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"Humanóide" com esqueleto idêntico ao humano...
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Este tema relaciona-se um com o tópico que abri “O domínio das máquinas”.
É um tema muito mais sério do que aquilo que se pensa. Se por um lado o ser humano se vê impelido em criar seres cibernéticos e humanóides por motivos óbvios, também existe o enorme risco de um dia eles nos virem a substituir quando se encontrarem num grau de capacidade física e intelectual superior à nossa.
O interesse do desenvolvimento desta “tecnologia robótica” poderá ser fundamentada em benefícios para a saúde humana tanto em trabalhos realizados sob condições que seriam adversas para o ser humano como no campo da medicina (seja em tratamentos de precisão seja em próteses e monitorização do corpo humano através da nanotecnologia); o que é certo é que se tornará impossível travar esta evolução.
O ser humano está a interessar-se mais pelas capacidades do nosso cérebro estudando-o cada vez com mais insistência.
Mas não julguemos que os humanóides irão ser sempre como uma torradeira que ligaremos e desactivamos quando quisermos. As máquinas «pensantes» já existem, mas sem corpo feito à nossa semelhança, e todos nós estamos neste momento em frente de uma sem nos darmos conta disso.
A maior autonomia e independência que se tentará dar à máquina fará com que um dia, por criação nossa ou por iniciativa própria, a máquina venha a ter consciência própria e seja um ser pensante.
Invocando esse magnífico filme que deu origem ao meu nick e avatar “Blade Runner – Perigo eminente”, em que os «replicantes» eram humanóides tão semelhantes a nós que tornava quase impossível distingui-los, havendo um que tinha memórias e nem sequer sabia que não era humano, conseguimos facilmente imaginar que chegará o dia em que ambos terão de encontrar forma de poder coabitar num mundo onde não seremos só nós a mandar.
Se calhar, se neste momento estivéssemos no século XXII e estivéssemos a ler isto que eu estou para aqui a dizer, provavelmente ficaríamos logo na dúvida se seríamos humanos de origem “pura” ou fabricada. Ultrapassadas as diferenças matérica e racional que poderão ser facilmente superadas, nada mais nos distinguiria desses tais seres feitos à nossa imagem e semelhança.
Isto não me assusta minimamente, embora, como acontece com todas as mudanças sociais, o papel destas máquinas humanóides entre nós irá abrir uma polémica intensa fomentando um debate ético e moral muito profundo no dia em que elas se tornarão iguais a nós e procurarão uma coexistência com os mesmos direitos que nós temos.
O que mais me preocupa será o uso indevido que será dado por aqueles que procurarão tirar disso um benefício. O uso para fins militares será a questão mais inquietante desta problemática. Os americanos já usam nos seus militares comprimidos que lhes permitem ficar 48 horas sem dormir e com o máximo rendimento, sem olhar a contra-indicações; por isso não quero imaginar o que poderá acontecer quando a máquina se tornar um humanóide pronto para todo o serviço.
Quanto ao facto de nos poderem vir a substituir no local de trabalho ficando a maioria de nós literalmente no desemprego, isso já é outra questão.
Este tema é controverso, mas cada vez mais actual e dá «pano para mangas».
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: OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
É o conceito mais avançado que vi até agora! O futuro dos robots humanoides será assim de certeza!
Faz lembrar isto: YouTube - Ghost in the Shell: The Movie (Deutsch) Part1/10 ver a partir de 4:00
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Vi o trailer do filme, Vibri, e é bem exemplificativo daquilo que disse acerca a questão enigmática que irá surgir no futuro: onde termina o ser humano e começa o humanóide?
A evolução da ciência salvará e melhorará vidas humanas através do recurso à robótica e a implantes e próteses. Teremos inúmeras próteses tão reais que serão praticamente impossíveis de detectar. Seres humanos haverão que terão mais corpo cibernético do que humano. E então a questão será cada vez mais pertinente: o que será mais humano: o corpo ou o cérebro?
