Como alguns já devem saber e poucos se lembram, sou jornalista. Mas não de automóveis...
Num dos muitos almoços de Natal com que as marcas nos brindam nesta época festiva, tivemos a hipótese de discutir sobre os GPS in Car e os Stand Alone.
A pergunta foi feita por um colega de profissão, não por mim... O interlocutor era um responsável de topo da Ndrive. E a pergunta foi como a Ndrive via o mercado de soluções GPS in Car. Ou seja, aquelas que alguns carros trazem e custam 10 vezes mais do que as que se colocam no vidro.
A resposta do interlocutor foi clara: não interessa! Por uma simples razão: não existem standards. Nem em Processadores, nem em protocolos, nem em sistema operativos. Mas o pior é o ciclo de desenvolvimento, que é superior aos 4 anos.
Deu o exemplo da Infineon, que os convidou para participarem no concurso da BMW para 2013! Ele recusou mal sobe o dead line. Quando o carro sai-se para a rua, a aplicação estaria completamente desactualizada, teria sido desenvolvida há 2 anos e teria que esperar 3 anos para pagarem o desenvolvimento do produto. Numa indústria, como a tecnológica, em que a substituição de produtos é feita de 6 em 6 meses, em que os standards dominam, a lógica da indústria automóvel não faz sentido.
Nesta indústria (automóvel), só 3 empresas tem alguma dimensão, uma janopensa (Clarion), 2 alemãs. Não faz sentido pedir mais de 2 mil euros por um extra que numa loja de tecnologia custa 100 euros. Possivelmente o comprador até leva esse extra, mas mais cedo ou mais tarde compra uma solução stand alone. Quer porque o que vem com o carro é difícil de operar, quer quando for a altura de actualizar os mapas, pedem outra fortuna e nem todos os concessionários estão à vontade para satisfazer o pedido de um cliente com GPS Bluit in, falta de know on do após venda.
Mas nem todo está perdido, a Intel (para quem não sabe é um gigante dos processadores) assumiu uma estratégia de standardização dos processadores e dos sistemas operativos para carros (que vai ser Linux), e nessa altura a Ndrive vai tentar estar presente nos carros.
Na minha opinião enquanto consumidor, e quem já teve um 407 navtech, este responsável da Ndrive tem toda a razão. O GPS era difícil de operar e pediam 150 euros por uma actualização dos mapas, o preço de um GPS stand alone. O mais bizarro é que as indicações eram dadas em Português do Brasil...
Qual é a sua opinião?
Num dos muitos almoços de Natal com que as marcas nos brindam nesta época festiva, tivemos a hipótese de discutir sobre os GPS in Car e os Stand Alone.
A pergunta foi feita por um colega de profissão, não por mim... O interlocutor era um responsável de topo da Ndrive. E a pergunta foi como a Ndrive via o mercado de soluções GPS in Car. Ou seja, aquelas que alguns carros trazem e custam 10 vezes mais do que as que se colocam no vidro.
A resposta do interlocutor foi clara: não interessa! Por uma simples razão: não existem standards. Nem em Processadores, nem em protocolos, nem em sistema operativos. Mas o pior é o ciclo de desenvolvimento, que é superior aos 4 anos.
Deu o exemplo da Infineon, que os convidou para participarem no concurso da BMW para 2013! Ele recusou mal sobe o dead line. Quando o carro sai-se para a rua, a aplicação estaria completamente desactualizada, teria sido desenvolvida há 2 anos e teria que esperar 3 anos para pagarem o desenvolvimento do produto. Numa indústria, como a tecnológica, em que a substituição de produtos é feita de 6 em 6 meses, em que os standards dominam, a lógica da indústria automóvel não faz sentido.
Nesta indústria (automóvel), só 3 empresas tem alguma dimensão, uma janopensa (Clarion), 2 alemãs. Não faz sentido pedir mais de 2 mil euros por um extra que numa loja de tecnologia custa 100 euros. Possivelmente o comprador até leva esse extra, mas mais cedo ou mais tarde compra uma solução stand alone. Quer porque o que vem com o carro é difícil de operar, quer quando for a altura de actualizar os mapas, pedem outra fortuna e nem todos os concessionários estão à vontade para satisfazer o pedido de um cliente com GPS Bluit in, falta de know on do após venda.
Mas nem todo está perdido, a Intel (para quem não sabe é um gigante dos processadores) assumiu uma estratégia de standardização dos processadores e dos sistemas operativos para carros (que vai ser Linux), e nessa altura a Ndrive vai tentar estar presente nos carros.
Na minha opinião enquanto consumidor, e quem já teve um 407 navtech, este responsável da Ndrive tem toda a razão. O GPS era difícil de operar e pediam 150 euros por uma actualização dos mapas, o preço de um GPS stand alone. O mais bizarro é que as indicações eram dadas em Português do Brasil...
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