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O que são os nossos pais?

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    Sociedade O que são os nossos pais?

    YouTube - O que é isso

    Denoto aos dias de hoje uma certa intolerância e imcompreenção por estas pessoas, pessoas estas mesmas, que deram a dádiva, a nós próprios, de gerar uma vida, criar condições e formar para que pudessemos dar o nosso rumo, em direcção ao que é a nossa vida.

    Tenho sido atormentado por pensamentos sobre a solidão na terceira idade, aonde se desvaloriza estas, pessoas, muitas vezes pelos próprios filhos, aonde se devem sentir no desconforto de uma dôr maior que lhes causa a tristeza, que em muito não temos a sensibilidade de o ver.

    Muitos pais que dedicaram as suas vidas, dispenderam do maior carinho, do apoio que souberam dar de melhor, a felicidade de ver um filho a tomar as suas iniciativas, chegando á sua idade avançada vêem-se desprendidos daquilo que, e souberam o possivel que lhes foi dar, não por muito, recebem o agradecimento dos próprios filhos.

    Filhos estes que em muito poderiam aprender com eles próprios, seus pais, encaram-nos como pessoas estranhas, ultrapassadas e que não os incentivam a criar uma vida melhor, e como também condições para viver condignamente os ultimos dos seus dias.

    Denota-se que na grande maioria são relegados aos cuidados dos lares de 3ª idade, sentirão por certo a sua frieza e o pouco carinho que poderiam receber e como assim serem compreendidos pelas pessoas que são; dispendermos de nós de momentos que sejam necessários para os poder ouvir e sentir os que eles mesmos sentem no mundo que vivem.

    Compreende-se que todos nós temos as nossas vidas, e como assim prosseguir, mas não farão estas pessoas parte das nossas vidas?...

    Valorizaremos os nossos pais pelo que merecem (mesmo com as nossas discordâncias) mas com este bem supremo a que deveria ser o ponto-chave para uma boa relação pai e filho!?...

    Por vezes amargura de certos pais sentirem que os seus filhos renegam os seus cuidados a que lhes é um dever, e seria incutido, de cuidar quem de nós cuidou, é isto que revela o amor e dedicação que temos por os nossos pais, e acredito assim que sejam pessoas mais felizes e realizadas.

    Ter as condições de viver em familia e poder acompanhar, pessoas que fazem parte de si e do seu sangue tazer-lhes-á por muito certo a maior alegria e que um pai pode ter e desejar.

    Lembremos nós, que todos passaremos pelas fases que eles passaram e assim, também desejariamos (espero eu...) receber o que lhes podemos dar.,

    Editado pela última vez por nunomplopes; 27 January 2010, 20:04.

    #2
    Sem os meus pais nao seria ninguem, tudo o que sou e que me estou a fazer para o futuro o devo a eles. E isto diz tudo.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
      YouTube - O que é isso

      Denoto aos dias de hoje uma certa intolerância e imcompreenção por estas pessoas, pessoas estas mesmas, que deram a dádiva, a nós próprios, de gerar uma vida, criar condições e formar para que pudessemos dar o nosso rumo, em direcção ao que é a nossa vida.

      Tenho sido atormentado por pensamentos sobre a solidão na terceira idade, aonde se desvaloriza estas, pessoas, muitas vezes pelos próprios filhos, aonde se devem sentir no desconforto de uma dôr maior que lhes causa a tristeza, que em muito não temos a sensibilidade de o ver.

      Muitos pais que dedicaram as suas vidas, dispenderam do maior carinho, do apoio que souberam dar de melhor, a felicidade de ver um filho a tomar as suas iniciativas, chegando á sua idade avançada vêem-se desprendidos daquilo que, e souberam o possivel que lhes foi dar, não por muito, recebem o agradecimento dos próprios filhos.

      Filhos estes que em muito poderiam aprender com eles próprios, seus pais, encaram-nos como pessoas estranhas, ultrapassadas e que não os incentivam a criar uma vida melhor, e como também condições para viver condignamente os ultimos dos seus dias.

      Denota-se que na grande maioria são relegados aos cuidados dos lares de 3ª idade, sentirão por certo a sua frieza e o pouco carinho que poderiam receber e como assim serem compreendidos pelas pessoas que são; dispendermos de nós de momentos que sejam necessários para os poder ouvir e sentir os que eles mesmos sentem no mundo que vivem.

      Compreende-se que todos nós temos as nossas vidas, e como assim prosseguir, mas não farão estas pessoas parte das nossas vidas?...

      Valorizaremos os nossos pais pelo que merecem (mesmo com as nossas discordâncias) mas com este bem supremo a que deveria ser o ponto-chave para uma boa relação pai e filho!?...

      Por vezes amargura de certos pais sentirem que os seus filhos renegam os seus cuidados a que lhes é um dever, e seria incutido, de cuidar quem de nós cuidou, é isto que revela o amor e dedicação que temos por os nossos pais, e acredito assim que sejam pessoas mais felizes e realizadas.

      Ter as condições de viver em familia e poder acompanhar, pessoas que fazem parte de si e do seu sangue tazer-lhes-á por muito certo a maior alegria e que um pai pode ter e desejar.

      Lembremos nós, que todos passaremos pelas fases que eles passaram e assim, também desejariamos (espero eu...) receber o que lhes podemos dar.,

      É um post correcto e cheio de boas intenções mas demasiado generalista. Lembra-te que também há o reverso da medalha, há pessoas que não nasceram para serem pais e que criam os filhos como quem cria um cão, comida na mesa e já está. Depois ficam admirados que quando chegam a velhos os filhos não queiram saber deles. Conheço casos assim e sinceramente não consigo censurar os filhos. Tiveram comida, roupa, saúde e educação paga? Pois não foi mais que a obrigação dos pais, mas faltou-lhes carinho, atenção, cumplicidade.

      Criar um filho não pode ser meramente o cumprimento das obrigações legais de alimentar e cuidar da saúde, um filho tem que ser um amigo para a vida e essa amizade tem de se ir construindo ao longo da vida da criança.

      Eu recuso-me sempre a ficar solidário com o velhote ou a velhota que dizem "os meus filhos não querem saber de mim" sem conhecer primeiro ambos os lados da história.

      Dito isto, sem dúvida que concordo com o restante do teu post, os bons pais merecem bons filhos, e nisto também é precisa alguma sorte.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Raistaparta Ver Post
        Tiveram comida, roupa, saúde e educação paga? Pois não foi mais que a obrigação dos pais, mas faltou-lhes carinho, atenção, cumplicidade.

