Tensão crescente África do Sul a 2 meses do Mundial

[Thatsme]

Fiquei incrédulo ao ver esta peça no telejornal da SIC há pouco, acerca da sepultura de Terre'Blanche, a notícia:

Cele, que se fez acompanhar de altos membros do governo do presidente Jacob Zuma, entre os quais a ministra das Florestas e da Reforma Agrária, Tina Joemat-Petterson, pediu que os fazendeiros que são vítimas de criminalidade violenta "não olhem para si próprios nem para os autores dos crimes de acordo com a sua raça". "Crime é crime e somos todos sul-africanos", disse o comissário da polícia na presença de cerca de três mil pessoas que prestaram a ultima homenagem ao líder neo-nazi assassinado no passado sábado na sua quinta de Ventersdorp, província do Noroeste. Para muitos fazendeiros de origem Afrikaner, sejam eles apoiantes ou não do Movimento de Resistência Afrikaner (AWB), a onda de ataques a fazendas e que já resultou em mais de três mil mortos desde 1994, segundo dados do sector, têm uma motivação racial e inserem-se na agenda "não-oficial" do partido no poder de expulsar os brancos das terras. Hoje, em Ventersdorp, milhares de pessoas, muitas delas envergando o uniforme caqui do AWB decorado com a cruz que se assemelha à suástica nazi, reuniram-se no interior e em volta da igreja reformada holandesa da cidade onde se realizou o serviço fúnebre, seguindo depois o séquito para a fazenda da família Terre'Blanche onde, segundo a tradição dos agricultores, a vítima foi sepultada. Apesar da alta tensão que se verificou nas cerimónias, do enorme dispositivo policial e dos muitos ânimos exaltados, o funeral do líder nacionalista Afrikaner decorreu sem incidentes.

Muitos dos presentes acusaram em voz alta o líder da Juventude do Congresso Nacional Africano (ANC, no poder), Julius Malema, de ser responsável pelo assassínio de Terre'Blanche em virtude de entoar há vários meses em comícios uma canção que incita à "Morte do Boer" (nome pelo qual são conhecidos os Afrikaners que vivem no mundo rural).

Dirigentes da central sindical COSATU passaram o dia numa zona da periferia de Ventersdorp maioritariamente habitada por negros pobres garantindo que ninguém se aproximasse da zona onde decorreu o funeral para que as tensões raciais fossem reduzidas ao mínimo.

A polícia deteve logo após o assassínio de Eugene Terre'Blanche um jovem de 15 anos e um homem de 28 que foram segunda-feira formalmente acusados do crime. Ambos teriam confessado que mataram Terre'Blanche em retalização por falta de pagamento de um trabalho na sua fazenda.

"Estamos a trabalhar para reduzir a criminalidade. Todos os assassínios são crimes sem sentido na África do Sul", salientou hoje o comissário Cele durante um encontro com a liderança do AWB pouco antes do serviço fúnebre.

Àqueles que apelaram ao mundo para que não venha assistir ao Mundial de futebol, em Junho e Julho, na África do Sul, Bheki Cele recordou que todos sem excepção aprovaram o plano de segurança posto em prática pelas autoridades.

"Garantiremos que o crime não fará parte da vida na África do Sul durante o Mundial e todos nos deram o selo de aprovação pelo nosso plano", concluiu.

O video: Notícias Mundo Enterro de líder do partido Afrikander pode despoletar tensões raciais 09-04-2010 | Vídeos Notícias | SIC Online

Esperemos que a coisa não se torne mais grave, mas aos olhos do mundo, não são nada boas imagens.

[Dannymad]

A situação parece ser pior do que pensava. Há quem diga que se não fosse os olhos estarem postos na África do Sul por causa do Mundial que já teria havido uma guerra civil por lá. E por o que vi agora no vídeo que colocaste, parece que quem o diz tem razão.

