificação e pastelaria tem-lhe servido agora para tornar menos amarga a vida na prisão. Integra o grupo de sete reclusos destacado na padaria do EP do Linhó e ajuda a fazer diariamente, entre as 04h30 e as 09h00, os 2500 pães, cem pastéis de nata e outras doçarias que alimentam o estabelecimento e a loja de venda ao público. Pelo serviço, ganha uma média de 130 euros por mês. Mas não é o dinheiro que o entusiasma, são os benefícios associados. "Aqui estamos distraídos e ganhamos pontos na cadeia", sintetiza o recluso.


                                  "É quase como estar num emprego. Só nos lembramos de que estamos presos quando acaba o dia e temos de regressar à cela", sublinha Yanetzl Meléndez, uma exótica venezuelana de 32 anos, detida no EP de Tires, Cascais, por tráfico de droga.

                                  Aqui dá para ver que o mais importante é o manterem-se ocupados e não o dinheiro.

                                  LIBERDADE
                                  António Carlos, 27 anos, aproveita uma pausa na panificadora da cadeia do Linhó para alimentar um pombo. Detido há nove anos (de um total de 13), diz maravilhas do trabalho. "Aprendi uma profissão que não conhecia e que quero seguir [quando regressar à liberdade]", confessou ao ‘CM’. António é especialista a fazer pão de Mafra.


                                  Talvez alguns aprendam, e foi lá que aprenderam a serem homenzinhos. Aprenderam uma profissão.



                                  Posto esta reportagem, é mais para encher chouriços, nem tudo corresponde à verdade, pois o cm, é perito em erros noticiosos, como apareceu na noticia de uma miuda que morreu afogada enquanto tomava banho. O que as pessoas contaram foi que a miuda estava deitada de barriga para baixo à beira rio, e depois uma ondulação mais forte arrastou-a para o rio, nao conseguindo voltar ao de cima. Essa miuda era minha prima, e quando leio essa noticia, só me dá vontade de . Não sei o que essas equipas de reportagem vão fazer aos locais, deturpam tudo o que lhes é contado. Adiante que este assunto nada tem a ver.

                                  Resumindo, há uma grande lista de espera para reclusos que queiram trabalhar na prisão, e o dinheiro ali é o menos importante.

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                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                    Eu já aqui demonstrei o meu repudio por actos criminosos e atitudes incorrectas. Já aqui defendi castigos ou penas bem fora do nosso enquadramento legal, como a perpetua, pena de morte e ou mesmo os ditos trabalhos forçados, mas isto tudo adequado ao crime praticado.


                                    Contudo não considero que quem trabalhe não deva ser remunerada justamente pelo trabalho que desenvolve.

                                    Há crimes e crimes, e a julgar pelos vossos comentários, irão precisamente bater no que já há muito se discute, em vez de corrigir e formar pessoas que se integrem na sociedade, estaremos a ter perfeitas escolas de crime onde se aprende o que deveria ser evitado e ensinado entre os reclusos.
                                    Como já disse neste tópico, mais importante que o dinheiro, estão a aprender uma profissão, e mantém-se ocupados, o tempo passa mais rapidamente. Dai muita gente quer ir para sitios com RAVE OU RAVI (Regime Abera Virado Para o Exterior e Regime Aberto Virado Para o Interior) normalmente só pessoas que estão em RAVI/RAVE é que podem exercer profissão.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Pitest Ver Post
                                      Primeiro erro: reportagem cm.

                                      Não. O erro de interpretação é TEU.

                                      Eu disse que lera uma reportagem há dias, a reportagem CM é ilustrativa mas é de Dezembro de 2008.

                                      A reportagem falava nos prémios obtidos pelos Pasteis de Nata, e isso foi recente talvez em Junho se não erro.


                                      O que disse não se baseou nessa reportagem do CM.

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                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                        Não. O erro de interpretação é TEU.

                                        Eu disse que lera uma reportagem há dias, a reportagem CM é ilustrativa mas é de Dezembro de 2008.

                                        A reportagem falava nos prémios obtidos pelos Pasteis de Nata, e isso foi recente talvez em Junho se não erro.


                                        O que disse não se baseou nessa reportagem do CM.

                                        Não vejo qualquer erro de interpretação, bem sei que foi ilustrativa. Mas querias mostrar o que com essa reportagem? Que são explorados?

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                                          #21
                                          por mim paguem-lhes o salário normal. mas depois têm de pagar os custos de alojamento, comida, etc.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                            Muitos nunca souberam o que era um trabalho condigno, e talvez por essa razão, muitos de forma errada enveredaram pelo crime.

                                            Esta talvez fosse a forma de mostrar e reeducar um recluso a saber usar o seu trabalho no seu sustento, mostrar que com trabalho digno se vive na sociedade.

                                            Discordo quando um recluso tiver as mesmas regalias que um trabalhador honesto seré um grande descalabro, estou a favor de pagarem 1/3 dos trabalhadores normais que paguem contas, casa, educação para os filhos..os reclusos que cumprem a pena de prisão e que podem amealharem algun melhor, mas nunca ao nivel de um cidadão compridor, era o que faltava!!

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Pitest Ver Post
                                              Não vejo qualquer erro de interpretação, bem sei que foi ilustrativa. Mas querias mostrar o que com essa reportagem? Que são explorados?