        Criar um filho não pode ser meramente o cumprimento das obrigações legais de alimentar e cuidar da saúde, um filho tem que ser um amigo para a vida e essa amizade tem de se ir construindo ao longo da vida da criança
        Concordo parcialmente contigo. Apesar de ser uma obrigação legal uma pessoa deve sempre mostrar gratidão pelo esforço empreendido.

        Lembras-me uma pessoa que um dia conheci que disse que tinha ido estudar para Coimbra porque queria liberdade dos pais (ela é do Porto). É muito bonito dizermos que temos liberdade quando são os pais a pagar alojamento, comida, livros, propinas, borga (coisa a que se dedicou muito), viagens Coimbra-Porto e férias de Verão na costa alentejana com as amigas e o namorado. Ai, assim é óptimo falar de liberdade: quem tem que vergar as costas são os velhos!

        Mas realmente devemos sempre ouvir os dois lados da história. Já dizem os velhos: "Filho és, pai serás; assim como fizeres, assim acharás" para designar o facto de os pais darem sempre o exemplo sobre como tratar os filhos e os velhos e receberem na mesma moeda!

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          #5
          Por acaso uma coisa que ja me questionei é se serei um bom filho, e defacto penso que sou, nunca desrespeito, tenho juizo, nao fumo, nao bebo (..), nao me meto em nada ilicito, estudo, tenho bom aproveitamento, sou amigo da familia, sou caseiro, a minha avó até diz que eu sou um rapaz como ja nao se fazem, acho que sou (juntamente com a minha irma) os filhos que os meus pais sempre quiseram ter.

          Mas tambem conheço mais de colegas que dizem que "Nunca souberam o que era criar um filho" e os filhos sao uns perfeitos desenterrados, enfim.

          Se alguma vez respondi menos simpaticamente a minha mae/pai foi porque estava num dia muito mais, ou estava a tentar concentrar-me numa coisa importante, de resto como eu disse devo-lhes tudo o que sou e tudo o que me estou a tornar, jamais conseguirei retribuir tudo o que eles dao por mim, e sei disso e tento nunca desaponta-los.

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            #6
            Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post

            Lembras-me uma pessoa que um dia conheci que disse que tinha ido estudar para Coimbra porque queria liberdade dos pais (ela é do Porto). É muito bonito dizermos que temos liberdade quando são os pais a pagar alojamento, comida, livros, propinas, borga (coisa a que se dedicou muito), viagens Coimbra-Porto e férias de Verão na costa alentejana com as amigas e o namorado. Ai, assim é óptimo falar de liberdade: quem tem que vergar as costas são os velhos!
            !
            Concordo perfeitamente, tenho amigos exactamente como descreves, já eu que tambem estou a estudar em Coimbra, vou e venho a casa todos os dias, porque ao contrario deles que querem liberdade dos pais, eu nao consigo passar longe deles, deles, do meu quarto, da minha cama, da minha irma, da minha aldeia, das minha coisas as quais nasci com elas e nao consigo perder a essencia. A mudar-me, só quando construir uma casa ao lado da minha nesta mesma aldeia

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              #7
              Ah pois, liberdade é deixar a asa dos pais e ir à luta!

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                #8
                Desde os 15 anos que não vejo os meus pais diariamente. Por opção, aos 15 anos pedi autorização aos meus pais para ir estudar para a cidade mais próxima e, com consentimento deles, comecei aos poucos a ganhar a minha indenpendência emocional. Não quero dizer com isso que vivo bem sem eles, eles são uma parte integrante do meu bem-estar. Se eles estão bem, eu estou bem. Se estão mal, preocupo-me com eles. E praticamente todos os dias telefono-lhes a perguntar pelo dia e se está tudo bem.

                A distância física mantêm-se. Agora por mais uns km's e por mais tempo de ausência, pois as visitas são um pouco mais escassas.

                Relativamente às minhas convicções e trajectória que procuro tomar, eles também puxam um pouco a "sardinha à sua brasa" e, neste momento, são coisas que não se combinam. Mas eles vão respeitando e aceitando.

                Creio que o sentimento de me não terem perto fisicamente, só saberei quando um dia (porventura) vier a ser mãe. Creio que só nessa altura conseguirei perceber como eles se sentiram todo este tempo. Tenho alturas que me sinto egoísta, mas cheguei a uma altura que quis comandar a minha vida e não ter alguém a comandar a minha vida. E ter saído cedo de casa, ajudou-me um bocadinho nisso (não sendo o factor decisivo, mas um que ajudou, talvez).

                Não concordo com a associação que se atribuiu no post inicial acerca dos lares de terceira idade. Há casos muito especificos, há circunstâncias de vida que nos forçam a tomar uma acção. Nem sempre o lar de terceira idade é um depósito de velhinhos e pessoas doentes. Podem ser espaços que podem de socialização, alegrias e coisas mais sérias, claro. Depende do espaço, depende dos profissionais, etc, etc

                Um avó meu teve Alzeihmer, chegou a altura que se tornou premente tomar uma acção por variadas razões. Era preciso uma pessoa a 100% só para o meu avó por todas as consequências que a doença trás. Depois de algum tempo, o meu pai em conjunto com os irmãos decidiram que o melhor era o lar. A decisão não foi tomada com a intenção de o depositar num local juntamente com n velhinhos, mas dar-lhe as melhores condições (apoio, acompanhamento) para poder levar bem os seus dias Ou seja, nem sempre a decisão de colocar uma pessoa num lar é desprovida de sentimentos.
                Editado pela última vez por annlee; 28 January 2010, 00:03.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Raistaparta Ver Post
                  É um post correcto e cheio de boas intenções mas demasiado generalista. Lembra-te que também há o reverso da medalha, há pessoas que não nasceram para serem pais e que criam os filhos como quem cria um cão, comida na mesa e já está. Depois ficam admirados que quando chegam a velhos os filhos não queiram saber deles. Conheço casos assim e sinceramente não consigo censurar os filhos. Tiveram comida, roupa, saúde e educação paga? Pois não foi mais que a obrigação dos pais, mas faltou-lhes carinho, atenção, cumplicidade.

                  Criar um filho não pode ser meramente o cumprimento das obrigações legais de alimentar e cuidar da saúde, um filho tem que ser um amigo para a vida e essa amizade tem de se ir construindo ao longo da vida da criança.

                  Eu recuso-me sempre a ficar solidário com o velhote ou a velhota que dizem "os meus filhos não querem saber de mim" sem conhecer primeiro ambos os lados da história.

                  Dito isto, sem dúvida que concordo com o restante do teu post, os bons pais merecem bons filhos, e nisto também é precisa alguma sorte.
                  Eu sei bem que sim existe esse lado e muito acertadamente dizes, que cada própria pessoa terá o seu lado da história e as suas justificações, e nem sempre estes relacionamentos serão o mais saudável.