[miguelsantos]

eu sou da opiniao que vai acontecer uma desgraça neste mundial

espero estar enganado

[Thatsme]

E já agora pergunto.me que questão incómoda terá feito o jornalista da BBC para ser corrido e enxovalhado daquela maneira (video).

[Vanquish]

Se não lhe põem um travão, aquele tipo da Juventude do ANC daqui a poucos anos está ao engrossar a lista dos tristemente célebres ditadores Africanos.

[VTEC]

Aquilo na África do Sul já há muito que é vergonhoso.
Agora é um bocado a retaliação por muitos anos de domínio e tratamento desumano.

Mas por acaso tinha a sensação de ser ao contrário. Tentam agravar mais do que realmente é (o assassinato de alguém desumano que possivelmente por arrogância e por pensar que outras etnias são animais)

[Movyk]

A grande questão é...porque é que as entidades competentes deixam que se realizem grandes eventos desportivos em países claramente subdesenvolvidos?

Esta questão já foi muitas vezes levantada aqui no fórum...e é bastante pertinente.

[miguelsantos]

A grande questão é...porque é que as entidades competentes deixam que se realizem grandes eventos desportivos em países claramente subdesenvolvidos?

Esta questão já foi muitas vezes levantada aqui no fórum...e é bastante pertinente.

porque fica bonito mostral a igualdade de todos e coiso e tal, acho que é mesmo so por isso

[alcaide]

A grande questão é...porque é que as entidades competentes deixam que se realizem grandes eventos desportivos em países claramente subdesenvolvidos?

Esta questão já foi muitas vezes levantada aqui no fórum...e é bastante pertinente.

O mundial é um evento agregador, possivelmente a ideia seria tentar dar um impulso para o desenvolvimento do País..



Quanto á tenção tenho um amigo que veio de lá da africa do sul, apesar de o apartheid ter acabado, eles vivem ainda como grupos não há misturas e continuam-se a odiar e a fomentar o ódio racial, não acredito que alguma vez isso acabe..

[dysplay21]

Este país tem uma ferida tão grande que o tempo que passou desde o Apartheid são minutos comparado com o tempo que ainda falta para a curar.

[dysplay21]

A grande questão é...porque é que as entidades competentes deixam que se realizem grandes eventos desportivos em países claramente subdesenvolvidos?

Esta questão já foi muitas vezes levantada aqui no fórum...e é bastante pertinente.

Gostava de acreditar que é o desejo de um evento destes unir um país, mas só me parece razões económicas e nada mais

[aviatorboy]

Eu continuo a achar que este mundial vai dar barraca da grande. Disse isso desde que anunciaram o mundial lá.

A África do Sul ainda vai acabar como a antiga Rodésia. Vai haver banhos de sangue isso infelizmente é garantido. O Problema lá é os negros terem sofrido aquela repressão toda durante anos e anos e terem desenvolvido um complexo qualquer de inferioridade em relação ao branco. O branco não quer perder o poder que tinha antigamente e então existe este choque. É pena, pois é um país com um potencial enorme. Tenho pena daquela gente, tenho mesmo!

[placebomuse]

Via dar barraca, a África do sul perder contra uma selecção de branco, vai dar problemas, espero que não, mas é o mais certo.

O convidado a ameaçar a outra convidada mostra o quão mau vai aquilo :s

[jguerreiro]

A África do Sul é a maior economia de África, tem excelentes infra-estruturas como estradas, aeroportos, edificios que nao há comparação com o resto da África Austral.

Há tensões raciais isso há, há alguma separação mas é feridas que demorarão a sarar e exemplos como esses aí são a excepção e não a regra. O crime, pobreza é sofrido independentemente da cor da pele.

Estive por lá na Páscoa e destaco por exemplo nas autoridades (fronteiras e policia) a extrema simpatia, formalidade e profissionalismo que tratam os turistas, sendo eles negros e nós brancos.

A África do Sul pode ter os seus problemas, mas acreditem tem muita coisa boa e em muitas coisas é um exemplo para o resto da África Austral.