                                              Os valores que auferem e os trabalhos que realizam.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por LuisCapelo Ver Post
                                                por mim paguem-lhes o salário normal. mas depois têm de pagar os custos de alojamento, comida, etc.


                                                Ora lá está.

                                                A maior parte dos trabalhadores "cá fora" que recebem o SNM, mesmo sendo poupados, chegam ao fim do mês sem um chavo depois de pagar todas as despesas.

                                                Logo, 180€ com cama, mesa, roupa lavada (e TV-cabo! ) parece bastante condigno.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                                  Há uns dias li num jornal uma reportagem sobre os presos do Linhó que trabalham na padaria do referido estabelecimento.

                                                  Produzem de pão a pastelaria variada, sendo que o ExLibris é mesmo o pastel de nata que já teve menções honrosas pela confraria do referido pastel, tendo sido encomendado pela embaixada de Madrid para uma mostra.

                                                  Acresce que em diversas instituições oficiais - Palácios Nacionais e Jardins e Parques Públicos de Sintra - estes são vendidos e bastante apreciados.

                                                  Tal como escrevi ali no tópico do lado acho que o trabalho em ambiente prisional, confere e atribui novos horizontes a quem cumpre pena, assim o saibam aproveitar e o queiram.

                                                  Contudo na reportagem que li, era mencionado que um preso trabalhava 8 horas por dia e que por esse trabalho recebem 6 Euros dia. o que dará cerca de 180€ mês - considerando 30 dias de trabalho.

                                                  Desse dinheiro recebem uma parte para poderem comprar tabaco ou outros pequenos luxos, sendo o restante guardado para entregar ao preso no final da pena.


                                                  A pergunta que faço é:

                                                  Qual a legitimidade de pagar menos de 50% do ordenado minimo nacional a alguém que produz como um trabalhador normal ?

                                                  Não encontrei a reportagem escrita, mas encontrei um video da RTP que menciona a referida padaria e a confecção dos pasteis de nata.


                                                  Pasteis de Nata do Linhó
                                                  bah....

                                                  dormida e comida de graça e ainda deviam receber o salário mínimo???

                                                  está bonito...


                                                  ld

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por andred Ver Post
                                                    Eles não foram presos por dar milho aos pombos. A prisão serve para os disciplinar e defender a sociedade para não sofrerem os mesmos crimes que sofreram quando eles estavam em liberdade.

                                                    A renomeração do seu trabalho deveria ser para pagar as suas despesas de alojamento.

                                                    Eles só têm que trabalhar em serviço comunitário e ajudar a pagar as despesas que o Estado gasta por causa deles. Isto inclui a manutenção das prisões e os ordenados dos guardas prisionais.
                                                    De infra-estruturas rodoviárias, portuárias, aviação civil e militar, construção como mão-de-obra para as ditas, poupa-se no orçamento do Estado, resumindo são pura mão-de-obra disponível para as necessidades do Estado e sua população, veja-se o caso de alguns Estados ditos desenvolvidos a nível europeu e para lá da linha do horizonte do Atlântico Norte e suas politicas prisionais há muito estabelecidas.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                                      Os valores que auferem e os trabalhos que realizam.

                                                      Pronto e mostraste. Para mim o que recebm lá é muito bom. Bem, já não basta terem sportv na cela, e ainda ganham o salário minimo não?

                                                      Como diz o Luis Capelo, podem ganhar o salário minimo, mas desde que paguem o alojamento, alimentação e tudo o resto, força nisso.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por ClioII Ver Post
                                                        Ora lá está.

                                                        A maior parte dos trabalhadores "cá fora" que recebem o SNM, mesmo sendo poupados, chegam ao fim do mês sem um chavo depois de pagar todas as despesas.

                                                        Logo, 180€ com cama, mesa, roupa lavada (e TV-cabo! ) parece bastante condigno.
                                                        é mais do que sobra a muito boa gente...

                                                        ld

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Pitest Ver Post
                                                          Pronto e mostraste. Para mim o que recebm lá é muito bom. Bem, já não basta terem sportv na cela, e ainda ganham o salário minimo não?

                                                          Como diz o Luis Capelo, podem ganhar o salário minimo, mas desde que paguem o alojamento, alimentação e tudo o resto, força nisso.
                                                          hum...

                                                          não sei...

                                                          a pagar 4€ pela TV cabo, imagino quanto pagariam pala dormida.. 20€/mês?? e uma refeição a 30 paus??

                                                          ná...

                                                          deviam era trabalhar sem estrebuchar...

                                                          ld

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Lembro-me uma reportagem sobre esses "pasteleiro" na sic, acho que faz todo o sentido e mais que os tais 180€ que ganham esses reclusos ganham uma ferramenta que lhes pode permitir a verdadeira reinserção social baixando assim as probabilidades de voltarem ao mundo do crime depois de serem libertados.

                                                            Agora se é pouco dinheiro ou não, eu acho que aquilo não deve ser encarado como um emprego mas sim como uma oportunidade que lhes está a ser dada, pelo que não acho que tivessem que ganhar mais. alem de que se virmos bem uma pessoa que ganhe o ordenado minimo e que desconte dai a alimentação e a renda de casa que os reclusos tem de borla dificilmente lhe vai sobrar 180€ já para não falar que tem sporttv por 4 €.

                                                            Comentário

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