                  Enalteci o meu ponto de vista na abertura deste tópico num aspecto, e o que mais me realça aos meus olhos, e maior e o mais importante será a cumplicidade, e o carinho (que bem referes e partirá de ambos os lados para que suceda um bom relacionamento), a que tudo podemos dedicar.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por annlee Ver Post

                    Não concordo com a associação que se atribuiu no post inicial acerca dos lares de terceira idade. Há casos muito especificos, há circunstâncias de vida que nos forçam a tomar uma acção. Nem sempre o lar de terceira idade é um depósito de velhinhos e pessoas doentes. Podem ser espaços que podem de socialização, alegrias e coisas mais sérias, claro. Depende do espaço, depende dos profissionais, etc, etc
                    De modo algum quero criticar ou denegrir o trabalho desenvolvido por muitas destas instituições, que em muitas fazem um trabalho muito meritório, e deverá sê-lo enaltecido.

                    Já tive oportunidade de contactar com algumas e e dispôr da minha solideriedade nestes ou noutras instituições.

                    Vi e denotei que em muitos aspectos, ou me aparentava, o real sentimento nunca o saberei, não sendo que o aprofunde mais, do que estas pessoas sentem.

                    Compreendo perfeitamente que pessoas por motivos de vida não possam cuidar dos seus familiares, e se for em concordância poderá ser uma, ou a melhor solução.

                    Talvez eu esteja a sobrevalorizar em demasia, o meu ponto de vista e assim acredite ou sinta o que descrevi.

                    Comentário


                      #11
                      Compreendendo bem o lado de opinião do Raistaparta, e eu não tendo abordado essa visão, é também meritório vermos os lados dos filhos e as causas que provoca o mau relacionamentos com os seus pais.

                      Serão marcas que ao longo da vida por muitas vezes provoca a uma intempestiosidade a que o saudável relacionamento fica comprometido, e uma ou de ambas as partes terás as suas culpas justificadas.

                      Teremos de chamar também aqui á razão os deveres parentais, a que é das suas obrigações e não se deve só e apenas a alguns factores, mas como bem citado desverá ser dado aos seus filhos o melhor afecto possivel e desejável.

                      Os bons pais (acredito eu) verão assim ver realizados os seus esforços, e acredita-se então no bom valor que os filhos lhe poderão dar.

                      Como poderemos tentar ver também este lado, assim fica aqui esta reportagem:

                      FILHA ROUBADA - Linha da Frente

                      "Filha Roubada" é a história dramática de uma menina de oito anos, filha de pais em conflito.
                      Maria, vivia com a mãe, mas a partir de determinada altura deixou de querer visitar o pai.
                      Face a este comportamento, uma decisão judicial ordenou que a menina fosse internada num orfanato para ser curada de um síndrome de que padecia - Síndrome de Alienação Parental, que não é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde, instituição ouvida pela RTP.
                      Maria, encontra-se há mais de sete meses, num orfanato evangélico, longe da mãe e do pai e sem data para sair.
                      "Filha Roubada" é uma

                      Comentário


                        #12
                        FILHA ROUBADA - Linha da Frente


                        Por favor tenham o trabalho de ver este video,...


                        A situação desta criança é gravíssima, e para mim é muito pior do que a situação de Alexandra a menina RUSSA e, esta é Portuguesa!!! HELLO; ACORDEM!!!!!!

                        È vista tanta porcaria e futilidade neste fórum, vejam que isto é um verdadeiro atentado, tenham opiniões, façam uma reflexão,...

                        Como são capazes de passar ao lado duma situação destas e não perderem 5 minutos?!!!!

                        Edit: desculpem queria colocar este novo post e sem querer apaguei o anterior e coloquei este,...
                        Editado pela última vez por MariaHelena; 30 January 2010, 22:26.

                        Comentário


                          #13
                          Nem sempre concordei com os meus pais na maneira como me educaram. Também discuti muito com os meus pais, mas nunca muito sério e acho que sempre nos demos bem.

                          nunca me faltou nada e nalgumas coisas pode-se dizer que fui um priveligiado. Noutras era o contrário

                          Em suma, foram bons pais...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por RicardoAndre Ver Post
                            Sem os meus pais nao seria ninguem, tudo o que sou e que me estou a fazer para o futuro o devo a eles. E isto diz tudo.
                            Ditto. Pagaram-me a educação, trabalho com eles e, apesar de já morar sozinho sei que posso sempre contar com eles

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                              FILHA ROUBADA - Linha da Frente


                              Por favor tenham o trabalho de ver este video,...


                              A situação desta criança é gravíssima, e para mim é muito pior do que a situação de Alexandra a menina RUSSA e, esta é Portuguesa!!! HELLO; ACORDEM!!!!!!

                              È vista tanta porcaria e futilidade neste fórum, vejam que isto é um verdadeiro atentado, tenham opiniões, façam uma reflexão,...

                              Como são capazes de passar ao lado duma situação destas e não perderem 5 minutos?!!!!

                              Edit: desculpem queria colocar este novo post e sem querer apaguei o anterior e coloquei este,...
                              Eu não ia comentar neste tópico mas depois de ver isto sinto-me na obrigação de o fazer.

                              A minha história de vida é semelhante à da Maria, os meus pais divorciaram-se ainda era eu menor de idade (16 anos) e na altura o tribunal decidiu que o meu pai tinha direito a ficar comigo e com os meus dois irmãos mais novos (10 e 12 anos) 2 dias de quinze em quinze dias.

                              Pois eu e os meus irmãos recusamos a ficar com o nosso pai e felizmente ele teve o bom senso de aceitar a nossa decisão.

                              Esta decisão do juiz só prova que a burrice e a ignorância não paga imposto nem dá prisão porque se desse esse senhor já estava endividado até ás pontas dos cabelos e ficava preso para a eternidade.
                              Esse senhor deve sofrer de algum tipo de recalcamento por não ter entrado em medicina para se achar a melhor pessoa para avaliar uma situação tão delicada como esta.

                              Como é que é possível retirar uma criança da sua mãe? Como é possível negar ou negligenciar que existe algo superior às presumíveis pressões psicológicas provocadas pela mãe? Como é que é possível achar a criança fica melhor num orfanato do que ao pé da sua família? Como?????
                              E já agora porque raio supõe ele que essas pressões são apenas da parte da mãe? Porque não da parte do pai?

                              Eu recusei-me a visitar o meu pai porque ele nunca foi meu pai, porque nunca criei laços afectivos com ele, porque ele até aquele dia não queria saber da minha existência e não é da noite para o dia que se criam esses laços, não é da noite para o dia que se muda uma relação e que se apaga um passado que vai ficar eternamente marcado na minha memória.

