Ontem, alguém justificava um incidente dizendo “Já era o destino que tinha predestinado que assim fosse.”
Chegado a casa voltei a pensar nisso, sendo algo que já antes me tinha suscitado curiosidade, agora voltava a inquietar-me o espírito (já devem ter notado que sou um “espírito” muito inquieto).
Estava sentado e pensei: “Se não mexer o meu dedo mindinho, é porque já estava destinado. Como sou rebelde e desejo demonstrar que posso alterar o meu destino e provar que tal não existe, vou mexer o dedo.” Depois disso, pensei: “E se já estava destinado que neste momento eu estivesse a pensar em questionar o destino e mexesse o dedo mindinho como acabei de fazer?” Então acabaria sempre por estar a fazer o que estava predestinado que eu fizesse! É como se o destino, injustamente, estivesse sempre um passo à nossa frente.
Seremos nós a escolher o nosso destino ou o destino é que nos escolhe a nós?
Serão as nossas vidas apenas fruto do destino como algo que estava já previsto antes de acontecer?
Seremos nós apenas intérpretes de um papel previamente escrito para nós desempenharmos?
Será o destino apenas um caminho traçado que teremos de percorrer sem podermos escolher outros caminhos com que nos vamos cruzando ao longo da vida?
Se por outro lado quisermos tomar as rédeas do destino da nossa própria vida, será assim tão fácil escolher os caminhos a trilhar? Não será que esta responsabilidade é maior do que para quem deixa tudo entregue aos desígnios do destino? Será esta 2ª maneira de encarar a vida mais cobarde, mais despreocupada ou tão-somente mais espiritual, enquanto aqueles que se julgam senhores do seu próprio destino serão demasiado racionais na forma de encarar a vida e terão maior responsabilidade e preocupações nas suas escolhas, pois eles é que fazem o seu próprio destino?
E em certos momentos da nossa vida não teremos já sentido que o destino da mesma se iria alterar completamente consoante as escolhas que iríamos fazer?
Olhando para trás no tempo, nunca vos ocorreu pensar que certos acontecimentos ou opções mudaram completamente o rumo das vossas vidas?
E eu, obstinado que sou com a ideia de que o destino são as escolhas que nós fazemos, já fui surpreendido por esse tal destino que em cenas de “déjà vu” ou de repetição de acontecimentos e sinais que me “levaram” em determinada direcção de forma inexplicável, deixando-me confundido dentro das certezas que depois se tornaram menos claras.
Se os tais “déjà vu” deixam muito que pensar, então e histórias daquelas coincidências que parece não terem sido fruto do acaso? Quem tem histórias acerca delas?
Não quero especificar nenhum caso, pois são muito pessoais.
Se alguém quiser partilhar alguma experiência ou falar do destino próprio, do alheio, ou, tão-somente, do destino da humanidade, seja bem-vindo.
E, já agora, se alguém aqui do Fórum estava destinado a explicar-me essa coisa do «Destino», que cumpra o seu destino e faça-o, ou então seja dono do seu próprio destino e simplesmente escolha não o fazer.
Chegado a casa voltei a pensar nisso, sendo algo que já antes me tinha suscitado curiosidade, agora voltava a inquietar-me o espírito (já devem ter notado que sou um “espírito” muito inquieto).
Estava sentado e pensei: “Se não mexer o meu dedo mindinho, é porque já estava destinado. Como sou rebelde e desejo demonstrar que posso alterar o meu destino e provar que tal não existe, vou mexer o dedo.” Depois disso, pensei: “E se já estava destinado que neste momento eu estivesse a pensar em questionar o destino e mexesse o dedo mindinho como acabei de fazer?” Então acabaria sempre por estar a fazer o que estava predestinado que eu fizesse! É como se o destino, injustamente, estivesse sempre um passo à nossa frente.
Seremos nós a escolher o nosso destino ou o destino é que nos escolhe a nós?
Serão as nossas vidas apenas fruto do destino como algo que estava já previsto antes de acontecer?
Seremos nós apenas intérpretes de um papel previamente escrito para nós desempenharmos?
Será o destino apenas um caminho traçado que teremos de percorrer sem podermos escolher outros caminhos com que nos vamos cruzando ao longo da vida?
Se por outro lado quisermos tomar as rédeas do destino da nossa própria vida, será assim tão fácil escolher os caminhos a trilhar? Não será que esta responsabilidade é maior do que para quem deixa tudo entregue aos desígnios do destino? Será esta 2ª maneira de encarar a vida mais cobarde, mais despreocupada ou tão-somente mais espiritual, enquanto aqueles que se julgam senhores do seu próprio destino serão demasiado racionais na forma de encarar a vida e terão maior responsabilidade e preocupações nas suas escolhas, pois eles é que fazem o seu próprio destino?
E em certos momentos da nossa vida não teremos já sentido que o destino da mesma se iria alterar completamente consoante as escolhas que iríamos fazer?
Olhando para trás no tempo, nunca vos ocorreu pensar que certos acontecimentos ou opções mudaram completamente o rumo das vossas vidas?
E eu, obstinado que sou com a ideia de que o destino são as escolhas que nós fazemos, já fui surpreendido por esse tal destino que em cenas de “déjà vu” ou de repetição de acontecimentos e sinais que me “levaram” em determinada direcção de forma inexplicável, deixando-me confundido dentro das certezas que depois se tornaram menos claras.
Se os tais “déjà vu” deixam muito que pensar, então e histórias daquelas coincidências que parece não terem sido fruto do acaso? Quem tem histórias acerca delas?
Não quero especificar nenhum caso, pois são muito pessoais.
Se alguém quiser partilhar alguma experiência ou falar do destino próprio, do alheio, ou, tão-somente, do destino da humanidade, seja bem-vindo.
E, já agora, se alguém aqui do Fórum estava destinado a explicar-me essa coisa do «Destino», que cumpra o seu destino e faça-o, ou então seja dono do seu próprio destino e simplesmente escolha não o fazer.
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