Fernando Vilaça , o ourives da Trofa que é acusado de matar a tiro um dos assaltantes do seu estabelecimento a 6 de Julho do 2009, defendeu-se na primeira sessão do julgamento, que ocorreu esta terça-feira, alegando que não ‘intenção de matar ninguém, era uma defesa própria’ e que estava ‘completamente descontrolado’.
Perante o colectivo de juízes do Tribunal Judicial de Santo Tirso, o arguido, acusado de homicídio privilegiado, alegou que ao disparar a caçadeira apenas pretendia ‘rebentar o pneu de trás’ do veículo onde os assaltantes pretendiam fugir, mas que entretanto um deles ‘meteu-se na frente do tiro’.
O ourives explicou que no momento não ficou com a certeza de ter atingido um dos assaltantes até porque apenas o viu ‘a ceder um bocado’ e a entrar ‘sozinho’ pela janela do veículo e assegurou que pensava não o ter atingido porque não havia sangue.
Vilaça contou que se encontrava no seu estabelecimento comercial na Trofa, quando três indivíduos la entraram, encapuzados, e um deles com uma caçadeira, afirmando ‘isto é um assalto’.
Enquanto era coagido pelo indivíduo armado, os outros dois ‘partiam as montras com ferros’ e retiravam de lá valores que ‘metiam para um saco’.
Quando os suspeitos sairam da loja, Fernando Vilaça decidiu seguir no seu encalço, recorrendo a uma caçadeira que tinha no estabelecimento ‘há cerca de ano e meio, dois anos, por causa dos assaltos a ourivesarias’, mas que apenas tinha disparado ‘uma vez’ depois de a comprar ‘há 15 anos’.
Garantiu ainda que ‘a minha intenção nunca foi matar ninguém ou ferir ninguém’, frisando ter apenas disparado depois de os assaltantes terem, também, começado a disparar na sua direcção.
Os quatro alegados assaltantes estiveram no banco dos réus (três dos quais acusados de co-autoria em três crimes de roubo agravado, por alegado envolvimento no assalto à ourivesaria e no roubo, pelo método de ‘carjacking’, de duas viaturas) e um quinto arguido acusado de receptação.
O início do julgamento ficou marcado pela apresentação de alguns requerimentos por parte do advogado do arguido, Hernâni Gomes, que procurou, em vão, que a sessão decorresse sem a presença de público já que o ourives ‘foi ameaçado’ por telefone.
O mandatário procurou ainda, sem êxito, adiar o início do julgamento por considerar que a ‘a acusação peca por defeito’ ao não acusar os alegados assaltantes de homicídio ou omissão de auxílio ao colega que faleceu, optando por levá-lo para Gondomar onde veio a falecer.
O julgamento prossegue a 27 de Abril em Santo Tirso.
Perante o colectivo de juízes do Tribunal Judicial de Santo Tirso, o arguido, acusado de homicídio privilegiado, alegou que ao disparar a caçadeira apenas pretendia ‘rebentar o pneu de trás’ do veículo onde os assaltantes pretendiam fugir, mas que entretanto um deles ‘meteu-se na frente do tiro’.
O ourives explicou que no momento não ficou com a certeza de ter atingido um dos assaltantes até porque apenas o viu ‘a ceder um bocado’ e a entrar ‘sozinho’ pela janela do veículo e assegurou que pensava não o ter atingido porque não havia sangue.
Vilaça contou que se encontrava no seu estabelecimento comercial na Trofa, quando três indivíduos la entraram, encapuzados, e um deles com uma caçadeira, afirmando ‘isto é um assalto’.
Enquanto era coagido pelo indivíduo armado, os outros dois ‘partiam as montras com ferros’ e retiravam de lá valores que ‘metiam para um saco’.
Quando os suspeitos sairam da loja, Fernando Vilaça decidiu seguir no seu encalço, recorrendo a uma caçadeira que tinha no estabelecimento ‘há cerca de ano e meio, dois anos, por causa dos assaltos a ourivesarias’, mas que apenas tinha disparado ‘uma vez’ depois de a comprar ‘há 15 anos’.
Garantiu ainda que ‘a minha intenção nunca foi matar ninguém ou ferir ninguém’, frisando ter apenas disparado depois de os assaltantes terem, também, começado a disparar na sua direcção.
Os quatro alegados assaltantes estiveram no banco dos réus (três dos quais acusados de co-autoria em três crimes de roubo agravado, por alegado envolvimento no assalto à ourivesaria e no roubo, pelo método de ‘carjacking’, de duas viaturas) e um quinto arguido acusado de receptação.
O início do julgamento ficou marcado pela apresentação de alguns requerimentos por parte do advogado do arguido, Hernâni Gomes, que procurou, em vão, que a sessão decorresse sem a presença de público já que o ourives ‘foi ameaçado’ por telefone.
O mandatário procurou ainda, sem êxito, adiar o início do julgamento por considerar que a ‘a acusação peca por defeito’ ao não acusar os alegados assaltantes de homicídio ou omissão de auxílio ao colega que faleceu, optando por levá-lo para Gondomar onde veio a falecer.
O julgamento prossegue a 27 de Abril em Santo Tirso.
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