                              Forçar a criança a visitar o pai? Mas esses senhores são parvos ou fazem-se? Desde quando se criam laços afectivos pela imposição?
                              É obrigação do pai dar espaço à criança para ela tomar as suas próprias decisões, de por livre arbítrio aceitar o seu pai e deixar que este faça parte da sua família, é obrigação do pai amar o seu filho desde o dia que ele nasceu e não a partir do momento que fica na solidão.

                              A solidão, esse sentimento que muitos pais devem sentir quando são abandonados pelos filhos, pois mas os filhos não servem apenas para as ocasiões. Muitos desses pais nunca deram amor aos seus filhos para agora o receberem em troca, nunca deram afecto e demonstraram compaixão para com eles, nunca foram pais.

                              Hoje eu e os meus irmãos falamos com o nosso pai, foi preciso muito tempo para sarar as feridas que estavam cá dentro mas hoje já o perdoei. Mas apesar de o ter perdoado não me esqueci porque não dá simplesmente para apagar da memória o retrato de uma infância infeliz. Hoje o que sinto por ele é compaixão e tenho acima de tudo pena dele.

                              O mesmo não posso dizer da minha mãe, essa mulher que tal como eu viveu na solidão durante anos, foi ela que me criou e foi/é graças a ela que sou o que sou hoje. Sou incapaz de abandonar a minha mãe, nunca o farei porque o que sinto por ela não é compaixão mas sim amor verdadeiro, não sinto pena mas sim orgulho, ela sim apesar de ter apenas 1,50m é uma grande mulher e um exemplo de vida.

                              Peço desculpa pelo texto e pelos supostos erros (não vou ler isto outra vez) mas escrevi ao sabor da pena.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
                                Eu não ia comentar neste tópico mas depois de ver isto sinto-me na obrigação de o fazer.

                                A minha história de vida é semelhante à da Maria, os meus pais divorciaram-se ainda era eu menor de idade (16 anos) e na altura o tribunal decidiu que o meu pai tinha direito a ficar comigo e com os meus dois irmãos mais novos (10 e 12 anos) 2 dias de quinze em quinze dias.

                                Pois eu e os meus irmãos recusamos a ficar com o nosso pai e felizmente ele teve o bom senso de aceitar a nossa decisão.

                                Esta decisão do juiz só prova que a burrice e a ignorância não paga imposto nem dá prisão porque se desse esse senhor já estava endividado até ás pontas dos cabelos e ficava preso para a eternidade.
                                Esse senhor deve sofrer de algum tipo de recalcamento por não ter entrado em medicina para se achar a melhor pessoa para avaliar uma situação tão delicada como esta.

                                Como é que é possível retirar uma criança da sua mãe? Como é possível negar ou negligenciar que existe algo superior às presumíveis pressões psicológicas provocadas pela mãe? Como é que é possível achar a criança fica melhor num orfanato do que ao pé da sua família? Como?????
                                E já agora porque raio supõe ele que essas pressões são apenas da parte da mãe? Porque não da parte do pai?

                                Eu recusei-me a visitar o meu pai porque ele nunca foi meu pai, porque nunca criei laços afectivos com ele, porque ele até aquele dia não queria saber da minha existência e não é da noite para o dia que se criam esses laços, não é da noite para o dia que se muda uma relação e que se apaga um passado que vai ficar eternamente marcado na minha memória.

                                Forçar a criança a visitar o pai? Mas esses senhores são parvos ou fazem-se? Desde quando se criam laços afectivos pela imposição?
                                É obrigação do pai dar espaço à criança para ela tomar as suas próprias decisões, de por livre arbítrio aceitar o seu pai e deixar que este faça parte da sua família, é obrigação do pai amar o seu filho desde o dia que ele nasceu e não a partir do momento que fica na solidão.

                                A solidão, esse sentimento que muitos pais devem sentir quando são abandonados pelos filhos, pois mas os filhos não servem apenas para as ocasiões. Muitos desses pais nunca deram amor aos seus filhos para agora o receberem em troca, nunca deram afecto e demonstraram compaixão para com eles, nunca foram pais.

                                Hoje eu e os meus irmãos falamos com o nosso pai, foi preciso muito tempo para sarar as feridas que estavam cá dentro mas hoje já o perdoei. Mas apesar de o ter perdoado não me esqueci porque não dá simplesmente para apagar da memória o retrato de uma infância infeliz. Hoje o que sinto por ele é compaixão e tenho acima de tudo pena dele.

                                O mesmo não posso dizer da minha mãe, essa mulher que tal como eu viveu na solidão durante anos, foi ela que me criou e foi/é graças a ela que sou o que sou hoje. Sou incapaz de abandonar a minha mãe, nunca o farei porque o que sinto por ela não é compaixão mas sim amor verdadeiro, não sinto pena mas sim orgulho, ela sim apesar de ter apenas 1,50m é uma grande mulher e um exemplo de vida.

                                Peço desculpa pelo texto e pelos supostos erros (não vou ler isto outra vez) mas escrevi ao sabor da pena.

                                Obrigado por ter visto o vídeo,...

                                Obrigado por não ser indiferente,...

                                Obrigado por ter chamado a atenção. Desta menina para outros users terem conhecimento de uma criança nossa, não Russa ou Inglesa, que sofre uma injustiça que dificilmente poderá ser corrigida,...pode ser que o vão ver,... e o comentem, e falem nele,...

                                É nisto que falo, quando falo em Tecnocratas, que cumprem muito competentemente a sua função,...

                                Comentário


                                  #17
                                  A mãe desta menina é professora, não é má mãe, não se prostitui, não vive em barracas.

                                  Como é possível tirar uma criança à família e encafuar esta criança num orfanato evangélico?!

                                  Como é que um Juíz de 30 anos, revela uma falta de imaturidade e de senso destes? Como é que é possível, nós toddos organizarmos a sociedade de forma a possibilitar que situações destas aconteçam??!!

                                  Como é possível nós não nos mobilizarmos por esta criança Portuguesa, como fizemos com a Alexandra a menina russa?!!

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                                    Obrigado por ter visto o vídeo,...

                                    Obrigado por não ser indiferente,...

                                    Obrigado por ter chamado a atenção. Desta menina para outros users terem conhecimento de uma criança nossa, não Russa ou Inglesa, que sofre uma injustiça que dificilmente poderá ser corrigida,...pode ser que o vão ver,... e o comentem, e falem nele,...

