Residente em paris, foi eleita pelo círculo de Lisboa, onde está recenseada
Deputada Inês Medeiros pede a Jaime Gama decisão rápida sobre pagamento das suas viagens a Paris
30.03.2010 - 19:40 Por Lusa
A vice-presidente da bancada do PS Inês Medeiros escreveu hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a solicitar uma decisão rápida sobre se tem direito a receber ajudas de custo para as viagens semanais a Paris, onde reside.
“Como V. Exa. certamente não desconhece, desde há alguns meses que tenho sido publicamente atacada por razões que se prendem com o pagamento das viagens que efetuo quase semanalmente a Paris, cidade onde resido e onde se encontra a minha família. Estes ataques atingem a minha imagem e dignidade, assim como põem em causa a própria Assembleia da República”, escreve Inês Medeiros na missiva que dirigiu a Jaime Gama.
O processo relativo às viagens de Inês Medeiros, que reside na capital francesa, mas foi eleita deputada pelo círculo de Lisboa (onde também está recenseada), voltou ao Conselho de Administração da Assembleia da República, depois de este órgão ter remetido o caso para decisão de Jaime Gama.
No entanto, o presidente da Assembleia da República devolveu a questão ao Conselho de Administração, que na semana passada optou por solicitar novo parecer, desta vez ao auditor jurídico.
Na carta, Inês Medeiros salienta que “há muito tempo” que espera “pacientemente pela resolução desta muito desagradável situação”.
“Permita-me, sr. Presidente [da Assembleia da República], que estranhe que tenham sido necessários mais de cinco meses para que se tenha chegado à conclusão que era necessário um apoio jurídico para resolver o caso omisso que pelos vistos represento. Não posso transigir com mais esta demora. Sinto-me obrigada a reagir”, justificou a vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Em relação à controvérsia sobre o pagamento ou não das suas viagens a Paris, a actriz diz que nunca se preocupou “nem antes, nem depois, em conhecer o estatuto remuneratório do cargo de deputada”.
“Quando assumi funções, os serviços da Assembleia da República pediram-me informações sobre o meu local de residência e informaram-me que me seria dado um tratamento em conformidade com o Estatuto dos deputados. Nada pedi. Não solicitei qualquer tratamento de excepção, tendo mesmo assumido os custos das minhas deslocações até ao momento em que os serviços me contactaram dando instruções para deixar de o fazer. A partir desse momento segui estritamente essas mesmas orientações”, alega a deputada socialista.
Inês Medeiros refere depois a sua surpresa por o seu caso se ter transformado num “verdadeiro folhetim que atenta” contra a sua imagem e em nada prestigia a Assembleia”.
“Tornei-me o alvo dos mais insidiosos ataques, não tendo qualquer possibilidade de me defender dado que em nada a resolução deste caso depende de mim. Consciente que, mais do que eu, é a instituição que é visada, só posso dirigir-me a V. Exa. Sr. Presidente, o seu mais alto representante, no sentido de solicitar o imediato esclarecimento e resolução desta situação que se arrasta há já demasiado tempo”, acrescenta Inês Medeiros.
Deputada Inês Medeiros pede a Jaime Gama decisão rápida sobre pagamento das suas viagens a Paris - Política - PUBLICO.PT
Deputada Inês Medeiros pede a Jaime Gama decisão rápida sobre pagamento das suas viagens a Paris
30.03.2010 - 19:40 Por Lusa
A vice-presidente da bancada do PS Inês Medeiros escreveu hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a solicitar uma decisão rápida sobre se tem direito a receber ajudas de custo para as viagens semanais a Paris, onde reside.
“Como V. Exa. certamente não desconhece, desde há alguns meses que tenho sido publicamente atacada por razões que se prendem com o pagamento das viagens que efetuo quase semanalmente a Paris, cidade onde resido e onde se encontra a minha família. Estes ataques atingem a minha imagem e dignidade, assim como põem em causa a própria Assembleia da República”, escreve Inês Medeiros na missiva que dirigiu a Jaime Gama.
O processo relativo às viagens de Inês Medeiros, que reside na capital francesa, mas foi eleita deputada pelo círculo de Lisboa (onde também está recenseada), voltou ao Conselho de Administração da Assembleia da República, depois de este órgão ter remetido o caso para decisão de Jaime Gama.
No entanto, o presidente da Assembleia da República devolveu a questão ao Conselho de Administração, que na semana passada optou por solicitar novo parecer, desta vez ao auditor jurídico.
Na carta, Inês Medeiros salienta que “há muito tempo” que espera “pacientemente pela resolução desta muito desagradável situação”.
“Permita-me, sr. Presidente [da Assembleia da República], que estranhe que tenham sido necessários mais de cinco meses para que se tenha chegado à conclusão que era necessário um apoio jurídico para resolver o caso omisso que pelos vistos represento. Não posso transigir com mais esta demora. Sinto-me obrigada a reagir”, justificou a vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Em relação à controvérsia sobre o pagamento ou não das suas viagens a Paris, a actriz diz que nunca se preocupou “nem antes, nem depois, em conhecer o estatuto remuneratório do cargo de deputada”.
“Quando assumi funções, os serviços da Assembleia da República pediram-me informações sobre o meu local de residência e informaram-me que me seria dado um tratamento em conformidade com o Estatuto dos deputados. Nada pedi. Não solicitei qualquer tratamento de excepção, tendo mesmo assumido os custos das minhas deslocações até ao momento em que os serviços me contactaram dando instruções para deixar de o fazer. A partir desse momento segui estritamente essas mesmas orientações”, alega a deputada socialista.
Inês Medeiros refere depois a sua surpresa por o seu caso se ter transformado num “verdadeiro folhetim que atenta” contra a sua imagem e em nada prestigia a Assembleia”.
“Tornei-me o alvo dos mais insidiosos ataques, não tendo qualquer possibilidade de me defender dado que em nada a resolução deste caso depende de mim. Consciente que, mais do que eu, é a instituição que é visada, só posso dirigir-me a V. Exa. Sr. Presidente, o seu mais alto representante, no sentido de solicitar o imediato esclarecimento e resolução desta situação que se arrasta há já demasiado tempo”, acrescenta Inês Medeiros.
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