Descartes dizia “Penso logo existo”. E não será que a existência se confinará à comprovação real de se ser uma entidade, independentemente de ter ou não corpo físico? Um ser humano em que o corpo pereça e cujo cérebro seja transplantado para um corpo humanóide artificial não continuará a ser a mesma pessoa? O ser pensante é o mesmo, apenas acordou num corpo diferente (ou numa cópia do seu rigorosamente igual). Estas questões são deveras eticamente complicadas de se falar nos dias de hoje, mas eu sou mauzinho e gosto de vos pôr a pensar (mesmo que não achem o tema interessante).
Imaginem-se a viver no final deste século e recebem a notícia que a vossa esposa ou filho teve um acidente e o seu corpo está irrecuperável encontrando-se em suporte avançado de vida. Propõem-vos que seja recriado artificialmente um corpo rigorosamente igual (em todos os aspectos) e que o seu cérebro iria ser transplantado para o mesmo. A pessoa que tanto amais acordaria no mesmo corpo sem as dores do acidente, mas tendo rigorosamente a mesma sensibilidade e não notando diferenças, tomando conhecimento do ocorrido apenas pela vossa boca e dos especialistas (imaginando que isto era já pratica corrente para quem assinasse uma vontade expressa a partir da maioridade).
O cenário que vos era colocado era simples: perder essa pessoa para sempre ou reanimá-la prolongando a sua vida a vosso lado?
Partamos do princípio que o corpo artificial estaria programado para também ir envelhecendo, caso contrário surgiria um novo problema. Envelheceriam vós enquanto esse vosso ente querido permaneceria sempre jovem.
E não será que a preservação do cérebro não iria permitir o prolongar da vida?
Será que a descoberta de uma maneira de restaurar ou rejuvenescer as células não iria permitir que se alcançasse a tal vida eterna?
Seria esta a tal caixa de Pandora que a humanidade irá abrir e onde encontrará o elixir da vida?Editado pela última vez por BLADERUNNER; 20 September 2009, 11:10.
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Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver PostVi o trailer do filme, Vibri, e é bem exemplificativo daquilo que disse acerca a questão enigmática que irá surgir no futuro: onde termina o ser humano e começa o humanóide?
A evolução da ciência salvará e melhorará vidas humanas através do recurso à robótica e a implantes e próteses. Teremos inúmeras próteses tão reais que serão praticamente impossíveis de detectar. Seres humanos haverão que terão mais corpo cibernético do que humano. E então a questão será cada vez mais pertinente: o que será mais humano: o corpo ou o cérebro?
Descartes dizia “Penso logo existo”. E não será que a existência se confinará à comprovação real de se ser uma entidade, independentemente de ter ou não corpo físico? Um ser humano em que o corpo pereça e cujo cérebro seja transplantado para um corpo humanóide artificial não continuará a ser a mesma pessoa? O ser pensante é o mesmo, apenas acordou num corpo diferente (ou numa cópia do seu rigorosamente igual). Estas questões são deveras eticamente complicadas de se falar nos dias de hoje, mas eu sou mauzinho e gosto de vos pôr a pensar (mesmo que não achem o tema interessante).
Imaginem-se a viver no final deste século e recebem a notícia que a vossa esposa ou filho teve um acidente e o seu corpo está irrecuperável encontrando-se em suporte avançado de vida. Propõem-vos que seja recriado artificialmente um corpo rigorosamente igual (em todos os aspectos) e que o seu cérebro iria ser transplantado para o mesmo. A pessoa que tanto amais acordaria no mesmo corpo sem as dores do acidente, mas tendo rigorosamente a mesma sensibilidade e não notando diferenças, tomando conhecimento do ocorrido apenas pela vossa boca e dos especialistas (imaginando que isto era já pratica corrente para quem assinasse uma vontade expressa a partir da maioridade).
O cenário que vos era colocado era simples: perder essa pessoa para sempre ou reanimá-la prolongando a sua vida a vosso lado?
Partamos do princípio que o corpo artificial estaria programado para também ir envelhecendo, caso contrário surgiria um novo problema. Envelheceriam vós enquanto esse vosso ente querido permaneceria sempre jovem.
E não será que a preservação do cérebro não iria permitir o prolongar da vida?
Será que a descoberta de uma maneira de restaurar ou rejuvenescer as células não iria permitir que se alcançasse a tal vida eterna?
Seria esta a tal caixa de Pandora que a humanidade irá abrir e onde encontrará o elixir da vida?