                                    É nisto que falo, quando falo em Tecnocratas, que cumprem muito competentemente a sua função,...
                                    Eu é que agradeço à Maria Helena por estar constantemente a alertar para este tipo de situações.

                                    Apesar de usar este espaço para a descontracção não posso ficar indiferente a uma situação destas, é completamente absurda a forma como se decide o futuro da vida de uma criança de ânimo tão leve.

                                    Espero que de facto mais user's comentem e dêem a sua opinião, que mais user's divulguem esta vergonha, da minha parte pode ter a certeza que amanhã seguirá por email para os meus amigos, depois parte da consciência de cada um divulgar ou deixar passar mais uma vez em claro este tipo de situações.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
                                      Eu é que agradeço à Maria Helena por estar constantemente a alertar para este tipo de situações.

                                      Apesar de usar este espaço para a descontracção não posso ficar indiferente a uma situação destas, é completamente absurda a forma como se decide o futuro da vida de uma criança de ânimo tão leve.

                                      Espero que de facto mais user's comentem e dêem a sua opinião, que mais user's divulguem esta vergonha, da minha parte pode ter a certeza que amanhã seguirá por email para os meus amigos, depois parte da consciência de cada um divulgar ou deixar passar mais uma vez em claro este tipo de situações.
                                      Não fui eu que alertei foi o NUNOLOPES.


                                      Esta situação foi muito falada na sala de professores, na minha escola. Porque nós na Escola visualizamos muitas vezes situações se calhar não desta gravidade mas com contornos por vezes que nos trazem alguma perturbação.


                                      E estou farta de tecnocratas, que tem cientificamente tudo comprovado e que na prática diária têm falta de tino, sensibilidade e intuição.

                                      O problema é que podem provocar danos e males que não têm recuperaç´~ao, porque estão a lidar com um ser humano em formação.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
                                        Eu não ia comentar neste tópico mas depois de ver isto sinto-me na obrigação de o fazer.

                                        A minha história de vida é semelhante à da Maria, os meus pais divorciaram-se ainda era eu menor de idade (16 anos) e na altura o tribunal decidiu que o meu pai tinha direito a ficar comigo e com os meus dois irmãos mais novos (10 e 12 anos) 2 dias de quinze em quinze dias.

                                        Pois eu e os meus irmãos recusamos a ficar com o nosso pai e felizmente ele teve o bom senso de aceitar a nossa decisão.

                                        Esta decisão do juiz só prova que a burrice e a ignorância não paga imposto nem dá prisão porque se desse esse senhor já estava endividado até ás pontas dos cabelos e ficava preso para a eternidade.
                                        Esse senhor deve sofrer de algum tipo de recalcamento por não ter entrado em medicina para se achar a melhor pessoa para avaliar uma situação tão delicada como esta.

                                        Como é que é possível retirar uma criança da sua mãe? Como é possível negar ou negligenciar que existe algo superior às presumíveis pressões psicológicas provocadas pela mãe? Como é que é possível achar a criança fica melhor num orfanato do que ao pé da sua família? Como?????
                                        E já agora porque raio supõe ele que essas pressões são apenas da parte da mãe? Porque não da parte do pai?

                                        Eu recusei-me a visitar o meu pai porque ele nunca foi meu pai, porque nunca criei laços afectivos com ele, porque ele até aquele dia não queria saber da minha existência e não é da noite para o dia que se criam esses laços, não é da noite para o dia que se muda uma relação e que se apaga um passado que vai ficar eternamente marcado na minha memória.

                                        Forçar a criança a visitar o pai? Mas esses senhores são parvos ou fazem-se? Desde quando se criam laços afectivos pela imposição?
                                        É obrigação do pai dar espaço à criança para ela tomar as suas próprias decisões, de por livre arbítrio aceitar o seu pai e deixar que este faça parte da sua família, é obrigação do pai amar o seu filho desde o dia que ele nasceu e não a partir do momento que fica na solidão.

                                        A solidão, esse sentimento que muitos pais devem sentir quando são abandonados pelos filhos, pois mas os filhos não servem apenas para as ocasiões. Muitos desses pais nunca deram amor aos seus filhos para agora o receberem em troca, nunca deram afecto e demonstraram compaixão para com eles, nunca foram pais.

                                        Hoje eu e os meus irmãos falamos com o nosso pai, foi preciso muito tempo para sarar as feridas que estavam cá dentro mas hoje já o perdoei. Mas apesar de o ter perdoado não me esqueci porque não dá simplesmente para apagar da memória o retrato de uma infância infeliz. Hoje o que sinto por ele é compaixão e tenho acima de tudo pena dele.

                                        O mesmo não posso dizer da minha mãe, essa mulher que tal como eu viveu na solidão durante anos, foi ela que me criou e foi/é graças a ela que sou o que sou hoje. Sou incapaz de abandonar a minha mãe, nunca o farei porque o que sinto por ela não é compaixão mas sim amor verdadeiro, não sinto pena mas sim orgulho, ela sim apesar de ter apenas 1,50m é uma grande mulher e um exemplo de vida.

                                        Peço desculpa pelo texto e pelos supostos erros (não vou ler isto outra vez) mas escrevi ao sabor da pena.
                                        Obrigado pelo teu testemunho que vem corroborar o meu post inicial. É tudo muito bonito na teoria mas cada um sabe de si, não pondo obviamente em causa que existam também muitos casos de ingratidão.

                                        Comentário


                                          #21
                                          “De velho se volta a menino”

                                          Pais existem muitos e cada um sabe aqueles que tem e o que por eles sentem. Sabendo bem que os filhos são o reflexo dos pais, temos a perfeita noção de que nem todos sabem o que significa ser pai. Pai, algo que vai muito além de se ser progenitor; pai, algo que nasce com a criança e a acompanha ao longo da vida.

                                          Os nossos pais são aqueles que nos viram nascer e se apaixonaram por aquele ser minúsculo que precisava de amor carinho e protecção. Desdobraram-se e cansaram-se a trabalhar para nos dar tudo aquilo que precisávamos para sermos felizes; para podermos ser ainda mais felizes do que eles.

                                          Nós que tantas vezes não os soubemos compreender apenas os entenderemos quando também nós formos pais; aqueles que eram chatos por se preocuparem connosco sem o notarmos; aqueles que choraram as nossas dores e partilharam as nossas alegrias como se deles próprios fossem de tanto pensarem em nós esquecendo-se de si.

                                          Os nossos pais viveram por nós e para nós para que não nos faltasse nada, esquecendo-se que estavam a envelhecer. Eles que nos cuidavam, a nós meninos, agora voltaram a meninos sendo agora eles que de nós precisam.