[pacxito]

O Apartheid acabou ainda nem há 20 anos (O Nelson Mandela foi eleito pela primeira vez em 94!), estão à espera de quê?

Que os brancos educados durante meio século como uma raça superior ás outras, habituados a usar os pretos (e outras raças com menor expressão) como seus "escravos" aceitem tranquilamente e pacificamente a igualdade?

Que os pretos, segregados durante meio século pelos brancos agora subitamente e de um dia para o outro se dêem bem com os brancos e não guardem rancor absolutamente nenhum?

Este problema, a resolver-se, só o será com o passar de muito tempo e algumas gerações. Basta ver as consequências do nazismo e da segunda guerra mundial no mundo, ou até mesmo das ditaduras europeias que eram tipicamente "apenas" ditaduras políticas e não raciais...

[tonyV]

E já agora pergunto.me que questão incómoda terá feito o jornalista da BBC para ser corrido e enxovalhado daquela maneira (video).

ANC Youth League leader Julius Malema kicked a BBC journalist out of a press conference, calling him "a bastard and a bloody agent".

The journalist, Jonah Fisher, had apparently tried to ask a question while Malema was speaking.

Fisher has walked out of the briefing following the tirade.

Malema said journalists should not undermine him, especially at ANC headquarters, Luthuli House.

Malema said he was not threatening media freedom, but demanding respect. "When you are in my house you must behave," he said.

Malema said he would not attend AWB leader Eugene Terre Blanche's funeral because the right wing leader was not a man he respected. "He died before changing his racist behaviour. His death should not be linked to the ANC struggle song (Kill the Boer).

Malema said Terre Blanche's killing must be treated as a criminal case. "Our hands do not have blood," he said.

"The death of Terre Blanche must open our eyes to what our people are subjected to on these farms. We are not proud of his death, but the truth must be told," said Malema.

Malema kicks out BBC journalist - Times LIVE

http://news.za.msn.com/article.aspx?...ntid=152965442

[Alpiger]

Se alguns destes lideres da ANC um dia chegarem ao poder, então poderá existir o receio de a África do Sul se tornar na próximo Zimbabwe.

Infelizmente África continuará a ser um continente em que os locais nem se governam nem se deixam governar, Será sempre um continente em conflito entre tribos, raças e ditadores a quererem explorar o povo.

A conclusão é que lutaram pela liberdade contra o branco mas acabaram presos e muito pior tratados pelos da sua própria raça.

[dysplay21]

A conclusão é que lutaram pela liberdade contra o branco mas acabaram presos e muito pior tratados pelos da sua própria raça.

Não acho que sejam pior tratados, não vejo pior situação que ser escravo ou algo parecido no meu próprio pais.

[Alpiger]

Não acho que sejam pior tratados, não vejo pior situação que ser escravo ou algo parecido no meu próprio pais.

E continuam a ser tratados quase como escravos pelos seus governantes.

Basta ver as suas condições de vida e a forma como são explorados pelos seus governantes.

Quiseram correr com os brancos mas não conseguem sobreviver sem eles

[tonyV]

Se alguns destes lideres da ANC um dia chegarem ao poder, então poderá existir o receio de a África do Sul se tornar na próximo Zimbabwe.

Infelizmente África continuará a ser um continente em que os locais nem se governam nem se deixam governar, Será sempre um continente em conflito entre tribos, raças e ditadores a quererem explorar o povo.

A conclusão é que lutaram pela liberdade contra o branco mas acabaram presos e muito pior tratados pelos da sua própria raça.

Tenho a mesma opinião

[JapunaTT]

E já agora pergunto.me que questão incómoda terá feito o jornalista da BBC para ser corrido e enxovalhado daquela maneira (video).

Tensão cresce, ANC irrita-se com Liga Jovem (VÍDEOS)

O Congresso Nacional Africano (ANC, no poder) condenou hoje em tom enérgico a forma como o presidente da sua Liga Jovem, Julius Malema, se dirigiu quinta feira a um jornalista da BBC durante uma conferência de Imprensa (ambos na foto).