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Fazendeiro fabrica robôs na China (vídeo)
BBC Brasil - Multimídia - Fazendeiro fabrica robôs na China
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Esta coisa dos robos humanoides continua a fazer me certa confusão ,na medida em que se estão a desperdicar milhares (milhoes?) , para fazer um robô que se pareça connosco ... para que raio queremos nos robôs fofinhos e parecidos a nós ..
Continua a achar que estão a ir no caminho errado , um robô não necessita de ser igual a nos , mas sim extremamente competente naquilo que faz , baixo custo de produção e por aí a fora ...
É de louvar sim sr onde a tecnologia já vai , mas podiam era começar a mudar o rumo das investigações para uma IA melhor (Apesar de ja muito esforço ser canalizado para ai ) e não perder tempo a fazer um robô a semelhança humana.
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Ultimamente tenho visto robots em forma de cachorrinhos que fazem as delícias de miúdos e graúdos no Japão. Dão menos trabalho, menos despesa, menos sujidade e requerem menos responsabilidade. Exactamente aquilo que a maioria dos seres humanos deseja. Um brinquedo que podem desligar quando quiserem ver-se livres quando estiverem fartos sem que haja recriminação social. Enfim...
Se isto continuar assim, eu só me pergunto: qualquer dia o que será feito dos nossos animais de estimação? Aqueles que são considerados domésticos, pois a sua história funde-se com a nossa ao longo desta existência partilhada em lugares comuns.
Isto de momento é o mais preocupante.
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Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver PostUltimamente tenho visto robots em forma de cachorrinhos que fazem as delícias de miúdos e graúdos no Japão. Dão menos trabalho, menos despesa, menos sujidade e requerem menos responsabilidade. Exactamente aquilo que a maioria dos seres humanos deseja. Um brinquedo que podem desligar quando quiserem ver-se livres quando estiverem fartos sem que haja recriminação social. Enfim...
Se isto continuar assim, eu só me pergunto: qualquer dia o que será feito dos nossos animais de estimação? Aqueles que são considerados domésticos, pois a sua história funde-se com a nossa ao longo desta existência partilhada em lugares comuns.
Isto de momento é o mais preocupante.
Um cão/gato/etc , robotizado jamais ira substituir a companhia dos nossos amigos cães/gatos/etc ...
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Originalmente Colocado por P0rnStar Ver PostBem lembrado esse filme, tenho de o rever. Era um puto quando o vi na Rtp1, penso que ainda nem havia SIC ou TVI
Tinha-o em VHS e vi o várias vezes (no tempo do VHS os filmes não abundavam e as cassetes tinham uma rodagem muito maior...)
Basicamente o tipo tinha uma namorada robot q trabalhava com um CDrom na nuca salvo erro.
A certa altura a gaja tem um curtocircuito e o bacano entra numa longa caminhada em busca do mesmo modelo de robot que foi descontinuado levando para isso o CD rom da que ficou avaiada. Pelo meio apaixona-se por uma tipa de verdade...
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Originalmente Colocado por Taurus Ver PostUm cão/gato/etc , robotizado jamais ira substituir a companhia dos nossos amigos cães/gatos/etc ...
Eu jamais trocaria um animal por um bocado de plástico, mas há muita gente que não hesitaria em fazê-lo.
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Originalmente Colocado por neoxic Ver PostEsse fime Cherry 2000 é um espectáculo.
Tinha-o em VHS e vi o várias vezes (no tempo do VHS os filmes não abundavam e as cassetes tinham uma rodagem muito maior...)
Basicamente o tipo tinha uma namorada robot q trabalhava com um CDrom na nuca salvo erro.
A certa altura a gaja tem um curtocircuito e o bacano entra numa longa caminhada em busca do mesmo modelo de robot que foi descontinuado levando para isso o CD rom da que ficou avaiada. Pelo meio apaixona-se por uma tipa de verdade...
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Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver PostMas, infelizmente, há sempre quem não pense assim. A nossa sociedade está a tornar-se cada vez mais fria e comodista.
Eu jamais trocaria um animal por um bocado de plástico, mas há muita gente que não hesitaria em fazê-lo.
O olhar de um cão e as suas expressões e empatia com o dono jamais será reproduzido , malta que preferir um robô é mais "biruta" que a minha cadela
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