                                          Aprendêramos a andar seguindo na vida as pegadas seguras dos nossos pais – as nossas referências, os nossos heróis.
                                          Nós, que na areia pisávamos com pés de menino as pegadas grandes dos nossos pais, agora vamos pisando as pegadas de menino dos pais que caminham na nossa frente envelhecidos. De tão ocupados que estávamos com a vida esquecemo-nos de ver a forma carinhosa como eles nos olham como se fossemos os seus eternos meninos.


                                          Numa educação com poucos afectos, nunca os demonstrei para com os meus pais.
                                          Mas um dia também eu quero poder ter a coragem de passar as mãos nos cabelos brancos dos meus pais e lhes dizer que compreendo bem aqueles alvos cabelos criados pelas preocupações tidas comigo; poder acariciar os seus rostos cheios de rugas assinaladas pelas inquietações da vida e agradecer cada sofrimento vivido por mim; poder aparar as lágrimas que correm dos seus olhares cansados de tanto me olharem entendendo finalmente a beleza daquele sentimento profundo; poder olhar aquele sorriso fatigado vindo de bocas que tantos conselhos sábios me deram podendo agradecer-lhes aquilo que me ensinaram.
                                          Um dia quero poder ter a oportunidade de retribuir o trabalho que lhes dei para fazerem de mim aquilo que hoje sou.
                                          Um dia, ainda a tempo, poder dar as mãos a esses velhos meninos e poder dizer-lhes de coração aberto “Espero não vir tarde o meu obrigado por tudo, pois só agora compreendo pela experiência da vida que vocês, meus velhos, foram os meus verdadeiros amigos”.

                                          Comentário


                                            #22
                                            A mãe, não pode estar com a filha neste orfanato a sós.

                                            A mãe está proibida de tirar fotos à menina, para mostrar aos avós.

                                            A mãe não lhe pode levar brinquedos,...só um como disseram

                                            A mãe só pode visitar a menina uma hora e não pode ficar a sós com ela??

                                            Os avós não podem visitar a menina, sete meses que não podem ver a neta, não a tornaram ver.

                                            Desculpem mas isto faz lembrar um filme de terror!!

                                            A mãe tem medo de falar, porque pode prejudicar a menina.

                                            Que sindroma é esse que não está reconhecido pela Organização de Saúde??!!


                                            Mas que poder é este que é dado como se fosse Deus??!!

                                            Como é que opiniões de médicos, e especialistas são distorcidos desta forma?

                                            Que forma processual é esta que permite este género de situações?

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
                                              Eu não ia comentar neste tópico mas depois de ver isto sinto-me na obrigação de o fazer.

                                              A minha história de vida é semelhante à da Maria, os meus pais divorciaram-se ainda era eu menor de idade (16 anos) e na altura o tribunal decidiu que o meu pai tinha direito a ficar comigo e com os meus dois irmãos mais novos (10 e 12 anos) 2 dias de quinze em quinze dias.

                                              Pois eu e os meus irmãos recusamos a ficar com o nosso pai e felizmente ele teve o bom senso de aceitar a nossa decisão.

                                              Esta decisão do juiz só prova que a burrice e a ignorância não paga imposto nem dá prisão porque se desse esse senhor já estava endividado até ás pontas dos cabelos e ficava preso para a eternidade.
                                              Esse senhor deve sofrer de algum tipo de recalcamento por não ter entrado em medicina para se achar a melhor pessoa para avaliar uma situação tão delicada como esta.

                                              Como é que é possível retirar uma criança da sua mãe? Como é possível negar ou negligenciar que existe algo superior às presumíveis pressões psicológicas provocadas pela mãe? Como é que é possível achar a criança fica melhor num orfanato do que ao pé da sua família? Como?????
                                              E já agora porque raio supõe ele que essas pressões são apenas da parte da mãe? Porque não da parte do pai?

                                              Eu recusei-me a visitar o meu pai porque ele nunca foi meu pai, porque nunca criei laços afectivos com ele, porque ele até aquele dia não queria saber da minha existência e não é da noite para o dia que se criam esses laços, não é da noite para o dia que se muda uma relação e que se apaga um passado que vai ficar eternamente marcado na minha memória.

                                              Forçar a criança a visitar o pai? Mas esses senhores são parvos ou fazem-se? Desde quando se criam laços afectivos pela imposição?
                                              É obrigação do pai dar espaço à criança para ela tomar as suas próprias decisões, de por livre arbítrio aceitar o seu pai e deixar que este faça parte da sua família, é obrigação do pai amar o seu filho desde o dia que ele nasceu e não a partir do momento que fica na solidão.

                                              A solidão, esse sentimento que muitos pais devem sentir quando são abandonados pelos filhos, pois mas os filhos não servem apenas para as ocasiões. Muitos desses pais nunca deram amor aos seus filhos para agora o receberem em troca, nunca deram afecto e demonstraram compaixão para com eles, nunca foram pais.

                                              Hoje eu e os meus irmãos falamos com o nosso pai, foi preciso muito tempo para sarar as feridas que estavam cá dentro mas hoje já o perdoei. Mas apesar de o ter perdoado não me esqueci porque não dá simplesmente para apagar da memória o retrato de uma infância infeliz. Hoje o que sinto por ele é compaixão e tenho acima de tudo pena dele.

                                              O mesmo não posso dizer da minha mãe, essa mulher que tal como eu viveu na solidão durante anos, foi ela que me criou e foi/é graças a ela que sou o que sou hoje. Sou incapaz de abandonar a minha mãe, nunca o farei porque o que sinto por ela não é compaixão mas sim amor verdadeiro, não sinto pena mas sim orgulho, ela sim apesar de ter apenas 1,50m é uma grande mulher e um exemplo de vida.

                                              Peço desculpa pelo texto e pelos supostos erros (não vou ler isto outra vez) mas escrevi ao sabor da pena.
                                              Caro vsfce, o teu sentido relato tocou-me (e eu que me queixo de ter tido falta de afecto).
                                              A realidade supera a ficção e essa tua descrição é prova disso mesmo.

                                              Quanto ao vídeo que estive a ver é uma monstruosidade. Tecnocratas imbecis que não sabem o que significam os sentimentos que brincam com a vida das pessoas como se de fantoches se tratassem.

                                              Na falta de coragem e de capacidade de fazer o que era certo, preferiu condenar a filha pelos erros dos pais.
                                              Uma criança que não entende o motivo de estar a cumprir uma pena por um crime que não cometeu.
                                              Uma criança que foi condenada por todos os especialistas… em apontar o dedo.
                                              Uma criança para quem um juiz por decreto reservou uma vida madrasta.
                                              Uma criança a quem não estão deixar ser criança apenas porque sim.