Em comunicado divulgado em Joanesburgo, o partido no poder salienta que "o comportamento agressivo e insultuoso em relação ao referido jornalista (Jonah Fisher), e que o levou a abandonar a conferência de Imprensa, não pode de forma alguma ser sancionado pelo partido".

"O comportamento em questão, do presidente da Liga Jovem do ANC, não está de acordo com a cultura e tradições, bem com o código de conduta de um quadro e líder do ANC. Nenhum tipo de alegada provocação dirigida a Julius Malema poderia justificar tal resposta", prossegue o comunicado.

Para o partido, "o infeliz ataque feito por Malema não só tem reflexos negativos para si próprio como também para a Liga Jovem, toda a família do ANC, os seus parceiros de aliança bem como os sul-africanos aos olhos da comunidade internacional".

Durante uma conferência de Imprensa ontem em Joanesburgo, dedicada à recente "viagem de observação" do líder da Juventude do ANC ao Zimbabué, Malema chamou ao jornalista Jonah Fisher da BBC "bastardo" e "maldito agente", ordenando à segurança que o expulsasse da sala, perante o olhar atónito de muitos outros jornalistas.

O ataque verbal aconteceu quando, depois de Malema ter dito que não aceitava que a oposição zimbabueana criticasse a ZANU-FP a partir de escritórios com ar condicionado de Sandton (um bairro chique de Joanesburgo), o referido jornalista lhe perguntou se ele, Malema, não vivia também em Sandton.

Na sua tomada de posição pública de hoje, o ANC convoca igualmente a liderança da Liga Jovem do partido para um "frente-a-frente para discutir comportamentos, questões sobre a terra e o entoar de cânticos que podem ser considerados polarizadoras das questões raciais".

Julius Malema tem-se tornado em meses recentes um constante foco de desestabilização da sociedade e da cena política sul-africana, ao apelar à nacionalização das terras agrícolas e das minas e empresas do país, e entoando em várias ocasiões uma canção com origem nos tempos da luta armada contra o "apartheid" cujo refrão refere "Morte ao Boer" (os descendentes Afrikaners, muitos deles fazendeiros, dos colonos holandeses), e apelidando-os de "violadores".

O recente assassínio do líder da extrema direita neo-nazi branca AWB, Eugene Terre'Blanche, é por muitos imputada aos slogans entoados por Malema, tendo provocado uma crispação acentuada daquele sector político, que estava inactivo praticamente desde 1994.

O ANC considera também hoje que o apoio incondicional e total manifestado por Malema ao presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, e ao seu partido (a ZANU-FP), não é partilhado pelo partido, que "mantém o seu apoio a uma solução negociada entre a ZANU-FP e o MDC e que se reflecte no governo de unidade nacional zimbabueano".

A tensão também chegou à televisão. o secretário-geral do AWB, Andre Visagie, irritou-se com as interrupções das suas respostas causadas pela analista política Lebohang Pheko, durante o programa Africa 360, e ameaçou-a, apesar da reacção também dura do apresentador, Chris Maroleng.

Fonte: DN

[JapunaTT]

Quem é Julius Malema:

Jacob Zuma diz que ele será o futuro líder do país e os seus detractores descrevem-no como demagogo. Julius Malema, líder da juventude do ANC, de 29 anos, é um dos políticos sul-africanos mais controversos e influentes

Julius Malema é um nome a fixar por quem quiser perceber o que vai acontecer nos próximos anos na África do Sul. O dirigente da liga da juventude do Congresso Nacional Africano só tem 29 anos mas é já uma das figuras mais influentes e controversas na vida política do país. O actual Chefe do Estado sul-africano chegou a apresentá-lo como o futuro líder da Nação Arco-Íris, mas os seus detractores acusam-no de não passar de um demagogo, que gosta de fomentar as tensões raciais entre brancos e negros, que parece um menino birrento mimado por Jacob Zuma. E a verdade é que ele muito tem feito para alimentar esta imagem de dirigente incendiário, principalmente junto dos mais jovens. A sua última proeza aconteceu na quinta-feira, em Joanesburgo, quando expulsou de uma conferência de imprensa na sede do ANC o correspondente da BBC.

