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Portugueses perdem rendimento até 2011

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    Portugueses perdem rendimento até 2011

    "As famílias portuguesas vão assistir a uma redução do seu rendimento disponível em 2010 e 2011, condicionado por um aumento gradual dos juros e pelas medidas orçamentais. Entre estas, de destacar o "aumento dos impostos directos pagos pelas famílias". Os salários reais, esses, vão continuar a reflectir "as condições adversas do mercado de trabalho".
    Este é o quadro geral da realidade económica que os portugueses vão enfrentar este ano e no próximo, apontado pelo Banco de Portugal no seu Boletim de Primavera, ontem divulgado.
    No documento, a autoridade liderada por Vítor Constâncio revê em baixa as previsões de crescimento para 2010 e 2011 da economia portuguesa, reduzindo dos anteriores 0,7% para 0,4%, o aumento do PIB para este ano. Para 2011, a economia portuguesa, em vez de crescer os 1,4% anteriormente apontados pelo Banco de Portugal no Boletim de Inverno, deverá apresentar uma evolução positiva de 0,7%. Ou seja, uma redução ainda maior, de 0,6 pontos percentuais, que a efectuada para o corrente ano, de 0,3 pontos.
    São valores mais pessimistas do que os do Governo, que estima um crescimento de 0,7% e 0,9%, ao longo destes dois anos. Comparando as previsões do Banco de Portugal com as do Eurostat, Portugal registará o sexto crescimento mais baixo da Zona Euro para este ano e o mais reduzido de 2011, em parceria com a Grécia (ver infografia).
    De acordo com o banco central, a aplicação do OE e do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) traduzem um aumento de impostos, uma posição que contrasta com a do Governo, que afasta esta conclusão da leitura de aplicação do referido programa.
    Num quadro macroeconómico em que os salários reais vão continuar a reflectir a crise do mercado de trabalho e os restantes rendimentos deverão ser condicionados pelo aumento gradual dos juros e pelas medidas contidas no OE, o consumo privado vai registar "uma forte desaceleração ao longo de 2010 e um baixo crescimento em 2011", refere o boletim.
    Com efeito, a previsão para os gastos a efectuar pelas famílias aponta para uma variação de 1,1% este ano, caindo para 0,3% em 2011, em consequência dos efeitos referidos. Para estes valores contribui igualmente uma estabilização da taxa de poupança dos particulares, em cerca de 7% do rendimento disponível em 2010 e 2011, contra 8,6% no ano passado.
    O Banco de Portugal alerta para o risco que a economia portuguesa enfrenta, em relação "à percepção dos participantes nos mercados financeiros quanto ao processo de correcção do desequilíbrio orçamental e ao seu eventual impacto sobre as condições de financiamento externo dos agentes económicos nacionais". Daí, conclui, a necessidade de manter "uma estratégia de consolidação orçamental credível"


    DN 31/03/2010

    E esta, heim?
    O vitinho já está a começar o trabalho para os novos patrões e a c@g@ar no sócras!

    #2
    PEC rouba poupança das famílias

    "Finanças: Banco de Portugal traça quadro pouco animador para o País
    PEC rouba poupança das famílias

    As medidas definidas pelo Governo no Programa de Estabilidade e Emprego (PEC) vão ser sinónimo de perda do poder de compra e de estagnação salarial das famílias. A poupança vai cair e o mercado laboral vai continuar a degradar-se por pelo menos mais um ano.

    Este é o cenário negro traçado pelo Banco de Portugal (BdP) no Boletim Económico da Primavera para os próximos dois anos. Segundo a análise da autoridade monetária, o consumo 'deverá registar forte desaceleração ao longo de 2010 e baixo crescimento em 2011', o que terá como reflexo 'uma estabilização da taxa de poupança das famílias em cerca de 7% do rendimento disponível em 2010 e 2011'.

    Isto quando no ano passado a taxa se situava nos 8,6%.A autoridade presidida por Vítor Constâncio alerta para 'uma queda do rendimento disponível real' justificada pela 'prevalência das condições adversas no mercado de trabalho', pelo 'aumento gradual das despesas com juros' e pelas 'medidas orçamentais contidas no Orçamento do Estado para 2010 e na actualização do PEC', nomeadamente 'o aumento dos impostos directos pagos pelas famílias'.

    O BdP admite que o PEC tem 'eventuais impactos recessivos no curto prazo', mas destaca que 'é fulcral a prossecução de uma estratégia orçamental credível'. O primeiro-ministro José Sócrates já afirmou que tem confiança em que este ano 'o resultado da economia será melhor do que as previsões'.

    RECUPERAÇÃO VIRÁ DAS EXPORTAÇÕES

    O Ministério das Finanças diz que as estimativas do Banco de Portugal para o crescimento da economia são 'consistentes' com a as previsões incluídas no PEC. Isto apesar de o regulador prever um crescimento de 0,4% e o Governo ser mais expansivo e estimar 0,7%.

    As Finanças afirmam ainda que, tal como o Executivo, o regulador considera que o principal contributo para o crescimento advirá das exportações e que este se deverá reflectir positivamente 'numa redução do défice e da balança de bens e serviços em 2010 e 2011'.

    REACÇÕES

    'DIFICULDADES ACRESCIDAS': Miguel Frasquilho PSD

    O BdP diz preto no branco que vai haver dificuldades acrescidas no consumo, porque o rendimento disponível irá descer em função do aumento de impostos directos. Miguel Frasquilho PSD

    'PRESSÃO É MAIOR': Telmo Correia CDS-PP

    Se os portugueses vão pagar mais impostos, se a presSão fiscal é maior, é evidente que o consumo diminuirá e o crescimento económico não acontecerá.

    SAIBA MAIS

    FUNDAÇÃO

    Fundado a 19 de Novembro de 1976, o Banco de Portugal é o banco nacional do País.

    85 dólares é o valor estimado pelo Banco de Portugal para o preço do barril de petróleo nos próximos dois anos.

    AGRAVAMENTO

    O regulador lembra que a deterioração das condições de financiamento do Estado vai penalizar ainda mais as empresas e as famílias."

    CM 31/03/2010

    Comentário


      #3
      Isto é o que se chama defender a camisola. Enquanto cá esteve foram amens mutuos entre ele e o governo, agora que já se foi, pode cascar à vontade.

      Quanto à questão principal:
      As medidas definidas pelo Governo no Programa de Estabilidade e Emprego (PEC) vão ser sinónimo de perda do poder de compra e de estagnação salarial das famílias. A poupança vai cair e o mercado laboral vai continuar a degradar-se por pelo menos mais um ano.
      Só tenho a dizer uma coisa: OBRIGADO SÓCRAS

      Comentário


        #4
        O Vitinho já viu que já não pode continuar a ser o moço de recados do Sócrates.

        Agora, se não se portar bem, está sujeito a ser queimado dentro do BCE e encostado a um canto.

        Só foi pena os anos todos de mentiras, invenções e incompetencias apenas para fazer favores ao chefe.

        Comentário

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