                                              Olhando bem para este caso, e vendo a merd* das notícias de futebóis, as novelas e as novelescas politiquices desta gente medíocre que nos governa e enchem as nossas vidas, só posso sentir nojo desta sociedade em que vivemos.
                                              Alguém faça alguma coisa. Alguém tenha vergonha na cara e emende o crime que está a ser cometido sobre aquela criança. Alguém que tenha a noção da realidade e não deixe essa criança ser órfã de pais vivos. Alguém dê voz a essa criança e acabe com uma pena dura que a marcará para toda a vida. Se isto ainda é um país, por uma vez que seja, alguém faça o que deve ser feito.

                                              Esta notícia constitui uma vergonha para todos nós, portugueses que nos dizemos ser civilizados. Este é um caso que vem apenas demonstrar o estado lastimável em que está a nossa justiça, em que estão os nossos políticos, em que está a nossa sociedade… enfim, o lamacento caminho por onde se arrasta este miserável país cheio de gente, mas sem pessoas.
                                              Para já não digo mais nada pois a emoção e o sentimento de injustiça e impotência está a retirar-me a clareza.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Diz nos autos que a menina disse:

                                                "em casa do pai o pai dormia com ela na mesma cama,...eu não quero nem gosto de dormir com o bruto,...ele mexia pelo corpo todo só não me mexia na cabeça...e também me mexia no pipi e eu não gostava,..."


                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                                                  A mãe desta menina é professora, não é má mãe, não se prostitui, não vive em barracas.

                                                  Como é possível tirar uma criança à família e encafuar esta criança num orfanato evangélico?!

                                                  Como é que um Juíz de 30 anos, revela uma falta de imaturidade e de senso destes? Como é que é possível, nós toddos organizarmos a sociedade de forma a possibilitar que situações destas aconteçam??!!

                                                  Como é possível nós não nos mobilizarmos por esta criança Portuguesa, como fizemos com a Alexandra a menina russa?!!
                                                  Como citas e veio-me á memória, é curioso como certos casos são agitadores de massas e noutros ficamos serenos!...

                                                  (Infelizmente, não teve telejornais abrir...)

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Aquele juiz deveria pagar por cada lágrima derramada por aquela criança vítima de um erro grosseiro. Aquele progenitor deveria pagar por todo o sofrimento que causou à sua filha biológica.
                                                    Uma criança que já se via no meio de um drama familiar de separação e de abuso sexual, mas que para aquele juiz parece não ter sido suficiente. Voltou a castigá-la por se recusar a ser violentada novamente.
                                                    Um juiz que está a condenar a criança por um crime que não cometeu; um crime que lhe foi cometido. Uma criança que é vítima duas vezes. Não teria este juiz de responder perante a justiça pelo crime que está a perpetrar sobre uma menor? Sobre uma simples criança?

                                                    Alguém que explique àquela criança qual foi o erro que ela cometeu, que ela ainda não conseguiu entender. Alguém o faça… se conseguir.
                                                    Nesta nossa mania de brincar aos deuses mandando na vida e felicidade dos outros, será que nunca ninguém se lembra de perguntar às crianças o que elas acham ser melhor para a sua própria felicidade?
                                                    Porque será que todos têm voz no assunto que diz respeito à sua vida menos a principal interessada?

                                                    E agora, o que dizer àquela mãe e aos avós? Como poderão eles dizer-lhe “Desculpa-nos por não podermos estar contigo”? A uma criança que apenas nos está a pedir para que tudo volte a ser como era, junto da sua mãe e avós.

                                                    Esta criança está a pagar pela sua pureza aos olhos da mente adulterada dos adultos.
                                                    Se nós realmente amássemos as nossas crianças não deixaríamos isto acontecer. Será que ela alguma vez voltará a acreditar em nós adultos? Será que ela alguma vez nos perdoará por tudo aquilo que lhes estamos a fazer? Nós temos a obrigação de lhe dizer que ela é linda e querida e não tem culpa; que fomos nós adultos que errámos; temos a obrigação de lhe pedir desculpa.

                                                    No meio de toda esta miséria humana, onde cabe aqui essa palavra fundamental para todas as crianças? Onde está essa tal palavra AMOR?

                                                    Pergunto: Aqui neste caso quem é que está a ser verdadeiramente uma criança?
                                                    É por estas e por outras que tenho cada vez menos fé nos homens.

                                                    (Aliás, a forma como este assunto tem sido tão pouco concorrido neste tópico é bem sintomático da crise social de valores que atravessamos onde as pessoas preferem virar a cara e fingir não ver. Preferem ir para outros tópicos falar de algumas coisas fúteis e outras descabidas. Preferem ligar a televisão e encontrar mais futilidade deixando-se levar hipnotizados por um roll de ilusões para não se incomodarem. Eu sei que isto é incomodativo. Eu sei que isto é o espelho daquilo que somos e poucos têm a coragem de ver: também é o espelho da sociedade que somos. Uma sociedade que vai muito para além das novelas e futebóis. Uma sociedade que vai muito para além da ilusão. Uma sociedade onde a realidade consegue ultrapassar a ficção. Uma sociedade onde escondemos os nossos podres para debaixo do tapete. Uma sociedade onde não olhamos uns pelos outros; onde não cuidamos e educamos convenientemente das nossas crianças que sofrem de um deficit de atenção e de amor; onde não cuidamos dos nossos velhos que se vão abandonado em lares, esquecidos em hospitais, morrendo de solidão, de isolamento, de frio, de fome, de desprezo.

                                                    Nós, enquanto sociedade, vamos esquecendo-nos de algo tão simples e evidente: que somos humanos e queremos ser felizes… mas que nem todos os somos. Enquanto nos vamos esquecendo do nosso próximo, estas e outras situações evitáveis vão-se multiplicando enquanto assobiamos para o lado fingindo que nada se está a passar, para não termos com que nos preocupar. Mas eu escolho preocupar-me. Mas isso sou eu, um tonto que venho para aqui escrever posts enormes que ninguém lê porque não tenho mais nada que fazer na vida a não ser incomodar os outros levantando o tapete e mostrando a porcaria que está escondida por debaixo!)
                                                    Editado pela última vez por BLADERUNNER; 29 January 2010, 09:25.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                                                      A mãe desta menina é professora, não é má mãe, não se prostitui, não vive em barracas.

                                                      Como é possível tirar uma criança à família e encafuar esta criança num orfanato evangélico?!
                                                      Já tinha ouvido o caso, mas nao percebo como isso acontece, ou seja quem a veio retirar e porque e que direitos alguem tem de fazer uma coisa dessas e por que razao.

                                                      Nao percebi...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        O que são os nossos pais?

