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GNR: «Desconhecidos» alteraram dados sobre fogos de 2007 e 2008

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    GNR: «Desconhecidos» alteraram dados sobre fogos de 2007 e 2008

    No relatório da Guarda Nacional Republicana (GNR) Operação Floresta Segura 2008, a que a agência Lusa teve acesso, refere-se que dados da área ardida, inscritos no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais (SGIF), foram alterados em 2007 e 2008 «por desconhecidos».
    Confrontado pela Lusa com esta acusação, o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) referiu que os relatórios provisórios e finais sobre os fogos florestais apresentados pela Autoridade Florestal Nacional (AFN) «são completamente fiáveis, correctos e não podem ser atacados na sua validade».
    De acordo com o relatório da GNR, durante a «campanha de 2007 vários oficiais de ligação nos Comandos Distritais de Operações de Socorro informaram que os dados carregados pelas Equipas de Manutenção e Exploração de Informação Florestal (EMEIF) apareciam alterados por desconhecidos» no SGIF.
    No relatório da GNR lê-se, também, que a «Autoridade Florestal Nacional tentou substituir ocorrências no SGIF, passando-as para queimadas».
    O Ministério da Administração Interna (MAI), contactado também pela Lusa para se pronunciar sobre a alteração de dados dos incêndios referida pela GNR, remeteu, em resposta escrita, para esta força de segurança qualquer explicação.
    No relatório da GNR lê-se ainda que, «embora num número muito inferior ao de 2007», durante o ano passado também se «verificaram algumas alterações à primeira localização de incêndios e à área ardida inicialmente introduzida».
    A GNR dá ainda conta que «os alertas dados pelos postos de vigia não foram contabilizados como tal» no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais, apesar de aquela força de segurança ter registado 3.194 alertas transmitidos a partir daqueles postos.
    Na sua resposta à Lusa, o MADRP, que tutela a ANF, defende que «os alertas são registados pela estrutura da GNR e são completamente fiáveis», além de que «no Sistema são introduzidos dados sucessivos pelas entidades responsáveis pelos três pilares do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios» - AFN, GNR e Autoridade Nacional de Protecção Civil.
    O Ministério da Agricultura refere, também, que «os relatórios quinzenais da AFN são provisórios e vão sendo consolidados à medida que as estruturas integrantes do Sistema introduzem novos dados».
    A GNR escreve, por seu lado, que «a alimentação do SGIF e a sua permanente actualização» são da responsabilidade da Guarda, conforme a portaria 798/2006 de 11 de Agosto.
    Ainda de acordo com o relatório Floresta Segura 2008, no sistema encontram-se «registadas várias ocorrências que não são consideradas incêndio florestal, por terem ocorrido em espaços urbanos ou porque o que ardeu é irrisório».
    A GNR presume que «tal aconteça para se tentar justificar as saídas dos meios de combate», uma vez que, em incêndios florestais em espaço urbano, «não há lugar a pagamento do serviço».
    Em 2007 registaram-se 18.732 fogos, que destruíram 31.450 hectares, enquanto em 2008 o número de incêndios foi de 13.832, que consumiram 17.244 hectares, segundo dados oficiais.

    in Sol.

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