Jonah Fisher perguntou-lhe sobre a luxuosa mansão em que ele vive em Sandton,quando o jovem líder começou a criticar a oposição zimbabweana, num balanço da sua visita ao país vizinho no passado fim-de-semana. Malema não gostou da interpelação e insultou o jornalista chamando-lhe canalha e espião infiltrado. "Vou mandar a segurança expulsá-lo porque você não sabe comportar-se. Isto não é uma redacção, é uma casa revolucionária e, por isso, não venha para aqui com tendências brancas", declarou, enquanto o jornalista respondia que isso era "lixo". Ele não se ficou e ripostou: "Lixo é o que está debaixo dessas calças."

Este não é o primeiro incidente entre a imprensa e Malema, que já foi alvo de queixas por parte dos jornalistas de política sul-africanos por andar a dizer que eles recebiam subornos e dormiam com políticos para ter notícias.

É assim, no meio de polémica, que tem feito caminho na política, desde que há dois anos foi eleito líder da liga da juventude do ANC. Não sem antes ser alvo de acusações de fraude durante as eleições. Nascido em Seshego, no Limpopo, Malema, de cultura Pedi, foi criado por uma mãe solteira. Ainda criança, dedicava-se a arrancar cartazes do Partido Nacional que tinham sido colados à porta das esquadras de polícia. Aos 14 anos, começou a receber treino militar, para combater o regime racista que vigorava na altura e que ficou conhecido por apartheid. Nunca foi grande aluno e terá levado muito tempo a acabar o secundário.

O nível de enriquecimento que tem vindo a ostentar nos últimos anos levanta muitas suspeitas, havendo mesmo quem o acuse de fugir aos impostos e de não declarar para quantas empresas é que trabalha actualmente. Além da mansão milionária em Sandton, é criticado pelos carros de luxo, como o Mercedes Benz C63 AMG que tem sido visto a conduzir. Ele defende-se culpando o racismo branco que há no país: "Isto não é nada comparado com o que os miúdos brancos costumam conduzir aos domingos."

O líder juvenil que disse estar pronto a dar a vida e a pegar em armas para que Jacob Zuma fosse eleito como líder do ANC, porque só ele poderia pôr pão na mesa dos pobres, tornou-se subitamente um defensor da nacionalização das minas na África do Sul. Muito recentemente o Sunday Times descodificou a posição: Malema integrava um consórcio de exploração de ferrocromo, ASA Metals, na província natal do Limpopo. E depois de ser removido do mesmo começou a defender a nacionalização das minas e a atacar figuras como o presidente da De Beers, Nick Oppenheimer.

O potencial incendiário do líder da liga da juventude do ANC tem--se feito notar mais ultimamente por causa da promoção que tem feito da canção Ayesaba Amagwala (Os cobardes têm medo), mesmo contra o veredicto do Supremo Tribunal de Joanesburgo. Este proíbe uma parte da canção que diz "morte ao bóer", ou seja, morte ao fazendeiro branco. Ontem, na conferência de imprensa, Malema disse que iria passar a cantar a música sem aquela parte, mas que fora da África do Sul cantaria o tema na íntegra. Foi o que fez, aliás, durante a sua estada no Zimbabwe.

Esta música, do tempo do apartheid, foi associada por extremistas brancos à morte do líder do partido Movimento de Resistência Africânder, Eugene Terre'Blanche, às mãos de dois fazendeiros negros. Isto apesar de a versão oficial dizer que se tratou de uma vingança pelo facto de o fazendeiro se recusar a pagar salários. As ameaças de vingança feitas pelos seus (poucos) seguidores, a dois meses do Mundial de Futebol, fizeram temer o pior: um novo conflito racial na Nação Arco-Íris.

