A Charlize Theron como estrela publicitária da Christian Dior? Perfeito! Nuno Delgado, medalha olímpica em Judo, a promover a margarina numa campanha sobre alimentação saudável? Acho muito bem, como me faz todo o sentido, por exemplo, que seja alguém como Michael Schumacher a desenvolver e promover os capacetes Schuberth, ou Nicky Hayden a protagonizar os conhecidos anúncios da Michelin que passavam no Eurosport há algum tempo atrás.
E então se fosse o Cristiano Ronaldo, esse “crânio” reconhecidamente ligado às altas tecnologias, ou o portuguesíssimo Liedson, a querer vender-nos o lubrificante que deve garantir a saúde dos motores das nossas motos e carros? Fazia-vos sentido?
Tudo isto a propósito de uma das maiores, senão a maior empresa nacional, a Galp, ter cessado o seu apoio à equipa da Parkalgar que alinha no Mundial de Supersport. Uma equipa nacional que, recorde-se aos menos atentos, conta com um piloto português que luta entre os melhores e tem dado grande retorno às empresas que nele apostaram, e outro que esteve na luta pelo título Mundial até à última prova do Campeonato.
E, quando seria lógico que uma empresa como a Galp, que produz combustíveis e lubrificantes, não só tivesse prosseguido mas até reforçado a sua presença numa equipa profissional, bem organizada e vencedora, para desenvolver os seus produtos e promover nestes uma imagem de alta performance – ainda por cima, por um valor irrisório -, o que é que faz? Termina o acordo, prontamente “agarrado” pela Elf, que há muito conhece bem o valor do retorno publicitário no desporto motorizado (eu lembro-me bem das Elf Honda de “Rocket” Ron Haslam, e mesmo, era ainda criança, dos Tyrrell Elf de Jackie Stewart e companhia na F1. Foram imagens que nunca me abandonaram e, quem sabe, sejam este ano acompanhadas pelas da Elf CBR 600 RR da Parkalgar, a ganhar o título mundial de Supersport.
E para onde vão os muitos milhões do orçamento publicitário da Galp? Para o futebol, é claro. Ora bem, como eu vou ao futebol uma vez a cada cinco anos, e corridas de motos sigo todas as que posso, não me identifico com esta estratégia.
A minha Selecção não usa chuteiras nem ganha fortunas escandalosas por mês. Na minha Selecção, as estrelas são a Parkalgar, o Miguel Praia, o Rui Gonçalves, o Hélder Rodrigues, Miguel Oliveira, Ruben Faria, Paulo Gonçalves, e mais um punhado de talentos que, esses sim, deveriam ser a cara destas empresas.
Obviamente que o dinheiro é deles, façam as escolhas que quiserem. Mas eu tenho em casa três veículos que consomem combustíveis e lubrificantes, e também sei fazer as minhas escolhas.
E então se fosse o Cristiano Ronaldo, esse “crânio” reconhecidamente ligado às altas tecnologias, ou o portuguesíssimo Liedson, a querer vender-nos o lubrificante que deve garantir a saúde dos motores das nossas motos e carros? Fazia-vos sentido?
Tudo isto a propósito de uma das maiores, senão a maior empresa nacional, a Galp, ter cessado o seu apoio à equipa da Parkalgar que alinha no Mundial de Supersport. Uma equipa nacional que, recorde-se aos menos atentos, conta com um piloto português que luta entre os melhores e tem dado grande retorno às empresas que nele apostaram, e outro que esteve na luta pelo título Mundial até à última prova do Campeonato.
E, quando seria lógico que uma empresa como a Galp, que produz combustíveis e lubrificantes, não só tivesse prosseguido mas até reforçado a sua presença numa equipa profissional, bem organizada e vencedora, para desenvolver os seus produtos e promover nestes uma imagem de alta performance – ainda por cima, por um valor irrisório -, o que é que faz? Termina o acordo, prontamente “agarrado” pela Elf, que há muito conhece bem o valor do retorno publicitário no desporto motorizado (eu lembro-me bem das Elf Honda de “Rocket” Ron Haslam, e mesmo, era ainda criança, dos Tyrrell Elf de Jackie Stewart e companhia na F1. Foram imagens que nunca me abandonaram e, quem sabe, sejam este ano acompanhadas pelas da Elf CBR 600 RR da Parkalgar, a ganhar o título mundial de Supersport.
E para onde vão os muitos milhões do orçamento publicitário da Galp? Para o futebol, é claro. Ora bem, como eu vou ao futebol uma vez a cada cinco anos, e corridas de motos sigo todas as que posso, não me identifico com esta estratégia.
A minha Selecção não usa chuteiras nem ganha fortunas escandalosas por mês. Na minha Selecção, as estrelas são a Parkalgar, o Miguel Praia, o Rui Gonçalves, o Hélder Rodrigues, Miguel Oliveira, Ruben Faria, Paulo Gonçalves, e mais um punhado de talentos que, esses sim, deveriam ser a cara destas empresas.
Obviamente que o dinheiro é deles, façam as escolhas que quiserem. Mas eu tenho em casa três veículos que consomem combustíveis e lubrificantes, e também sei fazer as minhas escolhas.
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