                                                        Numa frase muito curta....
                                                        São os meus Pais ....

                                                        ( relevo a letra maíucula)

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                                                          Não fui eu que alertei foi o NUNOLOPES.
                                                          De facto foi, peço desculpa ao Nuno por lhe retirar o "mérito" mas não tinha reparado no post dele. Desculpa lá Nuno mas já sabes que o que disse à MariaHelena aplica-se também a ti.

                                                          Originalmente Colocado por Raistaparta Ver Post
                                                          Obrigado pelo teu testemunho que vem corroborar o meu post inicial. É tudo muito bonito na teoria mas cada um sabe de si, não pondo obviamente em causa que existam também muitos casos de ingratidão.
                                                          Exacto, muitas vezes não sabemos nem temos noção do que se passa dentro de quatro paredes, não devemos portanto julgar ou criticar de ânimo leve as atitudes de um filho para com os seus pais e vice-versa.

                                                          Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                                                          Caro vsfce, o teu sentido relato tocou-me (e eu que me queixo de ter tido falta de afecto).
                                                          A realidade supera a ficção e essa tua descrição é prova disso mesmo.
                                                          Ponderei muito antes de escrever porque como deves calcular não é fácil expor a minha vida ou o meu passado a terceiros. Mas se há algo que eu aprendi dessa experiência é que não sou eu que tenho que ter vergonha do meu passado porque eu não fiz nada de errado, e a minha história é apenas mais uma porque acredita que há piores.

                                                          Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                                                          (Aliás, a forma como este assunto tem sido tão pouco concorrido neste tópico é bem sintomático da crise social de valores que atravessamos onde as pessoas preferem virar a cara e fingir não ver. Preferem ir para outros tópicos falar de algumas coisas fúteis e outras descabidas. Preferem ligar a televisão e encontrar mais futilidade deixando-se levar hipnotizados por um roll de ilusões para não se incomodarem. Eu sei que isto é incomodativo. Eu sei que isto é o espelho daquilo que somos e poucos têm a coragem de ver: também é o espelho da sociedade que somos. Uma sociedade que vai muito para além das novelas e futebóis. Uma sociedade que vai muito para além da ilusão. Uma sociedade onde a realidade consegue ultrapassar a ficção. Uma sociedade onde escondemos os nossos podres para debaixo do tapete. Uma sociedade onde não olhamos uns pelos outros; onde não cuidamos e educamos convenientemente das nossas crianças que sofrem de um deficit de atenção e de amor; onde não cuidamos dos nossos velhos que se vão abandonado em lares, esquecidos em hospitais, morrendo de solidão, de isolamento, de frio, de fome, de desprezo.

                                                          Nós, enquanto sociedade, vamos esquecendo-nos de algo tão simples e evidente: que somos humanos e queremos ser felizes… mas que nem todos os somos. Enquanto nos vamos esquecendo do nosso próximo, estas e outras situações evitáveis vão-se multiplicando enquanto assobiamos para o lado fingindo que nada se está a passar, para não termos com que nos preocupar. Mas eu escolho preocupar-me. Mas isso sou eu, um tonto que venho para aqui escrever posts enormes que ninguém lê porque não tenho mais nada que fazer na vida a não ser incomodar os outros levantando o tapete e mostrando a porcaria que está escondida por debaixo!)
                                                          Blade eu não condeno e até compreendo que muitas das pessoas que frequentam este fórum estão-se nas tintas para este tipo de situações.
                                                          As pessoas já têm tanto com que se preocupar que a última coisa que lhes apetece é serem confrontadas com mais um drama na vida deles.

                                                          A maioria dos user's (eu próprio incluido) utilizam este espaço para descontrair e para relaxar, muitas vezes utilizam isto como um escape para esquecer os problemas da vida real.
                                                          Eu não vou ser hipócrita e dizer que leio os teus posts todos porque não leio, por vezes não tenho cabeça para isso e apenas quero descontrair e pensar em coisas fúteis, coisas que me fazem sorrir percebes.

                                                          Eu tenho consciência que por vezes poderia ser mais interventivo como tu a MariaHelena e o Nuno (e mais users) são mas não sou suficientemente altruísta para o fazer.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
                                                            De facto foi, peço desculpa ao Nuno por lhe retirar o "mérito" mas não tinha reparado no post dele. Desculpa lá Nuno mas já sabes que o que disse à MariaHelena aplica-se também a ti.



                                                            Exacto, muitas vezes não sabemos nem temos noção do que se passa dentro de quatro paredes, não devemos portanto julgar ou criticar de ânimo leve as atitudes de um filho para com os seus pais e vice-versa.



                                                            Ponderei muito antes de escrever porque como deves calcular não é fácil expor a minha vida ou o meu passado a terceiros. Mas se há algo que eu aprendi dessa experiência é que não sou eu que tenho que ter vergonha do meu passado porque eu não fiz nada de errado, e a minha história é apenas mais uma porque acredita que há piores.



                                                            Blade eu não condeno e até compreendo que muitas das pessoas que frequentam este fórum estão-se nas tintas para este tipo de situações.
                                                            As pessoas já têm tanto com que se preocupar que a última coisa que lhes apetece é serem confrontadas com mais um drama na vida deles.

                                                            A maioria dos user's (eu próprio incluido) utilizam este espaço para descontrair e para relaxar, muitas vezes utilizam isto como um escape para esquecer os problemas da vida real.
                                                            Eu não vou ser hipócrita e dizer que leio os teus posts todos porque não leio, por vezes não tenho cabeça para isso e apenas quero descontrair e pensar em coisas fúteis, coisas que me fazem sorrir percebes.

                                                            Eu tenho consciência que por vezes poderia ser mais interventivo como tu a MariaHelena e o Nuno (e mais users) são mas não sou suficientemente altruísta para o fazer.
                                                            Em alguns tópicos ali ao lado as pessoas desdobram-se num enorme esforço com decretos-lei, despachos, tabelas, notícias, … para medir pilinhas, queria dizer, comparar vencimentos. Não tenho nada contra, pois tratando-se da nossa vida é bom que nos saibamos defender.
                                                            Aqui não é o caso. Estamos a falar de outros senqdo que duas palavras não dão assim tanto trabalho dizer. Compreendo que a vida já está suficientemente cheia de problemas para nos prendermos com os dos outros. Eu próprio o faço algumas vezes. Às vezes procuramos espairecer e alegrar um pouco.
                                                            E ler os meus posts quando não se está com disposição também é uma seca. Eu próprio muitas vezes não o faço para corrigir os erros. Mas, por vezes, para mim torna-se impossível passar ao lado destes assuntos.

                                                            Comentário

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