Este foi o nome dado ao país por Nelson Mandela, histórico líder do ANC e da luta contra o apartheid, quando saiu da prisão depois de lá passar 27 anos. A ideia visava um Estado sul-africano em que brancos e negros vivessem em paz e em igualdade. Sem lugar para vinganças, por tudo o que foi feito no tempo do regime segregacionista. Mas Malema, a manter este tipo de comportamento, tem potencial para fazer explodir o barril de pólvora que o legado de Mandela conseguiu, até agora, manter selado.

Fonte:DN


Não havia aqui um user que lhe roubaram um C63 AMG?

[dysplay21]

Quiseram correr com os brancos mas não conseguem sobreviver sem eles

Abomino esse pensamento, é parecido com aquele que diz que estávamos melhor com o falecido ditador. Convêm ser um aluno da história mesmo que se seja um aluno inferior. Como Europeus esquecemos rápido o que foi preciso para que o nosso continente chegasse ao formato que conhecemos hoje, séculos de lutas que fazem o que se tem passado em África uma brincadeira de crianças, a única coisa que limitou a desgraça por cá foi a menor população.
Tem de se pensar bem em toda a ocupação que se fez em África, tudo o que envolveu.
E por fim, África não são os seus lideres, é a mesma coisa que pensar que Portugal é definido pelos seus incompetentes políticos. Com a nossa história particular, qualquer português devia parar um bocado para pensar antes de tecer comentários desses.

[tonyV]

Não havia aqui um user que lhe roubaram um C63 AMG?

Saluden ou algo que o valha!?

[REDLINER]

Quiseram correr com os brancos mas não conseguem sobreviver sem eles

Zimbábue...Só não vê quem não quer (racismos á parte) !

[REDLINER]

Abomino esse pensamento, é parecido com aquele que diz que estávamos melhor com o falecido ditador. Convêm ser um aluno da história mesmo que se seja um aluno inferior. Como Europeus esquecemos rápido o que foi preciso para que o nosso continente chegasse ao formato que conhecemos hoje, séculos de lutas que fazem o que se tem passado em África uma brincadeira de crianças, a única coisa que limitou a desgraça por cá foi a menor população.
Tem de se pensar bem em toda a ocupação que se fez em África, tudo o que envolveu.
E por fim, África não são os seus lideres, é a mesma coisa que pensar que Portugal é definido pelos seus incompetentes políticos. Com a nossa história particular, qualquer português devia parar um bocado para pensar antes de tecer comentários desses.

Concordo com partes, mas discordo do seu intuito/conclusão, na medida em que, está mais que provado, (sendo eu um "estudante" de Historia e RI) que se a infraestrutura micro e macro económica for abruptamente abandonada pelos "brancos", uma boa parte desta fica total ou gravemente danificada e ao abandono!

E isto não é uma questão rácica, é um questão prática!

Claro que em grande parte se deve á falta de instrucção e prática da população em geral de manter as sua economias a funcionar, mas até certo ponto nunca poderemos comparar o paradigma (histórico) Europeu/Asiático ao Africano.

[Nephilim]

O Apartheid acabou ainda nem há 20 anos (O Nelson Mandela foi eleito pela primeira vez em 94!), estão à espera de quê?

...

No tempo do Apartheid conheço varias pessoas que viveram na africa do sul e segundo elas aquilo era um sonho de país e optimo para lá se viver, alem disso era o país mais produtivo de africa e e gerido segundo moldes ao nivel europeu

[K2000]

No tempo do Apartheid conheço varias pessoas que viveram na africa do sul e segundo elas aquilo era um sonho de país e optimo para lá se viver, alem disso era o país mais produtivo de africa e e gerido segundo moldes ao nivel europeu

E só por acaso, essas pessoas que conheces são brancas?

[loop]

Saluden ou algo que o valha!?

Hah esse mítico fake topic, excelente :D

[RubenM]

eu espero que não aconteça nada semelhante ao que aconteceu na Can á selecção do Togo